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O cerco a João Castelo…

João Castelo: problemas políticos e administrativos

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), chega ao fim do seu terceiro ano de mandato com dois problemas a resolver. Só assim entrará o ano eleitoral com tranquilidde para buscar a reeleição.

A CPI que investiga o desaparecimento de R$ 73,5 milhões das contas da prefetura deve fazer Castelo sangrar até meados de 2012 – a menos que ele tenha uma explicação convincente para o sumiço do dinheiro.

Outra questão a ser resolvida é a licitação de R$ 3,1 bilhões para o lixo da capital maranhense. 

Só garantindo a conclusão do processo o prefeito terá condições – operacionais e políticas – de brigar por novo mandato.

No balanço do mandato, o prefeito nada tem a mostrar à população maranhense em termos de obras e serviços. Mas resolveria isso com uma ação intensa no último ano.

Agora, no entanto, além de dar respostas ao povo, terá que se explicar em âmbito político-criminal.

O que, sem dúvida, é um problema a mais para quem pretende disputar reeleição…

 

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Vereadores devem convocar secretário municipal de Fazenda para esclarecer destino dos R$ 73,5 milhões desaparecidos…

Em breve, Mário Bitencourt deve voltar à Câmara...

Os vereadores deverão convocar para esclrecer sobre o destino dos R$ 73,5 milhões desparecidos das contas da Prefeitura de São Luís o secretário municipal de Fazenda, José Mário Bitencourt.

Além dele, devem chamar também a controladora-geral do município, Maria Marphisa Frota.

Para os vereadores, os dois têm condições de dizer onde foi parar o dinheiro, sumido desde 2009, quando deveria ter sido devolvido ao Governo do Estado. 

Mas a convocação dos auxiliares não desobriga a Câmara de chamar também o prefeito João Castelo (PSDB).

A diferença é que Castelo só pode ser convidado, enquanto os secretários serão convocados.

Mas as regras da etiqueta social ensinam:

Quem recusa convite, tem algo a esconder…

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Sub judice, sim! Mas aonde???

Castelo: deboche à população

Chega a soar como deboche a cantilena do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), sobre o paradeiro dos R$ 73,5 milhões desaparecidos das contas municipais.

– O dinheiro está sub judice – respondem Gardeninha Castelo (PSDB) e seus asseclas, na Câmara Municipal e na Assembléia Legislativa, toda vez que se toca no assunto.

Ora, sub judice sabe-se que o dinheiro está, desde que a governadora Roseana Sarney (PMDB) entrou na Justiça para cancelar os convênios irregulares assinados pelo ex-governador Jackson Lago (PDT).

E é exatamente por estar sub judice, que o prefeito tem obrigação de dizer onde estão os recursos.

Mas há algumas suposições para a insistência com que Castelo et caterva se negam a explicar o paradeiro.

Suspeita-se, por exemplo, que o dinheiro tenha sido aplicado no Banco BIC, parceiro da Prefeitura de São Luís em diversas operações financeiras, inclusive envolvendo fornecedore e prestadores de serviços.

O fato é que, se o dinheiro estivesse em lugar adequado, Castelo jamais se negaria a dizer onde ele está.

Por isso insiste na cantilena do sub judice

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Atraso na intimação de Castelo pode ter ajudado no sumiço dos R$ 73,5 mi…

Só sorrisos, Castelo não fala dos R$ 73,5 milhões

Houve um atraso de cinco meses entre a decisão do juiz Megbel Abdalla, , determinando a devolução dos R$ 73,5 milhões aos cofres do  estado, e a intimação do prefeito João Castelo (PSDB), então detentor dos recursos.

O dinheiro foi repassado a Castelo pelo então governador Jackson Lago (PDT), em 31 de março de 2009. No mesmo dia, o então líder da oposição, Ricardo Murad (PMDB), entrou com Ação Popular na 4ª Vara da Fazenda Pública, pedindo a suspensão dos convênios.

O juiz Megbel Abdalla concedeu Liminar ainda no dia 31 de março, determinando “a suspensão dos atos considerados lesivos ao patrimônio público“.  

Mas a “Intimação Pessoal” do prefeito João Castelo se deu apenas no dia 26 de agosto daquele ano, quase cinco meses depois da suspensão do convênio.

No dia 21 de junho deste ano, a Procuradoria-Geral do Etado, entrou com outra Ação na 4ª Vara da Fazenda Pública, lembrando que“até a presente data, o município de São Luís vem se esquivando de obedecer ao comando judicial”.

Na nova Ação, a PGE pede o bloqueio das cotas do ICMS de São Luís, “para que a decisão da suspensão do convênio se torne eficaz”.

O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública ainda não se manifestou sobre o assunto…

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MP vai investigar sumiço de R$ 73,5 milhões…

Só castelo sabe onde está o dinheiro

Do blog de Zeca Soares

Onde está o dinheiro?
O deputado Roberto Costa (PSDB) não está disposto mesmo a dar um minuto de sossego ao prefeito João Castelo (PSDB).

Ontem à tarde, Roberto Costa deu entrada em ação no Ministério Público pedindo a investigação sobre os R$ 73 milhões referentes aos convênios assinados entre a Prefeitura de São Luís e o governo do Maranhão em 2009.

É que ninguém sabe dizer até hoje onde foi parar e o prefeito João Castelo insiste em não diz nada.

Apenas se limitou a chamar o deputado de “moleque”.

 

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Castelistas tentam montar estratégia para se eximir de sumiço de R$ 73,5 milhões…

Castelo tenta buscar explicações...

