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Prefeitura só funciona na base do protesto…

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Reunião realizada ontem entre Governo, Prefeitura e Ministério Público: manifestantes precisaram destruir para serem ouvidos

Boa vontade, iniciativa e pró-atividade não são bem os fortes da prefeitura de São Luís.

Não fossem as cobranças da imprensa e os protestos da população dificilmente a gestão de Holandinha pegaria no tranco rapidamente.

Haja vista que a maioria dos serviços de urgência de infraestrutura só se resolveram depois de denúncias (reveja aqui).

Bem como as respostas que a sociedade precisa em relação à mobilidade urbana da capital.

Foi preciso moradores interditarem uma avenida inteira, causando transtornos à população, na manhã de ontem (02), para a prefeitura se manifestar.

Logo a gestão da mudança.

Também foi preciso o Ministério Público do Estado intervir e garantir o cumprimento de promessas e evitar nova manifestação.

É assim: aos trancos e barrancos, literalmente.

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Ministério Público articulou fim do protesto na Bandeira Tribuzzi, e chamou reunião para discutir reivindicações…

Moradores só aceitam conversar com Governo do Estado, Prefeitura, Cemar e empresa que deveria fazer obras no bairro, com a intermediação da Procuradoria Geral de Justiça. Reunião foi marcada para as 15h. Se qualquer um faltar, os moradores anunciam novo protesto, às 17 horas

 

Manifestantes em protesto interditam Ponte Bandeira Tribuzzi (Foto: Jacelena Dourado/Imirante)
Os manifestantes na ponte Bandeira Tribuzzi

Os promotores de Justiça Cláudio Cabral Marques e Themis Pacheco foram os intermediadores do fim da manifestação de populares, hoje, na Ponte Bandeira Tribuzzi.

Por determinação da procuradora-geral de Justiça, Regina Rocha, os dois representantes do Ministério Público estiveram presentes no local e conversaram com os manifestantes, todos moradores de um dos bairros à margem da avenida Carlos Cunha.

Os populares pediram uma reunião agora à tarde, na sede da Procuradoria-Geral, com a presença de representantes do Governo Estadual, Prefeitura de São Luís, Cemar e da empresa identificada por Construtora Silveira, responsável por obras no bairro.

Os moradores reclamam que há 17 anos vivem na região, com abandono total do poder público – sem água, sem iluminação pública, sem asfalto e sem saneamento básico.

Mesmo assim, pagam contas de energia que chegam a R$ 400,00.

Os representantes do Ministério Público se comprometeram a agendar a reunião para as 15h. Os representantes da imprensa serviram de testemunha.

Os moradores já garantiram que, se qualquer um dos representantes chamados à reunião estiver ausente, voltarão a interditar a ponte, hoje às 17 horas e amanhã pela manhã.

Está aí uma justa e eficiente manifestação…

 

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Mais dos mesmos protestos

E mais um dia de manifestações vão tomar conta da capital.

São no mínimo 3 protestos espalhados em pontos diferentes da capital. Itaqui-bacanga, Cohatrac e Assembleia Legislativa são alguns dos pontos de manifestos.

Fazendo com que, novamente, o expediente termine mais cedo em vários estabelecimentos e repartições.

Tudo por medo das consequência desses atos.

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A esquizofrenia do golpe…

A esquerda brasileira vem, nas entrelinhas, propagando um certo medo na internet:

O de um possível golpe de estado, haja vista o tema “apartidarismo” estar tão em alta.

Em tempo de avisar:

nenhum presidente brasileiro quis dar golpe muito menos a oposição que jamais foi indiferente às mazelas sociais.

E, por mais que os sinais correspondam ao golpe militar no Brasil, a história não é um ciclo perfeito.

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O que fazer ali?

Poucos lembraram e cobraram a proposta do atual prefeito de São Luís

Impressionante a quantidade de pessoas que estão nas manifestações apenas para fazer volume.

Não que isso não conte para o movimento em si, mas o descredibiliza perante o restante da sociedade.

