42

“A sensação de insegurança em São Luís é artificial”

“A sensação de insegurança em São Luís é artificial”, disse o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, ontem (24) em entrevista à rádio Mirante AM.

A matéria publicada hoje (25) no jornal O Estado Maranhão vem logo abaixo de outra com o título “Agente da Polícia Civil é morto ao tentar enfrentar assaltantes”.

Ironia, ou não – por um caso não responder a todas as estatísticas – uma declaração destas causou descrédito na população, já que todos tem uma história recente de violência urbana para contar.

“Posso garantir que esse aumento registrado do número de crimes na Grande Ilha se deu apenas em virtude da elevação do percentual de crimes relacionados às drogas. Considerando isso, a sensação de insegurança é artificial, pois os homicídios envolvem desentendimentos entre grupos criminosos”, afirmou

Se de fato os crimes por tráfico de drogas não saíssem desse círculo de violência para o restante da sociedade, realmente a sensação de segurança seria artificial.

Mas não é.

Com redação de Aline Alencar

 

29

Segurança Pública: só Aluísio Mendes acha que está bom…

Ivaldo Rodrigues: mais uma vítima da falta de  segurança

Psêudo-teórico, o secretário de Segurança Pública, agente da Polícia Federal Aluísio Mendes, justifica a escalada da violência com as mais absurdas elucubrações.

Ele já disse tratar-se de problema de falta de estrutura para as ações das forças policiais. Em resposta, o governo investiu milhões em viaturas, motos e descentralização das undiades de segurança.

Mesmo assim, o número de homicídios continuou aumentando.

Ele então resolveu mudar a metodologia de contagem da violência, criando uma lógica própria, em que assassinatos cometidos de um certo modo eram contados como outro tipo de crime.

Ainda assim, o número de crimes continuou crescendo.

Depois, ele passou a justificar o número de mortes na periferia como resultado da briga de gangues pelo controle dos pontos de tráfico (como se o aumento do tráfico também não fosse responsabilidade da polícia).

O resultado é que a criminalidade passou a atacar também membros da elite – incusive do próprio governo do qual faz parte Aluísio Mendes.

Em menos de um mês, foram registradas como vítima o secretário de Projetos Especiais, Alberto Franco (PMDB), o filho do líder do governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), e uma irmã do ex-vereador e presidente do Conselho Regional de Medicina, Abdon Murad.

Por último, foi a vez do vereador Ivaldo Rodigues (PDT) ter a casa invadida por bandidos.

Até agora, a resposta do teórico secretário é uma nota-padrão em que diz que a secretaria está envidando esforços para identificar e prender os bandidos.

Para ele, é simples assim…

58

Os caos na Segurança Pública…

Aluísio Mendes não segura as rédeas da Segurança

Enquanto a violência atingia apenas a classe menos favorecida, não havia cobrança por resultados no setor da Segurança Pública.

Mas ela chegou a elite, que começou a sentir na pele o peso da incapacidade do sistema comandado pelo teórico secretário Aluísio Mendes.

Em menos de 15 dias foram vítimas de bandidos o secretário Alberto Franco (PMDB), o filho do deputado estadual César Pires (DEM) e a irmã do médico e ex-vereador Abdon Murad.

Curiosamente, são três personalidades historicamente ligadas ao governo.

E não adianta argumentar que os casos tiveram rápida resolução. O contra-argumento será óbvio: tiveram por se tratar exatamente da elite.

Só agora passa a achar que o sistema de Segurança é incapaz de dar respostas à sociedade.

Mas esta falta de respostas tem sido a tônica da gestão de Aluísio Mendes.

Com frases de efeito e discurso pseudo-teórico, o secretário tem demonstrado absoluta incapacidade de gerenciar o sistema de Segurança.

Não tem o comando de policiais militares, que o antipatizam; sofre desconfiança de delegados, que não o vêem habilitado a comandá-los, e tem pouca afinidade com os métodos ortodoxos de investigação.

O resultado é o número recorde de homicídios, o aumento no número de pontos de tráfico e a grande quantidade de assaltos de toda sorte, em São Luís e no interior.

Não espanta que a elite seja atingida pela violência que grassa no estado.

O que espanta, é a manutenção do secretário em posto tão estratégico…

7

A insegurança nos terminais de São Luís

A insegurança nos terminais de integração de São Luís ainda causa temor em quem precisa frequentar o local, sobretudo no turno da noite quando não há policiamento.

Já foram relatados por quem frequenta os terminais, situações de furtos e roubos. Não há menos de um mês um caso de vandalismo foi registrado no terminal da Cohab e o autor só foi preso porque um policial por ali passava (reveja aqui).

Agora, o caso fica ainda mais grave quando a violência se volta contra a mulher. Existem também casos de mulheres que, ao usarem o banheiro público dos terminais, já foram violentadas por homens que simplesmente invadem o local.

