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Fábio Câmara cobra explicações ao prefeito sobre dispensas de licitação

fabioO vereador Fábio Câmara (PMDB) aproveitou a audiência pública para prestação de contas e apresentação de relatórios de gestão, referentes ao primeiro quadrimestre do exercício de 2013 do governo, realizada nesta terça-feira (28), na Câmara Municipal de São Luís.

O vereador cobrou explicações do prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC), em relação às denúncias de irregularidades em contratos, com dispensa de licitação, que vem sendo firmados pela prefeitura de São Luís.

Onde essa administração está encontrando fundamentação legal para tanta dispensa de licitação? – questionou o parlamentar, afirmando ainda que pediu ontem (28) ao Tribunal de Contas do estado (TCE) do Maranhão a anulação dos contratos.

No dia 5 deste mês, segundo Câmara, a prefeitura assinou cinco contratos com dispensa de licitação para a contratação de empresas para o fornecimento de equipamentos pesados.

Os equipamentos devem subsidiar a execução de serviços de reconstrução e recomposição do pavimento asfáltico, referentes a operação Tapa Buracos, na capital.

Ele precisa explicar à população o que está sendo feito com o dinheiro público e como foram firmados estes contratos – completou.

Fabio Câmara diz que na história da administração municipal nunca São Luís presenciou tantos escândalos e denúncias de irregularidades.

É um caso atrás do outro. Escândalo na educação, licitação da operação tapa buracos colocada sob suspeita. Nenhuma outra gestão se envolveu em tantos problemas usando o dinheiro público – avaliou.

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O caminho é pela técnica

Apesar dos indisfarçáveis tropeços dos primeiros meses de governo, caracterizados mais pela retórica do que por ações concretas, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior conseguiu esta semana marcar um gol de placa em matéria de planejamento urbano para a cidade de São Luís.

O Pacto Por São Luís, apresentado na última segunda-feira na Assembleia Legislativa, é a antítese de tudo aquilo que já se fez na capital maranhense em matéria de administração pública, ou seja, pela primeira vez a cidade parece respirar um clima de planejamento com visão a médio e longo prazos. E isso, independentemente das críticas que este blog faz ao prefeito Holanda Júnior, é preciso ser registrado.

E se o prefeito está conseguindo organizar a casa para os próximos anos, pelo que se viu na reunião do Pacto na Assembleia, ele deve isso a dois personagens importantes da sua equipe de secretários: Rodrigo Marques e Ted Lago. O Pacto Por São Luís é uma proposta dos dois, logo abraçada pelo prefeito.

Rodrigo Marques, que apresentou o Pacto para um auditório lotado e uma mesa bastante representativa, é o secretário de Governo da Prefeitura, a pessoa da mais estreita confiança de Holanda Junior. E por ter poder de fogo na administração, com o aval do prefeito, enfrenta resistências naturais de representantes de partidos políticos que preferem deixar as coisas como estão. Ou até pior do que estavam.

Enquanto aguarda a criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Luís, Ted Lago exerce o cargo de assessor especial de Holanda Junior. Jovem executivo, Ted tem formação técnica na área administrativa e foi presidente da ONG Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), que congrega empresas como Vale e Alumar.

A iniciativa do Pacto Por São Luís, pelo teor da apresentação, é estritamente técnica. Daí a conclusão que se tira é a de que o prefeito está privilegiando mais o seu grupo técnico do que os aliados políticos.

Segundo Ted Lago, o Pacto vai dar origem ao Fórum da Cidade de São Luís, formado por pessoas representativas de diversos segmentos da sociedade, com o intuito de planejar a cidade para os próximos 20 anos. O fórum vai propor, avaliar e monitorar metas administrativas e indicadores da cidade.

Se o grupo técnico do prefeito conseguir planejar São Luís pelo menos para os próximos três anos e meio, o Pacto e o fórum já podem ser considerados iniciativas vitoriosas.

E este blog estará aqui vigilante, disposto a cobrar, como sempre faz, cada compromisso divulgado como bandeira de gestão.

É esperar pra ver.

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Ministério da Saúde joga recursos públicos pelo ralo!!!

Por Caio Hostílio

É impressionante o volume de recursos públicos destinados à saúde da população brasileira ser jogada pelo ralo, sem que o próprio Ministério ou a CGU fiscalizem “in loco” as aplicabilidades dos recursos destinados pelo Ministério da Saúde (Fundo a Fundo) aos municípios brasileiros.

