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Oposição pode reunir até 7 partidos contra grupo dinista em 2022

Aos poucos, lideranças não subordinadas ao projeto do governador comunista vão se unindo em torno de um objetivo comum: chegar ao segundo turno das eleições para o Governo do Estado em aliança que pode envolver de bolsonaristas a sarrneysistas, ex-governadores e ex-candidatos a governador, deputados federais, estaduais e prefeitos com repercussão estadual

 

Pré-candidatos a governador, Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho trabalham na reunião do maior número de partidos na oposição a Flávio Dino

Enquanto o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) ainda bate cabeça para definir um candidato ao Governo do Estado, a oposição ao governo comunista vem aos poucos se alinhando em torno de um projeto comum: chegar, de forma decisiva, ao segundo turno em 2022.

Com este foco, já há lideranças de pelo menos sete partidos, como MDB, PSD, PTB, PL e PV, além de partidos de média estrutura, como PSC e Podemos.

Para efeito de comparação, se houver composição em torno de um único candidato, o grupo já reúne mais partidos que o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato mais bem viabilizado no grupo dinista.

As conversas já envolve ao menos três pré-candidatos a governador: senador Roberto Rocha (sem partido), deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito Lahésio Bonfim (sem parido).

Ao lado do colega Lahésio Bonfim, Maura Jorge é uma das lideranças bolsonaristas de oposição ao projeto de poder do governador Flávio Dino

Além deles, a oposição pode reunir em torno de um candidato lideranças do porte da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), deputados federais como Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (PSC), Hildo Rocha (MDB) e prefeitos com repercussão estadual, do porte de Maura Jorge.

Na Assembleia, um bom grupo de parlamentares – com nomes do peso de César Pires (PV), Wellington do Curso (PSDB) e Dr. Yglesio (Pros) – sonha com a consistência de um grupo não-alinhado ao dinismo; ou pelo menos mais independente.

Os deputados Adriano Sarney, Dr. Yglésio, Wellington do Curso e César Pires também sonham com abertura de diálogo que uma disputa pelo govenro pode representar

Para forçar um segundo turno, a reunião de sarneysistas e bolsonaristas em torno de um projeto único tem um objetivo claro: aproveitar-se do racha – ou da falta de consistência do candidato dinista.

Nesta hipótese, poderão disputar efetivamente contra o legado do atual mandatário.

Ou influenciar de forma decisiva a disputa entre dois oriundos do dinismo…

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Brandão recebe deputados de oposição em mais um passo de 2022

Vice-governador abriu as portas de sua residência para um encontro inédito com os parlamentares que não seguem a orientação do Palácio dos Leões, em almoço que teve a presença também do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares

 

César Pires, Adriano e Wellington com Marcelo e Brandão, em, almoço com forte simbolismo político no estado

Os deputados Adriano Sarney (PV), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB) foram recebidos nesta segunda-feira, 16, pelo vice-governador Carlos Brandão. No encontro, conversaram sobre o redesenho da política no Maranhão a partir das eleições de 2022, e a importância estratégica da oposição nos diversos cenários da disputa majoritária nas próximas eleições estaduais.

– Foi uma conversa amigável, sem nenhum acordo político, mas em um nível de civilidade necessário entre homens públicos. Somos representantes da população e, embora tenhamos divergências políticas, é preciso mantermos o diálogo franco em alto nível, ao tratar do futuro político do Maranhão – declararam os deputados.

O encontro é inédito na história política do Maranhão, e aponta para uma rearrumação com forte influência na sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).

No almoço, do qual também participou o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, os deputados de oposição e o vice-governador tiveram uma agradável conversa sobre a conjuntura política do Maranhão e de São Luís, inclusive a disputa pela Prefeitura da capital maranhense.

Adriano e Wellington do Curso são pré-candidatos a prefeito, e o grupo político de Carlos Brandão terá vários nomes na disputa.

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Oposição tratará colapso das finanças do Estado como prioridade na próxima legislatura

Nomes como o do deputado estadual Adriano Sarney (PV), de Wellington do Curso (PSDB), de César Pires (PV) e outros deverão encabeçar as discussões acerca do tema. Outros parlamentares que comporão a Assembleia a partir de 2019 como Arnaldo Melo (MDB) também abrem a possibilidade de ampliação oposicionista.

