Turismo e aventura

Uma ideia simples, mas que pode ser extremamente agradável ao fomento do turismo no Centro Histórico de São Luís e que pode se extender também às praias da capital, outro ponto forte de visitação pelos turistas.

Enquanto o projeto do bondinhos não sai do papel, a cidade bem que poderia copiar o modelo de outros centros históricos como Porto Alegre e Curitiba: os ônibus turísticos.

Uma frota pequena, mas que supre uma necessidade do turista: visitar todos os pontos da cidade com a instrução de um guia. Há empresas particulares que já fazem o serviço, porém de tamanho reduzido.

Movimentando mais a economia com as taxas de circulação pelos pontos turísticos, o ônibus turístico padronizado já seria em si uma atração turística da cidade.

Fica a dica para os órgãos competentes.

Com redação de Aline Alencar

Aeroporto vazio tem sido a rotina na capital maranhense

O Maranhão tem o ministro do Turismo e o presidente da Embratur, empresa responsável pela divulgação do Brasil no exterior.

O ministro, Gastão Vieira, porém, vive no mundo da lua, mais preocupado com a imagem do que com o trabalho; e o presidente da Embratur, Flávio Dino, quer mais é que o circo pegue fogo, para se viabilizar governador.

O resultado é uma queda de 250 mil passageiros no Aeroporto de São Luís no ano passado, segundo revelou o blog de Aquiles Emir, baseado em dados da Infraero. (Leia aqui)

De acordo com os números da Infraero, passaram pelo aeroporto de São Luís em 2013 1.740.656 passageiros. Em 2012 tinham passado 1.991.099, o que dá uma diferença acima dos 250 mil.

Pesam contra São Luís a forte agenda negativa que o Maranhão tem na mídia nacional desde o início de 2013, além da falta de apelo da cidade em relação à Copa do Mundo.

Gastão Vieira e Flávio Dino: fracasso maranhense no setor

Mas o desinteresse das autoridades de Turismo também pesa substancialmente.

Gastão Vieira foi apontado o pior ministro do governo Dilma em levantamento da empresa de consultoria GT Marketing, divulgada no início de janeiro. (Leia aqui)

Flávio Dino, por sua vez, apesar de ter contratado quase R$ 300 milhões em mídia e propaganda na Embratur, em 2013, optou por estimular uma agenda negativa contra o Maranhão, que fere de morte os interesses turísticos da capital.

Somados aos dois, há o secretário estadual de Turismo, Jura Filho, que já demonstrou não ser do ramo; e o municipal, Lula Fylho, que enfrenta resistências políticas e ideológicas do setor.

E assim, a capital maranhense vai sendo esquecida nos roteiros das grandes agências internacionais…

É, já não bastasse os inúmeros estigmas pelos quais o brasileiro passa quando o estrangeiro fala sobre o país, a ação promocional da Embratur não ajudou muito.

Na mídia nacional, o Brasil é promovido por meio de um único centro: o Rio de Janeiro. Os demais estados, quem se interessar, que procure conhecer por conta própria.

Então, uma turista argentina chega ao país e como “prêmio”, por ser a turista de número 6 milhões a visitar o Brasil, recebe, além de brigadeiros, um mapa. Não, não é do Brasil, mas sim do Brasil televisivo: o Rio de Janeiro (leia mais aqui).

Qual Brasil mesmo a Embratur busca divulgar?

Com redação de Aline Alencar

A BR 222, no trecho entre Arari e Vitória do Mearim, receberam, do Governo do Estado, uma bela arborização na rodovia.

O belo cenário é envolto por uma plantação de eucaliptos às margens da rodovia, causando uma agradável sensação para quem tem que viajar por aquela estrada.

Uma ideia que pode e deve ser espalhada para o restante das rodovias a fim de amenizar a tensão de quem dirige pelas rodovias do estado.

Por Aline Alencar

Finalmente, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), mexeu-se no que diz respeito à redução das tarifas de passagem aérea no Brasil.

Após este blog (reveja aqui), consumidores e tantos outros setores da sociedade reclamarem do absurdo que são os preços das passagens, Dino apresentou, no Senado, uma proposta de abertura do mercado de aviação do Brasil.

Seria excelente se o trabalho a que ele se prestou não fosse aos 45 do segundo tempo em sua estadia como presidente da Embratur. Dino irá pedir exoneração do cargo em janeiro de 2014 para se dedicar exclusivamente à campanha (reveja).

Ainda que, com muito apoio, por enquanto, o tema ficará só no debate.

Ou seja, é uma  proposta que não irá para frente tão cedo, caso o próximo presidente da Embratur não prossiga com a ideia.

João Doria Jr. e Ministro Gastão Vieira (Foto: Fredy Uehara)

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou hoje, durante Almoço-Debate promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, liderado pelo empresário João Doria Jr., que o Brasil tem muito a avançar para melhorar a atratividade do País como destino turístico.

Vieira, que completa nesta terça-feira dois anos no cargo, falou sobre o tema O desafio do turismo brasileiro em ano de Copa do Mundo a um grupo seleto de empresários.

Segundo ele, a falta de competitividade do Brasil nesse quesito será minimizada pelo Plano Nacional de Turismo, aprovado por decreto presidencial, o que o torna um plano do governo brasileiro e não apenas do Ministério do Turismo.

– Trata-se de um plano ousado, cujo principal objetivo é trazer o País do 6º para o 3º maior PIB turístico do mundo em 2022, ultrapassando a França e o Japão. E 2014 será um ano decisório para sua implementação – afirmou o ministro. Para 2022 a expectativa é ultrapassar os 11 milhões de turistas recebidos pelo País.

Para tanto, Vieira pretende criar uma agência de fomento ao turismo, que seja agressiva o suficiente para atrair turistas qualificados em termos de gastos, como russos e indianos, que foram os que mais viajaram nos últimos anos.

João Doria Jr. cumprimentou o ministro pela iniciativa e também defendeu o fim da necessidade de visto entre Brasil e Estados Unidos, o que sem dúvida pode ajudar a aumentar o fluxo de turistas para o País.

Ações que serão efetivamente de fomento ao turismo no país…

Embratur estima que novos dados, a serem divulgados oficialmente, afirmam com base nos números de Janeiro a Agosto deste ano, que o Brasil passará dos 6 milhões de turistas estrangeiros.

Porém, em termos de dividas, segundo informa o assessor econômico da Presidência da Embratur, Leandro Garcia, à Agência Brasil, os gastos dos visitantes estrangeiros deverão ser menores em dólar.

A razão do problema é a desvalorização do real ante a moeda norte-americana.

– Vai haver crescimento, mas ele não será tão grande como o aumento na entrada de turistas pela desvalorização cambia – informa.

US$ 6,6 milhões de dólares foi o valor gerado na economia brasileira em 2012 pelos visitantes estrangeiros.

Agora, por causa da desvalorização, talvez o sucesso, em termos econômicos, não se repita.

Algo que o presidente da empresa, Flávio Dino, desconsidera veementemente…