A maioria esmagadora dos municípios brasileiros não consegue sequer cumprir com a Atenção Básica, porém recebem recursos para cumprimento de outras rubricas que simplesmente não cumprem e continuam recebendo esses recursos.

são luis

São Luís, capital do Maranhão, é um exemplo claro dessa falta de aplicabilidade dentro de suas prerrogativas, cujos recursos continuam sendo enviados, sem que ninguém cobre do gestor o cumprimento dessas aplicabilidades dentro das rubricas pré-determinadas.

chapadinha

Outro exemplo no Maranhão é o município de Chapadinha, que recebe recursos do Ministério da Saúde para prover a saúde plena, pois tinha três hospitais em funcionamento e hoje apenas um está funcionando precariamente, haja vista que oferecia 150 leitos e atualmente oferece apenas 44 leitos, cujas altas são efetuadas sem consistência, além de oferecer um perigo generalizado com a infecção hospitalar. Contudo, continua recebendo os recursos como se estivesse oferecendo a saúde plena. Não consegue atualmente cumprir com a Atenção Básica.

Por outro lado, não se sabe se esses gestores estão cumprindo com os 15% de toda sua arrecadação na Saúde, pois não se ver uma fiscalização rigorosa nesse sentido.

O Programa Saúde da Família simplesmente se transformou num ralo do dinheiro público, cujos gestores alugam CRM de médicos que cumpre horários de trabalho extenso em suas cidades de origem. Aqui nesse blog denunciei um médico com especialidade em cirurgia plástica, trabalhando 60 horas semanais em São Paulo e consta do Programa Saúde da Família num povoado de um município do Maranhão.

O certo é que recursos existem e os programas são excelentes, porém a corrupção e a improbidade administrativa consomem mais de 80% dos recursos da Saúde.

O que precisa? Maior fiscalização!!!

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Não há mal-estar?

Ainda que não queira deixar a entender, é perceptível que aos poucos se instala um mal-estar entre prefeitura de São Luís e o PDT.

O líder da base governista municipal na Câmara de Vereadores, Honorato Fernandes (PT), afirma que as investigações na CPI do Bom Peixe em nada interferem na administração de Edivaldo Júnior (PTC).

Mas teme que a discussão cause futuramente um “mal-estar”.

Mesmo que ainda não tenha sido confirmada a participação direta do ex-secretário Júlio França e ex-secretária adjunta Eliane Bezerra, ambos do PDT, o clima de constrangimento já é perceptível.

Tanto que o líder governista já tenta desmistificar, em suas falas na bancada, uma discussão sobre as suspeitas em relação aos ex-secretários.

Restaria apenas um mal-estar ao fim da CPI? Se, sim, é o de menos a se preocupar.

 

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CPI da telefonia é criada com 22 assinaturas. E a CPI da agiotagem?

plenario-assembleiaO desinteresse na Assembleia Legislativa pela instalação da CPI da Agiotagem é grande.

Com 22 assinaturas, a CPI da Telefonia foi instalada rapidamente. É um assunto importante, haja vista o descaso das operadoras para com o consumidor.

Mas chama atenção o descaso também da Casa com a instalação da CPI da Agiotagem que, desde abril, foi requerida pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (PSB).

E desde abril até o momento, falta apenas uma assinatura para completar as 14 necessárias para instalação da CPI.

A situação é devagar, quase parando.

Por quê?

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Problemas modernos, desenvolvimento arcaico

São Luís é uma cidade, digamos, peculiar.

Uma ilha, com a quantidade de habitantes suficiente para ser considerada metrópole.

Arborizada, litorânea e pequena, era para ser uma metrópole realmente desenvolvida.

Mas de “moderno” só os problemas.

Engarrafamentos quilométricos nos fazem pensar se daqui há alguns anos estaremos no sistema de rodízio de veículos, igual a grande São Paulo, tamanho o congestionamento.

Enquanto, por outro lado, possuímos apenas um meio de transporte: o ônibus.

Que, ainda por cima, é sucateado, de péssima qualidade.

O asfalto então, pior ainda. Cada vez mais, a malha viária da cidade piora, derrete literalmente com o tempo.

Uma cidade que tinha tudo para ser boa de viver em termos de modernidade.

Mas, por enquanto, não é.

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História mal contada…

Beneficiários do Bolsa-Família amontoados nas agências da CEF por conta de boato

A versão da Caixa para o ocorrido no Bolsa Família divide o governo Dilma.

Há ministro que sugere aguardar para conhecer melhor os fatos. Há quem diga que foi “barbeiragem grave”.

A Caixa alega que foi “imprecisão”.

Na Esplanada, há petistas que não acreditam na versão de que o vice de Habitação da Caixa, Urbano Duarte, não sabia que 600 mil pessoas receberiam o Bolsa Família antecipadamente.

Da coluna Panorama Política, de O Globo

 

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Crack: internação compulsória é a solução???

Por Herbertt Morais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima em 1,2 milhão de brasileiros, em geral jovens de 13 a 18 anos, envolvidos com o uso do crack. Dentro desse contingente, em maior percentual, estão os negros e jovens com baixa escolaridade.

Historicamente, o crack surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 80, tendo, inicialmente, seu uso restrito às comunidades de periferia.

Sobretudo, por ser uma droga de baixo custo financeiro e de alto poder de drogadição, o crack, em menos de duas décadas, se popularizou chegando até outras classes sociais, se espalhando por outros continentes.

