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José Reinaldo entra, Othon Bastos sai; Albertino Leal vai para a Semed…

Tavares entrou e Bastos saiu, mas ambos representam o PSB

Parece até que o objetivo é evitar a pressão sobre o PSB.

A posse de José Reinaldo Tavares, amanhã, na Secretaria Municipal de Governo, implicará na saída do também socialita Othon Bastos da Educação.

Para o lugar deste vai o atual titular da pasta de Tavares, Albertino Leal, que também deve tomar posse amanhã.

O prefeito João Castelo (PSDB) ainda não explicou os motivos da mexida também na Educação, mas parece ser uma tentativa de mostrar que a opção por Tavares é pessoal – assim como foi a de Bastos – e não partidária.

Com dois secretários e mais o adjunta da Fazenda (José Azolinni), o PSB ficaria em situação complicada para justificar a ainda candidatura do seu presidente municipal, Roberto Rocha.

Mas Othon Bastos deve continuar no governo Castelo…

 

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Comunitários querem Neto Evangelista vice de Castelo…

Lidernaças querem Neto Evangelista como vice em SL

Lideranças comunitárias do São Francisco, Cohatrac, Anjo Da Guarda, Sol e Mar e Anil vão entregar documento ao prefeito João Castelo e ao presidente do PSDB, Carlos Brandão, indicando o nome do deputado estadual Neto Evangelista para vice na chapa castelista em São Luís.

O prefeito tem dito que pretende um companheiro de chapa que seja jovem,  dinâmico e competente.   O deputado Neto Evangelista reúne todas essas qualidades – afirmou Hernane Curió, liderança do São Francisco.

O prefeito deverá escolher um vice do próprio partido, caso não consiga reverter a debandada que já afastou de sua coligação legendas como PDT, PSB, PTC e PPS.

Para os aliados de Evangelista, ele atende ao perfil exigido para compor a chapa.

Manoel Baiano, do Anjo da Guarda, e Galdino Silva, do Cohatrac, avaliam que Neto Evangelista é um dos símbolos da renovação política, com cacife até para disputar a eleição de prefeito.

Ainda não falamos com o deputado, que está viajando. Mas nos reunimos para discutir essa hipótese – salientou Tatiana Santos, do Sole Mar.

Com informações do Blog de Djalma Rodrigues

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Castelo veta recepção festiva de Júlio França…

Castelo de volta à capital maranhnse

Candidato a candidato à vaga de vice na chapa do prefeito João Castelo (PSDB), o secretário de Pesca e Abastecimento, Júlio França (PDT), tentou armar uma festa para recepcionar o prefeito, hoje, em seu desembarque em São Luís.

Foi desautorizado pelo próprio Castelo.

O prefeito desembarcou ao meio-dia de hoje no aeroporto de São Luís, aompanhado apenas de familiares, como revelou o blog de Jorge Aragão.

Seguiu direto para a residência, onde vai permanecer descansando todo o domingo.

 

Júlio França não conseguiu fazer a média que queria

O prefeito deve reduzir o ritmo de trabalho esta semana, e se preparar para a maratona política que o espera, na campanha pela reeleição.

Júlio França, por sua vez, ficou em situação difícil.

Queimou-se com o PDT ao tentar fazer média com Castelo e foi esnobado pelo próprio.

Sinal de que seu sonho de compor a chapa tem aval apenas da deputada Gardeninha Castelo (PSDB).

Sem a simpatia do candidato…

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Castelo conversa e já se recupera em UTI…

Castelo recupera-se na UTI da UDI

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), em momento algum teve que usar aparelhos ou sedativos para se recuperar da Gastroenterite da qual foi acometido ontem.

Ele está em um leito da UTI do Hospital UDI, mas conversa normalmente e recebe apenas soro para reidratação, remédios para cólicas intestinais e antibióticos.

A previsão é que ele permaneça mais uma noite em observação.

Castelo chegou ontem ao UDI com fortes dores intestinais. A princípio, suspeitava-se de uma Sepse abdominal (infecção do instestino), logo descartado pelos sinais clínicos do paciente.

O prefeito não apreentou dores estomacais nem febre, o que recomendou o tratamento tradicional.

A opção pela UTI foi da própria família.

Que também estuda transferi-lo para São Paulo…

 

 

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O Plano B de Castelo…

Castelo com Pereirinha: opção na base

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), já tem um Plano B para o caso de o PDT recusar mesmo a sua oferta – nunca feita, diga-se de passagem – de compor a chapa tucana à reeleição.

