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Eliziane é a parlamentar maranhense com maior espaço nacional…

Senadora que lidera o Cidadania no Congresso tem sido figura constante nas reportagens da Rede Globo e dos principais veículos do país, ocupando espaço semelhante ao do governador Flávio Dino, sobretudo nas críticas ao presidente Jair Bolsonaro

 

Eliziane tem ocupado espaço só comparável ao do governador Flávio Dino nos veículos da grande imprensa nacional

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) ocupou pelo segundo dia consecutivo horário nobre no jornalismo brasileiro, ao ser uma das comentaristas das ações cotidianas – e tresloucadas – do presidente Jair Bolsonaro.

– Ele está descompensado. Suas atitudes demonstram alguém totalmente desequilibrado – afirmou Eliziane, ao Jornal Nacional, da Rede Globo, ao comentar as recorrentes agressões do presidente a jornalistas.

No dia anterior, a senadora maranhense também foi consultada pelo JN sobre o apoio de Bolsonaro a manifestações contra a democracia, e afirmou que “o presidente incita o ódio e chegou ao limite do tolerável”.

Com comentários duros em relação às loucuras de Jair Bolsonaro, Eliziane ocupa espaço exclusivo entre os membros da bancada maranhense

Além do Jornal Nacional, Eliziane tem sido figura presente em noticiários da Folha de S. Paulo, do Estado de S. Paulo e de vários outros jornais e revistas do país.

Nenhum outro membro da atual bancada maranhense no Congresso – senador ou deputado – tem espaço igual ao da senadora, seja qual tema estiver em debate.  

A ocupação de espaços por Eliziane só é comparada à do próprio governador Flávio Dino (PCdoB), outro maranhense com espaço nos grandes debates nacionais.

E tende a crescer com as crises constantes geradas por Jair Bolsonaro…

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César Pires homenageia profissionais do jornalismo…

Deputado estadual decano da Assembleia Legislativa publicou texto de reconhecimento à categoria no Dia do Jornalista, comemorado nesta quinta-feira, 7

 

O deputado estadual César Pires divulgou nesta terça-feria, 7, uma homenagem aos profissionais de imprensa no Maranhão.

– Nossa admiração e respeito pelos profissionais da imprensa, e enorme gratidão pela dedicação diária em informar a população e contribuir, de forma grandiosa, no combate ao coronavírus – pregou o deputado.

Aproveitando a passagem do Dia do Jornalista, o parlamentar lembrou a importância da categoria, mostrou gratidão aos profissionais e parabenizou a ‘todos que exercem o “verdadeiro jornalismo no Maranhão”.

 

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“Não sabemos como ele adquiriu”, diz irmão de Roberto Fernandes

Romualdo Fernandes, que é pastor evangélico, encaminhou áudio em grupos de Whatsapp em que fala da situação do jornalista, pede oração em seu favor, mas mantém as dúvidas quanto a forma como está sendo tratado o caso

 

Um áudio que vem sendo postado em grupos de Whatsapp, desde a última sexta-feira,3 – atribuído ao pastor Romualdo Fernandes, irmão do jornalista Roberto Fernandes – revela a situação do profissional de imprensa contaminado pela CoVID-19.

No áudio, Romualdo pede oração pelo irmão, lembra de suas atividades profissionais, mas revela não haver informações sobre como o jornalista adquiriu a doença.

– Os exames deram positivo para coronavírus. Não sabemos como ele adquiriu, está entubado, com o respirador, está grave, estável, mas a situação é grave – explica.

O anúncio da contaminação de Fernandes pela CoVID-19 foi feito na quinta-feira, 2, após mais de duas semanas de internação no UDI Hospital.

Desde então, no entanto, parece ter havido um pacto de silêncio entre o governo e o hospital, que parece ter contaminado também a própria imprensa.

Silêncio que o blog Marco Aurélio D’Eça vem tentando romper. (Entenda aqui)

Não há boletins sobre o estado de saúde do jornalista e não há informações sobre as circunstâncias de sua contaminação.

