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Sejap já havia admitido acordo com bandidos de Pedrinhas…

Secretaria do governo Flávio Dino reconhece que separou os presos no presídio – “não por regime, mas por rivalidade” – para “preservar a integridade física” dos criminosos

 

A Secretaria de Administração Penitenciária do governo Flávio Dino (PCdoB)  já havia admitido, em entrevista ao site G1, ainda no dia 1º de janeiro, que separou os presos do Complexo de Pedrinhas, por facções, para evitar novos confrontos entre internos. (Leia aqui)

Esta atitude, que a Sejap classificou de “medidas de ressocialização”, fere as regras dos presídios, que orienta a separação apenas por comportamento.

No entendimento da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, livres para circular dentro de um bloco inteiro do presídio, com todas as garantias do governo, as facções ganham tranquilidade para planejar ações externas, como assaltos a ônibus, explosões de caixas eletrônicos e arrombamentos de residências.

– Diminuem os crimes contra a vida, que são resultantes dessa briga de execuções entre facções, e aumenta os crimes contra o patrimônio, que tem como base exatamente o assalto, o roubo – explica o representante da SMDH, historiador Wagner Cabral.

Dentro desta lógica, o governo pode, por exemplo, “vender” à população que diminuíram os índices de homicídio.

Em nota encaminhada ontem ao jornal O EstadoMaranhão, o governo usa exatamente este argumento. E admite que separou os presos para não ter que conviver com novos crimes dentro de Pedrinhas.

– Essa providência de gestão se mostrou acertada, diminuindo a violência e a incidência de crimes no presídio, protegendo inclusive a integridade dos apenados – diz a nota.

A tradução é óbvia: no acordo com as facções, o governo se preocupou apenas em evitar o desgaste nacional  de notícias sobre morte em Pedrinhas.

Mas é a população quem vai pagar a conta, com aumento de roubos, assaltos, arrombamentos e explosões de bancos e caixas eletrônicas.

Simples assim…

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Ex-secretário tentou prender mais de 100 servidores de Pedrinhas por envolvimento com crimes…

Sebastião Uchôa, que foi titular da Administração Penitenciária, conta que  investigou servidores e não servidores por corrupção, torturas, abuso de poder e envolvimento com facções

 

Uchôa investigou mais de 100 servidores em Pedrinhas; muitos continuam atuando

Uchôa investigou mais de 100 servidores em Pedrinhas; muitos continuam atuando

 

O ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, chegou a pedir a prisão temporária de mais de 100 servidores e prestadores de serviços do Complexo Penitenciário de Pedrinhas por envolvimento com crimes.

– Infelizmente a Justiça negou, em razão da complexidade. Dali, as peças foram remetidas para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais. Não sei que fim levaram essas peças – revelou Uchôa, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão.

A revelação do delegado mostra que já existiam suspeitas de envolvimento de servidores da Sejap que atuam em Pedrinhas com crimes de todos os tipos.

– Mandei abrir vários processos administrativos, por vários tipos de crimes: corrupção, tortura, maus tratos, facilitação de fuga. Inclusive concluímos alguns processos até com pedido de demissão de agentes penitenciários, ligados a coisas graves que ocorriam no Sistema Penitenciário – disse Uchôa.

O ex-secretário conta que teve de deixar a Secretaria e não tem nenhum conhecimento a respeito do andamento destes processos.

– Não sei se o atual governo aplicou essas punições em razão desse suposto grande acordo que eles têm com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, que trabalharam para o governo atual nas eleições passadas em todos os sentidos – concluiu Uchôa.

E muitos dos investigados voltaram a atuar no presídio no governo Flávio Dino (PCdoB).

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Forte repercussão…

Caiu como uma bomba nos meios políticos jornalísticos de todo o país a revelação do advogado Antonio Pedrosa, de que o governo Flávio Dino (PCdoB) sucumbiu aos desejos de criminosos para manter o Complexo de Pedrinhas livre de quebra-quebras, motins e rebeliões. Imediatamente, a denúncia chamou a atenção da mídia nacional e do próprio Congresso Nacional, a partir da cobrança do deputado maranhense Hildo Rocha (PMDB).

