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Não há mal-estar?

Ainda que não queira deixar a entender, é perceptível que aos poucos se instala um mal-estar entre prefeitura de São Luís e o PDT.

O líder da base governista municipal na Câmara de Vereadores, Honorato Fernandes (PT), afirma que as investigações na CPI do Bom Peixe em nada interferem na administração de Edivaldo Júnior (PTC).

Mas teme que a discussão cause futuramente um “mal-estar”.

Mesmo que ainda não tenha sido confirmada a participação direta do ex-secretário Júlio França e ex-secretária adjunta Eliane Bezerra, ambos do PDT, o clima de constrangimento já é perceptível.

Tanto que o líder governista já tenta desmistificar, em suas falas na bancada, uma discussão sobre as suspeitas em relação aos ex-secretários.

Restaria apenas um mal-estar ao fim da CPI? Se, sim, é o de menos a se preocupar.

 

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CPI da telefonia é criada com 22 assinaturas. E a CPI da agiotagem?

plenario-assembleiaO desinteresse na Assembleia Legislativa pela instalação da CPI da Agiotagem é grande.

Com 22 assinaturas, a CPI da Telefonia foi instalada rapidamente. É um assunto importante, haja vista o descaso das operadoras para com o consumidor.

Mas chama atenção o descaso também da Casa com a instalação da CPI da Agiotagem que, desde abril, foi requerida pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (PSB).

E desde abril até o momento, falta apenas uma assinatura para completar as 14 necessárias para instalação da CPI.

A situação é devagar, quase parando.

Por quê?

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Problemas modernos, desenvolvimento arcaico

São Luís é uma cidade, digamos, peculiar.

Uma ilha, com a quantidade de habitantes suficiente para ser considerada metrópole.

Arborizada, litorânea e pequena, era para ser uma metrópole realmente desenvolvida.

Mas de “moderno” só os problemas.

Engarrafamentos quilométricos nos fazem pensar se daqui há alguns anos estaremos no sistema de rodízio de veículos, igual a grande São Paulo, tamanho o congestionamento.

Enquanto, por outro lado, possuímos apenas um meio de transporte: o ônibus.

Que, ainda por cima, é sucateado, de péssima qualidade.

O asfalto então, pior ainda. Cada vez mais, a malha viária da cidade piora, derrete literalmente com o tempo.

Uma cidade que tinha tudo para ser boa de viver em termos de modernidade.

Mas, por enquanto, não é.

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História mal contada…

Beneficiários do Bolsa-Família amontoados nas agências da CEF por conta de boato

A versão da Caixa para o ocorrido no Bolsa Família divide o governo Dilma.

Há ministro que sugere aguardar para conhecer melhor os fatos. Há quem diga que foi “barbeiragem grave”.

A Caixa alega que foi “imprecisão”.

Na Esplanada, há petistas que não acreditam na versão de que o vice de Habitação da Caixa, Urbano Duarte, não sabia que 600 mil pessoas receberiam o Bolsa Família antecipadamente.

Da coluna Panorama Política, de O Globo

 

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Crack: internação compulsória é a solução???

Por Herbertt Morais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima em 1,2 milhão de brasileiros, em geral jovens de 13 a 18 anos, envolvidos com o uso do crack. Dentro desse contingente, em maior percentual, estão os negros e jovens com baixa escolaridade.

Historicamente, o crack surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 80, tendo, inicialmente, seu uso restrito às comunidades de periferia.

Sobretudo, por ser uma droga de baixo custo financeiro e de alto poder de drogadição, o crack, em menos de duas décadas, se popularizou chegando até outras classes sociais, se espalhando por outros continentes.

No Brasil, o ano de 2012 escancarou para a população a epidemia, e levou ao debate acirrado a questão da internação compulsória dos dependentes, como uma possível solução para o magno problema.

Primeiramente, não podemos perder de foco que a população de rua é a mais afetada, ficando, por isso mesmo, mais vulnerável a todo tipo de violências e riscos.

Em segundo lugar, diferentemente do que muitos pensam, não é o uso do crack que, diretamente, mais mata os seus usuários. Estudo recente realizado com usuários de crack revelou que 57% dos acompanhados morreram por homicídio. Depois, está a morte por Aids, com 26%, e apenas 9% foram vítimas de overdose.

