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Agora resolve?!?

notas

Um comboio de viaturas e homens da Força Nacional chegaram em São Luís na tarde desta terça-feira, 24. O objetivo é combater criminosos que ameaçam com ataques a ônibus desde a última quinta-feira, 19. Os boinas vermelhas vieram após apelo do governador Flávio Dino (PCdoB), que não tem conseguido controlar as facções, que determinam as ordens de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Agora é esperar que os bandidos respeitem mais a FN. (imagem: Secom/Governo do Estado)

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Quinze ataques a ônibus em quatro dias; governo tenta negociar com criminosos…

Apelando à Força Nacional para tentar conter a onda de violência determinada pelas facções criminosas que dominam Pedrinhas, governo Flávio Dino chega ao ponto de abrir diálogo com bandidos

 

Flávio Dino e seus Rambos: apelo à força nacional para tentar evitar o caos

Flávio Dino e seus Rambos: apelo à força nacional para tentar evitar o caos

O criminoso Eliakim Machado, o Sadrak, passou a ser o principal interlocutor do governo Flávio Dino (PCdoB) para tentar conter a onda de ataques a ônibus que domina a região da Grande São Luís desde a quinta-feira, 19.

Foi o que revelaram blogs e jornais no fim de semana.

Sadrak, que cumpre pena em Pedrinhas, é o autor das ordens para a queima de ônibus.

O governo não admite, mas tem agentes de Segurança negociando uma espécie de acordo de paz com o criminoso, que controla a facção Bonde dos 40 de dentro do Complexo de Pedrinhas.

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Rendido aos bandidos, Flávio Dino também busca salvação na Força Nacional.

Cerca de 130 homens da FN desembarcam nesta segunda-feira na capital maranhense.

A princípio, devem tentar controlar Pedrinhas, de onde saem as ordem para os ataques, liberando a Polícia Militar para o policiamento nas ruas e a captura de suspeitos.

Enquanto se socorre da Força Nacional, o governo comunista tenta dar ares de normalidade ao cotidiano de São Luís, obrigando as empresas de ônibus a manter suas frotas circulando, mesmo à noite, quando ocorrem a maioria dos ataques.

Mas o clima é de tensão entre os próprios usuários de ônibus…

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Ataques a ônibus: o risco do exagero…

Na ânsia de dar respostas rápidas à população, por exigência do próprio governador, cúpula da Segurança pode meter os pés pelas mãos e causar uma tragédia ainda maior que a protagonizada pelas facções criminosas

 

ônibus ardendo em chamas em São Luís; facções descontroladas

ônibus ardendo em chamas em São Luís; facções descontroladas

Acuado pela repercussão negativa da queima em série de ônibus na Grande São Luís, o governador Flávio Dino (PCdoB) exigiu de sua cúpula da Segurança Pública resposta rápida no combate às facções criminosas.

E desde então, todo tipo de policial e agente de segurança está nas ruas – dos mais preparados aos mais incapazes; dos menos equipados aos mais fora de forma.

E a ação policial sem controle nas ruas é tão nociva quanto o que eles deveriam combater.

Mais de 30 suspeitos já foram presos; a maioria, no entanto, sem qualquer ligação com a criminalidade de Pedrinhas.

Policiais enlameados em buca de suspeitos no mangues; açodamento pode levar a abusos

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Diálogo com criminosos?

Em outra frente, o governo Flávio Dino tem buscado o perigoso diálogo com os criminosos.

A cúpula da Segurança Pública mantém numa espécie de monitoramento, desde sexta-feira, 20, o homem conhecido por Sadrak, muito popular entre as facções nas redes sociais.

É a Sadrak que Flávio Dino tenta recorrer para evitar os ataques a ônibus na capital maranhense.

Mas esta é uma outra história…

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“Com o crime não se dialoga; aplica-se a Lei”, diz Sebastião Uchôa, sobre crise em Pedrinhas…

Ex-secretário de Administração Penitenciária revela que os atuais ataques a ônibus estavam anunciados desde antes do Dia das Mães, e diz que os que veem o ato como reação às ações do governo não conhecem a realidade dos presídios

 

Sebastião Uchôa: crítica aos que querem agradar o overno

Sebastião Uchôa: crítica aos que querem agradar o overno

O ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, criticou os que apontam os ataques a ônibus em São Luís, como reação às ações do governo Flávio Dino (PCdoB) no Complexo de Pedrinhas.

– Falar que é reação da nova ordem colocada em Pedrinhas é de uma infantilidade, ignorância do que está acontecendo, de fato, nos porões das unidades prisionais. Imaturidade e total postura serviçal, é o que se pode concluir – ressalta Uchôa.

Juiz Gervásio Protázio: servilismo e militância

Juiz Gervásio Protázio: servilismo e militância

Mesmo sem citar nomes, a crítica do delegado é uma resposta à postura do presidente da Associação de Magistrados do Maranhão, juiz Gervásio Protázio dos Santos, que chegou a se posicionar politicamente no episódio, em defesa do governo Flávio Dino.