Até agora, a explicação do governo – cujo titular está de férias – se limitou a agressões feitas pelo principal auxiliar e tentativas de desqualificar o denunciante. Mas o assunto precisa ser esmiuçado e explicado claramente, para que não possa restar qualquer dúvida quanto à relação do governo com as facções que dominam o crime no Maranhão.

Para início de conversa, Antonio Pedrosa não é qualquer um. Ele é ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA e membro da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos. E suas declarações foram corroboradas logo a seguir pelo próprio presidente da SMDH, historiador Wagner Cabral, outro com cacife histórico para dizer o que diz.

Tanto Pedrosa quanto Cabral reeditam uma denúncia feita há dois anos pelo então secretário do Sistema Penitenciário, delegado Sebastião Uchôa,  de que Pedrinhas está dominado por quadrilhas ligadas ao Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspen)  que manipulam criminosos a seu bel prazer dentro do complexo. Uchôa chegou a denunciar nominalmente estes agentes públicos, numa denúncia formal, cuja investigação nunca foi levada a cabo pela Secretaria de Segurança.

O governo precisa se explicar. Por que são exatamente estas mesmas pessoas já denunciadas por Uchôa  que hoje dão as cartas no presídio, o que garante, no mínimo, um nexo causal entre a realidade e a denúncia feita pelos membros da SMDH.

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Estadão diz que “Governo do Maranhão se rendeu a criminosos”…

Jornal quatrocentão paulista repercutiu declaração do presidente da Sociedade maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, para quem Flávio Dino e seu governo fazem concessões às facções para manter a paz em Pedrinhas. Leia abaixo:

 

Presídio de Pedrinhas: população paga preço alto pela paz, diz SMDH

Presídio de Pedrinhas: população paga preço alto pela paz, diz SMDH

De O Estado de S. Paulo

“Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”, denuncia o presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Wagner Cabral.

A declaração veio após um posicionamento do também membro da SMDH, o advogado Luís Antônio Pedrosa, que revelou existir “concessões a facções criminosas” para controlar mortes no sistema penitenciário do Maranhão.

Desde 2013, o principal centro de detenção do Maranhão, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas – localizado às margens da BR-135, na capital do Estado -, é destaque na mídia nacional e internacional por causa das mortes, fugas e rebeliões ocorridas.

O número de assassinatos registrados nos últimos três anos já chega a 70, mas com considerável redução em 2015.

Porém, de acordo com os membros da SMDH, o “controle” do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou Pedrosa.

Já Cabral explicou que as duas principais facções criminosas do Maranhão, Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM), acabam sendo as responsáveis pela divisão da população carcerária das unidades prisionais em acordo com administração penitenciária.

O governo do Estado contestou as declarações e disse que reduziu em mais de 76% o número de mortes no sistema penitenciário em 2015 e que a ordem estabelecida nos presídio é fruto de um “trabalho sério”, além de estar seguindo o que rege a Lei de Execuções Penais (LEP).

Em junho de 2015, SMDH, Ordem dos Advogados do Brasil do Maranhão (OAB-MA), Conectas Direitos Humanos e Justiça Global apontaram em relatório que “a superlotação, práticas abusivas de autoridade, maus-tratos, castigos, desrespeito aos familiares, condições insalubres e indignas continuam presente no cotidiano das unidades”.

“Persiste, assim, um conjunto de situações e práticas que degradam a dignidade e violam o direito humano das pessoas privadas de liberdade.”

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As facções criminosas; um resgaste histórico no Maranhão…

Ainda no início da campanha de 2014 este blog começou a levantar suspeitas do envolvimento de agentes públicos e políticos com facções criminosas; dois anos depois, essas suspeitas ganham ares oficiais com a denúncia da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos

 

ônibus queimado em São Luís; virou rotina na época de campanha

ônibus queimado em São Luís; virou rotina na época de campanha

21 de janeiro de 2014 – Este blog publica o post  “Direitos Humanos da OAB aponta Sindspen como responsável pelo caos em Pedrinhas…”.

Era o início do ano eleitoral e o estado estava em ebulição com constantes ataques a ônibus e rebeliões em Pedrinhas, que ganhavam repercussão nacional e internacional encomendada pelos adversários do governo.

