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Grupo de Flávio Dino conspira contra Eliziane na presidência do PPS…

Flávio e Eliziane: os jogos de poder tem afastado os dois

Aliados do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) trabalham intensamente com um objetivo definido no interior do estado: insuflar os diretórios municipais do PPS contra o comando da deputada estadual Eliziane Gama.

Gama foi aclamada presidente estadual do PPS  após renúncia de Paulo Matos – e imediatamente iniciou o projeto de implantação da 3ª Via nas eleições de 2014.

Flávio Dino não suporta esta idéia e tenta esvaziá-la para que o comando pepessista seja entregue ao futuro deputado federal Simplício Araújo, mais alinhado ao projeto dinista.

Segundo apurou o blog, o processo de cooptação contra Eliziane Gama passa, inclusive, por oferta de cargos nas pastas controladas pelo PCdoB na Prefeitura de São Luís e em várias outras pelo interior.

É um jogo pesado, que a deputada parece não ter como controlar.

Mas pesa a seu favor a não-disfarçada antipatia que o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), nutre por Simplício Araújo.

Ambicioso, Araújo sonha contestar, inclusive, o poder de Freire na instância nacional da legenda.

E quer usar o mandato de deputado – herdado com a eleição de Ribamar Alves (PSB) a prefeito de Santa Inês – para se fortalecer na bancada.

Para esmagar a 3ª Via, Flávio Dino não medirá esforços para ajudá-lo…

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Edivaldo Júnior e a desconfiança no setor de Transporte…

Edivaldo e seu vice: desconfiança já instalada

De todos os indicados para compor o secretariado do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), nenhum teve tanta repercussão negativa quanto Míriam Aguiar, da Secretaria de Trânsito e Transporte.

Consta que ela é uma técnica de alta competência, com comprovada passagem pelo setor em vários estados – e o blog não tem e nunca teve a pretensão de questionar esta competência.

Mas Míriam Aguiar é ligada ao Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos. E este vínculo – infelizmente para ela – suplanta qualquer capacidade técnica.

É uma questão de desconfiança.

Não há como Míriam Aguiar dirigir, por exemplo, uma licitação para as linhas de ônibus da capital – aliás, promessa de campanha de Holandinha – sem que gere desconfiança de que poderá dirigi-la.

Ela é mulher de um diretor de empresa de ônibus, foi por vários e vários anos superintendente do sindicato das empresas do setor e atua, hoje, no Serviço Social ligada às empresas de ônibus.

O vínculo, portanto, é quase umbilical.

Difícil para um cidadão que precise usar um ônibus precário entender, por exemplo, um aumento de tarifas – seja por qual motivo for.

Sobretudo em um governo que já chega com a desconfiança do aumento, gerada pela polêmica declaração do seu vice-prefeito.

Míriam Aguiar pode ter a melhor das intenções, mas não basta.

A desconfiança já minou a sua pasta…

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A falta que o PSB pode fazer

Por Aline Alencar

Corre nos bastidores da transição que o projeto de Edivaldo Holanda Jr. (PTC) é dar ao PSB o que ele já tem: a vice-prefeitura, no caso, a vice-prefeitura a Roberto Rocha. E só. E pelo que se sabe, isto está gerando cada vez mais um afastamento entre ele e o prefeito eleito. (reveja aqui e aqui)

O PSB com pouco espaço no governo de Holandinha, pode não ser bom para os planos de Flávio Dino (PCdoB) se tornar governador do Maranhão em 2014. Isto porque, a pouca participação do partido de Roberto Rocha, pode servir de rompimento entre o partido e Edivaldo.

Um rompimento que causará prejuízo, já que nacionalmente o PSB conquistou na última eleição, nada menos que 400 prefeituras em todo o País e o seu presidente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, está cotado para representar o partido nas eleições para presidente, apesar de o próprio Eduardo estar em dúvidas quanto a isto.

Além destes motivos, o vice-presidente do PSB afirmou que o partido continua como base aliada no governo Dilma, pretendendo ainda, apoiá-la em sua reeleição para presidente. Sendo assim, o PT também ganhará bastante força nas próximas eleições.

Força esta que, caso Roberto Rocha retire-se de cena na próxima gestão de São Luís, o governo de Edivaldo Perderá bastante apoio, prejudicando os anseios de Flávio Dino para as próximas eleições.

Ainda que tal rompimento não ocorra, o PSB de Roberto Rocha anda em desagrado com ele, alegando que além de perdido a indicação de Edivaldo para a pasta da Secretaria de Governo da prefeitura, Rocha não brigou pelo partido na composição do secretariado de Holandinha.

Caso a situação não se inverta, 2014 já não está tão garantido como alguns dinistas andaram cantando vitória antes tempo…

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E a decoração, cadê?

Por Aline Alencar

É visível que São Luís passa por um fim de ano e um aniversário de 400 anos tanto quanto desgostoso em alguns setores. Um destes refere-se à decoração de natal que, até o momento, não se faz presente nas ruas da capital. Se não fossem as promoções nas lojas dos grandes centros comerciais, poderíamos muito bem dizer que estamos ainda longe de dezembro.

Infelizmente, o Natal já está chegando e a cidade parece fora do tempo e do contexto das outras capitais, as quais mostram orgulhosas suas belíssimas decorações. Quem pensa que isto é fútil, passa pela ignorância de não associar zelo pela imagem da capital ao turismo. Quem irá querer visitar uma cidade que não se preocupa em se enfeitar para receber àqueles que pensam em visitá-la?

