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Weverton reúne prefeitos em conversa política no interior…

Cerca de 20 representantes da região estiveram em São Raimundo das Mangabeiras após inauguração da reforma do Centro de Imagens, viabilizado com a ajuda do senador pedetista; o encontro teve ainda a presença de Edilázio Júnior e César Pires, ambos do PSD

 

Weverton e aliados entre os prefeitos da região de Mangabeiras; chamou a atenção também a presença dos deputados Edilázio Júnior e César Pires, ambos do PSD

Cerca de 20 prefeitos participaram da entrega da obra de reforma do Centro de Imagens de São Raimundo das Mangabeiras, no último sábado, 5. Após a solenidade, eles tiveram um encontro com o senador Weverton Rocha (PDT), que ajudou na viabilização da obra.

O encontro dos gestores com o senador – que é o principal candidato da base do governo Flávio Dino na disputa pelo governo – foi articulado pelo presidente da Famem, Erlânio Xavier (PDT).

Uma demonstração do prestígio político de  Weverton entre os prefeitos maranhenses.

O fato político do evento em São Raimundo das Mangabeiras foi a presença do deputado federal Edilázio Júnior e do deputado estadual César Pires, ambos do PSD, partido com forte importância nas eleições de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Weverton lidera corrida pelo governo em Codó…

Pesquisa do Instituto Qualitativa para o portal Notícias Maranhão mostra que o senador pedetista tem quase oito vezes o percentual de votos do vice-governador Carlos Brandão em um dos principais colégios eleitorais do estad

 

Os números do questionário Qualitativa encaminhado ao portal Notícias Maranhão; liderança de Weverton na cidade de Codó

O senador Weverton Rocha (PDT) é o principal candidato a governador entre o eleitorado do município de Codó.

É o que revela pesquisa do Instituto Qualitativa, encomendada pelo portal Notícias Maranhão, a qual o blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso nesta sábado, 5.

Weverton tem 37,5% das intenções de votos em Codó, contra 5,17% de Brandão.

Também aparece na pesquisa o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, com 4,33% –  numericamente empatado com o prefeito Lahésio Bonfim – e o secretário Simplício Araújo, com 1,67%.

A pesquisa de Codó, com 600 eleitores, reflete o s números de pesquisas estaduais divulgadas no mês de março, que mostram o senador do PDT como principal candidato ao governo.

O grupo de  Weverton pretende realizar pesquisas pontuais em municípios para analisar seu desempenho em todas as cidades e regiões do estado.

Post alterado às 10h15 do dia 5/6/2021 pata correção de informação.

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Às vésperas da reunião com Flávio Dino, 7 partidos fecham com Weverton

Líderes nacionais e estaduais de PDT, DEM, PSB, PSL, PRB, Cidadania e PP reúnem-se com o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e confirmam que apoiam a pré-candidatura do senador pedetista ao Governo do Estado

 

Gil Cutrim, Cléber Verde e o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, com o senador Weverton no jantar de homenagem a Marcelo Tavares

Embora não tenham sido pauta do jantar de apoio à indicação do deputado Marcelo Tavares ao Tribunal de Contas do Estado, sete representantes partidários reafirmaram como posição política, na última terça-feira, 25, em Brasília, o apoio à candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) a governador, em 2022.

Os  presidentes do DEM, Juscelino Filho; do PRB, Cléber Verde; do PSL, Pedro Lucas Fernandes e do Cidadania, Eliziane Gama, disseram a Tavares – atual chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PCdoB) – que estão fechados com Weverton e vão defender a unidade em torno do nome do pedetista dentro da base governista.

Além deles, apoia Weverton Rocha o presidente do PSB, Luciano Leitoa, que não esteve no encontro de Brasília.

Todos eles estarão na próxima segunda-feira, 31, na reunião convocada por Flávio Dino para discutir as eleições de 2022; Dino também quer a unidade da base.

A novidade no encontro com Marcelo Tavares foi a presença do deputado federal André Fufuca (PP), acompanhado do presidente nacional da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), outro a hipotecar apoio a Weverton Rocha.

Osmar Filho teve importante papel na articulação do apoio a Marcelo Tavares, que resultou no jantar de terça-feria, em Brasília

Além dos sete partidos que estão com Weverton, outras cinco legendas já têm definição eleitoral no grupo de 16 agremiações que compõem a base de Flávio Dino.

Três dessas legendas – o PL, o Patriotas e o Avante – fecham com a candidatura do deputado federal Josimar de Maranhãozinho. O Solidariedade tem a candidatura de simplício Araújo; e o PSDB vai com o vice-governador Carlos Brandão.

