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A quem interessa abertura dos templos religiosos?!?

Em tempos de acesso à internet em qualquer classe social – e com a pandemia de coronavirus em altos níveis de contaminação – insistir em cultos e missas presenciais só se justifica como caça-níquel

 

Sujeitos como estes quatro ficam cada vez mais ricos com as igrejas abertas, ainda que seu povo morra de CoVID-19

O segmento evangélico brasileiro dá altos índices de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na massa alienada que vê o seu líder religioso como uma espécie de semideus.

As igrejas vazias também contribuem no combate ao coronavirus; e Deus há de compreender essa necessidade

Este apoio foi construído ainda antes das eleições de 2018, por intermédio de sujeitos do tipo de Silas Malafaia e Edir Macedo, cujas fortunas crescem a olhos vistos diante da manipulação que promovem da fé de incautos.

E são estes sujeitos os que têm brigado pela volta dos cultos presenciais nas igrejas evangélicas, o que foi negado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal.

E têm o apoio incondicional do presidente Jair Bolsonaro, numa espécie de troca de favores pelo apoio nas eleições de 2018.

Mas é claro que a reabertura dos templos religiosos nada tem a ver com salvação ou fé dos fieis.

Essa reabertura só interessa a gente como Edir Macedo, Silas Malafaia e outros barões da fé.

As igrejas enfrentam drástica queda na arrecadação de ofertas e doações, que só ocorrem com a presenca do fiel nos templos.

E sem as ofertas, estes ‘”líderes ” não têm como manter o padrão de vida visto pelos fieis como dádivas de Deus.

Fez bem o STF em garantir a governadores e prefeitos a autoridade para proibir cultos presenciais no Brasil.

Cabe aos poderes constituídos proteger os cidadãos, mesmo os que não sabem nem o que fazem, como a massa alienada de evangélicos brasileiros.

Se depender só de Bolsonaro, eles vão se aglomerar com vontade; e ate felizes.

E muito mais gente acabara morrendo por causa disto…

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Venda de vacina para iniciativa privada so beneficia a elite…

Acesso garantido ao imunizante por qualquer setor privado que tenha dinheiro para pagar, além de inviabilizar o Plano Nacional de Vacinação, prejudica os mais vulneráveis e abre caminho para fraudes

 

Com poucas doses no mundo todo, as empresas são obrigadas a vender para os governos federais, o que garante vacinação de vulneráveis

A ampla maioria da bancada maranhense na Camara Federal votou a favor do Projeto de Lei que libera a compra de vacinas diretamente por empresas.

Foi um equívoco coletivo.

Liberar a compra de vacina fora do controle dos orgãos de fiscalização, além de facilitar fraudes, vai gerar uma divisão de classes ainda mais acentuada no pais.

Quem pode pagar pela vacina vai estar protegido; quem não puder, terá que esperar na fila.

O controle da compra e venda de vacina é uma necessidade exatamente pra proteger os mais vulneráveis.

Se mesmo com este controle, se vê por aí empresários tentando vacinar a si mesmos, além de desvios constantes em orgãos oficiais, imagine como não será se a compra puder ser feita por qualquer um que tenha dinheiro?

A liberação ataca violentamente o Plano Nacional de Imunização, criado exatamente para proteger os mais vulneráveis, que não têm acesso à vacina e estão mais expostos ao coronavirus.

Mesmo diante da regra que garante a liberação de 50 do produto comprado para o Sitema Unico de Saúde, a simples compra por empresas abre possibilidade de fraudes.

Além disso, as empresas são hoje obrigadas a vender seus estoques apenas para governos federais; sem essa obrigação, irão vender pra quem pagar mais; e mais rápido.

E quem não puder vai esperar na fila.

A bancada maranhense, portanto, equivocou-se ao atender os interesses da iniciativa privada.

E justamente quando deveria se preocupar mais com o seu povo…

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André Fufuca vai destinar emendas para Pinheiro

Parlamentar, que apoia gestão do prefeito Luciano Genésio desde o início quer liberar recursos para ajudar no enfrentamento da CoVID-19 no município

 

O deputado federal André Fufuca e o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, ambos do PP, se reuniram nesta terça-feira (06). O encontro aconteceu na sede do Partido Progressista no Maranhão.

Luciano e André Fufuca tem uma longa história de companheirismo e apoio mútuo em campanhas de sucesso. Na reunião assuntos como o atual cenário político nacional e o combate à pandemia em Pinheiro foram algumas das pautas em discussão.

O resultado do encontro foi o compromisso do deputado Fufuca de destinar emendas parlamentares para Pinheiro, para ajudar no combate à pandemia e nas ações de desenvolvimento da cidade.

