Se a exoneração dos dois comandantes do Corpo de Bombeiros tem ligação com a paralisação da última terça-feira – negada pela cúpula da Segurança – foi a medida necessária para que o comando militar do estado retomasse a autoridade.
Os Tenentes-coronéis Bombeiros Manoel Alves da Cunha e Celso de Jesus Moraes Alves eram os chefes dos setores de onde foram retiradas as viaturas que serviram de transporte para os grevistas.
As próprias associações militares admitem a relação entre a paralisação e a exoneração, embora ainda finjam não saber que o movimento afronta a Constituição.
A quebra de hierarquia é motivo suficiente para a exoneração dos oficiais, já que perderam o comando sob os subordinados.
Mas as medidas, se relacionadas ao “movimento” como chamam os próprios militares, deve ser estendida também aos chefes policiais para ser mais completa.
Afinal, os PMs também quebraram a hierarquia, afrontaram a Constituição e desrespeitaram os equipamentos públicos, como mostram as imagens que ilustram este posto.
O comando da Segurança Pública maranhense está no comando certo ao punir insubordinados.
Só assim retomará a autoridade…