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Pelo menos 25 devem ser transferidos de Pedrinhas…

Pelo menos 25 presos deverão ser transferidos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas para presídios nacionais de segurança máxima espalhados pelo país.

São os bandidos mais perigosos, que comandam as facções que tocam o terror em São Luís desde agosto do ano passado.

A governadora Roseana Sarney decidiu aceitar a proposta do Ministério da Justiça e vai providenciar a transferência dos criminosos – assassinos, assaltantes, traficantes e estupradores.

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Alguns dos marginais já presos; muitos serão transferidos

Alguns deles estavam soltos por ordem da Justiça, mas foram recapturados pela participação nos atentados de sexta-feira.

O objetivo da polícia é evitar que estes criminosos continuem controlando os comparsas mesmo de dentro das cadeias.

Nos presídios federais, à prova de celulares e outros tipos de comunicação com o mundo exterior, os bandidos ficarão isolados, sem ter como controlar as facções em São Luís.

Ao mesmo tempo, a polícia pretende capturar os bandidos ainda soltos.

E destes, muitos outros também poderão ir para os presídios federais…

 

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Por que os presos adoram os juízes do sistema prisional…

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Hoje no CNJ, Douglas Martins mantém visitas aos presídios

Pode ser ideológica; pode ser política.

O fato é que a visão dos juízes que controlam as varas de execuções penais de São Luís – e que estão no centro do furacão da crise de Segurança Pública no estado – é a mesma em relação ao tratamento que deve ser dado aos presos.

Nenhum deles – nem Douglas Martins, hoje no Conselho Nacional de Justiça, nem Fernando Mendonça e muito menos Roberto de Oliveira Paula – admite, por exemplo, o superpovoamento de celas em Pedrinhas, independentemente da natureza do criminoso que ali estiver.

A visão dos magistrados é legalista.

Ou seja, cumpre-se o que determina o Código de Processo Penal e as Leis de Execução Penal.

Para eles, se não há espaços para presos nas cadeias, então, que sejam soltos.

Recentemente, De Paula defendeu a liberação em massa de apenados por crimes menos graves como solução para a guerra de facções em Pedrinhas.

– A única saída que tem é a liberação em massa de apenados, daqueles que teriam cometido crimes menos graves, já condenados. E a concessão de medida cautelar de prisão domiciliar para aqueles que estão respondendo também por crimes menos graves – declarou o magistrado, segundo o blog de Lígia Teixeira (Leia aqui)

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Roberto de Paula responde por uma das varas de execuções penais

Para estar atrás das grades, o apenado (título “politicamente correto” dado pelas entidades de Direitos Humanos e usado também pelos magistrados) precisam ter preservados os seus direitos de cidadão.

Mesmo que estes próprios “cidadãos” tenham aberto mão destes direitos ao se voltar contra as leis e o direito dos outros.

Aliás, talvez pela mesma concepção ideológica, os magistrados agem em consonância com os postulados das entidades de Direitos Humanos, também adoradas pelos condenados.

Curiosamente – ou por isso mesmo –  os presos adoram os juízes maranhenses.

Marginais de todos os quilates e envergadura – traficantes, assassinos, ladrões, estupradores… – sentem-se protegidos com as tantas visitas de juízes das Varas de Execuções Penais nas cadeias.

E os juízes mantêm uma relação respeitosa com os chefes de bandos para adentrar as alas de Pedrinhas.

É uma questão de postura diante da situação.

Postura política ou ideológica, não se sabe…

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Promotores vêem omissão da SSP e pedem investigação dos atos de violência em São Luís…

Para Associação do Ministério Público, secretário de Segurança errou ao nada fazer para impedir os ataques de sexta-feira, mesmo com interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça que lhe permitiram saber previamente das ações; Ampem quer a transferência imediata dos líderes das facções criminosas para presídios federais

 

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Os representantes da Ampem reunidos para discutir crise de Segurança Pública

A diretoria da Associação do Ministério Público encaminhou ontem ao Colégio de Procuradores ofício em que pede a apuração de responsabilidades pela onda de violência que assola São Luís.

Para os promotores, houve omissão da Secretaria de Segurança Pública no combate aos ataques da última sexta-feira – que vitimaram a menina Ana Clara Souza.

– Como solução imediata, a AMPEM apresenta, dentre outras, a instauração de procedimento de investigação para apurar as razões que levaram o Secretário de Segurança Pública a se omitir e nada fazer para evitar os atentados ocorridos no último dia 03 de janeiro, uma vez que publicizados áudios segundo os quais as ordens dos líderes das facções criminosas deflagrando os atos de violência teriam sido previamente conhecidos através de interceptações telefônicas realizadas pelo serviço de inteligência da SSP/MA – diz nota da associação, divulgada em seu site.