Vale lembrar que Fufuca foi um dos principais colaboradores do primeiro mandato de Luciano, contribuído com emendas robustas que resultaram em obras grandiosas como o primeiro galpão da feira municipal e o asfaltamento das ruas e recuperação das vicinais no município.

“Estou muito satisfeito com o resultado desse nosso encontro, como sempre Fufuca está a disposição para ajudar o nosso município a crescer e se desenvolver. Conversamos bastante sobre diversos assuntos pertinentes à política e aos impactos diretos no município de Pinheiro. Fazemos uma gestão consciente e responsável, continuo buscando formas de promover o desenvolvimento da nossa Pinheiro, mesmo em momento de extrema dificuldade como este em que nos encontramos lutando para conter o avanço da covid-19”, declarou o prefeito. Luciano.

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Motorista de ônibus usa proteção extrema contra CoVID-19…

Homem identificado por Gilberto – que faz linha para o Terminal do São Cristovão – conduz o veículo e que trabalha todo paramentado, dos pés a cabeça, reforçando a ideia do risco a que estão submetidos trabalhadores e usuários do transporte público na capital maranhense

 

Gilberto dirige o ônibus no qual faz linha totalmente protegido contra a CoVID-19, diante dos riscos que corre diariamente

As constantes críticas e o debate intenso sobre as aglomerações no sistema de transporte público de São Luís levou um motorista a usar medida extrema para se proteger no dia dia serviço de ônibus na capital maranhense.

O homem identificado por Gilberto decidiu cumprir o seu horário de serviço totalmente paramentado com proteção extrema contra a CoVID-19.

Gilberto  dirige o seu ônibus – que faz uma das linhas que abastecem o Terminal do São Cristóvão – usando, além da máscara, também um macacão de proteção usado opor profissionais de saúde e outros trabalhadores em situação de risco.

Ao lado do seu companheiro de viagem, o cobrador que não usa a mesma proteção que ele, Gilberto segue para seu veículo de trabalho no São Cristovão

O blog Marco Aurélio D’Eça tem levantado debate sobre a as aglomerações nos serviços de transporte coletivo, com poucas insuficientes, terminais insalubres e ônibus insuficientes e sempre lotados.

A postura do motorista é mais uma crítica ao setor, negligenciado por todos os atores que deveriam cuidar desta área.

Que é uma das com maior risco de contaminação por CoVID-19…

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Pressão de evangélicos gera polêmica na pandemia de CoVID-19…

Empoderados pelo governo Jair Bolsonaro, líderes religiosos tentam forçar poderes Legislativo e Judiciário a liberar a realização de cultos, em desrespeito às medidas sanitárias, e mesmo diante das ameaças do coronavírus

 

Empoderados por Bolsonaro, tipos como Silas Malafaia forçam a barra pela reabertura dos cultos,m mesmo diante do pior momento da pandemia no país

A mais nova polêmica envolvendo a pandemia de coronavírus envolve agora lideranças regiliosas, sobretudo os evangélicos.

Líderes das mais diversas igrejas evangélicas brasileiras tentam forçar uma barra para que os poderes Legislativo e Judiciário liberem a realização de cultos, afrontando as medidas sanitárias; e no pior momento da pandemia.

Estes líderes foram empoderados pelo governo Jair Bolsonaro e formam a base bolsomínia, sobretudo a mais radical, que minimiza os efeitos da CoVID-19, desdenha da vacina e prega contra as restrições sociais.

No sábado, uma tal Associação de Juristas Evangélicos conseguiu do ministro Kássio Nunes Marques – indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal – liberar a realização de cultos.

Nesta segunda-feira, 5, porém, em outra ação, o ministro Gilmar Mendes negou liminar favorável a realização desses cultos.

A forçação de barra de evangélicos deve levar a questão ao plenário do STF, obrigado a decidir entre o direito de culto e o direito da coletividade à saúde.

E qualquer que for a decisão gerará mais polêmica…

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Eliziane articula retomada de cultos…

Mesmo com seu partido contrário, senadora maranhense saiu em defesa das igrejas evangélicas em reunião no Ministério do governo Bolsonaro; e liderou grupo de pastores em audiência com o ministro do STF Kássio Nunes Marques

 

Eliziane coordenou líderes religiosos em audiência com o ministro Kassio Nunes Marques

A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) teve papel importante na articulação da liberação dos cultos evangélicos e missas católicas no país.

Mesmo com seu partido, o Cidadania, contrário à liberação deste tipo de evento religioso, Eliziane articulou no governo federal a liberação dos eventos.

Na semana passada, ela liderou grupo de pastores evangélicos na audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal Kássio Nunes Marques, que resultou na decisão que liberou a realização dos eventos religiosos.