A julgar pelo que insinuou o deputado Neto Evangelista (PSDB), hoje, na Assembléia – e pelos comentários que os castelistas já começaram a plantar, neste e em outros blogs – o prefeito João Castelo (PSDB) já tem pronta uma estratégia para tentar escapar da obrigação de explicar onde foram parar os R$ 73,5 milhões do convênio assinado com o govenro, em 2009.

A idéia é dizer que o dinheiro foi devolvido ao estado, imediatamente após a 4ª Vara da Fazenda Pública determinar a anulação dos convênios.

Com esta estratégia, pensam os castelistas, a responsabilidade de explicar o destino da fortuna caberia ao próprio estado.

A jogada do prefeito pode ter o efeito apenas de confundir a opinião pública, mas não tem qualquer efeito legal, justamente por que é a própria Justiça quem procura o dinheiro, há quase três anos.

Se o dinheiro tivesse sido mesmo devolvido ao estado, bastaria ao prefeito convocar uma coletiva para exibir extratos da conta da Prefeitura no Banco do Brasil provando que o dinheiro foi estornado em favor do governo.

Por que Castelo simplesmente não apresenta este extrato???

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O silêncio de João Castelo sobre os R$ 73,5 milhões…

Agora, só Castelo sabe onde está o dinheiro

Espera-se para hoje, ao fim do feriadão, que o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), dê, finalmente, explicações sobre o desaparecimento dos R$ 73,5 milhões repassados à sua administração, em 2009, pelo então governo Jackson Lago (PDT).

Até agora, ninguém na prefeitura tentou explicar o assunto, e o próprio Castelo apenas agrediu o deputado Roberto Costa (PMDB) sem, no entanto, explicar onde foi parar o dinheiro.

Os R$ 73,5 milhões foram fruto de convênio assinado por Jackson e Castelo após a cassação do então governador.

A assinatura do acordo foi feito em 31 de março, mesmo dia em que a 4ª vara da Fazenda Pública determinou a sua anulação e consequente devolução aos cofre estaduais.

Ocorre que, quando da ocasião da notificação ao Banco do Brasil para que o dinheiro fosse estornado, os oficiais de Justiça foram informados que os recursos haviam sido transferidos para a Caixa Econbômica Federal. Na caxia, ninguém nunca soube explicar onde estava o dinheiro.

Dede então, os R$ 73,5 milhões nunca mais foram encontrados.

O que Roberto Costa faz agora é cobrar o paradeiro de um recurso público que poderia estar sendo aplicado em São Luís.

E cabe apenas ao próprio Castelo dizer onde foi parar o dinheiro…

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Obra de João Castelo transforma Coroado em nova cracolândia…

Traficantes do João Paulo agora agem no Coroado

A interminável construção do Canal do Coroado, além dos transtornos comuns ao tipo de obra, está gerando um outro poblema social no bairro: o crescimento vertiginoso do tráfico de drogas.

Com a Avenida dos Africanos interdidata e às escuras, a área virou ponto de consumo e venda de crack, aumentando, inclusive, a participação de crianças e adolescentes na atividade.

Há mais de três meses, o prefeito João Castelo (PSDB) determinou a interdição de um dos lados da avenida.

Trecho interditado da Africanos

Era para durar apenas 15 dias.

A região interditada para tráfego de veículos vai da entrada do Parque Timbiras até a entrada do Pindorama. É um trecho de mais de dois quilômetros, cortando todo o Coroado, sem trânsito e sem luz.

Sem acesso, os carros da polícia também não podem circular.

E o tráfico corre solto a partir das 19 horas, diariamente.

E não há sequer pevisão para liberação da pista…

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Alvo constante na Internet, Castelo quer usá-la a seu favor….

Castelo quer redes sociais a seu favor...

Um grupo de jovens internautas está sendo treinado pela Prefeitura de São Luís para uma missão política nas redes sociais Facebook e Twitter. Eles são responsáveis por monitorar as informações sobre o prefeito João Castelo (PSDB), bombardeá-las ou fazê-las se espalhar, de acordo com a conveniência.

Na verdade, são jovens recrutados nas periferias por vereadores e auxiliares do prefeito. Eles ganharão teinamento e – provavelmente – um tablet, que usarão para atuar nas redes sociais, com liberdade também para questões pessoais.

Os perfis do Facebook e do twitter estão sendo criados por uma agência contratada pela secretaria de Comunicação do município.

O prefeito já tem vários perfis de apoio nas redes sociais e nos blogs, mas são manifestações isoladas e pessoais.

A estratégia de Castelo já é usada por grupos de esquerda em São Luís – sobretudo aqueles ligados ao ex-deptuado Flávio Dino (PCdoB). A eles cabe criar fatos favoráveis ou desmentir informações contra Dino.

A diferença no perfil de Castelo é que o trabalho será profissional, com acompanhamento de desempenho, definição de metas e reuniões constantes de avaliação.

É a campanha chegando à Intenet.

Definitivamente…

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A oposição ao prefeito na Câmara Municipal…

Onde está mesmo a oposição na Câmara?

Não passa de jogo de cena a intenção de alguns vereadores de rever o apoio ao prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).

Eles não têm nem coragem nem intenção de levar a cabo a posição, já que aboslutamente dependentes dos humores do Executivo.

Nem mesmo a bancada oficial de oposição na Câmara – formada por PCdoB, PMDB, PSC e DEM – mostra vontade ou interesse de polarizar com Castelo.

Até por que, muitos também tem seus interesses a defender na estrutura da prefeitura.

A revolta se dá apenas pela não liberação dos R$ 800 mil que cada um teria em emendas parlamentares.

O que eles esperam, agora, é uma conversa de pé-de-ouvido com o prefeito – só isso.

É aguardar e conferir…