A decoração é importante não só para os turistas, mas também para os que aqui moram. Aquilo que mostramos de bom, nos deixa mais orgulhosos da nossa cidade. Por enquanto não é o caso. Agora, se está assim no Natal, podemos recear pelo carnaval e as demais festas comemorativas em 2013, afinal, a próxima gestão parece que não compactuam com festas pagãs ou o que considera-se chamado “o ópio do povo”. Tolice.

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As baixas precoces no secretariado de Holandinha…

Lisboa prefere a Câmara

Ainda nem, foi anunciado oficialmente, mas o secretariado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já registra suas primeiras baixas.

Confirmados para as pastas de Fazenda e de Educação, José Azollini e Antonio Lisboa, o Professor Lisboa (PCdoB), já declinaram da indicação.

Azzolini também não aceitou cargo

Oficialmente, Azzolini optou por não trocar o psoto que tem na Federação das Indústrias do Maranhão pelo secretariado municipal. Nos bastidores, no entanto, corre a história de que ele não quis ir para o governo por incompatibilidade de gênios com o pai do prefeito, o ex-deputado Edivaldo Holanda.

Há também duas versões públicas para a recusa de Lisboa.

A primeira, publicada no blog de Gilberto Léda, diz que ele não aceitou a Semed por que iria ter apenas sua própria cadeira, sem nenhhum cargo para livre nomeação. Outra versão, aponta que o vereador eleito optou por exercer mandato, já que recebia pressão dos aliados.

Nos bastidores, no entanto, corre outra versão: Lisboa não quer abrir vaga na Câmara para o suplente Paulo César do Beira-Mar (PCdoB), tido nos ambientes partidários como alugém não necessariamente bem visto.

O fato é que, antes mesmo do anúncio oficial, dois indicados já abriram mão das vagas.

Sinal de que o futuro governo não enche os olhos de todo mundo, como tentam vender…

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Transição esvaziada…

Caiu no vazio a transição entre as administrações de João Castelo (PSDB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Não há mais informação alguma sobre reunião das duas comissões – e nem divulgação de qualquer atividade da comissão montada por Holadna Júnior, sob a coordenação do vice-eleito Roberto Rocha (PSB).

Desde a desastrada declaração sobre possível aumento de passagem de ônibus já no início do governo, Roberto Rocha parece ter se desiludido do processo transitório.

Não deu mais entrevistas, nem falou sobre qualquer aspecto do futuro governo.

A comissão de Holandinha não conseguiu saber, sequer, que o atual secretário de Saúde já comunicou que não vai mais pagar os médicos, deixando o débito para o próximo prefeito, como revelou o blog de Gilberto Léda.

Foi o mesmo blog de Léda quem revelou, também, que a transição era de araque, já que Holanda Júnior contava com espécies de espiões de Flavio Dino (PCdoB) em órgãos de controle, para passar informações sobre a gestão Castelo. (Leia aqui)

E se tem informações sobre Castelo, Holandinha não conseguiu por vias oficiais…

 

 

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Morre, aos 104, o arquiteto Oscar Niemeyer

Depois de várias idas e vindas ao hospital por problemas de saúde, o arquiteto Oscar Niemeyer nos deixou ontem na noite de ontem (05), no Hospital Samaritano, aos 104 anos. Principal nome da arquitetura no Brasil, Niemeyer morreu por volta das 22h. Ele estava ao lado da mulher, Vera Lúcia, 67, e de sobrinhos e netos no momento da morte.

O carioca, que completaria 105 anos no próximo dia 15, é referência mundial em arquitetura. Seus mais famosos projetos estão na cidade de Brasília e foram fruto de uma indicação de Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito de Belo Horizonte. Niemeyer projetou, no início dos anos 1940, o Conjunto da Pampulha, uma de suas obras mais conhecidas.

Além do Brasil, o arquiteto ficou conhecido mundialmente por projetar o prédio onde atualmente é a sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. Niemeyer também deixa quatro trinetos, 13 bisnetos e quatro netos, filhos de Anna Maria – sua única filha, morta em junho deste ano aos 82 -, fruto de seu casamento com Anita Baldo, de quem ficou viúvo em 2004.

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Edivaldo e Roberto Rocha à beira do rompimento…

Holanda e Rocha: já distantes…

É de afastamento cada vez maior a relação entre o prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o seu vice, Roberto Rocha (PSB).

E o clima azedou de vez depois de Rocha ser preterido na Secretaria de Governo.

O vice-prefeito começou o período de transição como provável homem forte do futuro governo. Faria uma espécie de contraponto à força do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), principal responsável pela candidatura de Holandinha.

Mas na primeira entrevista como presidente da Comissão de Transição, o vice eleito deu uma derrapada que o comunista Márcio Jerry, lugar-tenente de Flávio Dino, tratou de ressoar criticamente.

Rocha declarou ao jornalista Ronaldo Rocha, de O EstadoMaranhão, que havia a possibilidade de reajuste das tarifas de ônibus já no início do governo. (Releia aqui)

Nem tanto a entrevista, mas a repercussão dada por Jerry e outros comunistas, criaram a primeira polêmica do futuro governo Holandinha.

Segundo apurou o blog, Edivaldo e Rocha tiveram uma conversa difícil em Brasília. Desde então, o prefeito eleito evita ao máximo atender aos telefonemas do vice.

O clima ficou mais pesado quando Roberto Rocha soube que não seria nomeado secretário de governo – pasta que disputava exatamente com o mesmo Márcio Jerry.

Além do veto do prefeito, o vice eleito passou a ser bombardeado em outra frente: membros do PSB reclamam que ele não brigou pelo partido na composição do secretariado de Holandinha.

Fato que se comprova com a divulgação da primeira – e maior – parte dos auxiliares do prefeito.