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Hildo Rocha afirma que o PMDB está coeso para aprovar Reforma Política…

No Congresso Nacional do PMDB, que aconteceu nesta quarta-feira (5) em Brasília, o Deputado Federal eleito Hildo Rocha voltou a defender a urgência na votação da reforma política. O novo parlamentar federal maranhense ressaltou que o partido está coeso quanto à determinação de aprovar a reforma na próxima legislatura para que as novas regras passem a valer já nas eleições de 2016.

O PMDB irá discutir com a sociedade, através das suas lideranças, para que já a partir de fevereiro a gente possa apresentar as teses defendidas pelo partido referentes à reforma política – disse.

O encontro reuniu as principais lideranças do partido nos âmbitos nacional e regional. O presidente Nacional do partido, e vice-presidente da república, Michel Temer (SP), e o primeiro vice-presidente, Valdir Raupp (RO), participaram do evento.

Representando o Maranhão, além de Hildo Rocha, estavam presentes a Governadora Roseana Sarney, o Senador João Alberto e o presidente do diretório estadual, Remi Ribeiro.

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Roseana no governo… até o final

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Roseana apenas acompanha movimentação em torno de si

É cada vez mais improvável a já anunciada e decantada renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB) antes do fim do seu governo.

Roseana deve mesma ficar até o final do mandato e entregar todas s obras do seu governo que estão em fase de conclusão, como a Via Expressa, a Avenida do Quarto Centenário e a urbanização do Espigão Costeiro da Ponta D’areia.

E, se deixar o governo antes do fim, isso se dará apenas lá pelos dias 15 a 20 de dezembro, já no apagar das luzes.

Aliados políticos da governadora esperam dela uma renúncia para que o jogo político no Maranhão ganhe certo apimentado nesta virada de ano – com eleições no governo e na Assembleia, ainda que para mandatos-tampão.

Roseana tem ouvido parlamentares, líderes partidários e conselheiros, mas não demonstra convicção suficiente para tomar tal atitude, a princípio prevista para o próximo dia 15.

Sua decisão é mesmo chegar ao final do mandato, entregar as obras, mostrar a organização da gestão e entregar o governo ao sucessor ainda que – e isso é uma decisão pessoal que deve ser respeitada – decida não repassar a faixa ao novo governador.

E é assim que deverá ocorrer a sucessão…

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Fábio vence mais uma na Câmara…

Mesmo sozinho no plenário de um legislativo omisso e subordinado, vereador conseguiu fazer com que o prefeito desistisse da ideia de transferir a terceiros sua responsabilidade no transporte de São Luís

 

O vereador Fábio Câmara (PMDB) é o único parlamentar de oposição na Câmara Municipal de São Luís.

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Fábio Câmara: forte atuação em plenário…

Mesmo assim, consegue impedir, sozinho, todos os abusos e esquemas que surgem na Casa a partir da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

A retirada de pauta do projeto suspeito de transferir para o controle do governo Flávio Dino (PCdoB) a gestão do transporte em São Luís foi mais um exemplo da capacidade de ação do vereador peemedebista.

Uma semana depois de encaminhar a proposta para a Câmara –  e diante da reação do vereador e da imprensa – Holandinha pediu o projeto de volta, alegando necessidade de correções.

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…E forte presença também nas comunidades

Fábio Câmara se destaca em um parlamento apático e submisso pela própria capacidade de articulação.

Além de presente em plenário e contundente na tribuna, ele sabe articular fora da Casa, dialogando com órgãos de controle, Ministério Público e imprensa.

O resultado é uma força política sem precedentes, capaz de encurralar toda a base do prefeito e envergonhar os omissos e subordinados em plenário.

Holandinha mostra-se cada vez mais incapaz de gerenciar São Luís e tenta transferir a terceiros todos os aspectos de sua gestão.

Mas, se depender de Fábio Câmara, ele terá que se virar com a responsabilidade que assumiu…

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A submissão de Holandinha a Flávio Dino…

Incapaz de tomar as próprias decisões, prefeito de São Luís submete ao governador eleito até a sua política de alianças ou aproximação com partidos, com medo de ser hostilizado pelo padrinho político

 

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Holandinha submisso: é Dino quem determina o que ele tem que fazer

O prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não vai se filiar ao PT, como esperam as várias correntes do partido da presidente Dilma Rousseff.

E não vai se filiar por que teme represália de seu padrinho p0olítico, o governador eleito Flávio Dino (PCdoB), tutor de suas ações.

Holandinha sabe que, ao entrar no PT, passará a ser o prefeito de todo o partido – incluindo os sarnopetistas, a corrente que apoia o governo Roseana Sarney (PMDB) e fez campanha contra o comunista. E para Dino, rancoroso, essa corrente deve receber todas as represálias políticas de seus aliados.

É pela submissão que demonstra a Flávio Dino que Holandinha também teme reforçar seu governo com técnicos preparados pelo PV na área de Meio Ambiente.