No Brasil, o ano de 2012 escancarou para a população a epidemia, e levou ao debate acirrado a questão da internação compulsória dos dependentes, como uma possível solução para o magno problema.

Primeiramente, não podemos perder de foco que a população de rua é a mais afetada, ficando, por isso mesmo, mais vulnerável a todo tipo de violências e riscos.

Em segundo lugar, diferentemente do que muitos pensam, não é o uso do crack que, diretamente, mais mata os seus usuários. Estudo recente realizado com usuários de crack revelou que 57% dos acompanhados morreram por homicídio. Depois, está a morte por Aids, com 26%, e apenas 9% foram vítimas de overdose.

Nenhuma novidade na internação compulsória, até porque a mesma já está prevista no Código Civil de 2002, conforme prescreve a Lei da Reforma Psiquiátrica 10.216, o problema a meu ver, é que, agora, o procedimento deixou de ser feito caso a caso, para se tornar em uma política de saúde pública.

No Brasil, seria até desnecessário dizer que a saúde pública é um caos. Não existem vagas e muito menos profissionais qualificados apara atender todo esse contingente de usuários na rede pública de saúde. Ora, como querer, então, que a internação compulsória do usuário de crack, num sistema de saúde falido, completamente, como o do nosso país, venha a ser a solução para esse problema?

Em tese, não sou contra a internação compulsória, mas ela tem que ser feita “como uma oportunidade de se dar prioridade à população vulnerável da cidade – aquela que corre risco de morte por conta do vício ou ameaça a integridade de outras pessoas. As internações só deverão ocorrer nos casos mais críticos. É só para estabilizar o paciente. É preciso deixar claro que o tratamento não é em regime de internação, mas sim ambulatorial”, como bem coloca o juiz Samuel Karasin, coordenador da Vara da Infância e Juventude do TJ/SP.

Portanto, as autoridades precisam parar com essas atitudes salvacionistas, tirar o foco emocional do problema, colocando-o dentro das reais necessidades das partes evolvidas: Sociedade, Família e o Estado.

Leia também:

Crack: a droga dos mortos vivos…

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A excelente proposta de Max Barros….

Max Barros: mais uma proposta de longo alcance

O deputado estadual Max Barros (PMDB) tem o dom de encabeçar discussões importantes para a população maranhense.

Foi assim, por exemplo, na discussão sobre o pagamento de foros nos terrenos de ilhas costeiras, como São Luís. Neste caso, o parlamentar maranhense encabeçou um movimento que mobilizou moradores de três estados ( Espírito Santo, santa Catarina e Maranhão) – e ainda hoje luta na justiça pelo fim do pagamento deste tributo.

Agora, Max Barros encara outra batalha.

Ele quer incluir no Projeto que cria os royalties sobre a exploração de mínerio de ferro – que está sendo elaborado no Ministério de Mionbas e Energia – o benefício também para os estados e municípios que ficam no chamado corredor de transporte dete tipo de produto.

E quer mobilizar toda a Assembleia e a bancada maranhense nesta causa.

– É claro que os estados produtores de minério merecem ter a maior parte dos recursos. Mas outros estados, que são corredores de transporte deste minério, como é o caso do Maranhão, sofrem um grande impacto com a ferrovia e o porto, que servem de escoamento – frisou o parlamentar.

Foto Materia

A reunião dos prefeitos que sria com a Vale; empresa nem apareceu

A luta de Max Barros é a mesma dos prefeitos que cobram compensações pelo uso de suas terras no transporte do minério pela Vale.  A agressão ao meio ambiente nestas regiões é gigantesco, mas a Vale dá de ombros ao problema.

O que o deputado está fazendo é sistematizar a discussão, indo ao ponto exato.

Não adianta cobrar da Vale; a empresa pouco se importa com as coisas das regiões em que atua, apesar da maciça mídia tentando se justificar. A criação de uma lei de royalties é a melhor saída.

E Max Barros, mais uma vez, chegou ao cerne da questão…

 

 

 

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TJ decide hoje se Cutrim deve ou não ser investigado no caso Décio…

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Cutrim e Aluísio: caso será decidido no TJ

O Tribunal de Justiça analisa hoje o pedido de autorização da Polícia Civil maranhense para investigar o suposto envolvimento do deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) no assassinato do jornalista Décio Sá.

O nome de Cutrim surgiu no bojo das investigações do caso Décio, mas, como ele tem foro privilegiado, a polícia necessitaria de uma autorização da Justiça.

O pedido da polícia já tem parecer favorável do ministério público.

Caso o TJ entenda que o deputado precisa ser investigado – até para que a polícia esclareça se há ou não participação dele no crime – a investigação será reaberta nos aspectos que envolvem o parlamentar.

E correrá desmembrado da ação principal.

A sessão do pleno do TJ começa as 10h…