Apenas PCdoB, PT, PTB e PROS ainda não tomaram posição; e nem devem definir até segunda-feira, dia do encontro com Flávio Dino.

Mas esta é uma outra história…

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Em jantar com Weverton, Marcelo Tavares é recebido pela República como futuro membro do TCE

Em Brasília, chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PCdoB) foi homenageado em jantar na casa do senador maranhense e prestigiado pelos presidentes da Câmara e do Senado, representantes do Governo Federal e do Poder Judiciário, além de membros da bancada federal e presidentes de partido

 

Alguns aspectos do jantar: Weverton com lideranças políticas estaduais e nacionais, todos em homeangem a Marcelo Tavares

O chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PCdoB), deputado estadual Marcelo Tavartes (PSB), foi recebido nesta terça-feira, 25, em jantar de homenagem oferecido pelo senqdor Weveerton Rocha (PDT).

Weverton lidera um grupo político qeu apoia a indicação do parlametnar para o Tribunal de Contas do Estado e foi apresentado a membros da República como futuro conselheiro do TCE.

Em Brasília desde a tarde, Tavares participou da reunião de aliados de Weverton para definiçaõ de políticas públicas voltadas para o combate à CoVID-19.

À noite, foi recebio na casa do senador, que já havia hipotecado apoio à sua indicação.

Na casa de  Weverton, Marcelo foi recepcionado pelos rpesidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e da Câmara, Arthur Lira (PP), além do senadores Davi Alcolumbre (DEM), Ciro Nogueira (PP) e  Eliziane Gama (Cidadania). Também estiveram no jantar o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, o ministro do STF, Gilmar Mendes, o desembargador federal Ney Bello e a secretária de governo da presidência da República, Flávia Arruda.

O encontro serviu para reforçar o apoio de todo o grupo de  Weverton Rocha ao nome de Tavares.

Durante a reunião, à tarde, o grupo de Weverton Rocha definiu novas ações no Maranhão contra a CoVID-19,l com apoio do Semnado e da Câmara Federal

Estavam presentes o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), e da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier, além dos presidentes do DEM, Juscelino Filho; do PRB, Kléber Verde; do PSL, Pedro Lucas Fernadnes, e do PP, André Fufuca.

O presidente regional do PSB, Luciano Leitoa, não esteve presente, mas hipotecou apoio a Tavares. 

 O jantar oferecido a Marcelo Tavares fortaleceu também a união do grupo com objetivos claros: fortalecer as aç~eos cotnra a coVID-19 no Maranhão e unificar o proejto eleitorald e 2022.

Mas esta é uma outra história…

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“Meu apoio a governador é do Weverton”, diz prefeito de Tuntum

Fernando Pessoa afirmou que estará com o senador pedetista tendo ele ou não o apoio do governo; para o Senado, o voto do prefeito é de Flávio Dino, o que reforça a tese de palanque múltiplo para o comunista

 

O prefeito Fernando Pessoa declarou aos colegas e ao articulador político do governo que está com Weverton Rocha

O prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa, afirmou em evento comandado pelo secretário de Articulação Política, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), em Presidente Dutra, que já definiu seu apoio para o governo em 2022.

– Apoio em Tuntum a candidatura do governador Flávio Dino a senador independentemente do governador que ele apoiar. Porém meu apoio a governador é do Weverton Rocha com apoio ou não do Governo – disse Pessoa, diante de vários outros prefeitos da regional.

A declaração do prefeito de Tuntum reforça a tese de uma neutralidade de Flávio Dino nas eleições de 2022 para evitar o racha em sua base, garantindo, assim, múltiplos palanques.

A tese ganhou força depois da pressão do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que o comunista decidisse, logo agora, declarar apoio à sua candidatura.

Dino chegou a marcar reunião pra o dia 31 de maio, mas enfrenta resistência de presidentes de partidos já fechados com Weverton Rocha e com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Eliziane Gama reafirmou apoio do Cidadania a Weverton; senadora também declarou que apoiará Fla´vi Dino para o Senado

Também nesta segunda-feira, a senadora Eliziane Gama, que preside o Cidadania, voltou a declarar apoio a Weverton Rocha; 

– O Weverton é uma pessoa de muita articulação política; ele conversa muito bem com todo mundo, reúne em torno dele vários nomes e várias representações nacionais que podem inclusive ajudar muito o Maranhão – afirmou a senadora, em entrevista ao jornalista Jorge Aragão, do programa Ponto Final, da Mirante AM. (Saiba mais aqui)

Seguindo a mesma linha dos demais presidentes, Eliziane garantiu que o seu partido terá como candidato a senador o próprio Flávio Dino.