O áudio do pastor Romualdo joga as primeiras luzes sobre o assunto, mas é fundamental que as autoridades sanitárias do Maranhão venham a público tratar do caso.

E sobretudo o próprio Hospital UDI…

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Mirante vai testar para CoVID-19 quem teve contato com Roberto Fernandes…

Afastado desde o dia 20 de março, Jornalista testou positivo para a doença transmitida pelo coronavírus, em contraprova anunciada nesta-quinta-feira, 2, e segue internado no UDI Hospital, onde está desde o dia 23

 

Profissionais do Grupo Mirante que tiveram contato com Roberto Fernandes farão testes para a Covid-19

O Grupo Mirante anunciou na tarde desta quinta-feira, 2, que vai fazer testes de Covid-19 em todos os colaboradores que tiveram contato com o jornalista Roberto Fernandes antes de ele ser afastado, em 20 de março.

Fernandes testou positivo para a Covid-19, em contraprova anunciada nesta quinta-feira.

O jornalista está internado desde o dia 23 de março, no UDI Hospital, com sintomas de pneumonia, e foi testado esta semana para a Covid-19. (Entenda aqui)

De acordo com a Mirante, a empresa mantém seu protocolo para combate ao coronavírus, com equipamentos de proteção individual e isolamento social dos colaboradores considerados em grupo de risco.

Mas mantém a programação jornalística diária, com informações e orientações sobre a pandemia.

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Flávio Dino tem obrigação de esclarecer Covid-19 em Roberto Fernandes

Governo do Estado precisa mostrar à população as circunstâncias da contaminação do jornalista, uma vez que sua internação por pneumonia levanta hipótese de proliferação do coronavírus antes dos registros oficiais no Maranhão

 

Roberto Fernandes: confirmação de CoVID-19 10 dias após internação com pneumonia e quase um m~es depois de apresentar sintomas de tosse

A confirmação oficial da contaminação do jornalista Roberto Fernandes, do grupo Mirante, por Covid-19, levantou questionamentos sobre os dados oficiais do Governo Flávio Dino (PCdoB) para a doença no Maranhão.

A contaminação de Fernandes foi confirmada em contraprova realizada no Hospital UDI, onde ele está internado desde o dia 23 de março, a princípio com sintomas de pneumonia.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o jornalista apresentava sintomas antes mesmo do dia 10 de março, 11 dias antes da confirmação do primeiro caso no Maranhão – e quando sequer se falava da contaminação no estado.

No dia 20 de março, a Mirante determinou o afastamento de todos os funcionários com mais de 60 anos – inclusive Roberto Fernandes – que passariam a trabalhar em sistema de home-office.

Somente no dia 21 de março o governo Flávio Dino anunciou o primeiro caso de CoVID-19 no Maranhão.

No dia 23 de março, o jornalista foi levado ao UDI Hospital, onde foi internado na UTI para tratamento de pneumonia.

Somente na terça-feira, 31, veio a público a internação de Fernandes, seguida da informação de que ele havia testado negativo para H1N1 e que se submetera ao teste de Covid-19.

Na quarta-feira, 1º, o resultado deu negativo, e iniciou-se a contraprova, cujo resultado positivo foi divulgando nesta quinta-feria, 2.

Fica portanto a dúvida.

Se apresentava sintomas de CoVID-19 desde antes do dia 15, por que só esta semana o UDI Hospital decidiu fazer o teste no jornalista?

Se ele estava com os sintomas bem antes, significa dizer que houve casos de Covid-19 no Maranhão antes mesmo do primeiro caso oficial, divulgado no dia 21 de março?

Mas se estava com sintomas bem antes, por que não há registro de contaminação de nenhuma outra pessoa do seu círculo de relações profissionais, familiares e de amizade, com as quais ele conviveu até o dia 20 de março?

