Marco Aurélio D'Eça

Por Caio Hostílio

Escrevi aqui certa vez “… Estranhos no ninho!!!”, que se enquadra bem ao que o PDT vem passando agora com essa tentativa de ser jogado para escanteio.

Leiam o texto abaixo escrito bem antes de tudo isso que vem ocorrendo hoje:

Uma frase que ficou marcada foi a do ex-deputado Aderson Lago quando lhe perguntei que realmente iriam se aliar a José Reinaldo, isso entre 2004/2005: “A gente se a alia até com o diabo para vencer as eleições dos sarneys”.

Hoje, compreendo que o ex-deputado Aderson Lago quis dizer que seria necessária a aliança com o desgoverno de José Reinaldo naquela época, pois assim seria a oposição que ficaria assegurada pelo Palácio dos Leões.

Foi exatamente o que aconteceu, José Reinaldo gastou R$ 1 bilhão do dinheiro do contribuinte para eleger seus “aliados”, principalmente a eleição de Flávio Dino que deve uma votação surpreendente em Tuntum sem nunca ter pisado os pés naquele município.

Mas em nenhum momento os oposicionistas tradicionais deram a José Reinaldo a liderança das legendas oposicionistas no Maranhão, coisa que só veio se manifestar com maior vigor em 2008.

José Reinaldo, sua cria Flávio Dino, Humberto Coutinho, Tema, Rubens Pereira e demais ex-sarneysistas roxos vem tentando tomar a dianteira da liderança deixada por Jackson Lago, isso sem que tenha travado qualquer luta pelos direitos dos movimentos sociais. Simplesmente passaram a cobrar pelas eleições de 2006.

Essa intenção ficou prá lá de massificada com as eleições de 2010, quando José Reinaldo queria a candidatura única de Flávio Dino ao governo do Estado e a dele como a única ao Senado.

Começaram a atacar os próprios oposicionistas tradicionais de traidores e até de que estava a serviço do grupo Sarney.

Aí vale questionar: Desde quando José Reinaldo, Flávio Dino, Humberto Coutinho, Tema, Rubens Pereira, Othelino Neto, Rubens Pereira Junior, Marcelo Tavares, Cleide Coutinho etc. têm cacife para se posicionar como lideres de oposição a alguma coisa no Maranhão?

Devem-se respeitar aqueles que sempre foram oposição, mas que simplesmente foram aleijados de suas reeleições exatamente por essa turma que só pensa no poder e puder dizer que foram eles os que derrubaram o grupo Sarney…

Cadê os verdadeiros oposicionistas do Maranhão? Deixaram apenas serem dominados pelos falsos opositores!

O candidato do PMDB ao governo, Senador Lobão Filho, chegou de surpresa, hoje, no encontro da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), do PT, no hotel Holiday Hinn, e reafirmou seu compromisso com o governo Dilma e com o partido.

– Só Dilma, somente ela, sobe no meu palanque – afirmou o canditado, que aproveitou tbm para criticar a traição de Flávio Dino à presidente:
– a face do nosso adversário se mostrou no abraço com Aécio Neves – provocou Lobão Filho.

Entusiasmados com a visita do candidato, os petistas reafirmaram compromisso de aliança com o PMDB e gritaram palavras de ordens:

– PT e Lobão pra mudar o Maranhão – gritaram os membros da CNB.

O encontro do PT para decidir o caminho eleitoral comeÇa hj à noite…

Propostas apresentadas pelo chefe comunista não passam de baboseiras retóricas sem sentido e impossíveis de serem aplicadas. A mais absurda está destacada abaixo, uma mentira para enganar policiais militares. A população já ouviu a mesma história, em 2012, com as propostas de Edivaldo Júnior (PTC). E deu no que deu...

Flávio Dino e o plano: blábláblá e cara amarrada

Divulgado em meio ao furacão midiático causado pela recepção da classe política ao candidato do PMDB, senador Lobão Filho – e até por isso relegadas a cantos de páginas de jornais e a blogs insignificantes – as propostas de governo divulgadas anteontem pelo chefão comunista Flávio Dino não resistem à análise mais superficial de qualquer especialista em planejamento.

E algumas beiram o cretinismo, de tão surreais.

Leia também:

“Flávio Dino se mostra vazio com as propostas de governo…”

Na área de Segurança Pública, Flávio Dino propõe, por exemplo, “dobrar o número de policiais e bombeiros militares disponíveis para atender aos cidadãos maranhenses”.

Dino não diz em quanto tempo fará isso. Mas ainda que dissesse, significa dizer que ele teria quatro anos como governador para contratar nada menos que 11 mil PMs e bombeiros.

Logo se vê que o comunista debocha da inteligência do eleitor…

A coletiva de Dino: candidato muxoxo e aliados de cara amarrada.

O chefão comunista Flávio Dino errou duas vezes nos últimos dias.

E nem se fala aqui do seu erro estratégico, de trair o ex-presidente Lula e a presidente Dilma e se aliar ao candidato Aécio Neves (PSDB), que trabalha noite e dia contra o “Bolsa-Família”, o “Minha Casa, Minha Vida” e outros programas sociais. (Releia aqui)

Os erros de Flávio Dino nesta semana foram de tática.

Primeiro, errou ao programar um encontro para o mesmo dia em que o senador Lobão Filho (PMDB) seria recebido como candidato a governador, e não organizar o evento como deveria.