A posição dos líderes partidários deixa Dino entre a opção de forçar uma candidatura úncia na base, sem apoio partidário, ou liberar os partidos e garantir diversos palanques à sua candidatura única ao Senado.

Esta situação levou o governador a adiar para o fim do ano a decisão sobre os candidatos ao governo na sua base de apoio.

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Weverton Rocha deve agregar aliados nos maiores colégios eleitorais…

Apoiado publicamente por sete dos 15 partidos da base do governo Flávio Dino – podendo chegar a nove – senador do PDT tem também alianças com os prefeitos de São Luís, Imperatriz, Timon, Bacabal e Balsas, que rerpesentam mais de 1 milhão de eleitores e podem evoluir para apoio eleitoral em 2022

 

Com mais de 2 milhões de votos em 2018, Weverton Rocha tem apoiod e sete partidos e alianças em metade dos principais colégios eleitorais do Maranhão

Mais bem posicionado pré-candidato a governador na base do governo Flávio Dino (PDT), segundo as pesquisas já divulgadas, o senador Weverton Rocha (PDT) tem também o apoio da maioria dos partidos da base governista.

Além disso, ele fechou alianças importantes nos principais colégios eleitorais do Maranhão, que podem se transformar em coligações eleitorais em 2022.

Weverton mantém relações de apoio com os prefeitos de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), Imperatriz, Assis Ramos (DEM), Timon, Dinair Veloso (PSB); de Bacabal, Edivan Brandão (PDT), e de Balsas, Dr. Erik (PDT).

Juntos, esses colegios eleitorais, que estão entre os dez maiore do Maranhão, representam mais de 1 milhão de eleitores, praticamente metade dos quase 2 milhões de votos que ele obteve em 2018.

O senador do PDT agrega alianças também em Pinheiro, Açailândia, Santa Inês e Codó, além de inúmeros vice-prefeitos e vereadores em todo o Maranhão.

Todas essas alianças – que se traduzem em destinação de recursos, projetos de desenvolvimento e ações sociais nos municípios – estão consolidadas em 2021.;

E podem se transofmrar em alianças eleitorais em 2022…

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Weverton e Fufuca cada vez mais próximos…

Pré-candidato do PDT a governador do Maranhão tem conversado com o deputado federal que preside o PP no Maranhão e é um dos principais aliados do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira

 

Weverton e Fufuca sob a proteção da “Espada de São Jorge”: conversas sobre o Maranhão de hoje e de amanhã

Nos bastidores da política é dada como certa a aliança entre o PP e o PDT para as eleições de 2022 no Maranhão.

Nem o senador Weverton Rocha (PDT) nem o deputado federal André Fufuca (PP) declararam publicamente esta coligação, mas os dois têm conversado cada vez mais; e participado cada vez mais de agendas comuns em Brasília e no Maranhão.

Fufuca é um dos principais aliados do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, que atua diretamente na articulação de apoio a Weverton em Brasília.

Nesta semana, Weverton e Fufuca voltaram a conversar sobre política, em reunião na capital federal.

Sugestivamente, a imagem do encontro mostra um vaso com a “Espada de São Jorge” planta conhecida pelo seu poder de barrar maus fluídos energéticos.

Fufuca também foi convidado para a reunião do dia 31 de maio, com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Neste dia, o governador vai ouvir dos presidentes partidários suas preferências para as eleições de 2022…

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O que Flávio Dino dirá aos partidos sobre 2022?!?

Conversa do governador com os dirigentes das “14 ou 15” legendas aliadas está marcada para o dia 31 de maio. A eles, o comunista dirá se prefere o vice-governador Carlos Brandão ou o senador Weverton Rocha. Mas, democraticamente, deve ouvir a opinião de cada um; e adiar a decisão para mais tarde

 

Weverton tem a maioria dos aliados ao seu lado; Brandão pode usar a estrutura do governo; o que fará Flávio Dino ao ouvir os dirigentes partidários?

Na mensagem enviada aos “14 ou 15” dirigentes partidários aliados ao Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) diz apenas que vai “conversar sobre o assunto partidos”; e marca a conversa para o dia 31 de maio. 

Devem ser chamados os presidentes de PCdoB, PDT, PL, Solidariedade, PT, PTB, DEM, PSB, Republicanos, PROS, Avante, Patriotas, Cidadania, PP e PSL.

Mas o que dirá Flávio Dino a esses partidos?