E se ele não tinha a CoVID-19 quando foi internado em 23 de março e agora confirmou positivo para a doença, significa que ele contraiu o vírus no próprio Hospital?

Com a palavra o governo do Estado e o Hospital UDI…

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Livro aborda história real de transgênero maranhense

“O Outro Lado da Maçã”, de autoria do jornalista Evandro Júnior, será lançado no dia 27 de março, às 19h, na Universidade Ceuma, no Renascença II; obra é baseada na trajetória de vida de Raíssa Martins Mendonça

 

“O Outro Lado da Maçã” é o título do primeiro livro do jornalista, colunista social e blogueiro Evandro Júnior, do jornal O EstadoMaranhão. Com 140 páginas, o romance biográfico é baseado na história da transgênero maranhense Raíssa Martins Mendonça e será lançado durante coquetel no dia 27 de março, às 19h, na Universidade Ceuma, no Renascença II.

O livro foi editado pela Halley S.A. Gráfica e Editora e o projeto gráfico e a capa são assinados por Júlio Rodrigues Júnior.

Com apresentação do escritor José Fernandes, membro da Academia Ludovicense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), e orelhas assinadas pela publicitária Vânia Frazão, o livro traz à tona a difícil e conturbada trajetória de vida da personagem principal, que enfrenta muitas dificuldades para driblar o preconceito da sociedade e chega, inclusive, a tentar a sorte no exterior, em busca de sua felicidade.

Natural do município de Pedro do Rosário, Dorivaldo Martins Mendonça é levado para a capital aos 12 anos de idade, onde passa a morar com uma tia, trabalhando como catador de frutas e pregoeiro. Mais tarde, não aceitando a sua condição sexual, a tia o obriga a retornar às origens.

O menino não desiste de seu sonho de vencer para ajudar a família e volta para São Luís, onde assume uma nova identidade. Depois de muitos altos e baixos, encara a sociedade de frente e, com a ajuda da justiça, adquire um prenome social.

“Dois amigos sinceros surgem no seu horizonte: um juiz que, à distância, torna-se seu conselheiro, e um líder umbandista e legislador municipal profícuo, de quem se torna governanta com total dedicação e que lhe facilita frequentar um curso universitário de Psicologia. Quando a tranquilidade parecia lhe acalentar o espírito, é denunciada e presa por crime de estupro mediante fraude, recolhida à penitenciária, e por aí segue”, resume José Fernandes, na apresentação.

Superação

Com onze capítulos, “O Outro Lado da Maçã” objetiva passar uma mensagem de superação e mostrar um exemplo de luta contra o preconceito de gênero no Brasil. O livro contém lances com conotação de denúncias, a exemplo do tráfico internacional de pessoas iludidas e transformadas em escravas sexuais.

Além disso, mostra a dificuldade de muitas famílias em lidar com a questão da transexualidade e o preconceito enfrentado por muitos transexuais no ambiente familiar, no trabalho e até mesmo dentro das universidades.

“É muito importante praticar condutas que rebatam o preconceito, revelando as experiências preconceituosas vividas na família, na escola e em outros espaços sociais onde ele se manifeste. Escrever sobre essa temática também é um dos caminhos para desmistificar o assunto e acredito que a obra pode levar os leitores a uma reflexão mais profunda, uma vez que apresentamos um conteúdo baseado em uma história real”, diz o autor.

O jornalista ressalta que a maioria das pessoas ignora o fato de que a descoberta da sexualidade é parte de experiências pessoais e não tem necessariamente a ver com a reprodução de modelos.

“A ideologia de gênero é um termo empregado na Antropologia desde a década de 1950 e se refere a características sociais e culturais que compõem a personalidade subjetiva de homens e mulheres. O termo gênero, portanto, não é sinônimo de sexo biológico. Promover a igualdade de gênero nada mais é do que garantir que meninos e meninas sejam livres para agir na escola da maneira como se sintam confortáveis, sem se preocupar em cumprir determinados papeis preestabelecidos”, diz.