Em seu posicionamento, os representantes do Ministério Público fizeram outra denúncia: a de que há agentes penitenciários, mesmo lotados nos estabelecimentos prisionais, exercem suas funções em outros locais.

Dentre as medidas requeridas ao CNMP, a Ampem pediu ainda que o gabinete de crise da Procuradoria Geral de Justiça identifique os líderes das facções criminosas para imediata transferência para presídios federais, “bem como dos presos cuja imediata providência se justifica no interesse da segurança pública”.

O documento da Ampem foi encaminhado ontem mesmo ao Colégio de Procuradores e à Procuradoria-geral de Justiça…

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Cidade vazia e cheia de medo

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Terminal da Praia Grande completamente vazio

Às 19 horas da noite de ontem (06), a cidade já estava completamente vazia. Simplesmente pela sensação de insegurança, nada artificial, instalada desde a última sexta-feira (03), quando bandidos atearam fogo em ônibus na capital, causando pânico na população.

Entre fatos e boatos, maldosamente espalhados para causar mais medo ainda, as pessoas se viram obrigadas a fazer uma espécie de toque de recolher, já que neste horário os ônibus pararam suas atividades, em protesto contra a falta de segurança.

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Deodoro também na mesma situação

Enquanto isso, a cúpula da secretária estadual de Segurança entre reuniões e mais reuniões para definir estratégias que até hoje a população do estado espera.

Mas de ações efetivas nem uma sombra. A cidade vazia fala por si.

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Imagem do dia: o que fazer com isto aí?!?

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Este é o marginal que queimou a menina Ana Clara, morta hoje, após o atentado de sexta-feira. Pergunta-se: o que fazer com ele? Que significado terá mantê-lo sob custódia do Estado, gastando dinheiro público para alimentá-lo? Não há o que fazer com um insensível como este. Quem sabe entregá-lo a um dos membros da Comissão de Direitos Humanos para passar uma semana na casa deles?!? Talvez estes senhores consigam ressocializá-lo…

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Vítimas e familiares de atos de vandalismo recebem auxílio da Sedihc

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) está prestando auxílio aos familiares e às vítimas dos atos de vandalismo que resultaram no incêndio a ônibus na sexta-feira (3), em São Luís. Uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos e advogados acompanha as vítimas.

Lamentamos muito a morte da menina Ana Clara, cuja família terá acompanhamento reforçado, e continuaremos a dar suporte para os parentes dos outros, além de assistência à saúde e psicológica – declarou a secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza Oliveira.

O Governo do Estado disponibilizou auxílio funeral para a família da menina Ana Clara Santos, de 6 anos, que morreu em decorrência das queimaduras em mais de 90% do corpo.  Os demais atingidos continuam internados nos Hospitais Juvêncio Matos e Tarquínio Lopes (Geral) e recebem, além do suporte da equipe da Secretaria, auxílio para transporte e outros. A partir desta segunda-feira (6), recebem cestas básicas.

A ouvidoria de Direitos Humanos, vinculada à Sedihc, está acompanhando todo o processo de investigação policial.

Reiteramos o nosso repúdio pelos atos de violência ocorridos na sexta-feira passada contra trabalhadores e crianças e nos solidarizamos com os familiares da menina Ana Clara. Acompanhamos, ainda, a recuperação das demais vítimas que também recebem o apoio devido – assinalou a secretária de direitos humanos, assistência social e cidadania, Luiza Oliveira.

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A mídia sulista e a política maranhense

Quem aponta um dedo para o outro…

É de se admirar as análises feitas pela mídia fora do Maranhão sobre a política maranhense. Algumas, boas, outra viajando em clichês que aprenderam no ensino fundamental e usam a torto e a direito, porém como uma mera máquina de repetição.

Um exemplo foi um portal independente analisar a situação da segurança do Maranhão: todos sabem e este blog mesmo já congregou com a ideia de que o Estado – executivo, judiciário e legislativo – é o primeiro culpado pelos crimes bárbaros que temos de presenciar (releia aqui).

Mas a mídia de fora, que se finge de imparcial, ataca apenas um nome que está no poder. Seria esta mídia tola ou canalha demais para não criticar todo o sistema do Maranhão e fingir que o problema não é de todos? Logo esta mídia de índole tão imaculada e, como muitos adoram esbravejar, que por ser de fora tem mais cacife para nos apontar o dedo?

Se exigem franqueza e transparência, que ajam como tal.

Do contrário é nada mais que a pura demagogia tão criticada nos políticos.