O post do blog se baseou em entrevista do então presidente da comissão, Antonio Pedrosa, à jornalista Mônica Manir, do jornal O Estado de S. Paulo, a quem ele declarou:

– Essa visão de ressocialização entrou em confronto com esse segmento dos agentes penitenciários, ainda mais quando se descobriu a corrupção endêmica que havia dentro dos presídios. Uchôa substituiu os diretores ligados aos sindicatos e aí, coincidentemente, começaram as mortes. Claro que, se não houvesse facções, elas não tinham começado. Mas as facções foram organizadas com o apoio desses segmentos de agentes. (Releia a íntegra aqui)

29 de janeiro de 2014 – Nova postagem do blog revela que o então secretário do sistema penitenciário, Sebastião Uchôa, interceptou conversas telefônicas de membros do Sindspen com líderes de facções criminosas em Pedrinhas. (Releia aqui)

A denúncia, gravíssima, nunca foi apurada pela Secretaria de Segurança, mesmo diante de vários ofícios encaminhados por Uchôa.

Detalhe: todos os acusados atuam hoje exatamente no sistema de Segurança e na penitenciária.

Mas os ataques e as ações criminosas já vinham desde 2103.

Tanto que, em 10 de janeiro de 2014, antes mesmo das primeiras denúncias de envolvimento de agentes políticos com as facções, o então deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) encaminhou Ofício à Câmara cobrando explicações da Embratur sobre contratos publicitários.

O assunto foi tratado no post “Chiquinho Escórcio cobra explicações sobre contratos da Embratur…”.

Por levantar estes questionamentos, o titular deste blog foi processado pelo então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), em ação que nunca andou na Justiça do Maranhão.

O tempo passou, o comunista foi eleito e cessaram o caos em Pedrinhas, os ataques a ônibus e os arrastões nas ruas de São Luís.

Flávio Dino, seus aliados políticos e membros do Sindspen denunciados oficialmente por envolvimento com facções: tudo engavetado

Dino, seus aliados e membros do Sindspen denunciados oficialmente por envolvimento com facções: engavetado

Agora aparece novamente o mesmo Antonio Pedrosa, ligado aos Direitos Humanos, acusando diretamente o governo Flávio Dino de fazer acordo com facções criminosas para manter Pedrinhas sob controle.

– A sociedade paga um preço muito alto com isso aqui fora, com a diversificação das ações criminosas, onde as facções operam os assaltos a ônibus, os latrocínios e as explosões de banco com muito maior intensidade – afirma Pedrosa. (Releia aqui)

Diante de todo este levantamento histórico, é imprescindível uma investigação federal isenta em Pedrinhas, como propôs o deputado federal Hildo Rocha (PMDB).

Por que, gostem ou não o governador e seus aliados, os fatos estão aí para serem mostrados.

E as coincidências podem não ser meras coincidências…

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Andrea Murad desabafa sobre caos na Segurança…

andrea“Diante da inoperante gestão de Flávio Dino, a segurança pública no Maranhão está jogada às traças e à criminalidade também.

Delegacias sem qualquer estrutura, delegados ausentes nas cidades, serviço de inteligência sem funcionar como deveria – enquanto as explosões a agências bancárias acontecem a cada dois dias – e a única atitude do governador é mentir sobre o número de policiais e passar pelo vexame de ser desmentido pelo seu próprio sistema.

Flávio Dino insiste em dizer que nomeou 1.500 policiais, enquanto sua própria secretaria de gestão e previdência o desmente refutando os dados ao afirmar que, na verdade, não passam de 468 policiais nas ruas.

A situação é tão vergonhosa que o governo de Dino negou ao governo federal dados sobre investimento em segurança.

É fato que passamos por problemas graves tanto na segurança quanto na saúde pública.

Se o governo do Estado não começar a agir de maneira efetiva agora, viveremos dias ainda mais tenebrosos do que esses que agora conhecemos.”

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Caixas explodem dia sim, dia não no Maranhão…

Após bater o recorde em 2015, com quase 60 caixas explodidos, estado segue na rota dos bandidos em 2016, expondo a fragilidade do sistema de segurança comandado pelo comunista Flávio Dino

 

Explosivos entram facilmente no estado e causam este estrago aí...

