Zé Heluy e militantes do PT com Lobão Filho
Se é para honrar as cores do PT maranhense, o ex-secretário José Antonio Heluy deve ser o indicado para compor a chapa do senador Lobão Filho (PMDB) na condição de suplente de senador, como exige a direção nacional da legenda.
Nenhum suplente na atual formação do PT maranhense encarna melhor o espírito da aliança PT/PMDB quanto José Heluy.
E até pela forma como ele honrou essa aliança nos últimos oito anos, nada melhor do que, em não sendo a vaga de vice para o PT, naturalmente que o indicado a vice – por aclamação, diga-se de passagem – passe a ser, automaticamente, o indicado a suplente de senador.
José Antonio Heluy foi recebido hoje pelo senador Lobão Filho, candidato a governador.
Mas o PT informou que quer a suplência, até para abrir negociação na base com outros partidos alinhados a Dilma Rousseff.
Como o PDT, por exemplo.
Mas esta é uma outra história…
Regina Rocha, mais um mandato à frente da Ampem
A procuradora Regina Lúcia de Almeida Rocha foi reeleita hoje procuradora-geral de Justiça.
Ele obteve 213 votos, contra 93 votos dados ao seu concorrente, José Lino.
Regina Rocha mostrou forte prestígio na eleição do Ministério Público. Tanto que obteve nada menos que 160 votos únicos – no MP, o eleitor pode votar em dois candidatos.
A Comissão Eleitoral do Ministério Público está no Palácio dos Leões, para informar a governadora Roseana Sarney (PMDB) do resultado.
Ela deve confirmar a nomeação de Regina Rocha hoje mesmo.
A procuradora reeleita será recebida pelos membros do MP na Associação do Ministério Público (Ampem)…
Avenida Litorânea: rapidez e tranquilidade (imagem: fotobucket)
A propaganda da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) anuncia, entre diversas ações no trânsito de São Luís, uma tal “sinalização de toda a Avenida Litorânea”.
Vão destruir a avenida se isto for levada a cabo.
A Litorânea é uma das poucas avenidas de São Luís com fluxo de trânsito tranquilo em todos os horários do dia – mesmo aqueles de tráfego mais intenso.
E ela é assim por causa de uma característica própria: trata-se de uma espécie de via expressa, ou via de trânsito rápido.
Isso só é possível por que a Litorânea é uma das poucas avenidas de São Luís sem os famigerados conjuntos semafóricos, que parecem ser a única solução que a prefeitura entende para o trânsito da capital.
A sinalização da Litorânea é desnecessária e prejudicial à avenida, embora os gênios da Secretaria de Trânsito pensem o contrário.
Cometerão o mesmo erro que cometeram ao fechar a saída da Via Expressa, no Cohafuma, tornando praticamente inútil a primeira fase da avenida entregue pelo governo Roseana Sarney em 2012.
Saída da Via Expressa, no Cohafuma: destruída pela prefeitura
A função da Litorânea é exatamente esta: garantir um caminho rápido e sem atropelos pela orla, diminuindo o fluxo na Avenida dos Holandeses.
Caminho que ganhou ainda mais fluidez com a entrega do seu prolongamento, na gestão de João Castelo (PSDB).
Cheia de sinais, ela se tornará apenas mais uma via como tantas outras.
E não resolverá problema algum…
Edison Vidigal, da ala jackista do PDT
O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Edison Vidigal, participou agora há pouco de uma conferência telefônica com a presença do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
Assunto: eleições majoritárias no Maranhão.
Lupi já decidiu que quer o PDT com candidato próprio a governador e busca um nome que possa dar densidade eleitoral ao partido.
O nome do ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, na avaliação do presidente pedetista, não teria o alcance de Vidigal – capaz de dar votos de legenda suficientes para fortalecer as bancadas na Câmara e na Assembleia, e chegar a um 2º Turno.
Segundo apurou o blog, para Carlos Lupi já não há mais possibilidades de negociação com o chefão comunista, que defenestrou o PDT da chapa majoritária em nome da aliança com o PSDB.