A maioria deles – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania e Republicanos já declararam publicamente que apoiam a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT); se levar este critério em consideração, Dino se decidirá pelo pedetista, uma vez que a base já se posicionou por ele.

A menos, obviamente, que o governador tenha argumentos suficientes para convencer esses aliados de Weverton a mudar de lado e optar pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas que argumentos teria o comunista para defender o nome de um tucano?

Brandão terá ele próprio estrutura de convencimento com a ascensão ao cargo de governador – e deve usá-la, como prega o ex-governador José Reinaldo Tavares, seu mentor político –  mas isto só a partir de abril de 2022, quando a eleição já estará em pleno andamento.

Flávio Dino pode ainda seguir outro “brilhante” argumento  de Zé Reinaldo, determinando a candidatura de Brandão e ameaçando os aliados: “quem não concordar está fora”.

Pouco provável que o governador faça essa pressão; muito menos neste momento.

Para manter a unidade da base, Flávio Dino tem ainda que convencer os aliados de Josimar de Maranhãozinho, chefes do Avante e Patriotas; e o próprio Josimar, dono do PL.

Como qualquer observador da cena política maranhense percebe, é quase impossível que Flávio Dino decida sozinho, decida agora, decida por imposição ou decida por emoção quem será seu candidato a governador.

A conversa com os presidentes de partido, portanto, tem como objetivo apenas nortear sua decisão, que só deve sair mesmo no final de 2021, goste ou não Brandão e seu padrinho Zé Reinaldo.

Até lá, cada um que busque se viabilizar como puder…

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Maioria da base de Flávio Dino já tem posição definida para 2022 no MA…

Já convocados para reunião em Palácio dos Leões, nove dos “14 ou 15 partidos” governistas se dividem entre as candidaturas do senador Weverton Rocha e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho; e deverão fazer este comunicado ao governador, que pode também optar pela orientação de José Reinaldo e impor o vice Carlos Brandão; “e quem discordar está fora”

 

Flávio Dino já começou a chamar os dirigentes partidários para ouvi-los sobre a candidatura governista em 2022

Os “14 ou 15 partidos” da base do governo Flávio Dino (PCdoB) devem se reunir com ele entre o final de maio e o início de junho, quando começarão a ser ouvidos sobre a candidatura governista nas eleições de 2022.

Destes 14 ou 15, pelo menos nove já têm posição definida.

Seis estão fechados com o senador Weverton Rocha: PDT, DEM, PSL, PRB, Cidadania e PSB.

Outros três dirão ao governador que estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.

Ainda sem definição na base estão o PTB, o PP, o PROS, o PT e o PCdoB, do próprio governador.

Com o vice-governador Carlos Brandão, até o momento, apenas sua própria legenda, o PSDB.

Neste contexto, se levar em conta a posição da maioria, Flávio Dino deve se posicionar pela candidatura de Weverton.

Se, por outro lado, seguir a orientação do ex-governador José Reinaldo Tavares, vai decidir por Brandão.

“E quem não quiser estará fora”, como pregou Tavares. (Entenda aqui)

É claro que, até abril do ano que vem, quando deixará o governo, Dino enfrentará mudanças de contexto que podem corroborar ou não sua decisão; e também a dos partidos.

Todos os dirigentes partidários já foram comunicados da reunião com o governador…

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Pauta de centro-esquerda tende a aproximar agendas de Flávio Dino e Weverton Rocha

Com histórias vinculadas às lutas progressistas desde o início de suas carreiras políticas, governador e senador estão no mesmo campo ideológico e ambos estiveram na linha de frente das vitórias de Lula e Dilma, também no combate ao golpe contra a ex-presidente – e na defesa do “Lula Livre” – palanques que podem se repetir em 2022, contra Bolsonaro e contra o PSDB

 

Embora de gerações diferentes, Weverton Rocha e Flávio Dino sempre estiveram na mesma agenda de esquerda, contra PSDB, direita e Bolsonaro

Análise de conjuntura

Muita gente tem levantado bandeiras que especulam eventuais lados opostos para o governador Flávio Dino (PCdoB) e para o senador Weverton Rocha (PDT), sobretudo por causa da já antecipada eleição de 2022.

Mas a tendência é que a pauta nacional de centro-esquerda, defendida por ambos desde sempre, unifique suas agendas no processo eleitoral que se avizinha.

Tanto Dino quanto Rocha têm trajetórias na esquerda desde o movimento estudantil, quando ambos pregavam contra as forças liberais, neo-liberais e de direita, representadas desde sempre por PSDB, DEM e outras legendas hoje alinhadas ao projeto de Jair Bolsonaro.