Usando termo do próprio governador, Sebastião Uchôa vai mais fundo, e sentencia:

– Com o crime não se dialoga; aplica-se a lei e faz-se um confronto inteligente, respeitando direitos para aplicar as obrigações decorrentes – ensina o ex-secretário.

de acordo com o delegado, os ataques vinham sendo anunciados desde antes do dia das mães, e foram negligenciados pelo sistema de Segurança Pública.

– Subestimaram e insistem em subestimar o crime – afirmou Uchôa…

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Ataques a ônibus: prefeito de Paço do Lumiar quer reunião com cúpula da Segurança…

Josemar mostra ua preocupação com a onda de violência na Grande São Luís

Josemar mostra ua preocupação com a onda de violência na Grande São Luís

Preocupado com os ataques a coletivos em vários pontos da região Metropolitana, que inclui também Paço do Lumiar, nos últimos dias, o prefeito Josemar Sobreiro solicitou uma reunião com o comando da Polícia Militar e da Segurança Pública.

O chefe do Executivo municipal lamentou os incidentes registrados em alguns locais no município, aos quais classificou como uma afronta à tranqüilidade e a segurança do povo luminense.

“As famílias luminenses estão assustadas com os incêndios. Muitos ainda retornavam do trabalho, da escola ou da faculdade para suas casas, quando souberam dos ataques. O comércio local fechou às portas e o que se viu hoje foi um clima de instabilidade”, avaliou o prefeito

Josemar se colocou à disposição para colaborar com o sistema de segurança:

“Não podemos ficar apenas vendo a violência aumentar, por isso estamos buscando apoio das polícias Militar e Civil para que possamos combater os crimes e atos de vandalismos, como estes que ocorreram na grande ilha”, declarou.

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Fim de regalias em Pedrinhas gerou ataques a ônibus…

Por determinação da vara de Execuções Penais, a polícia decidiu, nas últimas semanas, endurecer o jogo com as facções que dominam o Complexo de Pedrinhas, o que gerou revolta nos seus líderes

 

Os líderes das facções em Pedrinhas; perda de regalias gerou ataques

Os líderes das facções em Pedrinhas; perda de regalias gerou ataques

 

As primeiras investigações da Secretaria de Segurança Pública já confirmaram que as ordens para os ataques a ônibus na quinta e na sexta-feira partiram do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A  Polícia já sabe, também, que os ataques são uma represália à ação no presídio contra os líderes de facções.

Por determinação da Vara de execuções Penais, a Segup cortou algumas regalias aos líderes das facções que dominam os presídios.

O governo Flávio Dino (PCdoB) não admite, mas a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos já denunciou que essas regalias eram uma espécie de garantia de paz em Pedrinhas.

Desde quinta-feira, mais de 30 criminosos foram presos, sob suspeita de envolvimento com os incêndios em ônibus, muitos deles foram identificados dentro do próprio presídio.

A polícia pretende concluir a investigação durante o fim de semana…

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“A segurança está garantida”, diz Flávio Dino, sobre onda de ataques a ônibus…

Em entrevista ao programa “Agora”, da TV Meio Norte, governador do Maranhão garantiu que sua equipe está mobilizada para garantir a paz nesta sexta-feira

 

Flávio Dino e um oficial da PM: garantia de segurança?

Flávio Dino e um oficial da PM: garantia de segurança?

O governador Flávio Dino garantiu que a população pode ficar tranquila para viver sua vida, mesmo após os ataques a ônibus ocorridos na noite de quinta-feira, 19, e na manhã desta sexta-feira, 20.

– Todo o efetivo da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros está mobilizado. A Guarda Municipal também está engajada. O sistema de Segurança Pública está totalmente mobilizado para garantir a paz, especialmente na noite desta sexta-feira – afirmou o governador, em entrevista ao programa “Agora”, da TV Meio Norte.

Flávio Dino voltou a dizer que os ataques a ônibus são reações às ações da própria polícia no combate ao crime.

– Estamos recuperando a autoridade do estado, que estava degradada. O dia de hoje está sendo de acompanhamento. E garanto que a segurança está mantida – afirmou.

Mesmo diante das afirmações do governador, os empresários do setor de Transportes ainda ameaçam recolher os ônibus logo que anoitecer.

Ninguém quer pagar para ver a garantia do governador…

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Ataques a ônibus: duas visões para o mesmo fato…

Flávio Dino e seus homens em pose de cinema: só os bandidos parecem não se intimidar

Flávio Dino e seus homens em pose de cinema: só os bandidos parecem não se intimidar

 

Postado como uma espécie de rambo moderno, em meio a militares e líderes do sistema de Segurança, o governador Flávio Dino (PCdoB) diz que os ataques são respostas da criminalidade ás ações do governo no setor.

Pior: tem até gente boa, como o presidentes da Associação de Magistrados, juiz Gervásio Protázio, que vai na lábia do comunista.