Explosivos entram facilmente no estado e causam este estrago aí…

O governo da segurança maquiada de Flávio Dino (PCdoB) fechou 2015 com quase 60 explosões de caixas eletrônicos no Maranhão, o que dá cinco roubos por mês. (Releia aqui)

Em 2016, ainda no oitavo dia de janeiro, já são quatro terminais explodidos, o que dá média de um ataque a cada dois dias.

Em 2016 já foram explodidos agências do Banco do Brasil em bacuri e Igarapé Grande, e agências do Bradesco em Igarapé Grande e Alto Alegre do Pindaré.

As explosões de caixas eletrônicos demonstram a fragilidade de todo o sistema de Segurança comandado por Flávio Dino, tanto o setor de ação nas ruas quanto a inteligência.

Os bandidos vão explodindo agências no Maranhão por que conhecem esta fragilidade.

Eles sabem que podem entrar no estado com explosivos e armamento – e fugir sem ser notados pela polícia.

E o cidadão é que pagas a conta…

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O que é morte violenta?!?

Ao restringir este conceito, governo Flávio Dino faz maquiagem em balanço sobre mortes em 2015 e esconde informações da população

 

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

A Secretaria de Segurança Pública inventou um novo conceito para mortes violentas durante o governo Flávio Dino (PCdoB).

Com este método, consegue manipular os números da violência no Maranhão e apresentar dados que fogem da realidade catalogada por instituições sérias de Direitos Humanos e dados estatísticos oficiais de outras fontes.

– Não houve nenhuma morte violenta no período de festas na Grande São Luís – afirmou Flávio Dino, em seu perfil nas redes sociais.

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Mas as manchetes dos jornais, com base nos dados do Instituto Médico Legal, mostram outra realidade: foram 10 mortos, apenas nos primeiros dias de 2016.

Para o governo Flávio Dino apenas homicídio pode ser considerado morte violenta.

Um atropelamento não é; uma descarga elétrica fatal, também não é.

Para o governo Flávio Dino, nem mesmo um assalto em que o bandido se descontrola e mata a vítima não pode ser incluído na lista de “mortes violentas”.

É assim que o governo Flávio Dino apresenta estatística de mortes com menor número de vítimas. 

Mas os corpos estão lá, escondidos nas geladeiras do IML.

E Flávio Dino não pode fazê-los desaparecer da realidade…

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Maranhão teve 23 agências bancárias roubadas em 2015…

Levantamento do Sindicato dos Bancários aponta também que ocorreram 59 explosões a caixas eletrônicos e agências

 

bbO Maranhão  foi alvo de 59 explosões de agências bancárias em 2015, revela levantamento do Sindicato dos Bancários.

O Sindicato listou, inclusive, banco por banco assaltado no estado, num total de 23 ao longo do ano, contra 19 registrados em 2014. Veja abaixo:

Dia 8 de janeiro: Banco Itaú em São Luís
Dia 22 de janeiro: Banco da Amazônia em Vitória do Mearim
Dia 4 de fevereiro: Bradesco da cidade de Parnarama
Dia 10 de março: Banco do Brasil de Balsas
Dia 12 de março: Bradesco de Gonçalves Dias
Dia 18 de março: Banco do Brasil de São Domingos
Dia 10 de abril: Banco do Brasil de Tutoia
Dia 15 de abril: Banco do Brasil de Santo Antônio dos Lopes
Dia 22 de abril: Banco do Brasil de Brejo
Dia 5 de maio: Banco do Brasil de Esperantinópolis
Dia 27 de maio: Banco do Brasil de Imperatriz
Dia 5 de junho: Banco do Brasil de Parnarama
Dia 24 de junho: Banco do Brasil de Buriti
Dia 6 de julho: Banco do Brasil de Paraibano
Dia 7 de julho: Banco da Amazônia de Imperatriz
Dia 13 de julho: Bradesco de Presidente Dutra
Dia 27 de agosto: Bradesco de Monção
Dia 10 de setembro: Bradesco de Açailândia
Dia 11 de setembro: Banco do Nordeste de Presidente Dutra
Dia 6 de outubro: Caixa Econômica Federal de Bacabal
Dia 14 de outubro: Banco do Brasil de Presidente Dutra
Dia 1º de dezembro: Bradesco de Imperatriz e o Bradesco de Godofredo Viana