O presidente nacional ainda enfrenta a resistência dos dois principais líderes pedetistas no estado, o presidente Julião Amin e o deputado federal Weverton Rocha – para o quais a aliança com o PCdoB ainda é a melhor saída para o partido, mesmo sem a vice.
Mas Lupi acha que, com uma candidatura própria, o PDT ganha mais musculatura, inclusive para ganhar respeito na mesa de negociações de um eventual 2º turno.
Ainda de acordo com o que apurou o blog, Edison Vidigal ficou tentado a encarar o pleito.
Mas esta é uma outra história…
Lobão Filho será recebido por Dilma Rousseff
O candidato do PMDB ao Governo do Estado, senador Lobão Filho, será recebido em jantar pela presidente Dilma Rousseff (PT), amanhã, 27.
Os dois vão tratar da aliança PMDB/PT para o governo maranhense e analisar a mudança de cenário eleitoral no estado – alterado quando o candidato comunista resolveu se afastar de Dilma firmar aliança com seu principal adversário, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Lobão Filho já recebeu o apoio de Lula
Na conversa entre Lobão Filho e Dilma Rousseff será tratado também a posição do PDT – também defenestrado por Flávio Dino de sua chapa e que tem em suas fileiras no estado o novo vice-líder do governo Dilma o deputado federal Weverton Rocha.
Lobão Filho defende que a aliança PT/PMDB nacional – incluindo os demais partidos da base do governo – formem palanque único no estado.
Até para diferenciar os dois projetos nacionais em disputa.
O de Dilma Rousseff/Lobão Filho, com os programas sociais…
…E o de Aécio Neves/Flávio Dino, contrário ao governo do PT.
Lobão Filho: ar triunfal empolgou aliados
A turba ligada ao chefão comunista Flávio Dino, nas redes sociais e na imprensa, tentam, desde a semana passada, criar a ideia de que o senador Lobão Filho (PMDB) será substituído na disputa pelo Governo do Estado.
É um contrassenso da própria turba comunista.
O grupo que cria a história nas redes sociais é o mesmo que passa o tempo inteiro a desqualificar Lobão Filho como candidato.
Ora, se o candidato do PMDB é tão ruim, por que a turba dinista quer afastá-lo da disputa?
Se o povo rejeita Lobão Filho, por que Flávio Dino não o enfrenta e o derrota, para mostrar quem é que manda?
Flávio Dino: cada vez mais zangado
A covardia usada por Dino agora é a mesma que ele usou em 2010 contra o ex-governador Jackson Lago (PDT) – espalhando no interior que o pedetista não poderia ser candidato – o que gerou uma forte antipatia ao seu nome na região de Imperatriz.
A diferença gora é que Lobão Filho é um candidato sólido, que cumpre missão de um grupo forte e tem por trás uma base política consistente, pronta para a disputa pelo governo.
Lobão Filho é o fato novo destas eleições.
E é isso que incomoda Flávio Dino, com discurso já cansado e sem ter mais o que dizer à população.
Com discurso batido e rebatido, cabe ao comunista agora apenas tentar desqualificar o adversário.
Mas perde tempo.
E poderá perder também votos com a covarde estratégia…
Edivaldo e Roseana: espaço tem, só precisa ser às claras
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) diz aos mais próximos estar até aliviado com o afastamento do PCdoB e de Flávio Dino da órbita de sua gestão.
E que esse afastamento dá a ele a condição de encaminhar a parceria que julga necessária com o governo Roseana Sarney (PMDB).
O problema é que Holandinha ainda morre de medo de Flávio Dino, mesmo após evidentes sinais de que o comunista está pouco ligando para sua administração, rejeitada por até 70% da opinião pública.
Mas é preciso coragem, prefeito.
Coragem para assumir publicamente – e efetivamente – a parceria com a governadora. Não apenas os bônus, mas também os ônus desta aliança, que pode, inclusive, ser a salvação de sua gestão.
Não adianta ficar apenas no blablablá discursivo.
O que Roseana espera de Holandinha é que ele assuma o erro de não ter fechado a parceria em 2013. Reconheça que foi traíd0 por aqueles que o apresentaram como mudança e mudaram quando viram os primeiros sinais de sua fragilidade administrativa.