Ao lado do deputado federal Pastor Cezinha, líder da bancada evangélica, Eliziane articulou também a presença do pastor Enos Ferreira, que tratou especificamente das capelanias  no Maranhão.

Nunes Marques determinou no fim de semana que os cultos e as missas estão liberadas.

Na decisão, o ministro proibiu estados e municípios de editarem normas restringindo a realização do eventos religiosos.

– Foi uma decisão importante para a realização de um serviço tão importante neste momento difícil do país – disse a senadora.

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Projeto relatado por Weverton garante até 3 mil novos leitos contra a CoVID-19

Senador maranhense foi relator do Programa Pró-Leito, que garante dedução no Imposto de Renda a empresas e pessoas que contratem leitos na rede privada regulados pelo SUS para uso na pandemia de coronavírus

 

Senador Weverton Rocha está na linha de frente do enfrentamento à COVID-19 no Maranhão

Um projeto relatado pelo senador Weverton Rocha (PDT) – e já aprovado no Senado – pode garantir a criação de mais de 3 mil novos leitos contra a CoVID-19 até o final de 2021.

A proposta cria o Programa Pró-Leito, que oferece dedução no Imposto de Renda a empresas e pessoas que contratem leitos de UTI na rede privada de Saúde para uso exclusivo contra a CoVID-19.

– Um dos maiores problemas que enfrentamos contra a coVID-19 é a falta de leitos para atender pacientes de CoVID-19; os hospitais públicos estão superlotados e falta recursos para tanta demanda. Por isso aprovamos aqui no Senado o projeto de lei que vai ajudar a enfrentar este desafio – explicou o Senador.

A proposta aprovada no senado vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro e deve garantir a oferta de novos leitos em todo o país.

Weverton também já solicitou ao Ministério da Saúde informações sobre o estoque de medicamentos e oxigênios na rede pública.

– Vou usar essas informações para buscar soluções no enfrentamento da CoVID-19 – concluiu o parlamentar…

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A Humanidade clama pela sua ajuda…

Por Simplício Araújo*

Muita gente ainda insiste em não aderir a medidas sanitárias de prevenção ao Covid-19. Pessoas lotam praias, ruas, estabelecimentos… A vacinação até hoje só imunizou cinco milhões de brasileiros com duas doses, e beiramos os quatro mil óbitos diariamente em nosso país.

As previsões de todos os especialistas apontam para as piores semanas, talvez meses, com dezenas de milhares de pessoas morrendo enfrentando a covid-19 e o colapso de um sistema de saúde que até agora tem dado conta do recado bravamente.
A comparação mais comum é que as quase quatro mil vidas seriam como mais de 10 aviões lotados caindo todo dia, sem sobreviventes. E, no caso da covid-19, não são os passageiros as únicas vítimas diárias.

Tenho conversado com muitos profissionais da linha de frente, maranhenses e de outros estados; tenho visto em seus olhos a dura realidade do ônus que já existe em outros estados e que pode chegar aqui: o de decidir quem vai primeiro para a valiosa vaga de UTI existente. Tenho ouvido soluços de profissionais relatando os momentos que antecedem a uma intubação, quando os pacientes entregam seus telefones aos enfermeiros, após o choro, a tristeza, a voz apavorada em ligações telefônicas breves, que, em 50% dos casos, é de despedida de seus entes queridos.

Tenho rezado por esses profissionais que buscam forças, mesmo exauridos após 14 meses de combate. São sempre panglossianos com suas palavras otimistas, não desnudam o crítico quadro de saúde de pessoas que são convencidas a aceitar a ventilação mecânica ao saber que é a alternativa para não sucumbirem, por insuficiência respiratória, em poucas horas.

Também rezo e peço luz divina na mente de pessoas que acreditam em tudo o que leem nos grupos de redes sociais e que estão de costas para a ciência; que não seguem normas de controle sanitário e medidas restritivas ao bradarem que um “tratamento precoce” cura e resolve. Rezo por gente que me alcança até pela madrugada pedindo ajuda para encontrar um leito, e também pelos que só enxergam interesses individuais; desde pequenos prazeres a grandes lucros, colocando os interesses da coletividade em segundo plano.
Essa receita do tratamento precoce gerou tragédias como a de Manaus, Porto Alegre, Araraquara, e vai gerar onde não for compreendido que as medidas sanitárias devem ser obedecidas.

Também peço sempre a Deus pelos parentes e pelas vítimas desse vírus, e tenho lutado para ajudar a evitar mais mortes. Acredito que cada um pode fazer a sua parte; seja um simples cidadão ou mesmo uma empresa.

