O secretário de Cidades e Articulação Política, Hildo Rocha (PMDB), declara abertamente que é soldado do grupo Sarney.
– A missão que me for reservada eu cumprirei sem qualquer problema – disse.
Admite aquilo que muitos da oposição não o fazem.
Pois na verdade, ao invés de soldados que lutam, não são nada além de paus mandados.
Que seguem a cartilha comunista, por baixo dos panos…
Parece que o esporte preferido de alguns que fazem parte da oposição ao governo é o de reclamar.
Reclamam dos empréstimos, reclamam da saúde do estado, reclamam de tudo.
Ou mesmo de cortar os fatos só para justamente reclamar.
Como fez o deputado Simplício Araújo que, esta semana, fez um estardalhaço sobre o “caos” na saúde do estado, contudo sem citar os avanços do programa Saúde é vida.
A responsabilidade da oposição é cobrar, até aí, tudo bem.
Mas lembrando que além de cobrar, deve apresentar bons e reais projetos.
Contudo se formos colocar na balança reclamação versus projetos, adivinhem quem pesa…
Por Jorge Aragão
Durante o auge das manifestações populares no Maranhão, Flávio Dino, seus asseclas e deputados oposicionistas, tentaram a todo custo passar a impressão que o movimento era destinado exclusivamente a um grupo político, o grupo comandado pela governadora Roseana Sarney.
Os oposicionistas tentaram ainda, em vão é verdade, demonstrar que estavam ao lado dos manifestantes, que apoiavam o movimento e que a rotina não havia sido alterada.
No entanto, nesse fim de semana os próprios oposicionistas darão mais uma prova que tudo não passava de falácias. A Oposição, capitaneada por Flávio Dino, retoma o movimento “Diálogos pelo Maranhão” visitando as cidades de Santa Helena, Cururupu, Mirinzal e Pinheiro.
Ora, se os Oposicionistas estavam juntos com os manifestantes e favoráveis aos movimentos, o que os levou a suspender o movimento “Diálogos pelo Maranhão”, que antes das manifestações estavam sendo realizados a cada fim de semana? Porque só agora, com a diminuição dos movimentos e manifestações que o “Diálogos pelo Maranhão” está sendo retomado?
Mais uma prova de uma nova falácia de Dino e sua turma.
Em tempo: será que Flávio Dino discutirá com o enrolado ex-prefeito de Pinheiro, Zé Arlindo, soluções para os problemas do Maranhão, como prevê o encontro?
Não entendeu a pergunta? Clique aqui e entenda.
Em um grupo, todos dão as mãos, independentes dos interesses pessoais
Parafraseando o jornalista Robert Lobato, há uma diferença entre grupo e cambada no meio político maranhense.
De um lado, o grupo Sarney, que independente de articulações internas por parte de Luís Fernando e Lobão, não há intrigas, como alguns querem implantar.
Há algo comum da política, como já foi dito, que é a articulação.
Nada mais comum e não configura como crise interna, mas algo normal entre um grupo que, independente de quem seja escolhido, contará por fim com o apoio do grupo Sarney.
Nas cambadas, há alfinetadas o tempo inteiro
Totalmente ao contrário da oposição que age como uma cambada de caranguejos: unidos porém se empurrando e ferindo entre si.
A oposição como sempre se alfineta e disputa ilogicamente quem será o herói a salvar o indefeso Maranhão da tão falada oligarquia.
Enquanto isso, o grupo Sarney sabiamente articula.
E deixa para trás quem quer apenas poder pelo poder…
Madeira e alguns membros da oposição: ele agora já não serve mais?
Consolidado em São Luís o esquema que espera garantir a unidade da oposição em 2014, os líderes de PCdoB, PSB, PDT e PPS direcionam suas baterias agora para Imperatriz.
Eles querem impedir que o ex-vice-governador Luiz Carlos Porto seja mesmo vice na chapa do prefeito Sebastião Madeira, como antecipou este blog, em 04/05/2012 (Releia aqui).
Flávio Dino (PCdoB), Roberto Rocha (PSB), José Reinaldo Tavares (PSB), Weverton Rocha (PDT) e Paulo Matos (PPS) não querem a composição com o prefeito Sebastião Madeira (PSDB), por entender que ele estará na base do governo Roseana Sarney (PMDB), em 2014.
Mas Madeira não é do mesmo partido de João Castelo (PSDB), prefeito de São Luís, agora protegido pelo mesmo José Reinaldo, padrinho de Dino?
Na cabeça dos oposicionistas, que só pensam em 2014, as coisas não funcionam assim.
Pesa contra Madeira, a excelente relação com o governo Roseana – articulada sobretudo pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva – que tem resultado em muitas obras em Imperatriz.
Para tentar convencer os “oposicionistas”, Luiz Porto disse ter tido conversa com Madeira. Segundo ele, o tucano amitiu que poderá estar no palanque de Dino em 2014.
Este “poderá”, não é suficiente para José Reinaldo, Flávio Dino & Cia, que dormem e acordam sonhando com 2014.
E são capazes de qualquer coisa para vencer a eleição de daqui a dois anos…
Oposição em reuniões cada vez mais difíceis
Os membros do “consórcio dinista de pré-candidatos a prefeito” voltam a se reunir neste sábado para mais uma rodada de negociações sobre o futuro candidato do grupo.
Desta vez, eles vão ser apresentados ao cientista político Juliano Corbellini, que mostrará estudos apontando o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) como a melhor opção.