Evandro Júnior é formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e há 20 anos integra a equipe de redatores do jornal O Estado do Maranhão, pertencente ao Grupo Mirante. No matutino, assina também a coluna Tapete Vermelho, posicionada dentro do Caderno PH Revista, publicação semanal do colunista Pergentino Holanda. Comanda, ainda, o Blog do Evandro Júnior, hospedado no Portal Imirante.com, outro veículo do Grupo Mirante.

Em O Estado, é redator do Caderno Alternativo. Além disso, faz parte da equipe de editores do site da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Escreveu, ainda, o livro infantojuvenil “O Casamento da Princesa Julie”, ainda não publicado.

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As duas faces de Flávio Dino e do PCdoB sobre o The Intercept…

Governador que acusa o site de receber financiamento dos EUA – desde que o portal publicou matéria acusando seu governo de ações contra moradores do Cajueiro – é o mesmo que, há menos de um mês, criticava a denúncia contra o editor do mesmo site, Gleen Grenwald, e defendia a liberdade de imprensa

 

Moradores do Cajueiro protestam em frente ao Palácio dos Leões; The Intercept vê negócios do governo maranhense com chineses

O governador Flávio Dino (PCdoB) tem exibido ao mundo, desde a semana passada, as duas faces de sua personalidade política.

Desde que o site The Intercept Brasil – editado pelo premiado jornalista Gleen Grenwald – revelou ações do governo maranhense para favorecer empresários chineses na área do Cajueiro, Dino e seus aliados comunistas passaram a atacar o portal, acusando-o de ser financiado pelos Estados Unidos.

O The Intercept Brasil é o mesmo que revelou no ano passado os esquemas envolvendo o então juiz Sérgio Moro e os procuradores da operação Lava Jato para condenar o ex-presidente Lula.

Até exato um mês atrás Flávio Dino tinha opinião diferente sobre o The Intercept; tanto que saiu em defesa do seu editor, quando este foi denunciado pelo Ministério Público, por vazar as informações da Lava Jato.

– Muito difícil sustentar juridicamente uma ação penal contra direitos constitucionais atinentes ao sigilo de fonte no jornalismo e contra uma liminar do Supremo. Parece mais um terraplanismo jurídico, que está em moda nesses tempos de trevas – afirmou Dino, em seu perfil no twitter.

O próprio PCdoB tinha opinião diferente sobre o site que agora ataca.

Tanto que, em 21 de janeiro, por ocasião da denúncia contra Greenwald, publicou em seu portal a matéria “Comunistas condenam perseguição a Greenwald e defendem imprensa livre”.

Exatamente um mês depois, em 21 de fevereiro, o mesmo site comunista publica nota de Flávio Dino e chama a matéria do The Intercept de “campanha difamatória contra o governo Flávio DIno”.

Greenwald com o ex-presidente Lula: relação com o PT levou às denúncias contra a Lava Jato; e agora contra Flávio Dino

PT no jogo

É claro que as reportagens do The Intercept contra o governo Flávio Dino têm uma razão de ser para além da defesa das comunidades do Cajueiro: seu editor é vinculado no Brasil diretamente ao PT, partido do ex-presidente Lula, que anda incomodado com a ascensão nacional do comunista maranhense.

Tanto que Greenwald ganhou um Título de Cidadão Maranhense concedido por um deputado petista, Zé Inácio, que tenta achar data para fazer a entrega da honraria. (Relembre aqui e aqui)

 As matérias do The Intercept começaram a ser veiculadas após Flávio Dino defender uma frente ampla, para além do PT, nas eleições de 2022 – além de engatar reuniões com Jorge Paulo Lemmann, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luciano Huck, antagonistas do PT.

Mas, independentemente de ações, reações e intenções, a guerra travada na esquerda, tendo Flávio Dino como protagonista, só mostra como os embates políticos pouco têm de ideológicos.