O governador iniciou-se pelo PT, onde atuou no movimento universitário, como advogado de trabalhadores e como professor, até assumir carreira de juiz federal; ao voltar à política, filiou-se ao PCdoB, onde está hoje.

Weverton filiou-se ao PDT ainda garoto, no movimento secundarista, chegando à presidência regional; hoje é o primeiro senador eleito pelo partido no Maranhão, com a maior votação da história do estado. 

Lula, Dilma e a esquerda

Flávio Dino apoiou Lula em 2006, 2010 e votou em Dilma em 2014; seguiu lutando contra o golpe de 2016 e contra a prisão de Lula

A trajetória política do ex-presidente Lula na esquerda também liga historicamente Flávio Dino e Weverton Rocha.

Na campanha vitoriosa de Lula sobre o PSDB, em 2002 – quando Dino estava na Justiça Federal – Weverton, ainda menino, acompanhava Jackson Lago (PDT) e o petista, como membro do destacamento que montava os palanques no interior.

Em 2006, na releição de Lula, Dino reintegrou-se à luta política, como candidato a deputado federal, elegendo-se na aliança de esquerda que deu nova vitória a Lula contra o PSDB.

Em 2010, nem mesmo a aliança do PT com o MDB de Roseana Sarney – que levou Lula ao palanque sarneysista – afastou o comunista e o pedetista da agenda de esquerda, ajudando na vitória de Dilma Rousseff.

Ela foi reeleita em 2014 – impondo nova derrota ao PSDB e à direita – já sob impacto do golpe que iria se consolidar em 2016, com a cassação da ex-presidente, numa nova trama que envolveu o mesmo PSDB e os partidos de direita alinhados à mídia quatrocentona e ao baronato paulista.

Enquanto Flávio Dino movimentava-se na grande imprensa contra o golpe, Weverton, como líder pedetista na Câmara Federal, vociferava contra tucanos e os demais responsáveis pela cassação de Dilma.

Veio novo golpe, agora contra Lula, imposto pelo então juiz Sérgio Moro – incensado pelo mesmo PSDB que apeou Dilma e também por bolsonaristas, já sonhando com a presidência que iria cair no colo do capitão graças ao erro de tucanos, barões da avenida paulista e mídia quatrocentona. 

Lula foi condenado e preso – injustamente, como provado depois.

E onde estavam PSDB, Flávio Dino e Weverton Rocha?

Governador, o comunista gritou em todas as instâncias apontando a parcialidade de Sérgio Moro e a injustiça da condenação; Weverton, agora deputado federal, estava na porta da cela do petista, em Curitiba, vociferando contra sua prisão. 

PSDB, baronato paulista, grande imprensa e agora os bolsonaristas e radicais de direita festejavam o sangue de Lula, errando de novo, levando ao que seria o maior arroto da história à presidência do Brasil.

Eleições de 2018 e a votação histórica

Nas campanhas de esquerda desde menino, Weverton sempre esteve no mesmo campo de Lula, que quer o PT em seu palanque em 2022

Enquanto alguns aliados tentavam levar Dino a uma pauta de direita, Weverton mantinha-se posicionado à esquerda, tanto no primeiro quanto no segundo turno de 2018. 

Flávio Dino reelegeu-se em primeiro turno e Weverton chegou ao Senado com quase 2 milhões de votos, a maior votação já registrada na história do Maranhão.

De lá para cá, o PSDB chegou a flertar com Bolsonaro – aproveitando-se de sua popularidade, sobretudo em São Paulo, com João Dória – e não parou de agredir Lula e o PT.

Derrotados em segundo turno, Dino e Weverton mantiveram suas posições em defesa de Lula, até vê-lo libertado diante do ódio de Dória, do PSDB e dos bolsonaristas, que agora se assustam com a possibilidade de enfrentar o ex-presidente e as esquerdas nas urnas.

Em pré-campanha, Lula já esteve com Flávio Dino – que pode até ser seu vice – e com Weverton, a quem quer dar o apoio do PT no Maranhão.

Em 2022, o PSDB vai estar com a mesma agenda de 2018 – contra o PT – e agora arrependido de ter ajudado a levar Bolsonaro ao poder, o que não impede uma aproximação com o próprio Bolsonaro em um eventual segundo turno contra Lula.

Flávio Dino e Weverton Rocha mantêm a pauta de esquerda, o que, de uma forma ou de outra, unifica suas agendas no ano em que Lula faz seu retorno eleitoral. 

E o próprio Lula já disse que quer os dois em seu palanque no Maranhão.

Se contra Bolsonaro ou contra o PSDB só tempo irá dizer…