Casos que muitas vezes não chegam à delegacia por medo. Casos que, ao menos nos terminais, seria inadmissível ocorrerem.

Mas acontecem e muito…

 

0

Caso Luciano Leitoa ainda não foi desvendado

O caso do atentado ao prefeito de Timon, Luciano Leitoa (reveja aqui), ainda é um mistério, pelo menos para alguns parlamentares e preocupa em termos de segurança pública.

O deputado estadual Rubens Pereira Jr. trouxe à tribuna na manhã desta quinta-feira (07) o debate a respeito do crime que aconteceu em Timon contra o prefeito Luciano Leitoa, no último dia 22 de janeiro na rodovia MA-040.

Em seu discurso, Rubens Jr. pede que a investigação seja eficiente e célere.

Nós não podemos encarar isso como algo normal. Se há o histórico de atentado contra autoridades, isso precisa ser repudiado – afirma o deputado líder da oposição.

Rubens relembra ainda outros casos ocorridos no ano passado de atentados a gestores públicos no Maranhão: o candidato a prefeito de Alto Alegre do Maranhão, Maninho, foi vítima de um atentado às margens da BR 135 e no mesmo ano, os ex-prefeitos de Maracaçumé, José Francisco Costa, e Grajaú, Mercial Arruda, sofreram tentativas de homicídio.

Segundo o deputado Rubens Jr., se for caracterizado como crime político ou tentativa de assalto o caso merece atenção da segurança pública.

Pedimos total empenho da Secretaria de Segurança Pública e do Ministério Público. Tentativa de homicídio ou assalto, em qualquer dos cenários, o atentado se caracteriza como crime – contesta o deputado.

 

2

Quadrilha interestadual é presa no Maranhão

Uma quadrilha interestadual de traficantes que agia nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Goiás e Mato Grosso, foi presa na noite da última sexta-feira (01) em uma operação da Superintendência de Polícia Civil do Interior do Maranhão (SPCI).

A ação que conseguiu desbaratar a quadrilha apreendeu mais de 50Kg de pasta base de cocaína, divididos em 46 tabletes. A droga está avaliada em torno de R$ 50 mil e seria distribuída na capital maranhense e no Piauí.

Depois de 20 dias de monitoramento pela polícia, parte do grupo foi localizado nas proximidades do Terminal Rodoviário de São Luís, na Avenida dos Franceses; e a outra parte em hotel no bairro Ponta d’Areia.

Terezinha de Jesus Oliveira Mandu, apontada como uma das líderes do bando, Eliseu Vieia de Lima, Rosildo Ferreira, Cleuton Barbosa da Costa, Alexandre Rubens Barbosa Marques e  sua esposa Luana Karla de Sousa Oliveira foram presos suspeitos de envolvimentos com o tráfico de entorpecentes.

Levantamentos da Polícia Civil identificaram que Terezinha possuía três salões de beleza, sendo um no Maranhão e dois no Pará, além de outros dois estabelecimentos comerciais (em Santa Helena-MA e no Pará), que eram utilizados para esconder a venda das drogas.

Em poder da quadrilha, foram apreendidos ainda quatro veículos, sendo um Pálio preto, placas NNG-9975; um Renault Clio, cor prata com placas NHA 4305 do Pará; uma Ford F4000 branca, placas KHM 8613; e uma caminhonete; além da quantia de R$ 7.541,00, 20 celulares, alguns porta-cédulas, cartões de crédito e vários comprovantes bancários que constatam a movimentação dos traficantes. A droga seria transportada do estado de Goiás.

Os trabalhos de investigação devem continuar a fim de identificar outros possíveis integrantes do bando e também se há mandados de prisão da quadrilha em outros estados.

Eles foram levados para o Centro de Triagem em Pedrinhas e devem ser apresentados nesta segunda-feira (4), na Secretaria de Segurança Pública.

*Com informações da SSP-MA

 

6

Assembleia nega falha na segurança da Casa

Por meio de nota envia da à imprensa, a Assembleia Legislativa do Maranhão, nega falha na segurança do local em relação ao episódio ocorrido na manhã de hoje (31) em que uma funcionária da AL foi assaltada.

A  funcionária foi vítima de assalto quando se encontrava no estacionamento da Casa. Seguida por dois carros e uma moto, ao estacionar, foi abordada por um dos assaltantes, que lhe arrancou a bolsa.

Segundo a nota os policiais militares, em serviço na Casa, notaram a movimentação estranha e reagiram ao assalto, havendo troca de tiros.

Um dos bandidos foi ferido, conseguiu fugir, mas já foi  localizado, estando sob custódia da Polícia Militar.

Não house, segundo a Assembleia, qualquer falha no sistema de segurança da Casa, pois os assaltantes não adentraram em recinto interno da Assembléia.

A segurança do local foi garantida, ainda segundo a nota, pois a ação dos assaltantes foi gravada pelas câmeras de monitoramento do Gabinete Militar, que no mesmo instante entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar.