Para ver isso, basta pisar no calcanhar de um deles…

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Veja mostra o Maranhão que Flávio Dino quer esconder do Brasil

Em ampla reportagem, revista analisa o governo comunista e revela concentração da riqueza, ampliação do desemprego e aumento da miséria no estado; e Dino já admite concorrer ao Senado não à presidência

 

Flávio Dino teve sua gestão maranhense exposta ao Brasil; e já admite concorrer mesmo ao Senado

O governador Flávio Dino (PCdoB) foi definido em reportagem da revista Veja, que já está nas bancas, como “a grande novidade da esquerda para a eleição de 2022”.

Mas a reportagem encontrou, cinco anos depois da eleição do comunista, um estado pior do que era até 2014, quase cinco décadas depois de governos ligados ao grupo do ex-presidente José Sarney.  

De acordo com Veja, estado viu ampliar-se a concentração de renda e o desemprego nos anos de Dino.

– Como se não bastasse, ele conseguiu uma “façanha” às avessas: em sua gestão, a miséria aumentou ainda mais no mais miserável de todos os estados brasileiros. Como “remédio”, o governador vem abrindo de forma temerária os cofres. Nesse aspecto, provou ser um comunista. Os últimos três anos do Maranhão foram no vermelho, com déficits consecutivos – ironizou a reportagem.

Flávio Dino, claro, culpa a crise econômica dos primeiros anos á frente do governo maranhense e o governo Bolsonaro, que acaba de completar apenas o seu primeiro ano.

O perfil de Veja revela dados ainda mais alarmantes em relação ao governo Flávio Dino, informações que não circulam com facilidade nos meios de comunicação maranhenses:

– O estado perdeu a linha de crédito com a União ao cair para a nota C, de mau pagador. Isso porque contraiu um déficit primário de 700 milhões de reais em 2018, com projeção de encerrar 2019 também no vermelho (o número ainda está sendo fechado). Dino foi obrigado a aumentar impostos sobre combustíveis, bens de consumo e prestação de serviços – a arrecadação continua irrisória – revela a revista.

Em sua reportagem, Veja insiste que Dino é uma das estrelas da esquerda na atual conjuntura nacional.

Mas talvez, até pela fragilidade dos resultados do seu governo, o próprio Dino já fala em outras alternativas nas eleições de 2022.

– Uma candidatura à Presidência poderá se colocar se houver um conjunto de forças me apoiando. Se não houver, serei candidato ao Senado – admitiu o governador, pela primeira vez.

A revista Veja com a reportagem sore Flávio Dino começou a circula nesta sexta-feira, 14…

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Jair Bolsonaro, sua incapacidade e o fracasso da “Grande Imprensa”…

Ao mesmo tempo em que gasta milhões com publicidade internacional – onde tem imagem tosca – presidente elege como inimiga setores da mídia que o ajudaram a se eleger, tentando forçar uma divisão ideológica no Brasil e manter a base de apoio

 

BOLSONARO: MEDÍOCRE, DESPREPARADO, IGNORANTE, PRECONCEITUOSO, SEM A MÍNIMA VISÃO DE MUNDO; e nenhum gasto milionário em propaganda fará o mundo mudar essa percepção

A “grande imprensa” noticiou na semana que passou uma forte campanha publicitária do governo Bolsonaro, no exterior, para tentar reverter a imagem tosca que o presidente tem no mundo civilizado.

– O esforço começa na semana que vem e será uma campanha permanente, sem data pra acabar. Nossos leads serão meio ambiente e agronegócio. Mapeamos notícias negativas sobre o Brasil no mundo todo, inclusive em redes sociais, continuaremos a monitorar este noticiário que não corresponde à realidade e vamos combatê-lo diretamente – declarou o secretário de publicidade da Presidência da República, Glen Valente. (Leia aqui)

Ao mesmo tempo em que faz esforço milionário para melhorar a imagem no exterior, Bolsonaro elege a “Grande Imprensa” como inimiga o seu governo.

