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Fracassado, ele só é digno de pena…

Zanelii: só um pobre coitado fracassado

No Maranhão há muita gente de fora que escolheu viver aqui, construir família e trabalhar.

São pessoas bem sucedidas em várias áreas, que poderiam ter o mesmo sucesso em qualquer lugar do país ou do mundo, mas optaram pelo Maranhão, seja pela sua gente, sua cultura, seu clima ou sua comida…

Há também no Maranhão muitos maranhenses capazes de exercer sua profissão – ou seus estudos – em qualquer lugar, mas que preferem continuar aqui, entre sua gente, sua cultura, este clima tão característico.

São todos gente feliz com o que faz e onde faz. Gente que venceu na vida, independente do lugar onde está ou que escolheu para estar.

Mas o advogado paranaense Gustavo  Zanelli é digno de pena.

Zanelli é apenas um fracassado.

Aspecto de Cambé (PR): por que os Zanelli não se formam lá?

Apesar de nascido no rico Sul do país; na próspera e progressista Cambé, no interior do Paraná, em terras de clima temperado – sem este calor de 90° tão odiado por ele – e com comida de qualidade, o advogado parece ter sido obrigado (?) a vir para o Maranhão, seja para estudar ou trabalhar.

E o fracasso de Zanelli não está em vir para o Maranhão, mas em demonstrar estar aqui contra a vontade.

É um pobre coitado.

É inconcebível que sua irmãzinha – do rico Sul, com clima temperado, escolas de qualidade e comida saudável – não tenha a capacidade de escolher uma faculdade de Medicina longe dos 90° de temperatura do Maranhão.

Só o fracasso pode justificar tanto sacrifício pessoal, demonstrado em seus escritos odientos.

É por isso que, mais do que indignado, este blog sente mesmo é pena do advogado Zanelli.

E condolências pelo seu fracasso…

Em tempo: A procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, apresentou notícia-crime contra o advogado à Procuradoria-Geral da República. A chefe do MP maranhense também representou contra ele na OAB.
A seccional da Ordem no Maranhão pediu abertura de Procedimento Ético Diciplinar contra Zanelli.
O advogado disse ao G1 que já foi embora do Maranhão.
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Beleza negra no Brasil?

Por Aline Alencar

Uma reflexão diferente neste dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Um dia feito para os brancos, pois estes têm consciência da beleza e importância por meio de um dia. O negro tem e deve ter todos os dias, porque não acordamos do nada em um dia especial e tomamos consciência da nossa história. A reflexão tem o título original de “Pretinho Básico”, escrita há um ano (com algumas adaptações) e agora compartilhada neste blog:

– Ele é até bonitinho, mas tem o nariz muito largo.

– Olha que negro lindo! Tem os olhos claros. Azuis, azuis…

– Deveriam ter escolhido o Rocco Pitanga ao invés do Lázaro Ramos. O Lázaro nem tem pinta de galã.

Com estas declarações começo este post com uma pergunta: afinal o que é a beleza negra no Brasil?

Pelo que vejo na mídia brasileira e constato mais ainda por comentários, como esses acima, proferidos por alguns amigos meus, a beleza negra se expande apenas até os limites dos traços brancos. Passando disso, é considerado feio. (Devo lembrar que aqui o foco do racismo no Brasil, se volta para a estética, estreitamente voltado para o assunto focado na mídia, em especial novelas. Se eu citar outras formas, virará um livro).

Não foi feita uma pesquisa profunda para inserir dados da história da TV brasileira, mas creio que desde a novela Xica da Silva (1996/1997), a participação do negro decididamente melhorou em relação a essa época comparada aos dias atuais. Deixamos para trás a cozinha dos patrões para ocupar o lugar das mocinhas e mocinhos em conflitos existenciais e amorosos.

Porém, reflita comigo: quantos que estão lendo este post não acham, de fato, o Rocco Pitanga mais bonito que o Lázaro Ramos. “Ah, o Lázaro não tem nenhum atrativo. Rocco tem os olhos verdes”, alguns devem argumentar. E eu acrescento mais alguns argumentos que vão um pouco além do que a razão percebe. Um tem a pele mais clara que a outra, um nariz mais afilado: traços brancos.

Agora pensem nas atrizes. Todas consideradas ícones da beleza negra (Sheron Menezes, Taís Araújo, Camila Pitanga), têm traços brancos. A única que se enquadrava no poder do gene dominante, Zezé Motta, foi durante algum tempo considerada símbolo sexual, contudo, rapidamente foi esquecida e nenhuma como ela voltou a ocupar tal patamar.

Posso parecer um tanto sociopata e até uma fã enrustida de teorias da conspiração. Não estou querendo interferir no modo de ver a beleza de cada um, todos os que eu citei considero belos em sua etnia e traços, sejam brancos ou negros, asiáticos ou indígenas. o objetivo é fazer ver se há preconceito existente na hora de dizer que esse ou aquele é ou não bonito.

Tudo o que disse foi baseado não só no que eu vejo, mas também na própria experiência. Posso estar errada , mas reflitam novamente: no fundo, não será isso mesmo?

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Por que não te calas, Clóvis Saraiva?!?

Saraiva: arrotando preconceito...

O professor Clóvis Saraiva deveria repensar a estratégia que tem usado para enfrentar a acusação de racismo e preconceito contra um aluno negro na Universidade Federal do Maranhão.

Cada vez que ele tenta comentar o caso, acaba se complicando mais.

Na última, em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, saiu-se com essa: “O aluno, mesmo sendo negro, tem que saber se expressar em sala de aula (…)”.

Como assim, “mesmo sendo negro”??? Por acaso o fato de ser negro seria um impeditivo para saber se expressar?

A resposta do professor levou até a um questionamento do repórter, que viu preconceito na própria resposta do acusado de racismo.

Na primeira tentativa de se explicar, em nota de “Retratação Pública”, Clóvis Saraiva atacou mais ainda o estudante nigeriano que o acusa de perseguição e racismo.

O que parece é que o professor tem certa carga de preconceito enrustido – seja cultural, social ou racial – daqueles que se evidenciam apenas em debates sociológicos internos, e que ele não tem conseguido controlar diante de uma situação real.

O Ministério Público já determinou investigação do caso e a Ufma também vai apurar o desvio do professor.

Mas a instituição deveria pedir também que ele ficasse calado…