Trânsito e tranportes

Passageiros com sombrinhas, para fugir da chuva

A imagem ao lado, feita pelo perfil da TV Difusora no Facebook, foi publicada como notícia neste blog em emados da semana apssada, para mostrar a péssima qualidade dos ônibus usados na região Itaqui-Bacanga, que a propaganda do prefeito Edivaldop Holanda Júnior (PTC) diz serem novos.

Este blog publica hoje mais uma foto de ôniubus que servem a população do Itaqaui-Bacanga.

De autoria da repórter-fotográfica Flora Dolores, de O EstadoMaranhão, a imagem mostra ônibus velhos, com assentos rasgados e completamente imundos.

ônibus riscados, com bancos rasgados e furados. A imagem do monopólio

A falsa quebra do monopólio atendeu apenas aos interesses das empresas de ônibus, ligadas à secretária Míriam Marques.

Os usuários saíram, perdendo.

A nova linha da Primor implantada no sistema não entra nos Terminais de Integração, o que obriga o usuário a continuar pagando os dois ônibus para se descolar a outros destinos que não sejam o Centro.

Além disso, a nova linha só vai até a parada final do Anjo da Guarda, sem entrar em bairros como as vilas Mauro Fecury I e II, Alto da Esperança e Vila Nova.

Só há duas opções para os terminais: Vila Nova/Terminal e Alto da Esperança/Tamancão.

O problema é que demoram entre 1h e 1h30 para passar.

Uma demora desumana, para subir em ônibus sucateados…

Usuários usam sombrinhas para se proteger da chuva – mesmo dentro do ônibus

A foto que ilustra este texto foi extraída do perfil da TV Difusora na rede social Facebook. Mostra com clareza o sucateamento da frota de ônibus que fazem o transporte público em São Luís.

Sucateamento que a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ainda não conseguiu resolver.

Não adianta trocar linhas de ônibus entre empresas, como se tivesse fazendo “quebra de monopólio”, se as beneficiadas são apenas as mesmas empresas do esquema, com os mesmos ônibus e os mesmos vícios.

Este blog já havia tratado do sucateamento da frota de ônibus no post “Novas linhas, ônbus velhos”, assinada pela jornalista Aline Alencar – e que despertou a ira dos holandinos.

Como sempre acontece nos debates abertos por este blog, os fatos mostram agora que é Aline quem tem razão.

Este blog também criticou a indicação da empresária Míriam Aguiar para o posto de secretária de Transportes, pelo fato de ela ser ligada umbilicalmente às empresas de ônibus de São Luís.

Às mesmas empresas – “Primor” e “Maranhense” – agora beneficiadas com “a quebra do monopólio” que Holandinha diz ter feito – mesmo sem qualquer tipo de licitação(?).

Novas linhas, com as mesmas empresas e os mesmos ônibus sucateados.

E a imagem não deixa mentir…

Imagens enviadas pela estudante Solange Araújo que se encontrava no ônibus no momento em que o vidro estilhaçou

Com o perdão do trocadilho, parece que a secretária municipal de trânsito e transportes, Míriam Aguiar, está dormindo no ponto.

Ações cada vez mais demoradas em termos de transporte na capital.

Enquanto a prefeitura entrega novas linhas de ônibus, esquecem-se dos já pré-históricos existentes na cidade e que podem prejudicar a segurança dos usuários.

Segurança abalada no ônibus Vila Funil onde simplesmente a janela do veículo trincou e estilhaçou em cima de uma passageira.

De tão velho que está o ônibus.

A passageira, obviamente, ficou ferida e outros que se encontravam perto dela também.

E este caso não é isolado, muitos ônibus da cidades estão só a carcaça. Prestes a provocar outros acidentes.

Novas linhas de ônibus começaram a circular no domingo, porém só na segunda-feira, o usuário do transporte pode sentir alguma diferença (Foto: Maurício Alexandre).

Novas linhas foram colocadas pela prefeitura de São Luís desde do domingo (17) na área do Itaqui-Bacanga e em breve na área Cohab/Cohatrac.

O teste de verdade para saber se a implantação resolveria parte dos problemas da população foi realmente feito hoje (18) pela manhã, horário em que muitos saíram para trabalhar ou ir para a escola.

O resultado foi deprimente: o mesmo engarrafamento, a mesma demora e trajeto feitos pelos novos ônibus, segundo relatos de ouvintes que ligaram para as rádios para relatar seu primeiro dia com novas linhas.

A situação para eles de fato não mudou.

E também pudera: São Luís na condição de metrópole só em termos de grande população. Porque em modernização rodoviária, nada.

Mais do que nunca, com o aumento massivo da população, a cidade precisa de novos meios alternativos de transporte público.

Até mesmo para encorajar as pessoas que possuem carros a deixar seus veículos em casa e descongestionar o fluxo no trânsito.

Do contrário, encher de ônibus as vias não vai adiantar muita coisa.

A prefeitura de anunciou algumas “novas” medidas para o transporte coletivo de passageiros começam a ser implementadas em São Luís a partir deste domingo (17).

Entre elas, a criação de três linhas para atender as áreas do Itaqui-Bacanga e Cohab/Cohatrac, aumento do número de viagens por dia útil, frota de veículos e viagens de parte das linhas da capital.

As medidas fazem parte do Plano de Ação Imediata para o Trânsito (Pait), previsto na “Agenda Estratégica” anunciada pela Prefeitura de São Luís para os primeiros 120 dias de governo.

O planejamento realizado pela Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) abrange cinco regiões de São Luís e aponta medidas que serão adotadas para cada uma delas no que se refere a transporte público.

Boas ações porém, muito pouco diante do caos e nada de novo se compararmos com as ditas promessas de campanha.

Os primeiros 120 dias estão já terminando e as coisas continuam não fluindo em termos de trânsito e qualidade do transporte público.

Muito pelo contrário…

A foto é antiga, mas o problema é atual

O assunto é batido? É. Chato? Também.

Mas mais chata é a situação que ainda se encontra o trânsito na capital. E abatida fica a população que tem que todos os dias enfrentar um percurso de quase duas horas que poderia ser feito em uma para chegar ao trabalho.

Quando retorna a sua residência é a mesma coisa. Ninguém aguenta. Mesmo os que têm carro, padecem com o caos, fazendo inumerosos atalhos para chegar ao seu destino.

E, enquanto o tempo passa, até os atalhos vão ficando engarrafados.

Causando uma claustrofóbica sensação de atraso e inércia.

O assunto é repetitivo, enquanto a situação repetitiva for.

A continuidade do projeto do Veículo Leve sobre Trilho, o VLT, sofre com a lentidão em avaliar o projeto e agora a Vale do Rio Doce declara oficialmente que ainda não há interesse expresso na participação em qualquer etapa da do projeto (como foi cogitado mais cedo neste blog)

Em nota enviada ao blog, a assessoria da empresa confirma e detalha sua participação apenas na avaliação do projeto junto a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT):

“A Vale esclarece que não tem interesse na construção e operação de transportes urbanos e retifica que, em relação ao VLT, se dispôs junto a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes a dar o apoio técnico necessário na avaliação do projeto. O acerto foi realizado durante reunião na qual a empresa participou a convite da secretaria.”

Por enquanto continuam as avaliações.