A oposição na Assembleia: falta de inteligência inviabiliza ações contra a violência

A oposição na Assembleia: falta de inteligência inviabiliza ações contra a violência

Para os oposicionistas, no entanto, “os bandidos nunca estiveram tão à vontade como agora no Maranhão”, como resumiu o deputado Edilázio Júnior (PV).

A deputada An0drea Murad (PMDB) entende que Flávio Dino e seu governo falham ao agir apenas depois do fato. “Serviço de inteligência, monitoramento, ações preventivas é que irão inibir e impedir que cenas como estas se repitam. Graças a Deus não há caso de feridos e morte”, disse Andrea Murad.

São duas visões para o mesmo fato.

E a população ainda espera garantias de segurança…

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Pedrosa aponta possível causa de ataques a ônibus…

Em entrevista ao blog de Diego Emir, representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos lembra como pivô da reação da criminalidade a morte recente de agente penitenciário em Pedrinhas, que resultou em repressão da polícia no presídio, quebrando suposto acordo de paz das facções

 

Pedrosa aponta quebra de acordo entre polícia e bandidos como causa do incêndio de ônibus nesta madrugada

Pedrosa aponta quebra de acordo entre polícia e bandidos como causa do incêndio de ônibus nesta madrugada

O representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Antonio Pedrosa, relaciona os ataques a ônibus em São Luís, nos últimos dias, a uma repressão violenta da polícias às facções criminosas, dentro do Complexo de Pedrinhas.

Esses ataques eram prenunciados e dizem respeito à brutal repressão que ocorreu em Pedrinhas essa semana, após a morte do auxiliar penitenciário – disse Pedrosa, em entrevista ao blog de Diego Emir.

Este blog não localizou informações sobre a morte do tal agente.

Para membro da SMDH, polícia precisa atender itneresses das facções para manter o controle de Pedrinhas

Para membro da SMDH, polícia precisa atender interesses das facções para manter o controle de Pedrinhas

Mas Pedrosa reafirma denúncias feitas no início do ano, de que havia um acordo entre governo e facções, baseada na separação das unidades prisionais para cada uma delas; e que foi quebrado com esta ação recente da polícia penitenciária.

– Os ataques apenas demonstram que o acordo com facções, produzido pela separação (de detentos), tem um limite – disse.

O governo Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, a prisão de alguns suspeitos pelo incêndio nos ônibus.

Mesmo depois destas prisões, houve pelo menos mais um ataque a ônibus – o primeiro a ocorrer durante o dia – na avenida Santos Dumont, no São Cristovão.

O ataque comprova que há um comando para as ações criminosas…

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Blablablá de Flávio Dino não explica ataque a ônibus…

Nota do governo comunista é a repetição de trechos do governo passado – criticado por ele próprio – e não dá sequer indícios de causas da violência vivida em São Luís na noite passada

 

Um dos ônibus queimados ontem; terror na noite de São Luís

Um dos ônibus queimados ontem; terror na noite de São Luís

Soa como deboche a Nota Oficial do governo Flávio Dino, divulgada pelo secretário de comunicação, Márcio Jerry – em redes sociais e aplicativos de celular – sobre os ataques a ônibus na noite desta quinta-feira, 19, em São Luís.

Ao lembrar que “os episódios de incêndios criminosos a ônibus estavam há mais de 17 meses sem ocorrer”, e ao mesmo tempo dizer que essas ações são “reações de vários tipos, como os evento de ontem” são respostas às ações do governo, Jerry trata o povo maranhense como idiota.

Ora, secretário, se os incêndios são reações às ações do governo contra a criminalidade, por que os criminosos esperaram exatos 17 meses para reagir?!? 

Leia também:

Os números da violência e os interesses do governo comunista…

A preocupação é de quem?!?

Estadão diz que governo Flávio Dino se rendeu a criminosos…

População perplexa diante do caos: a quem recorrer?!?

População perplexa diante do caos: a quem recorrer?!?

A nota assinada por Jerry parece até tirada dos arquivos de documentos do governo passado, que ele tanto criticou.

O que o governo Flávio Dino não explicou até agora é o que levou bandidos a reagir queimando ônibus. Detalhe: pela primeira vez, ocorreu ataque até durante o dia, já na manhã desta sexta-feira, 20, no São Cristovão.

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos já denunciou, inclusive neste blog, que o governo comunista fez uma espécie de pacto com facções criminosas para garantir a paz nos presídios. (Relembre aqui)

Suspeitos presos pela polícia; mas eles reagiram a quê, exatamente?!?

Suspeitos presos pela polícia; mas eles reagiram a quê, exatamente?!? E por que os ataques continuaram?!?

Por isso é que, no entendimento da SMDH, os casos como o de ontem “estavam há mais de 17 meses sem ocorrer”, para usar a expressão do próprio Márcio Jerry.

Flávio Dino e seus auxiliares, portanto, têm que parar de blablablá e explicar claramente o que trouxe os bandidos de volta às ruas.

É simples assim…