Edivaldo e Flávio Dino: é preciso romper as amarras tutoriais
A aliança esperada, mais do que administrativa, deve ser também política, com foco na população de São Luís, e com troca de experiências e resultados.
O prefeito diz aos aliados que teme romper com o PCdoB e ser taxado de traidor.
Mas a traição já foi efetivada, pelo próprio Flávio Dino, que abandonou não apenas a gestão, mas todos os aliados de 2012 – PDT, PSB, Weverton Rocha, Roberto Rocha… – e foi se juntar exatamente com os principais adversários do projeto: PSDB e João Castelo.
É evidente que Flávio Dino só queria usar Holandinha como escada para chegar ao governo – e quando viu que a escada poderia quebrar, tratou de buscar uma nova, sem qualquer pudor.
Só há uma saída para a gestão do prefeito: a aliança com a governadora Roseana Sarney.
Mas uma aliança às claras, aberta, que o povo possa ver nitidamente projetos e resultados.
Esconder-se de pagar o preço, só vai levá-lo para mais fundo ainda.
E o PCdoB baterá palmas em 2016…
Hilton Gonçalo ainda tenta convencer Julião Amin e Weverton Rocha
Há um choque de opiniões no PDT sobre o futuro do partido nas eleições de outubro.
O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, entende que – após a traição do PCdoB, que tirou a vice do partido – o melhor caminho para a legenda é lançar candidatura própria, para – mesmo que não vença – chegar em condições mais favoráveis de negociações no 2º Turno.
Mas os líderes pedetistas no Maranhão botaram na cabeça que só conseguirão eleger deputados federais ou estaduais se for na chapa do comunista Flávio Dino.
Principal nome do partido para uma disputa majoritária, o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, calcula que sua campanha poderá garantir, pelo menos, dois deputados federais e quatro estaduais, sobretudo por causa do voto de legenda.
Entre os líderes maranhenses mais temerosos em relação a um afastamento de Flávio Dino – mesmo depois da humilhação imposta ao partido – estão o presidente pedetista, Julião Amin, e o secretário-geral e deputado federal Weverton Rocha, agora vice-líder do governo Dilma (PT) na Câmara Federal.
Aliados de Flávio Dino meteram na cabeça de Amin e Rocha que eles só conseguirão se eleger se estiverem no chapão comunista.
Além disso, os dois sofrem pressão da bancada na Assembleia Legislativa – Carlinhos Amorim e Valeria Macedo – também convencidos de que a aliança com Dino, mesmo pelo beiço, é o único caminho.
Mesmo assim, Hilton Gonçalo continua a insistir que pode garantir bom espaço para o PDT se for candidato ao governo.
E tem um argumento coerente:
– Com candidatura própria, seja qual for sua votação, o PDT retoma as condições políticas para negociar bem no 2º Turno.
Resta saber quem convencerá quem…
Roberto Rocha terá que se decidir: Flávio Dino já escolheu Castelo
O vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha (PSB) tem agora que tomar uma decisão.
Desde que surgiram as primeiras informações segundo as quais o ex-prefeito João Castelo (PSDB) entraria na disputa pela vaga de senador, Rocha garantia que, acontecendo isso, sairia candidato ao governo.
– O PSB tem candidato presidente da República, e com muitas chances de ser eleito. Desta forma, o partido não está obrigado a seguir numa aliança, percebendo a falta de reciprocidade. Neste caso, o caminho natural será a candidatura própria ao governo – declarou, ainda em abril.
Pois bem, o tucano João Castelo afirmou com todas as letras na última sexta-feira que será candidato a senador. E ainda provocou:
– Quem quiser que dispute comigo.
Caberá agora a Roberto Rocha dizer se suas declarações de abril eram apenas uma forma de pressionar o chefão comunista Flávio Dino – e, no fim, acabará aceitando outra missão na chapa – ou se estava mesmo falando sério.
O líder do PSB vive o mesmo dilema do PDT: seguir pelo beiço com Dino ou seguir caminho próprio.
É aguardar e conferir…