 

Flávio Dino enfrentará forte pressão na Assembleia, cuja oposição fiscalizará gastos públicos em tempos de “crise”

As despesas do governo dinista pautaram os últimos dias de atividades na Casa a urgência, encaminhada pelo Executivo, do texto que previa a apreciação do orçamento para o ano que vem sem análise prévia. Além do tempo escasso para a discussão da matéria, todas as emendas propostas por deputados que previam o remanejamento dos recursos de pastas do governo para o atendimento de demandas prioritárias foram recusadas, o que aponta para a articulação eficaz feita nos bastidores pelos aliados do governador na Casa. 

Um dos subtemas fundamentais que também será objeto de cobrança dos parlamentares da oposição no Legislativo diz respeito às contas da previdência. Dados da Secretaria de Planejamento do Governo atestam que, em 2019, o Executivo terá pouco mais de R$ 200 milhões para a quitação das pendências ligadas ao pagamento de benefícios de afastamento e aposentadorias.

A elevação recente do ICMS em cima de produtos também chancelou a coesão da base do Governo na Casa e suscitou preocupação dos que divergem de Flávio Dino na Assembleia. A ideia é montar estratégias para fortalecer o grupo de oposição e, desta forma, obrigar o Executivo a dar explicações mais concretas para a sociedade.

Adriano Sarney deverá ser o principal porta-voz da oposição no Legislativo Estadual a partir de 2019

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No PSDB, todos querem Luis Fernando candidato ao governo…

Lideranças de todos os cacifes no ninho tucano defendem o nome do prefeito de São José de Ribamar como alternativa viável para 2018; resta saber se ele terá coragem de abrir mão do mandato para tentar o embate com Flávio Dino que deveria ter ocorrido em 2014

 

Já testado nas ruas, Luis Fernando é ovacionado pelo povo de São José de Ribamar e da Grande São Luís

Em meio à crise de identidade vivida pelo PSDB no Maranhão, o prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, ganha cada vez mais força como opção da legenda para as eleições de 2018.

Seu nome é defendido tanto pelos partidários do vice-governador Carlos Brandão – como o deputado Neto Evangelista e o suplente de senador Pinto Itamaraty – quanto pelos adversários de Brandão, a exemplo da ex-deputada Gardeninha Castelo, do vereador Gutemberg Araújo  e dos membros da Juventude tucana.

O ex-prefeito Sebastião Madeira, que pode assumir o comando do PSDB no Maranhão, é um entusiasta antigo do projeto Luis Fernando Silva.

Mas tudo depende do próprio Luis Fernando.

Leia também:

Luis Fernando Silva para além de Ribamar…

O diferencial de Luis Fernando Silva…

A dignidade de Luis Fernando Silva…

Com o vice, Eudes Sampaio: homem de confiança para eventual substituição

Para assumir o papel de protagonista no PSDB, o prefeito de Ribamar terá que mostrar coragem para abrir mão de mais da metade do mandato de prefeito e arriscar um projeto que tem tudo para dar certo…

Mas também pode dar errado.

Muitas lideranças dizem que o prefeito tucano não tem o perfil para decisões como esta.

Ocorre que, para se eleger em Ribamar – com mais de 90% dos votos válidos – ele montou uma chapa de absoluta confiança, tendo como vice o economista Eudes Sampaio.

E este detalhe pode ser significativo no projeto de Luis Fernando Silva.

É aguardar e conferir…

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Oposição a Flávio Dino cresce na Assembleia…

Resultado das eleições municipais levou parlamentares a se realinhar no plenário da Casa e a adotar postura mais crítica em relação ao governo comunista

 

Ao disputar as eleições em São Luís, Wellington e Braide sentiram o peso do governo contra eles

Os deputados Eduardo Braide (PMN), Wellington do Curso (PP) e Alexandre Almeida (PSD) agora fazem oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa.

Todos eles foram hostilizados ostensivamente pelo governo – e pelo próprio governador – durante a campanha eleitoral, o que levou a uma nova postura no parlamento.

Alexandre Almeida também sentiu o peso desproporcional da máquina comunista contra ele, em Timon

Embora não se alinhem oficialmente à bancada de oposição, desde o fim de outubro Braide, Wellington e Almeida seguem posicionamentos parecidos com os Adriano Sarney (PV), Andrea Murad (PMDB), Edilázio Júnior (PV) e Sousa Neto (Pros).

Incluindo no grupo parlamentares como Max Barros e César Pires (DEM), que também não somam sistematicamente com o governo, a bancada oposicionista chega a nove deputados.

É uma oposição ainda pequena, se comparada ao total de 42 deputados.

