Antes
Que Holandinha já era um prefeito à beira da mudez, todos sabem.
Mas agora, além de mudo se tornou invisível. Sendo que, no começo, isto sim era diferente.
Apesar de deixar sempre que terceiros respondessem por sua gestão, Holandinha, assim que iniciou seu mandato, se fazia perceber de perto pela população.
Assim fez quando visitou as comunidades atingidas pela chuva, no início do ano (reveja).
Mas o tempo foi passando e parece que a situação esfriou.
Da exibição ao quase anonimato. Ninguém vê mais o prefeito.
Depois
E a população reclamou.
– Porque durante a campanha o prefeito vivia pedindo votos em nosso bairro e não tinha medo de sofrer represálias do que ele chama agora de ‘marginais’? Não aceitamos essa desculpa. O prefeito precisa sair do gabinete para dialogar e conhecer de perto as necessidades da população – disse um manifestante que se identificou para a assessoria do vereador Fábio Câmara como Batista.
Batista e os demais moradores que protestaram durante dois dias na Avenida dos Africanos ficaram indignados ao ver que, ao invés do prefeito, novamente seu secretário de comunicação, Márcio Jerry, foi falar com os manifestantes.
E este sumiço está começando a pegar muito mal.
Parece a dança das cadeiras, sempre um vai sobrar quando a música parar de tocar.
A tentativa do vereador Beto Castro (PRTB) de impedir que a Polícia Federal realize perícia grafotécnica em documentos foi frustrada pelo juiz eleitoral Sérgio Muniz, do Tribunal Regional Eleitoral.
