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Hildo Rocha aponta avanços da reforma política…

Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB/MA) disse o texto da reforma política que foi aprovada pelo senado nesta quinta-feira (05) não é o ideal mas contém avanços significativos.

“Depois de quase dez horas de intensos e acalorados debates, conseguimos aprovar algumas mudanças nas regras que irão prevalecer nas próximas eleições majoritárias e proporcionais. O Senado, usando as suas prerrogativas de casa revisora fez pequenas modificações”, declarou Rocha.

Articulação eficiente

Na condição de vice-líder do PMDB, com assento nas três comissões que debateram a reforma política, Hildo Rocha exerceu notável papel de articulador na Câmara e no Congresso. O destaque por meio do qual as regras de utilização de carros de som foram alteradas é uma iniciativa do parlamentar.

“Na campanha de 2018, carros de som só poderão ser utilizados em carreatas passeatas e comícios. Além da diminuição dos custos a população será poupada do o incômodo causado pelos carros de som que transitavam pelas ruas diariamente até tarde da noite”, argumentou Rocha.  

Outras mudanças aprovadas

Autofinanciamento

O senado excluiu a proposta que permitia aos candidatos financiar até 7% do custo total das suas próprias campanhas.

Fundo Público de Financiamento de Campanha (Fundão)

Ideia que nasceu e progrediu no senado foi aprovada pela Câmara, com restrições entre as quais a redução do tempo de propaganda no rádio e TV. Assim, parte do que hoje é basto com propaganda eleitoral será destinado para as campanhas eleitorais.

Prazos

O prazo para filiação partidária foi mantido em seis meses. Para mudança de domicílio eleitoral foi reduzido de um ano para seis meses.     

Arrecadação prévia

Uma novidade significativa é a que permite a captação de recursos para a campanha antes mesmo da homologação das candidaturas. Assim, a partir do dia 15 de maio pré-candidatos podem arrecadar dinheiro doado por pessoas físicas. Caso a candidatura não seja efetivada quem arrecadou terá que entregar o dinheiro para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Voto impresso

O senado manteve a obrigatoriedade do voto impresso já a partir das eleições de 2018.

Multas para devedores da justiça eleitoral

Partidos políticos e pessoas que foram multadas pela Justiça Eleitoral poderão parcelar os débitos.

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Maranhenses no centro do poder…

Mesmo sem mandato, o ex-presidente José Sarney se junta aos deputados federais Weverton Rocha e Cleber Verde, e ao senador Roberto Rocha, para discutir a reforma política com os presidentes do Congresso Nacional

 

NO PODER. Sarney ao lado de Eunício e Weverton ao lado de Rodrigo Maia; mais à frente, Roberto Rocha, e Cléber Verde ao fundo: debate político

A foto acima é muito significativa do momento político brasileiro.

Nela, estão os presidentes do Senado e da Câmara Federal, além dos líderes partidários que vão discutir a reforma política no país.

Deste mesa, portanto, sairá o formato das próximas eleições.

E nela estão apenas quatro maranhenses: os deputados federais Weverton Rcha (PDT)  – um dos mais próximos aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ) – e Cléber Verde (PTB). Também o senador Roberto Rocha (PSB).

Além deles, aparece em destaque o ex-presidente José Sarney, que, mesmo sem mandato, é chamado para todas as discussões que envolvem o sistema político brasileiro.

É uma mesa que definirá o futuro político do Brasil; e nela estão quatro maranhenses.

Todos no centro do poder…

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Braide, Madeira e Marlon Reis juntos em Imperatriz…

Lideranças partidárias participaram de debate sobre reforma política no município, mas não deixaram de analisar a conjuntura política do Maranhão

 

Madeira, Marlon e Braide em destaque durante encontro em Imperatriz (imagem: Sandro Lima)

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN), o ex-prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e o advogado Marlon Reis (REDE), protagonizaram na manhã desta segunda-feira, 5, o encontro em Imperatriz para debater a reforma política.

A presença das três lideranças políticas na cidade repercutiu nos bastidores políticos, sobretudo pelo peso que os três representam hoje no cenário eleitoral de 2018.

No domingo, Braide e Marlon Reis gravaram até vídeo juntos, chamando para o encontro, que teve a participação também do deputado federal Rubem Júnior (PCdoB).