Mas é a maior já registrada por um governador que ainda nem completou o segundo ano de mandato…

Com informações do jornal O EstadoMaranhão

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Oposição mais forte na Assembleia em 2016…

Parlamentares do PV, PMDB e PTN podem formar bloco com até nove deputados, fortalecendo o grupo que hoje se resume a Andrea Murad, Edilázio Júnior, Souza Neto e Adriano Sarney

 

Roberto pode integrar o bloco de oposição....

Roberto pode integrar o bloco de oposição….

Está em curso uma articulação de membros do PMDB e do PV para a formação de um bloco comum, de oposição, na Assembleia Legislativa.

– O PMDB enxerga com muitos bons olhos essa composição e acredita que o partidos podem sim somar. O que precisamos definir neste momento é justamente qual partido icará com a liderança do bloco e quais serão os membros indicados para as comissões. Estamos iniciando um bom diálogo – declarou o peemedebista Roberto Costa.

O PMDB tem ainda os deputados Andrea Murad, Max Barros e Nina Melo.

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Adriano integra a bancada do PV

No PV, a formação do bloco também é vista com entusiasmo.

– Já existe um diálogo bastante avançado neste sentido. É possível que essa composição seja consolidada – afirmou Adriano Sarney.

A bancada formada também por Edilázio Júnior,m Rigo Teles e Hemetério Weba.

E a reunião entre PMDB e PV movimentou também o deputado Sousa Neto, que também pode integrar a bancada.

É aguardar e conferir…

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A rearrumação da oposição na Assembleia…

Mesmo com o choque de opiniões ainda se sobrepondo à convergência de ideias e ideais, os deputado oposicionistas já começam a encontrar o tom das ações – e do discursos –  garantindo vitórias importantes contra a hegemonia do governo Flávio Dino; bom para o povo maranhense

 

Andrea, Adriano, Souza e Edilázio na linha de frente

Andrea, Adriano, Souza e Edilázio na linha de frente

Formada em sua maioria por jovens parlamentares em início de carreira política – e por uma parcela diminuta de reeleitos que não sucumbiram diretamente os encantos do governismo – a bancada de oposição na Assembleia Legislativa já começa a dar o tom  de suas ações na Casa.

Vitórias recentes, como as de Adriano Sarney (PV) no caso do Conselhão; de Souza Neto (PTN), que enquadrou o Sistema de Segurança diante da soltura de um preso perigoso; e da própria Andrea Murad (PMDB), na denúncia relacionada ao leite especial, mostram que, acima das divergências pessoais latentes, os oposicionistas, juntos, podem fazer uma importante diferença na Casa.

E a oposição ainda pode contar com a experiência e serenidade do ainda jovem, mas firme, contundente e coerente Edilázio Júnior (PV) na formação de um quarteto mais ativo, que já começa a dar o tom e a pautar sistematicamente a gigantesca, mas heterogênea bancada do governo Flávio Dino (PCdoB).

E nem se pode dizer que a oposição seja só eles.

Nomes como César Pires (DEM), ainda indefinido quanto à independência em relação ao ex-grupo Sarney e a falta de afinidade com o ideais do novo governo; Roberto Costa (PMDB), mais tímido e desinteressado que no primeiro mandato; e Max Barros (PMDB), ainda pouco presente no debate, também já começam a dar contribuição fundamental para o sonhado, ainda que utópico,  equilíbrio de forças.

César, Roberto e Max: experiência para somar

César, Roberto e Max: experiência para somar

Andrea Murad já se destacou como ponta-de-lança.

O estilo dela é parecido ao do pai, aguerrido, impetuoso, ousado, mas sem perder o foco do debate e sempre embasado em dados oficiais.

Mais sereno, porém igualmente firme, Adriano Sarney tem a autoridade no argumento, e se soma perfeitamente à postura de Edilázio, que tem o mesmo perfil.

À linha de frente se soma Souza Neto, que que vai no ponto certo dos equívocos governamentais, forçando respostas e mudanças de posição.

Quando a autoridade do discurso de César Pires, a contundência provocativa de Roberto Costa, e a respeitabilidade histórica de Max Barros se somarem à energia dos jovens parlamentares, a tendência é que o Palácio Manoel Beckman possa voltar a ser palco dos grandes embates que viveu no passado.

É aguardar e conferir…

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Luciano Leitoa usa obra do Governo em Timon para salvar sua gestão

Rose_LLO prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) usa obra Parque Empresarial que está sendo feita pelo governo do Maranhão no município para salva sua o desgaste de sua gestão.

A obra está orçada em mais de R$ 12 milhões através de recursos oriundos do BNDES e que a oposição da qual o prefeito Luciano Leitoa faz parte votou contra na Assembleia Legislativa.