Castelo pretende entregar a vice a um vereador indicado pela maioria da Câmara Municipal.

Com a jogada, o prefeito, além de ocupar o vácuo deixado pelo PDT, tenta garantir o envolvimento de todos os vereadores em seu projeto eleitoral.

Três nomes são cogitados entre os aliados de Castelo: o presidente da Casa, Isaias Pereirinha (PSL) – que já anunciou candidatura à reeleição – o vereador Astro de Ogum (PMN) e até Sebastião Albuquerque (DEM).

A favor dos três pesa a forte densidade eleitoral.

Com Albuquerque, Castelo teria o adicional do tempo democrata na propaganda eleitoral. Neste caso, o principal problema seria convencer as lideranças tucanas – e o próprio vereador – a somar com o projeto do prefeito.

Mas Castelo já se articula em âmbito nacional para garantir o apoio.

E se tudo der errado, ele tem a opção do secretário de Saúde, Gutemberg Araújo (PSDB), que já foi seu companheiro de chapa, em 2000.

Neste caso,garantiria mais tempo na Câmara para outro aliado, o vereador Chico Viana.

Os projetos de Castelo mostram que, mesmo sem o PDT, ele tem como se articular nas eleições de outubro…

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Intransigências pessoais podem levar ao racha no grupo que controla o PDT maranhense…

O presidente do PDT maranhense, Julião Amin, e o secretário-geral da legenda, Weverton Rocha, perderam o controle do grupo que comandam no debate interno do partido.

Os vereadores Ivaldo Rodrigues e Barbosa Lages, além dos secretários Clodomir Paz (SMTT), Júlio França (Abastecimento) e Pavão Filho (Orçamento), não aceitam a imposição de ter que deixar o governo Castelo.

Weverton com pedetistas: dificuldades para conciliar interesses

Neste ponto do debate, os interesses pessoais têm pesado mais que os interesses estratégicos da legenda – incluindo o projeto eleitoral de cada um.

Na reunião de ontem, os pedetistas pró-Castelo deixaram claro que não pretendem se afastar do prefeito. Uma nova reunião está prevista para hoje, quando tentarão buscar solução definitiva.

Weverton e Amin ganharam a queda-de-braço com o grupo de Clay e Igor Lago pela fidelidade que demonstraram ao projeto do diretório nacional.

Demonstrando força, eles conseguiram o apoio de Clodomir Paz, Júlio França e Ivaldo, inclusive com a perspectiva de que Clodomir seria o presidente municipal do PDT.

Trunfo do PDT, Clodomir pode ficar fora do debate eleitoral

Ocorre que a direção nacional só aceita dar a Executiva ao secretário se ele deixar a administração Castelo.

Para os pedetistas maranhenses, esta exigência demonstra clara falta de confiança.

Carlos Lupi e Manoel Dias, comandantes nacionais do PDT, não querem a aliança com Castelo – e são seguidos por Julião Amin e Weverton Rocha.

Mas os dois líderes maranhenses já enfrentam dificuldade para convencer os aliados de que a melhor opção é a aliança com a base do governo Dilma Rousseff (PT).

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Governo protela recurso contra decisão relativa aos R$ 73,5 milhões…

Na coleção de estranhezas envolvendo o sumiço dos R$ 73,5 milhões que o prefeito João Castelo (PSDB) deveria ter usado na construção de viadutos e tunéis em São Luís, a mais recente diz respeito ao próprio Governo do Estado.

Tem quase um mês que o juiz Megbel Abdalla determinou que o dinheiro fosse devolvido aos cofres estaduais, na forma de descontos mensais de R$ 2 milhões dos créditos da prefeitura no ICMS – até o limite de 36 vezes.

Até agora, no entanto, não há notícias de qualquer recurso da Procuradoria-Geral do Estado contra esta decisão.

Aliás, a relação do governo com este recurso é de estranhar desde sempre.

Os R$ 73, 5 milhões estão desaparecidos desde o dia 31 de março de 2009, quando deveriam te sido devolvidos ao governo, por decisão do mesmo Megbel Abdalla, que aplicou multa de R$ 100 mil para cada dia de atraso na devolução.

Mas a PGE só entrou com recurso em junho deste ano. Pediu exatamente o bloqueio das cotas do ICMS, mas de forma completa, até o valor total mais a correção monetária.

Abdalla decidiu por parcelar a devolução – numa decisão estranhíssima, que mesmo seus colegas dizem achar difícil prosperar nas instâncias superiores.