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Eliziane Gama quer o fim do foro privilegiado…

Parlamentar maranhense participa de reunião da reforma política e defende iniciativa proposta pelo líder do seu partido, Rubens Bueno

 

Eliziane Gama na reunião da comissão

Eliziane Gama na reunião da comissão

Ao participar da reunião da comissão especial da reforma política na Câmara, realizada nesta terça-feira, 8, a deputada Eliziane Gama (PPS) defendeu o fim do foro privilegiado, prerrogativa concedida a algumas autoridades que só podem ser julgadas em tribunais superiores, a exemplo dos parlamentares federais.

De acordo com Eliziane, há processos contra estas pessoas que chegam a durar até uma década. Hoje, segundo ela, há 22 mil autoridades que detém foro especial.

A deputada maranhense disse que entre as decisões da Comissão é necessário que os parlamentares cheguem à conclusão de dar prioridade para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que acabe com o foro privilegiado. E citou a iniciativa nesse sentido, do líder do seu partido, deputado Rubens Bueno (PPS-PR). O deputado é autor de PEC 142/2012 que tramita atualmente na Comissão de Constituição e Justiça.

Pelo texto, perderiam a prerrogativa do foro privilegiado, em caso de crime comum, autoridades como o presidente da República e os ministros de estado, além de juízes e membros do Ministério Público, por exemplo.

“É necessária a realização da reforma política no Brasil e esta comissão pode fomentar este debate que é o do fim do foro privilegiado. Porque o que se vê no país é uma tentativa de se esconder atrás do foro. Há vinte e duas mil pessoas com esta prerrogativa. Isto não pode acontecer. Processo que poderiam ser concluídos mais rápidos não ocorrem”, justificou Gama.

Para a parlamentar, acabar com o privilégio destas pessoas, que estão previstos na Constituição Federal, é um dos caminhos para se acabar com a impunidade no Brasil.

“O fim do foro privilegiado é extremamente importante e salutar para a sociedade e faremos a defesa veemente deste tema aqui na Casa”, acrescentou.

Eliziane Gama também disse ser fundamental a participação de pessoas da sociedade civil e de instituições que a represente nos debates da comissão de reforma política.

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Adriano Sarney alerta para prazos de filiação partidária…

Parlamentar explica que data-limite é 2 de outubro, mas pode mudar para 2 de abril de 2016, seis meses antes das eleições, caso Dilma sancione Lei da Minirreforma Política

 

Ariano explica sore prazos de filiações

Ariano explica sore prazos de filiações

O deputado Adriano Sarney (PV), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quarta-feira, 16) disse que é importante a classe política observar os prazos de filiação para candidatos às eleições do próximo ano.

Pela regra em vigor, o prazo termina em 2 de outubro deste ano. Entretanto, a minirreforma eleitoral (projeto de lei 5735/13), aprovada no Congresso na semana passada, caso seja sancionada pela presidente Dilma Rousseff, vai ampliar o prazo para 2 de abril de 2016.

A Presidência da República tem até 2 de outubro deste ano para decidir pela sanção ou veto, integral ou parcial, do texto.

– Se ela (Dilma Rousseff) sancionar antes do dia 2 essa lei, nós teremos seis meses a mais para as novas filiações de candidatos para as próximas eleições – frisou o deputado.

Adriano Sarney disse que é grande o número de lideranças políticas que o procuram em busca de informações sobre os prazos de filiação partidária.

Em aparte, o deputado Alexandre Almeida (PTN), em aparte, ressaltou a importância do esclarecimento das regras eleitorais em vigor e o que pode mudar nos próximos dias.

– Nós estamos a praticamente um ano de uma eleição que ocorrerá em todos os municípios do país e nós ainda não sabemos qual será a regra que estará vigente – declarou.

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Weverton avalia reforma com deputados do PDT…

weverton

Weverton com Leitoa, Coutinho, Macêdo, Glalbert e Valéria

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) analisou, segunda-feira (14), em encontro com a bancada estadual do partido, o projeto de minirreforma eleitoral, aprovada, na última quarta-feira (9), no Plenário da Câmara dos Deputados.

Participaram da reunião o presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho, os deputados Rafael Leitoa, Fábio Macedo, Glalbert Cutrim e Valério Macedo.

O líder pedetista relatou que esperava alterações bem mais profundas.

– A verdadeira reforma política e eleitoral atenderia o anseio popular. Mesmo sem o fim do financiamento de empresas privadas, conseguimos avançar em alguns pontos, mas, estamos, ainda, distante do ideal de reforma político-eleitoral – acentuou.

Entre as alterações aprovadas pelos parlamentares, está o destaque que incluiu no texto a possibilidade de desfiliação, sem perda de mandato, em uma janela de 30 dias antes do fim do prazo de filiação exigido para as candidaturas.