A pasta está aberta desde que o seu padrinho levou para o governo o titular Rodrigo Maia. O prefeito chegou a conversar com os deputados estaduais Victor Mendes e Edilázio Júnior, e cogitou ceder a pasta ao PV.  Mas recuou por que a legenda tem também em seus quadros os deputados Sarney Filho e Adriano Sarney.

É desta forma, inseguro, incapaz de resolver seus próprios problemas e de tomar as rédeas de sua gestão, que Holandinha vai se deixando tutelar por Flávio Dino, que quer ocupar cada vez mais espaços também em São Luís.

Mas o eleitor percebe quando um gestor mostra-se submisso a terceiros e incapaz de comandar.

E isso pode ser fatal para o já desgastado Holandinha…

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O partido diz o posto, mas Flávio Dino escolhe o nome…

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) tem adotado um critério particular para cumprir os compromissos com as legendas que o apoiaram na campanha.

Os líderes dos partidos podem até dizer que cargos querem no primeiro escalão do governo, mas é dele a prerrogativa de escolher o nome.

Por este critério é que a deputada Eliziane Gama ainda está de fora do governo.

http://static.hsw.com.br/gif/totalitarismo-1.jpgEla pediu a Dino a Secretaria de Ciência e Tecnologia, mas Dino só aceitava entregá-la ao PPS se fosse ela própria a titular.

Depois que a deputada deixou claro o interesse de ficar em Brasília, chegou-se ao consenso de que a ela caberia a Secretaria de Cultura; desde que o indicado fosse o professor Altemar Lima, do PPS.

Eliziane mais uma vez não acatou a imposição dinista, embora o PPS já a pressione por solução para o partido, sedento por cargos no governo.

O PDT também já definiu seu espaço: a Secretaria de Educação.

Mas os nomes apresentados até agora foram vetados pelo governador, que tem um de sua preferência – e este não tem alinhamento com a direção partidária.

Nem mesmo os petistas da chamada “resistência” tiveram direito de dizer o que queriam no governo. Márcio Jardim, por exemplo, tentou Esporte, Trabalho e Economia Solidária, mas teve à disposição apenas a representação em Brasília.

Pior foi o Solidariedade, de Domingos Dutra e Simplício Araújo, que nem sequer conseguiu ter o espaço desejado aprovado pelo governador.

E assim Flávio Dino vai montando seu governo com escolhas absolutamente pessoais.

E indicações partidárias restritas à sua preferência…

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Movimentos de quem fica…

De O EstadoMaranhão

Os últimos dias da governadora Roseana Sarney (PMDB) foram de intensa movimentação política, em Brasília e em São Luís.

E hoje, ela se prepara para um périplo também pela região tocantina, a começar por RImperatriz, onde terá encontro com a classe política e fará inaugura e vistoria em obras e serviços oferecidos pelo seu governo na região.

A movimentação da governadora sugere uma Roseana ativa e disposta ao envolvimento com as questões políticas, no Brasil e no Maranhão.

E em nada levam a entender que ela esteja de saída do ambiente político.

Roseana sabe da força popular e do prestígio político que detém no Maranhão.

E sabe que, mais cedo ou mais tarde, a história e o cidadão que ainda resistem ao resultado prático de sua gestão no estado irão reconhecer todo o seu esforço e o seu trabalho pelo desenvolvimento do estado.

Uma prova disto ela teve esta semana em Brasília, quando se mostrou uma das principais líderes do PMDB nacional, na reunião de cúpula que discutiu o futuro do partido no governo Dilma Rousseff (PT) e no Congresso Nacional.

A governadora voltou da capital federal convicta de sua força política e partidária e sabe que isso ficará mais evidente daqui pra frente.

Prestes a repassar o governo ao seu sucessor, Flávio Dino (PCdoB), que receberá dela um estado enxuto, com obras em conclusão e a concluir tanto em São Luís quanto no interior e projetos e investimentos garantidos, Roseana sabe que – embora tenha demonstrado o desejo de descansar com a família após deixar o governo em 2015 – isso será muito difícil, em função dos seus próximos passos políticos.

Talvez alguns meses sabáticos, quem sabe no primeiro semestre, até para dar tempo ao tempo.

E até por que, em 2016 tem importante eleição municipal.

E o eleitor, certamente, irá cobrar a sua presença…

 

Da coluna Estado Maior, com ilustração do blog

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Julião Amin na Secretaria de Trabalho…

http://clodoaldocorrea.com.br/wp-content/uploads/2012/11/juliao.jpgO ex-deputado federal Julião Amin (PDT) foi indicado agora há pouco como futuro secretário do Trabalho do governo Flávio Dino (PCdoB).

O pedetista ainda aguarda decisão do STF em relação aos votos do  companheiro de partido Deoclides Macedo, para saber se ainda garantirá vaga de deputado federal.

De qualquer forma, é a primeira indicação do PDT para o futuro governo.