Leitoa mandou distribuir em Timon milhares de informativos para tentar confundir a população, dando a entender que a obra é realizada pela prefeitura municipal.

Além do informativo, o prefeito Luciano Leitoa mandou sua assessoria de comunicação divulgar um vídeo na TV’s de Teresina(PI) mostrando a construção do Parque Empresarial de Timon e durante toda a exibição dá a entender que a obra é unica e exclusivamente da prefeitura. Confira neste vídeo:

A Parque Empresarial de Timon é o maior de todos os que estão sendo feito pelo governo do Maranhão. Recentemente Roseana veio a Timon para fiscalizar a obra e no mesmo evento um grupo empresarial a entregou uma carta de intenções para instalar uma de suas empresas no local.

O Parque Empresarial terá uma estrutura de condomínio contando com videomonitoramente, saneamento básico, subestação de energia, ciclovia, centro de eventos, internet, transporte público além de gerar mais de 3 mil empregos diretos. Ele fica localizado as marges da BR 316 numa área de 150 hectares.

Agraciado com uma obra de grande impacto positivo na cidade e na região, é isso que Luciano Leitoa dá em troco para a governadora Roseana Sarney.

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Eleições 2014: a carência afetiva da oposição

Por Robert Lobato

A oposição maranhense parece sofrer de uma carência afetiva aguda. Dá impressão que está sempre disposta a se entregar nos braços de quem possa realizar seus sonhos e desejos mais profundos e primitivos.

Quem sofre de carência afetiva não tem segurança nos seus sentimentos, pois sempre pode trair ou ser traído.

Agora mesmo vemos um sintoma do quanto a oposição é carente. Explica-se.

Sabemos que o grande amor declarado da oposição maranhense é o comunista Flávio Dino, mas isso não é suficiente para impedi-la de suspirar em amor platônico quando olha os belos cabelos brancos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo.

É que a oposição, carente como é, poderia até abandonar Dino em pelo altar caso Melo, uma vez eleito governador indiretamente, se aventurasse a romper com o grupo da governadora Roseana Sarney e disputar para valer as eleições de outubro para o governo.

Claro que essa hipótese é pouco provável de ser concretizada, mas neste  quadro de constante carência vivido pela oposição isso é possível na sua cabeça

Profundamente carente, a oposição torce para Arnaldo Melo “melar” o sonho governista de eleger Luis Fernando governador. Só que Melo sabe comer melado. Por isso não se lambuza.

Não é por acaso que ela, a oposição, vive a tentar intrigar o presidente Arnaldo Melo com a governadora Roseana Sarney ao declarar que votaria no presidente para governador.

Enfim, a oposição maranhense é carente.

Vive a procura de uma amor para chamar de seu.

Desde que esse amor declare ódio ao Sarney, diga-se.

É amor movido a ódio.

Por isso que nunca conseguiu ser feliz.

Tadinha da nossa oposição.

Snif, snif…

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Administrando cidades, eis as mudanças

Eis as cidades:  São José de Ribamar e São Luís. São duas importantes cidades da grande ilha. A primeira foi administrada por Luís Fernando Silva (PMDB), atualmente pré-candidato ao governo do Estado e hoje, é comandada por Gil Cutrim (PMDB). Este, por sua vez, apoia a candidatura de Luís Fernando. Já São Luís é administrada por parte do mesmo grupo que disputará o Palácio dos Leões, este ano.

São Luís, como a maioria sabe, sofre com constantes trocas de secretários apenas nesta gestão. O prefeito Edivaldo Holanda perdeu um ano inteiro de mandato tentando ajustar sua equipe, com trocas, principalmente, nas áreas mais importantes da gestão – Saúde, Educação, Infraestrutura e Trânsito.

Maioria das trocas estas que vieram do mesmo grupo que atualmente pretende governar o Maranhão (reveja aqui). A cidade, com isto, permanece praticamente a mesma, apesar do discurso de mudança estar espalhado aos quatro cantos.

Já São José de Ribamar, mesmo sendo menor, apresentou grandes mudanças reais desde a administração de Luís Fernando, em 2004.  E continua apresentando atualmente com a gestão de Gil Cutrim, sucessor de Luís Fernando. É pioneira em programa educacionais,  por exemplo, estando à frente da capital ludovicense.

socorrãoSe pontuar aquilo que mudou de fato e o quê apenas permaneceu nas ideias nestas administrações em especial, o comparativo mostra que Ribamar fez acontecer, enquanto São Luís, aos poucos tenta se reerguer, por enquanto, sem sucesso.

Com redação de Aline Alencar