Aqueles que sustentam cartazes contra a PE 37 simplesmente, acreditem, nunca a leram e nem sabem o que é. Só sabem o que ouviram dizer: é errado e vamos protestar.

Assim como outros manifestos.

Incluindo os dirigidos à prefeitura de São Luís. Muitos nem imaginavam que o bilhete único ou o GPS haviam sido prometidos, em campanha, para os primeiros meses de gestão.

É muita rebeldia para pouca causa…

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O quarto poder

Qual a lógica em um determinado grupo de pessoas hostilizar um veículo de comunicação vociferando e agredindo fisicamente profissionais da imprensa?

Pura burrice.

Sim, pois por mais que digam que há manipulação, a imprensa traz visibilidade, principalmente a essas manifestações.

Quando falamos em imprensa, não é só jornal impresso, rádio e TV, mas também envolve as plataformas digitais da imprensa, onde a informação propaga de forma mais rápida.

Mesmo não querendo, a imprensa é o 4º poder. Está entre a mídia e o público em geral. É mediadora.

Negar qualquer apoio que seja ou simplesmente agredi-la é voltar o 4º poder contra si.

E ninguém quer ser destruído. Basta ter bom senso.

 

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Não faz sentido

Adria Rodrigues reporter da TV guara1

Repórter da TV Guará, Adria Rodrigues, foi agredida por um grupo de vândalos

Perdeu-se o sentido, ou se é que algum dia teve, as manifestações de São Luís.

Por mais que se observe que há vândalos infiltrados, alguns manifestantes parecem também deixar o cérebro em casa enquanto vão pedir “um país melhor”.

Muita coisa não faz sentido. Uma é agredir a imprensa física e verbalmente. Uma explicação por A mais B seria interessante para relacionar como isto ajuda na “mudança” do país.

Outro ponto estranho é o uso de carros de som: micareta? Parece que sim. Cada um vai com uma pessoa que ninguém sabe quem é ou quem representa, puxando sardinha para o seu lado.

Nas outras passeatas Brasil a fora não há carros de som. É deveras muito estranho.

E o mais inusitado acontece hoje (24): protesto em frente a um shopping da cidade. Uma grande cortina de fumaça para os vândalos e ladrões aprontarem.

Não se sabe de que lado se luta, contra quem e para que lado se vai.

Não faz mais sentido.

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Tudo parado novamente…

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Em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande tudo parado

E a cidade parou mais uma vez em alguns trechos da cidade.

No sentido Avenida Beira-Mar até o retorno do Itaqui-Bacanga simplesmente tudo parado. Até dentro do Terminal de Integração da Praia Grande, os ônibus simplesmente não conseguiam sair do local.

Vendo que os veículos não avançavam, motoristas e passageiros desciam dos ônibus. Alguns caminharam até a Refesa para conseguir voltar para casa.

Já na BR-135, também tudo interditado. Informações fornecidas ao blog afirmam que manifestantes de Rosário também estavam protestando por melhorias como a reforma agrária.

Até ás 11 horas, toda a extensão da rodoviária ficou totalmente parada.

A tarde, manifestantes irão se dirigir até a frente do Shopping Tropical, no bairro Renascença, e iniciar ali sua caminhada. Possivelmente até a Assembleia Legislativa.

Cidade para pelo dia inteiro…

 

 

 

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Fora Sarney?

É lamentável o modo como alguns manifestantes debilóides se aproveitam das manifestações nacionais para gritar o velho chavão de sempre: Fora Sarney.

Ora, se não é tamanha burrice gritar fora para alguém que é senador do Amapá. Só aí o ignorância e alienação já é extrema.

Sem contar no discurso que é tão vazio quanto  de basta de corrupção.

Sim e o que mais? Não são reivindicações concretas, mas sim palavras soltas jogadas ao vento.

Os cartazes quando diferentes desse discursinho batido, são copiados dos já vistos em São Paulo. E a criatividade, cadê?

Como este blog já afirmou, alguns não passam de papagaios de pirata.

Apenas…

Com redação de Aline Alencar