O resultado pode ser visto nas imagens distribuídas pela própria assessoria do PCdoB: um Dino muxoxo, sentado em uma mesa, com aliados de cara amarrada.

O evento foi engolido pela recepção a Lobão Filho, que repercutiu intensamente na imprensa e ganhou, inclusive, as redes sociais e a internet, tradicionais espaços dinistas.

A festa de Lobão Filho: impacto da recepção repercutiu em todo o estado

Outro erro de Flávio Dino – e mais uma vez tentando abafar a repercussão da chegada de Lobão Filho – foi a divulgação da pesquisa do Instituto DataM.

O levantamento já tinha sido questionado pelo professor Wagner Cabral, que apontou irregularidades no registro. (Leia aqui)

Os números do DataM: mais um erro de Flávio Dino

E nem havia necessidade da divulgação agora, já que não é segredo para ninguém que Dino esteja na dianteira.

Mesmo assim, os dinistas insistiram na divulgação. Foi um tiro no pé.

Os números mostraram que Lobão Filho – mesmo sem ainda estar em campanha, e mesmo distante do Maranhão – já havia crescido na média de 1 ponto percentual por dia.

O resultado é que a pesquisa – segundo deputados elaborada apenas para pressionar os aliados a se manter com o comunista – acabou sendo ruim para o próprio Flávio Dino.

E a semana se encerra, novamente, com Flávio Dino dando passos errados em sua trajetória eleitoral.

Exatamente como na semana passada, ao anunciar aliança com o PSDB…

Arnaldo Melo e Gastão Veira são os favoritos no grupo de Lobão Filho

De O EstadoMaranhão

O candidato ao Senado na chapa do pré-candidato Lobão Filho (PMDB) será decidido por meio de pesquisa de intenção de votos.

Os pré-candidatos, que terão 15 dias para se mobilizar no interior maranhense, acordaram esse método após reunião do senador com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Foram consultados os deputados Gastão Vieira, Arnaldo Melo (ambos do PMDB), Manoel Ribeiro (PTB) e mais um representante do PT.

Os dois primeiros são pré-candidatos a senador pelo PMDB.

Gastão Vieira já estava posto como pré-candidato junto com Lobão Filho, que na época estava na disputa à espera da decisão da governadora Roseana Sarney (PMDB) se disputaria ou não o Senado.

Com reportagem de Carla Lima

O clima de entusiasmo e alegria na recepção a Lobão Filho…

De o EstadoMaranhão

São Luís foi palco, ontem, de dois eventos políticos que podem ser decisivos na corrida ao Palácio dos Leões.

Um foi a chegada politicamente animada do senador Lobão Filho, que confirmou sua pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PMDB. O outro foi o ato em que o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato assumido há dois anos, apresentou o seu programa de governo.

Jornalistas registraram dois candidatos radicalmente diferentes.

Lobão Filho exibiu juventude, discurso forte, afirmações categóricas e uma visível vontade de liderar a coligação articulada pela governadora Roseana Sarney, que tem o apoio das lideranças mais expressivas do Maranhão.

Flávio Dino, mesmo apresentando o que disse ser o seu plano de governo, não externou entusiasmo nem transmitiu aos presentes força de vontade e determinação – parecia preocupado em mostrar uma serenidade pouco convincente.

Lobão Filho foi recebido em um auditório da Assembleia Legislativa pela governadora, um senador, um ministro, deputados federais, 26 deputados estaduais, dezenas de prefeitos e de vereadores de diversos partidos e um batalhão de jovens pemedebistas.

…e o clima de cara amarrada, característica dos eventos de Flávio Dino

Estava acompanhado do pai, o ministro Edison Lobão, da mão, a deputada federal Nice Lobão, da mulher Paula Lobão e dos filhos. E ao falar, sinalizou que a base do seu programa será o empreendedorismo e desenvolvimento com justiça social.

Flávio Dino estava só e reuniu um grupo de aliados, com o vice-prefeito de São Luís, que é pré-candidato ao Senado, e o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, alguns vereadores e uma penca de assessores. Com um discurso batido e recheado de chavões, apresentou um documento com mais de 50 pontos, com os quais pretende governar.

Falou como um samba de uma nota só, sem emoção e, por isso mesmo, sem despertar entusiasmo na plateia. Falou como quem já comprou o paletó da posse.

O que se viu ontem dá para imaginar o que vem por aí…

Reproduzida da coluna Estado Maior

O senador João Alberto e o deputado estadual Arnaldo Melo, ambos do PMDB, falaram hoje à rádio Mirante AM, sobre suas expectativas em relação à pré-candidatura de Lobão Filho (PMDB) ao Governo do Estado.

Em um evento realizado ontem na Assembleia Legislativa do Maranhão, Lobão Filho recebeu várias lideranças políticas para confirmar sua pré-candidatura.

O senador e o parlamentar classificaram o acontecimento como de grande importância para a união do grupo Sarney.

João Alberto reafirmou seu apoio a Lobão, enfatizando sua participação ativa na política.

– Lobão Filho sempre foi participativo na política acompanhando o pai em suas ações, desde muito novo. O momento foi de confirmar essa vontade de participação e já estamos arregaçando as mangas, estamos todos envolvidos nesta empreitada.

Já Arnaldo Melo, presidente da Assembleia, avalia a firmeza no discurso do pré-candidato e aproveitou para falar sobre as eleições ao senado, caso seja escolhido pelo grupo

– Já tenho o apoio da bancada governista da Assembleia – disse.