Ex-governadora já declarou que não é candidata e o PMDB tem um nome já posto à disputa; insistir com ela acaba por deixar quase 10% do eleitorado sem saber pra onde seguir
Roseana: ela não é candidata e já tem candidato declarado
A pesquisa do Instituto Exata poderia ser o grande destaque sobre a corrida eleitoral em São Luís neste final de ano pré-eleitoral.
Mas o levantamento cometeu um equívoco que comprometeu todo o processo de aferição da preferência do eleitorado: incluiu entre os candidatos a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).
Fábio Câmara: ele é o nome posto no PMDB; esteja ou não oficializado
E ela já deixou claro que não é candidata.
A presença de Roseana tira da medição real quase 10% do eleitorado. E sem 10% do eleitorado, é impossível medir a tendência deste eleitorado.
Torna-se, portanto, impossível dizer qual o real desempenho do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) neste momento: ele passou de Eliziane? Quantos pontos? Está atrás?
Torna-se igualmente impossível saber se a deputada federal Eliziane Gama (Rede) mantém-se 2 pontos, 5 pontos ou 10 pontos à frente.
E não há justificativa alguma para a inclusão de Roseana na lista.
O PMDB tem um pré-candidato a prefeito – ou pelo menos alguém que já pôs seu nome à disposição do partido, o vereador Fábio Câmara – desde o início de dezembro.
Ele lançou sua candidatura no dia 1º, ou seja, exatos oito dias antes de a Exata iniciar sua pesquisa. (Relembre aqui)
Tanto que o vereador até aparece na pesquisa espontânea do instituto, mas é ignorado na estimulada.
Detalhe: a própria Roseana manifestou-se, apenas um dia depois, em favor de Câmara, cujo nome foi definido por ela como “excelente para o PMDB”. (Leia aqui)
Não havia por que incluir o nome de Roseana, mas sim o de Fábio Câmara.
Por este aspecto, portanto, a pesquisa Exata perdeu a condição de ser avaliada como o grande fato da virada do ano.
E que, a partir de janeiro, os números sejam mais exatos…