Os deputados mantiveram a doação de empresas a partidos políticos e os limites a essas doações.
O prazo para a presidente Dilma Rousseff decidir se sanciona ou veta o texto, é de 15 dias úteis.

As novas regras poderão valer já para as eleições municipais do ano que vem.

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Câmara vota hoje proposta de reforma política aprovada no Senado…

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A Câmara dos Deputados começa a votar ainda nesta quarta-feira, 09, os pontos da Reforma Política aprovada semana passada pelo Senado.

A ideia é votar tudo a jato, para que garanta o prazo de as mudanças valerem já para as eleições de 2016.

A redação final da reforma do Senado foi aprovada ontem, 08, e encaminhada à Câmara. Para valer nas próximas eleições a proposta precisa estar sancionada até o dia 2 de outubro.

Se a Câmara alterar qualquer um dos pontos, a proposta volta ao Senado…

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Debate sobre a conjuntura política…

Parlamentares reunidos para discutir política

Parlamentares reunidos para discutir política

O debate  “Análise sobre reforma e conjuntura política” foi o ponto alto do encontro sobre formação política, que reuniu hoje na Assembleia os deputados Wellington do Curso (PPS), Cabo Campos (PP), Waldir Maranhão (PP), o ex-deputado Domingos Dutra (SD), prefeitos e vereadores na Assembleia Legislativa.

Palestrante do Encontro, o juiz Marlon Reis, conhecido pela defesa da “Lei da Ficha Limpa”, da qual é um dos idealizadores falou sobre o tema.

– A sociedade enfrenta, talvez, a maior crise política. Vivemos em um cenário em que a política está, de certa forma, robotizada. Tal característica afasta o Parlamento da população e, consequentemente, impede que os anseios da sociedade sejam atendidos. Almejando a transformação dessa realidade, temos enfatizado, diuturnamente, uma política participativa voltada para os direitos sociais e, assim, para o verdadeiro clamor social – ressaltou Wellington do Curso.

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O fracasso da reforma política…

No início da atual legislatura, deputados e senadores – ressabiados com as manifestações contra o governo Dilma Rouseff, contra o PT e contra a classe política – iniciaram uma agenda de reforma política que batizaram de “a mãe de todas as reformas políticas”.

Ontem, com a votação da coincidência dos mandatos e tempo de mandatos, esta reforma foi sepultada definitivamente.

À exceção da reeleição – que acabou por interesses próprios de governistas e oposicionistas – nada mudou na essência política com vistas às eleições de 2016.

No final das contas, prefeitos, governadores, vereadores deputados federais e estaduais ganharão mais um ano de mandato, enquanto o senadores perderão três, ficando com cinco.

Mas os senadores eleitos em 2018 terão nove ano de mandato, para que, só a partir de 2027, todos os senadores tenham cinco ano de mandato.

Para os prefeitos e vereadores, governadores e deputados, as regras de cinco anos de mandato só passarão a valer, respectivamente, a partir de 2020 e 2022.

Ou seja, os eleitos ou reeleitos  em 2018 e 2020 continuarão com apenas quatro anos de mandato.

E ainda tem um detalhe: as propostas aprovadas na Câmara terão que ser submetidas ao Senado.

E tudo pode mudar de novo…

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Hildo Rocha defende fim do voto obrigatório…

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O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) defende na reforma política o fim do voto obrigatório no país.

– O voto facultativo impede o voto de cabresto. O cidadão não pode ser obrigado a votar. A obrigatoriedade do voto fere o direito da individualidade do cidadão. E é por isso que nós temos de acabar com o voto obrigatório – disse.

A proposta pelo fim do voto obrigatório foi apresentado pelo deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ). O texto já foi protocolado na Mesa Diretora da Casa e irá para a apreciação do plenário na próxima semana.

Na primeira semana de votação da reforma política, o plenário da Câmara decidiu manter o atual sistema de eleição de deputados e vereadores; acabar com a reeleição para chefes do Executivo; cortar o Fundo Partidário de legendas sem congressistas; e permitir doações de empresas a partidos, e de pessoas físicas a partidos e candidatos. Tudo faz parte da PEC 182/07, que está sendo discutida por temas.

Ficou para depois do dia 10 de junho a decisão sobre duração dos mandatos; eleições municipais e gerais no mesmo dia; cotas para mulheres; voto facultativo; data da posse presidencial; federações partidárias; entre outros assuntos.

E o resultado final ainda precisa ser votado em segundo turno antes de ir ao Senado. Para valer nas eleições de 2016, as mudanças têm de entrar em vigor até outubro.