Nenhuma novidade na internação compulsória, até porque a mesma já está prevista no Código Civil de 2002, conforme prescreve a Lei da Reforma Psiquiátrica 10.216, o problema a meu ver, é que, agora, o procedimento deixou de ser feito caso a caso, para se tornar em uma política de saúde pública.

No Brasil, seria até desnecessário dizer que a saúde pública é um caos. Não existem vagas e muito menos profissionais qualificados apara atender todo esse contingente de usuários na rede pública de saúde. Ora, como querer, então, que a internação compulsória do usuário de crack, num sistema de saúde falido, completamente, como o do nosso país, venha a ser a solução para esse problema?

Em tese, não sou contra a internação compulsória, mas ela tem que ser feita “como uma oportunidade de se dar prioridade à população vulnerável da cidade – aquela que corre risco de morte por conta do vício ou ameaça a integridade de outras pessoas. As internações só deverão ocorrer nos casos mais críticos. É só para estabilizar o paciente. É preciso deixar claro que o tratamento não é em regime de internação, mas sim ambulatorial”, como bem coloca o juiz Samuel Karasin, coordenador da Vara da Infância e Juventude do TJ/SP.

Portanto, as autoridades precisam parar com essas atitudes salvacionistas, tirar o foco emocional do problema, colocando-o dentro das reais necessidades das partes evolvidas: Sociedade, Família e o Estado.

Leia também:

Crack: a droga dos mortos vivos…

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A excelente proposta de Max Barros….

Max Barros: mais uma proposta de longo alcance

O deputado estadual Max Barros (PMDB) tem o dom de encabeçar discussões importantes para a população maranhense.

Foi assim, por exemplo, na discussão sobre o pagamento de foros nos terrenos de ilhas costeiras, como São Luís. Neste caso, o parlamentar maranhense encabeçou um movimento que mobilizou moradores de três estados ( Espírito Santo, santa Catarina e Maranhão) – e ainda hoje luta na justiça pelo fim do pagamento deste tributo.

Agora, Max Barros encara outra batalha.

Ele quer incluir no Projeto que cria os royalties sobre a exploração de mínerio de ferro – que está sendo elaborado no Ministério de Mionbas e Energia – o benefício também para os estados e municípios que ficam no chamado corredor de transporte dete tipo de produto.

E quer mobilizar toda a Assembleia e a bancada maranhense nesta causa.

– É claro que os estados produtores de minério merecem ter a maior parte dos recursos. Mas outros estados, que são corredores de transporte deste minério, como é o caso do Maranhão, sofrem um grande impacto com a ferrovia e o porto, que servem de escoamento – frisou o parlamentar.

Foto Materia

A reunião dos prefeitos que sria com a Vale; empresa nem apareceu

A luta de Max Barros é a mesma dos prefeitos que cobram compensações pelo uso de suas terras no transporte do minério pela Vale.  A agressão ao meio ambiente nestas regiões é gigantesco, mas a Vale dá de ombros ao problema.

O que o deputado está fazendo é sistematizar a discussão, indo ao ponto exato.

Não adianta cobrar da Vale; a empresa pouco se importa com as coisas das regiões em que atua, apesar da maciça mídia tentando se justificar. A criação de uma lei de royalties é a melhor saída.

E Max Barros, mais uma vez, chegou ao cerne da questão…

 

 

 

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TJ decide hoje se Cutrim deve ou não ser investigado no caso Décio…

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Cutrim e Aluísio: caso será decidido no TJ

O Tribunal de Justiça analisa hoje o pedido de autorização da Polícia Civil maranhense para investigar o suposto envolvimento do deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) no assassinato do jornalista Décio Sá.

O nome de Cutrim surgiu no bojo das investigações do caso Décio, mas, como ele tem foro privilegiado, a polícia necessitaria de uma autorização da Justiça.

O pedido da polícia já tem parecer favorável do ministério público.

Caso o TJ entenda que o deputado precisa ser investigado – até para que a polícia esclareça se há ou não participação dele no crime – a investigação será reaberta nos aspectos que envolvem o parlamentar.

E correrá desmembrado da ação principal.