Com redação de Aline Alencar

 

 

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Três dos cinco últimos secretários de Administração Penitenciária do MA são de oposição aos Sarneys

Hoje oposição para salvar o mandato, Raimundo Cutrim foi quem mais permaneceu à frente da Pasta e nada fez: foram quase 10 anos. Foto: Felipe Klamt / Agência Klamt

AGORA GRANDE SECRETÁRIO Hoje oposição e ao lado de Dino para salvar o mandato, Raimundo Cutrim foi quem mais permaneceu à frente da Pasta e nada fez: foram quase 10 anos. Foto: Felipe Klamt / Agência Klamt

Do blog Atual 7

Eleições 2014. Diante do caos instalado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, grupos de oposição a governadora Roseana Sarney (PMDB), ligados diretamente ao comunista Flávio Dino – que comanda e também participa da iniciativa, vêm diariamente se aproveitando da situação, de forma criminosa, para ganhar vantagem política, devido a proximidade da eleição ao governo estadual, em outubro próximo.

Neste sentido, desde que voltou a explodir a crise no setor, a primeira tomada foi apontar a peemedebista e seu secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, como únicos e exclusivos culpados pelas fugas e rebeliões nos presídios do Estado. Levantamento feito pelo jornalista Zeca Soares e pelo Atual7 mostra, porém, que a situação já era vivida na época em que a atual oposição era situação, quando os ex-governadores José Reinaldo Tavares, o ‘Zé’ (PSB), e Jackson Lago (PDT) é quem sentavam na cadeira mais alta do Executivo Estadual.

Segundo o levantamento, das cinco últimas pessoas a assumirem o comando do Sistema Prisional do Maranhão, três são de oposição ao grupo Sarney, e também não conseguiram controlar ou acabar com as facções criminosas, nem mesmo evitar fugas e rebeliões no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Além de Sebastião Uchôa, atual secretário, passaram pela Sejap/MA nomes como o do neo-comunista Raimundo Cutrim – que comandou o sistema por quase dez anos (1997/2006); o advogado Sálvio Dino de Castro e Costa Júnior (2006-2007), irmão do presidente da Embratur, Flávio Dino; e Eurídice Vidigal (2007-2008), esposa do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Edson Vidigal.

Sergio Victor Tamer, que sentou na cadeira antes de Uchôa, entrou em 2008, permanecendo no cargo até fevereiro do ano passado, após indícios de envolvimento num forte esquema de corrupção carcerária.

(Continue lendo aqui…)

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Fábio Câmara cobrará unidade de queimados no Socorrão II

Câmara cobrará explicações

O líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB), informou ontem que já no início desta semana solicitará diretamente ao prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), e ao secretário municipal de Saúde da capital, César Félix, informações sobre o fechamento da unidade de atendimento a queimados que deveria funcionar no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II.

A revelação de que a unidade não funciona, mas que, mesmo assim, a Prefeitura de São Luís recebe recursos do Ministério da Saúde para mantê-la, porque não informou que nunca fora ativada, foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad

Quatro vítimas de queimaduras durante os ataques do crime organizado a ônibus na capital precisaram ser transferidas do Socorrão II para unidades do Estado porque o hospital não possui a estrutura que deveria.

– São Luís recebe mensalmente dinheiro público enviado da União para manter em funcionamento uma moderna unidade de atendimento e salvamento de queimado. E foi na adversidade dos últimos acontecimentos que veio à tona o que o fundo do poço da incompetência da Prefeitura: a unidade de queimados do Socorrão II recebe os recursos, mas não funciona. Está, inexplicavelmente, fechada – denunciou.

Em nota, a Prefeitura confirmou que o serviço de atendimento a vítimas de queimaduras nunca foi instalado no Socorrão II, mas garantiu que os recursos para a sua manutenção não têm sido repassados pelo Governo Federal.

Com informações de O EstadoMaranhão

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O intocável…

Aluísio-Mendes-15-01-20131Este homem é intocável no sistema de Segurança do Maranhão.

Aconteça o que acontecer, ele permanecerá onde está, fazendo o que sempre fez, como se estivesse acima do bem e do mal.

Pelo menos é o que se percebe diante de tanto caos sob sua responsabilidade.

A justificativa do governo para deixar que o sistema de Segurança Pública seja comandado por Aluísio Mendes é sempre a mesma: mostrará fraqueza se trocar o comando da Segurança a estas alturas.

Fraqueza maior este blog entende que demonstra o governo ao mantê-lo à frente de um sistema tão importante apenas por uma questão ou outra não afeita à pasta.

Aluísio Mendes perdeu as condições de gerenciar o sistema de Segurança Pública desde o assassinato de Décio Sá, quando demonstrou direcionamento das investigações.

De lá para cá, os fatos se sucedem na Segurança Pública e no Sistema Penitenciário, como que desafiando o governo.

Ninguém gosta de Aluísio Mendes no sistema de Segurança.

Nem na Polícia Militar, nem na Polícia Civil, muito menos os agentes penitenciários.

Ele é um pária a comandar o sistema, mesmo contra a vontade do sistema.

Mas vai continuar por que se tornou intocável.

Aconteça o que acontecer…