Esta pandemia é uma prova de fogo para a humanidade, e por isso o peso deve ser compartilhado. Não podemos deixar todo o peso sobre os profissionais de saúde ou pessoas que estão trabalhando na retaguarda deles. Acima de tudo, não podemos sabotá-los impingindo mais peso ainda nas suas difíceis missões.

Precisamos todos ajudar, mostrar que temos responsabilidade, e exercer a nossa liderança em casa, na rua, no bairro, no trabalho, na igreja, na administração pública e na política de saúde, para que tenhamos o máximo de pessoas vivas para ajudar na reconstrução de nossas cidades, estados e países.

Precisamos dar o melhor de nós. Ter os melhores de nós na liderança dessa guerra fará toda a diferença. A hora pede líderes sensíveis a todos e não apenas à sua própria situação ou seu entorno; solícitos e dedicados a fazer o bem e ter empatia com o próximo.E líderes solidários com o momento plural que ainda está permeado por egoísmos individualistas.

Acredite, você pode contribuir! A humanidade está clamando pela sua contribuição.

*Secretário de Indústria e Comércio do Maranhão

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Zé Inácio ressalta importância de auxílios garantidos pelo governo

Deputado destacou em discurso na Assembleia apoio a diversas categorias neste período de pandemia no Maranhão, o que vai ajudar na sobrevivência de profissionais em situação de vulnerabilidade

 

Zé Inácio participou de sessão remota na Assembleia Legislativa e destacou os auxílios do governo a diversas categorias

Em discurso, durante sessão remota da Assembleia, o deputado Zé Inácio (PT) parabenizou as ações divulgadas e determinadas pelo Governador Flávio Dino na última semana. 

“Quero destacar e parabenizar o Governador por essas iniciativas, que tem sido em defesa da população maranhense nesse momento crítico de pandemia que nós estamos vivenciando. E dizer a importância de auxílios como vale gás, o auxilio combustível, que vai atender moto taxistas, taxistas, motoristas de Uber, também o auxílio para atender trabalhadores do setor do turismo e entre vários outros auxílios do Governo do Estado”, disse.

O parlamentar também deu destaque ao adiamento do pagamento do ICMS para micro e pequenas empresas, beneficiando cerca de 130 mil empresas.

Também foram anunciados pelo governo do estado os auxílios:

– Auxílio Emergencial para trabalhadores do setor de eventos, parcela única de R$ 600. 

– Auxílio Emergencial para guias de turismo e empresas de transporte turístico, parcela única de R$ 600 e R$ 1000, respectivamente.

O governo do estado também já havia destinado auxílio emergencial para o setor da cultura e de bares e restaurantes.

Para o segmento cultural foi pago auxílio no valor de R$600,00 e de R$1000,00 para bares e restaurantes. 

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CoVID-19: comunicação é profissão de risco…

A exposição contínua às possibilidades de contaminação pelo coronavírus transforma radialistas, jornalistas e outros profissionais de mídia em classe com alto grau de contaminação e mortes, com perdas significativas em apenas um ano de pandemia

 

Rosenira Alves, Juarez Souza e João Batista Matos foram alguns dos profissionais mortos pela coVID-19 em 2021

A  lista começou com Roberto Fernandes, âncora do grupo Mirante, ainda no início da pandemia; e continuou esta semana, um ano depois, com a morte do vereador João Batista Matos.

O fato é que, seja pela repercussão natural da carreira, seja pela frequência com que as mortes têm sido registradas, os comunicadores parecem ser uma das categorias mais atingidas pela pandemia de coVID-19, pelo menos no Maranhão.

Obrigados a se expor diariamente aos riscos de infecção pelo coronavírus – mesmo mantendo todo o protocolo de proteção – jornalistas, radialistas, repórteres fotográficos, filmakers acabam atingidos por ter que estar nos locais considerados críticos.

É a partir dos profissionais de imprensa que a população fica sabendo a situação da pandemia; e para dar esta informação, este profissional precisa estar nos ambientes onde a situação esteja ocorrendo.

Tanto na correria do dia dia, na presença direta no acontecimento, quanto no recebimento de autoridades e personagens nas entrevistas em estúdios, o jornalista acaba se expondo aos riscos da doença. 

Roberto Fernandes foi a primeira vítima da coVID-19, ainda no início da pandemia, em 2020, o que expôs o risco da categoria

Somente nestes primeiros três meses de 2021 a CoVID-19 levou os jornalistas Juarez Sousa, Rosenira Alves e Batista Matos, que atuavam com destaque na imprensa maranhense.

Além deles, outros profissionais também perderam a vida para o coronavírus no interior.

Ao longo de 2020 foram diversos outros membros da categoria mortos pela pandemia, em São Luís e no interior, o que transforma a profissão em atividade de risco neste período.

O que precisa ser visto com  atenção pelas atividades sanitárias do país…