As informações são de que a SSP e a PM estão colaborando com as investigações que levem à prisão dos demais envolvidos no ato criminoso.

2

Batalhão de choque e GTA cuidam da segurança do presídio de Pedrinhas

Com a paralisação dos agentes penitenciários do presídio de Pedrinhas, uma rebelião eclodiu na manhã desta quarta-feira (30).

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap), medidas foram tomadas para garantir a segurança nos presídios durante a paralisação.

Entre as providências tomadas estão o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar, do Batalhão de Choque, do 6º batalhão e do Grupo Tático Aéreo (GTA).

Por meio de nota a Sejap esclareceu que a paralisação dos agentes penitenciários do Maranhão é uma adesão ao protesto por 24 horas ao veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que concede porte de arma aos agentes.

O movimento é nacional e coordenado pela Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenasbem).

Até o momento, os presos de Pedrinhas não fizeram nenhum refém.

35

Uma ameaça à sociedade…

Um comentário no post “Record vai rediscutir caso Décio…”, chamou a atenção do titular do blog, comentaristas, colegas jornalista e blogueiros, e até de gente de outros setores da sociedade maranhense, pelo tom suspeito e ameaçador das informações.

Trata-se das declarações do homem que se identificou por Geraldo Santos Melo.

Na tentativa de defender a apuração do caso Décio pela equipe do secretário Aluísio Mendes, Santos Melo revela o que pode ser uma tama de conspiração e investigações ilegais que põem em risco qualquer um que se atreva a questionar os métodos da SSP.

Pelo menos é o que se depreende do que diz o comentarista. Veja um trecho:

– Pois se quisessem [os delegados], bastava divulgarem 0,001% dos áudios colhidos que com certeza, diversos blogueiros mostrariam sua verdadeira face…Acordo para não divulgarem matérias em troca de benesses…Manuipulação de notícias….E casos particulares que desmonariam as famílias de quase toda a totalidade dos pseudos formadores de ou desinformadores de opinão virtual em nosso estado… – diz o comentarista.

Geraldo Melo mostra claramente que a polícia maranhense tem gravações de jornalistas, blogueiros – e, provavelmente, outras pessoas – que podem, segundo ele, comprometer qualquer um.

Mas de que forma estas gravações foram obtidas? Quem autorizou e com base em quê autorizou? E se são autorizadas, por quê a polícia não abriu investigação contra estas pessoas e até as prendeu?

geraldoA declaração do comentarista remete à uma questão levantada nos bastidores políticos desde a época em que o secretário de Segurança era o atual deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD): a de que existiria nos porões da SSP uma espécie de monitoramento de toda a sociedade maranhense. E que, ainda segundo a intepretação do comentário de Geraldo Melo, este grampo pode ser usado em chantagens, ameaças e intimidações.

O próprio Geraldo Melo tenta isentar a polícia  ao dizer que os grampos não foram diretamente contra as pessoas, mas que elas “caíram de forma indireta” (termo usado por ele), “se comunicando com pessoas que estavam envolvidas, de alguma forma, com o crime de abril passado…”.

Não há dúvidas de que o secretário Aluísio Mendes tem obrigação de vir a público esclarecer esta história das gravações.

Mesmo que não tenham sido grampeados diretamente, se há jornalistas, deputados, blogueiros policiais ou quem quer que seja ligado “aos envolvidos no crime de abril passado…”, como garante Geraldo Melo, porque então a polícia não os indiciou?

Porque estas pessoas não aparecem no relatório da investigação?

Dentre tantas crônicas dos bastidores do caso Décio, há a história de que, irritado com as críticas da imprensa, Aluísio Mendes chegou a ameaçar prender um jornalista ou blogueiro. “Seria para dar exemplo”, segundo relatou a pelo menos dois jornalistas.

Só não levou sua vingança a cabo por que foi desautorizado pela governadora Roseana Sarney (PMDB).

Mas as revelações deste tal Geraldo Santos Melo – que pode ou não ser um fake; que pode ou não existir (mas seu IP está à disposição da polícia e da Justiça) –  levam a crer que existem mais coisas do que se imagina por trás das investigações do caso Décio.

E se Aluísio Mendes – ou algum membro de sua equipe – usa estas informações não com interesses republicanos, mas apenas com o intuito de intimidar, ameaçar ou proteger quem quer que seja, devem também ser levados a dar explicações.

Sob pena de desmoralizar o próprio sistema de Segurança…

Desaviso 1: o recorte acima é a íntegra do comentário de Geraldo Santos Melo com a resposta do titular do blog
Desaviso 2: O secretário Aluísio Mendes tem agendada para hoje entrevista com a equipe da Record que apura o caso Décio. No sábado, ele já comentava com aluns jornalistas sobre a possibilidade de a metéria não sair ontem – como não saiu.