O partido também coita a pasta da Educação…

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João Castelo: “Não resta outra opção além do embate”…

"Castelo defende mudanças de estratégias do PSDB em relação ao nordeste"

“Castelo defende mudanças de estratégias do PSDB em relação ao nordeste”

O deputado federal eleito João Castelo (PSDB-MA) engrossou a tese de que o partido deve seguir firme na oposição ao governo federal pelos próximos 4 anos e que o momento agora não é de diálogo. Além disso, Castelo afirmou que irá sugerir uma campanha de ações no nordeste para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

Castelo foi eleito para o mandato em outubro deste ano e mostrou força na capital maranhense obtendo o segundo lugar na preferência do eleitorado em São Luís.

Sobre a possibilidade de diálogo entre PSDB e PT, algo sugerido pela presidente Dilma Rousseff logo após as eleições, o tucano foi taxativo.

Respeito a presidente e aceito o resultado das urnas. Contudo, não resta outra opção além do embate. Feito de forma democrática e responsável, com a chancela de 51 milhões de brasileiros que disseram não ao modelo que está aí.

João Castelo também falou sobre os resultados das eleições e os debates posteriores:

Costumo dizer que abaixo de Deus só existe o povo. E se o povo decidiu, temos que aceitar. Agora, o que não pode é tentar culpar região X ou Y pelo resultado. A presidente foi votada em todas as regiões e o Aécio também foi votado em todas as regiões. O que determinou, em meu ponto de vista, foi o planejamento e/ou a falta dele.

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Governadora Roseana e Michel Temer lado a lado na reunião do Conselho Nacional do PMDB…

unnamed (1)A governadora Roseana Sarney foi destaque na reunião do Conselho Nacional do PMDB, agora pela manhã, no Hotel Nacional, em Brasília. É que ao ver a maranhense entrando na sala, o presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, fez questão de convidá-la para sentar-se ao lado dele.

De pronto, a governadora Roseana aceitou o convite e se dirigiu à mesa. Ficou lado a lado com o vice-presidente durante todo o encontro, que reuniu a cúpula do partido.

Vale lembrar que Temer também fez questão de telefonar para a governadora para convidá-la a participar do jantar de confraternização com as lideranças da legenda na noite de ontem, no Palácio do Jaburu. Governadores, senadores e deputados federais, entre atuais e recém-eleitos, participaram do evento.

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Manifestações anti-Dilma são golpistas…

Por Ed Wilson Araújo, com ilustrações do blog

 

A extrema direita voltou às ruas, dessa vez para contestar o resultado da eleição que renovou o mandato da presidente Dilma (PT) e pedir uma intervenção militar no Brasil.

Trata-se de uma grotesca tentativa de golpe e um retrocesso nas conquistas democráticas.

Dilma foi eleita e deve cumprir seu mandato. É a regra do jogo democrático.

Alienados paulistas pedem até golpe militar; sabem de nada, inocentes...:

Alienados paulistas pedem até golpe militar; sabem de nada, inocentes…:

Critiquemos ou não do PT, o resultado deve ser respeitado, garantindo a decisão do povo que foi às urnas e escolheu.

As manifestações anti-Dilma beiram o fascismo. São intolerantes e agridem a vontade da maioria.

Esse filme já passou, em outras épocas, com atores semelhantes.

Às vésperas do golpe militar de 1964, os setores retrógrados organizaram a Marcha da Família com Deus pela Propriedade.

Logo depois, veio a deflagração da ditadura. Seguiram-se o fechamento do Congresso, as prisões, censura, torturas e mortes.

Dezenas de livros e filmes são fartos em relatos sobre as atrocidades praticadas contra os direitos humanos nos porões da ditadura.

Na política, a melhor invenção é a democracia. O avesso disso é a negação de direitos fundamentais da sociabilidade.

Liberdade de expressão e manifestação do pensamento são conquistas da Constituição de 1988, após um longo período de luta pela redemocratização.

PSDB tenta se esquivar, mas cartazes comprovam ligação com o golpe

PSDB tenta se esquivar, mas cartazes comprovam ligação com o golpe

Podemos e devemos criticar o PT, no intuito de melhorá-lo, mas não podemos negar que esse partido foi fundamental para a retomada do processo democrático no Brasil.

Muitos militantes de esquerda sacrificaram a vida para que outros pudessem viver.

Se o petismo cometeu erros políticos e administrativos, é outro debate.

O mais importante de tudo é a garantia das liberdades individuais, inclusive o direito de se manifestar contra os governos, quaisquer que sejam.

Uma coisa é fazer oposição, protestar e cobrar. Outra, completamente diferente, é armar um golpe para derrubar a presidente eleita e impor um regime autoritário.

Na ditadura do Brasil, até o direito de reuniões foi cerceado.

Qualquer pessoa poderia ser apontada como suspeita, ser presa, torturada e morta.

A ditadura é a negação da vida.

Já viramos esta página. Que não venha nunca mais.