Mas até agora a PGE apenas vê o tempo passar…

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O truculento Castelo…

Castelo é recorrente em destratar a imprensa

O prefeito João Castelo (PSDB) sempre foi tido como arrogante, truculento, agressivo e temperamental.

Quando está no poder, então, exacerba estas características. Grosseiro, o tucano agride adversários e ameaça quem se opõe às suas idéias.

Com a imprensa, a relação é ainda mais tensa.

De um tempo em que jornalistas eram controlados pela censura, Castelo se acostumou a viver de bajulação – e não evoluiu para o estágio da democracia plena, em todos os níveis da vida.

Destrata repórteres no atacado. Quando a entrevistadora é mulher, demonstra ainda mais sua grosseria, com respostas enviezadas e piadinhas de mau gosto.

O violento ataque verbal contra  a repórter da TV Cidade, portanto, não é novidade, em se tratando de Castelo.

É só mais um episódio de sua repugnante truculência…

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Castelo manda “cassar” homenagem à Rádio Capital…

Nomeado governador do Maranhão,  aos 40 anos, pela ditadura militar,   o atual prefeito de São Luís, João Castelo, que já se aproxima dos 80, parece

Homenagem a Castelo: ele merece?

pensar que os tempos são os mesmos.

Segunda-feira, proibiu, de viva-voz,  que a Rádio Capital fosse homenageada pelo semanário Itaqui-Bacanga, numa solenidade  em que o próprio prefeito, a filha deputada Gardeninha Castelo (PSDB) e outros de sua trupe foram destacados como personalidades do ano pelo jornal, que recebe subvenção publicitária  do Município.

A homenagem à Capital AM seria recebida pelo diretor, Ivison Lima.

Castelo não só não deixou que Ivison Lima fosse chamado para receber uma espécie de placa confeccionada em forma de azulejo, como fez um discurso inflamado, virulento, insinuando que o comunicador, que estava ali acompanhado do jornalista e também diretor da Capital, José Machado,  faz ácidas críticas à sua administração, “à mando do patrão”, no caso o ex-deputado federal e ex-tucano, Roberto Rocha, um dos sócios da emissora.

Coincidência ou não, o principal assunto da segunda-feira, na esfera política, era uma entrevista de Roberto Rocha, atual presidente do diretório municipal do PSB – publicada no dia anterior neste blog e no jornal O Estado do Maranhão -, na qual afirma que nas alianças que o PSB vai costurar para disputar a eleição municipal de 2012, a união com o PSDB de João Castelo é categoricamente descartada.

Rocha saiu do PSDB, onde era  presidente estadual,  por não aguentar mais o excesso de egoísmo e o de ingratidão praticado pelo prefeito de São Luís.

Durante a solenidade de entrega das placas, que ocorreu numa casa de recepções do Anjo da Guarda, quando percebeu que os comunicadores da Rádio Capital estavam presentes e soube que um deles estava na lista dos homenageados, Castelo mandou “pedir” à mesa condutora dos trabalhos que Ivison Lima não fosse chamado, no que foi  atendido, pelo proprietário do Jornal Itaqui-Bacanga.

Pedimos desculpas ao Sr. Ivison Lima, por não chamá-lo agora, para receber a sua placa. É que o artista encarregado de confeccioná-la adoeceu e não deu tempo de terminar o serviço. Quando ficar pronta, nós vamos entregá-la – tentou explicar César Cutrim, dono do jornal.

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CPI vai convocar João Castelo…

Tanto o presidente da CPI dos R$ 73,5 milhões, Magno Bacelar (PV), quanto o seu relator, Roberto Costa (PMDB), não têm dúvidas de que o prefeito João Castelo (PSDB) será convocado para depor na comissão.

Há uma orientação da consultoria jurídica da Assembléia que prega a impossibilidade da convocação de Castelo. Segundo o argumento, o prefeito só poderia ser convocado se o crime investigado fosse pessoal, não administrativo.

Este argumento não tem sido levado muito em conta pelos membros da CPI, que vão convocar Castelo mesmo assim, com base em pontos-de-vista de advogados especializados.

Se o prefeito não pode ser convocado para dar explicações sobre crimes administrativos, ele passa a ser um ente acima da lei. E isto não tem qualquer previsão legal – ponderou Roberto Costa.

Para os membros da comissão, o prefeito será convocado no momento oportuno.

– Cabe a ele decidir se virar, se marcará local e data ou se submeterá à condução coercitiva – provoca Roberto Costa.

O prefeito pode também se utilizar da Justiça, buscando um Habeas Corpus preventivo para evitar a convocação.

Mas este ato caracteriza mais uma confissão de culpa…