– Nossa inimiga: a Grande Imprensa. Ela não no deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos – afirmou Bolsonaro, em seu perfil no Twitter, num claro esforço de manter o moral da tropa que ainda acredita nele.

Bolsonaro é tosco, ignorante, autoritário, com visão estreita de mundo moderno e com valores medievais em todos os aspectos.

Mas, se deve agradecer pela sua eleição, é exatamente a mesma Grande Imprensa que hoje lhe torce o nariz.

O PRESIDENTE EM SEU PERFIL NO TWITTER: declaração de guerra à mesma Grande Imprensa que o ajudou a se eleger e hoje percebe a sua incapacidade para a presidência

Foi a Grande Imprensa – ao demonizar a esquerda e potencializar o discurso de ódio – a responsável pela ascensão do medíocre deputado de gestos histriônicos ao papel de potencial comandante do país.

Felizmente,  essa Grande Imprensa abriu os olhos para o elementar: Bolsonaro é só um boçal despreparado para o cargo que ocupa.

E o estrebucho do agora presidente só reforça a convicção de que ele nunca deveria ter estado onde está.

E nem mesmo uma campanha internacional fará o mundo mudar esta convicção.

Só é lamentável o gasto milionário de dinheiro público com este objetivo…

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Zé Inácio indica medalha da Assembleia ao jornalista Glenn Greenwald..

Responsável pelo site The Intercept, americano que mora no Brasil é responsável pela revelação do maior escândalo de manipulação política da história recente do país, envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato

 

PREMIADÍSSIMO NO MUNDO INTEIRO, GREENWARD É RESPONSÁVEL POR TIRAR A MÁSCARA DO EX-JUÍZ SÉRGIO MORO e revela um dos piores escândalos políticos do Brasil

O deputado estadual Zé Inácio (PT) encaminhou à mesa diretora da Assembleia Legislativa,  Resolução que concede Medalha do Mérito Manuel Beckman ao jornalista Gleen Greenwald.

O jornalista é responsável pelo site Intercept Brasil e por uma série de matérias, que vem sendo publicadas desde o último domingo, que tornaram públicas mensagens em que o ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, orienta as ações da operação Lava Jato ao procurador da República Deltan Dallagnol. A ação do coordenador da força tarefa em Curitiba que levou à prisão em abril de 2018 o ex-presidente Lula.

“Homenagear o jornalista Gleen Greenwald com a Medalha Manuel Beckman é reconhecer as suas grandes contribuições através do jornalismo investigativo, sempre defendendo o Estado Democrático de Direito. Além disso, importante destacar o esforço dele no sentido de denunciar inúmeras ações de espionagem praticadas contra o Brasil, principalmente as que foram levadas a efeito pelo governo norte-americano, e, com isso, proteger a soberania nacional e a dignidade do cidadão brasileiro, circunstâncias que o credenciam a receber a referida Medalha”, disse Zé Inácio.

Em 2009 Greenwald trouxe a público informações divulgadas pelo site WikiLeaks que revelam que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 (de fabricação ucraniana) no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

ZÉ INÁCIO ENTENDE QUE O JORNALISTA DEVE RECEBER A MEDALHA DO MÉRITO LEGISLATIVO PELOS RELEVANTES TRABALHOS PRESTADOS AO BRASIL e consequentemente ao Maranhão

E em setembro de 2013 o programa Fantástico, baseado em documentos fornecidos por Edward Snowden a Greenwald, revelou que a Agência de Segurança Nacional (NSA) vinha espionando a Petrobrás com fins de beneficiar os americanos nas transações com o Brasil. Ainda em 2013, em reportagem com a jornalista Sônia Bridi, Greenwald revelou que além de grandes empresas como a Petrobrás, a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi espionada pelo governo americano.

A partir de então, as revelações têm provocado reação em todos os países do mundo e na comunidade de especialistas na segurança da Internet.