A sessão do pleno do TJ começa as 10h…

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Hospital Jackson Lago será na Avenida dos Africanos…

O prefeito com seus auxiliares e representantes do Exército e do DPU

A Prefeitura de São Luís divulgou hoje a localização do novo hospital de urgência e Emergência da capital maranhense, o “Dr. Jackson Lago”.

A nova unidade de saúde será construída em uma área do Exército, na Avenida dos Africanos. O assunto foi discutido hoje entre o prefeito e o comando do 24º de Batalhão de Caçadores.

Além do hospital, a parceria com o Exército, que teve o aval da Secretaria do Patrimônio da União, serão construídas duas novas avenidas, que interligarão as avenidas São Marçal (apesar de o site da prefeitura chamar de João Pessoa) e a Africanos.

Sem dúvida, a localização é a melhor já definida desde que começou a discussão para a construção do Hospital Jackson Lago, ainda na administração João Castelo (PSDB).

Resta saber o que será feito com a área do Altos do Calhau, onde foram gastos milhões em terraplanagem e o marqueteiro de Holandinha diz que lhe pertence.

Mas esta é uma outra história…

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Semu inaugura Biblioteca Maria da Penha Maia Fernandes com palestra sobre Violência de Gênero

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semu), é pioneiro na implantação de uma biblioteca especializada em gênero e decidiu homenagear um ícone do enfrentamento à violência contra a mulher, batizando a Biblioteca de Maria da Penha Maia Fernandes. O espaço será inaugurado nesta quarta-feira (29).

A biblioteca acompanhará os padrões bibliotecários, nos serviços de gestão e organização dos materiais bibliográficos com um acervo formado por livros, documentos, legislação, áudio, vídeo e outras publicações relacionadas à temática de gênero.

Como parte da programação, será ministrada uma palestra sobre violência de gênero, proferida pela juíza Sônia Amaral, titular do 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, como também haverá o depoimento pessoal da homenageada, Maria da Penha Maia Fernandes, às 9h, no Auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa.

A secretária Catharina Bacelar, ressalta a importância da participação de todos durante o evento.

-A participação é gratuita e faz parte das comemorações da inauguração da Biblioteca Maria da Penha, especializada em gênero. Sendo que a palestra contará com a presença da própria homenageada – anunciou a secretária Catharina Bacelar.

Na Semu, haverá, à tarde, a cerimônia de descerramento da placa de inauguração da Biblioteca Maria da Penha Maia Fernandes e lançamento do livro Sobrevivi…posso contar, de autoria da homenageada.
A Biblioteca será aberta ao público para consultas, pesquisas e empréstimos a usuários/as cadastrados/as. Para se cadastrar, cada usuário deverá doar pelo menos uma publicação de interesse da Biblioteca.

Os doadores serão identificados no próprio material doado. E tem como objetivo promover o aprofundamento dos conhecimentos e apoiar estudos e pesquisas sobre a temática de gênero, com vistas ao enfrentamento às desigualdades de gênero e à violência a que estão submetidas às mulheres, por meio da implantação de uma biblioteca especializada.

De acordo com a secretária Catharina Bacelar, a intenção é constituir um espaço permanente de consulta e pesquisa sobre gênero, aberto ao público. Também de organizar e disponibilizar acervo bibliográfico específico e divulgar os serviços prestados pela biblioteca, sob a coordenação de um profissional da área de Biblioteconomia.

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Um presente de 6 milhões de reais

Que o sistema de transporte em São Luís está falido, todo mundo já deve ter percebido.

Percebe-se ainda que Holandinha ainda não sabe o que fazer com ele, fato que também foi mostrado aqui no blog.

Ainda assim, quase R$ 6 milhões de reais em indenizações foram pagos às empresas de ônibus para compensar o alto índice de gratuidades e subisídios que existem nas tarifas da capital (reveja aqui).

Contudo, o que vemos é muito dinheiro investido em compensação para um péssimo serviço no transporte público.

Uma indenização que presenteia as empresas e, para a população fica o serviço sucateado dos ônibus coletivo.

Como pode-se ver na foto abaixo. Uma cena extremamente comum no cenário da capital.

A assim, ainda espera-se a mudança…

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Foto tirada pelo vereador Fábio Câmara. Ônibus estava parado desde às 7h da manhã com problemas mecânicos. Passageiros aguardavam em pé a chegada de outro coletivo.