Capitaneados pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), os comunistas tentam encontrar uma fórmula de convencer os demais pré-candidatos – Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB) – a abrirem mão da disputa em favor de Holanda Júnior.
A dificuldade é tamanha, que o presidente do PCdoB municipal, jornalista Márcio Jerry, já admite que a decisão pode ser transferida mais uma vez.
Provavelmente para a semana que vem.
Às vésperas da convenção…
A armação política protagonizada pelo deputado federal Domingos Dutra (PT) e pelo suplente no exercício do mandato, Simplício Araújo (PPS), em Vitorino Freire, serviu apenas para revelar mais um exemplo de corrupção no extinto governo Jackson Lago (PDT).
A obra, que Dutra e Simplício cobraram, simploriamente, do governo Roseana Sarney (PMDB), na verdade foi paga integralmente por Jackson lago – sem conclusão.
A ponte que Dutra e Simplício, simploriamente, cobram, já está em fase de conclusão
A antiga ponte sobre o rio Grajaú caiu em 2008. Então governador, Jackson determinou a construção de uma nova no mesmo ano.
Detalhe: o leito do rio tem cerca de 150 metros de largura, mas a ponte contratada junto à Petra Engenharia – a mesma dos esquemas de José Reinaldo Tavares (PSB) – teria apenas 85 metros.
Ou seja, a ponte que Jackson pagou só iria cobrir metade do rio. Mas Dutra e Simplício, simploriamente, ignoraram o fato.
Só após a cassação de Jackson, o governo Roseana Sarney pôde obrigar a Petra a construir o restante da ponte.
Uma nova licitação foi feita, para construção dos cerca de 90 metros restantes.
A obra está em fase de conclusão, como mostra a própria imagem que os deputados usaram para divulgar a “manifestação”.
Conclusão: Dutra e Simplício, simploriamente, protestaram pela conclusão de uma obra que já está praticamente concluída.
Coisa de simplórios e mal intencionados…
O cartaz: "inimigos íntimos" no mesmo lugar...
PCdoB, PPS, PSB e PP devem se reunir, na próxima segunda-feira, em São Luís, para discutir o processo eleitoral de São Luís, onde fazem oposição à dupla PSDB/PDT.
No dia seguinte, no entanto, lá estarão novamente PCdoB, PSB, PPS e PP reunidos, em Pedreiras. Mas desta vez, ao lado do PSDB e do PDT.
Os comunistas maranhenses detestam quando o fato vem a público, mas não escondem que tentam, desde 2010, formar uma aliança com ninguém menos que o PSDB, sob a justificativa de “união das oposições no Maranhão”.
No controverso encontro de Pedreiras estarão de Flávio Dino (PCdoB) a Haroldo Sabóia (PSOL), passando por Edson Vidigal (PDT), Domingos Dutra (PT) e Carlos Brandão (PSDB).
Pelo menos é o que revela o cartaz do “Encontro das Oposições no Maranhão”, que está sendo distribuído em todo o estado.
Dá para acreditar???
Dino e Tavares: faces da mesma moeda
Não é apenas o ex-deputado Flávio Dino – já devidamente epreendido pela preidente Dilma Rousseff (PT) – o único político de oposição a insuflar, de forma irresponsável, a greve dos policiais e bombeiros militares.
O PCdoB e o PSB têm disponibilizado suas estruturas partidárias para apoiar e estimular o movimento, indepedente das consequências que possam advir para a população.
O que importa é o interesse político de cada um.
Os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), por exemplo, atuam diretamente na interlocução com os militares rebeldes – e insuflam os manifestantes às últimas consequências.
Enquanto eles agem na Assembléia, militantes comunistas e socialistas atuam na manutenção da infra-estrutura e da logística de apoio aos grevistas.
Um deles é Felipe Klamt.
Militante graduado do PSB e assessor do comunista Pereira Júnior, Klamt é autor de uma pérola:
– O que importa é que eles estão fazendo o que é bom pra gente [oposição] – afirmou, ontem, no Comitê de Imprensa da Assembléia.
Assessores comunistas e socialistas também usam as redes sociais para insulfar os grevistas e atacar quem se posiciona contrariamente.
Porque é assim que a oposição age no Maranhão.
O que impota são seus interesses eleitorais…
Holanda faz parte de articulação...
O deputado Edivaldo Holanda (PTC) tentou explicar assim a articulação do prefeito João Castelo (PSDB) para convencer o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a entrar no seu secretariado:
– Trata-se de uma articulação para unir toda a oposição nas eleições de 2012 – disse ele, ontem à noite, por telefone.
– Mas oposição a quem, parlamentar? A Castelo? – perguntou o titular do blog.
– Há um jogo maior, para o qual precisamos unir os partidos do campo democrático – justificou Holanda.
...que tenta juntar Flávio Dino e Castelo
Para recapitular: aliados do prefeito João Castelo tentaram convencer Pereira Júnior a se licenciar da Assembléia Legislativa para assumir vaga na prefeitura.
Em seu lugar, assumiria o suplente Othelino Neto (PPS).
A história foi revelada na edição de ontem de “O Estado do Maranhão” e acabou dificultando o acordo. Como paliativo, Castelo resolveu dar para Othelino a Secretaria de Assuntos Metropolitanos.
Edivaldo Holanda nega que estivesse envolvido no assédio a Rubens Júnior, mas deixa escapar que ela existiu ao defender uma união entre Castelo e Flávio Dino, já rechaçada pelo presidente do PCdoB em São Luís, jornalista Márcio Jerry.
O “jogo maior” a que o deputado se referiu, será jogado em 2014…
