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Há um espaço político a ser preenchido, sem passar pelos Sarney ou Flávio Dino…

Do blog de Roberto Kenard

O ano de 2013 será essencialmente um ano político. Nada será realizado sem os olhos nas eleições de 2014.

O que teremos, no Maranhão, em 2014?

Os sinais de 2012 mostram que tudo será feito para fortalecer a polarização entre o grupo Sarney e o grupo de Flávio Dino (PCdoB). Isso é bom para o Maranhão? Não há outros pensamentos políticos que divergem do grupo Sarney e do grupo de Flávio Dino? O que nos pode dizer o resultado da eleição nas duas principais cidades do Maranhão, São Luís e Imperatriz?

Afinal, estamos numa democracia, ou não ?

Parece-me claro que a polarização grupo Sarney versus grupo de Flávio Dino não conforma mais uma ideia hegemônica no Maranhão. Há vastos setores na sociedade maranhense que não se sentem representados pelos dois grupos. Fato. E com os fatos não devemos discutir.

Vejamos alguns deles.

Flávio Dino escreveu que não poderia ser candidato a prefeito de São Luís por questões pessoais. Mas participou ativamente da campanha de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que foi escolhido como seu candidato e de quem foi, no primeiro e no segundo turno, mais do que o mais forte cabo eleitoral.

E o que se passou em São Luís?

Foram 177.176 eleitores (a soma de votos nulos, brancos e abstenções) que disseram não a Castelo e a Edivaldo Holanda Júnior. Ora, como foi um não a ambos, Júnior teve também, por óbvio, 177.176 eleitores que não quiseram votar nele. Se somarmos, então, com os 220.0850 que votaram em Castelo, portanto, de quem não queria Júnior, teremos a expressiva soma de 397.261 que não fecharam com Flávio Dino e Edivaldo Holanda Júnior.

Há, de forma clara, um vácuo a ser preenchido politicamente.

Em Imperatriz, o grupo de Flávio Dino tentou isolar o tucano Sebastião Madeira. Como Imperatriz é tida como antissarney, contavam que Madeira não teria saída, pois jamais iria procurar parcerias com o Governo do Estado.

Bem aí morreu o Neves. Madeira fez, sim, e não poderia ser diferente, afinal as verbas do Estado não são de Roseana Sarney (PMDB), são da população.

E a população entendeu, daí o resultado: Madeira foi reeleito com 71.878 votos (57,61%). O candidato de Flávio Dino, deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT) , amargou um terceiro e vexatório terceiro lugar, com apenas 6.814 votos, muito abaixo da candidata Rosângela Barros (DEM), que teve 39.718 votos

 Como Madeira venceu com larga vantagem, cria-se a falsa ideia de que a eleição foi fácil.

Nada disso, meus caros. Foi a mais difícil eleição: primeiro, porque tentaram isolar o tucano e colar nele a pecha de sarneísta, isso numa cidade tida como a mais oposicionista aos Sarney e que tinha por hábito não reeleger prefeitos. Por aí se tira a importância da vitória de Sebastião Madeira.

Há um detalhe: qualquer pesquisa hoje mostraria que a rejeição a Roseana Sarney caiu consideravelmente em Imperatriz. Madeira teve a dignidade de não esconder que boa parte das obras era fruto da parceria com o Governo do Estado.

O que quero dizer?

Bom, que Flávio Dino não é um nome que se possa desconsiderar em 2014, por certo. Mas o desejo de mudança está longe de ser a bandeira unicamente de Flávio Dino.

Há imenso espaço para um pensamento de mudança alternativo.

Hoje, na oposição ao grupo Sarney, sem alinhamento automático com o grupo de Flávio Dino, há boas forças eleitorais, coisa comprovada com a eleição deste ano.

Essas forças precisam se articular desde já.

Elas podem e devem mostrar que são capazes de se unir em torno de projetos e propostas viáveis ao Maranhão, que não passam pelos Sarney nem por Flávio Dino.

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Pela re-re-re-reeleição, Pereirinha acena com candidatura estadual em 2014 ou aposentadoria…

Pereirinha: apenas mais um mandato. Será?

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Isaias Pereirinha (PSL) quer mesmo se reeleger pela quarta vez. E para convencer os colegas de que deve ter novo mandato, ele já acena com uma candidatura a deputado nas eleições de 2014.

A estratégia de Pereirinha é a seguinte: ele se re-re-re-reelege agora e, em 2014, disputa uma vaga de deputado federal ou estadual. Elegendo-se, deixa a Câmara e abre vaga para um sucessor.

Em caso de insucesso nas urnas, se aposenta após completar o mandato de vereador, em 2016.

Apesar de reunir mais de 20 vereadores em seu grupo, Pereirinha tem enfrentado dificuldades para convencer os colegas exatamente pelo fato de estar há tanto tempo no comando da Casa – são quase dez anos.

A possibilidade de seguir carreira estadual foi admitida pelo próprio Pereirinha a interlocutores na prefeitura, flagrada pelo jornal O EstadoMaranhão, que reproduziu a conversa em sua coluna Estado Maior.

Resta saber se o vereador conseguirá convencer os colegas de seu desprendimento do cargo…

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A porção política de Luís Fernando…

Luís Fernando, cada vez mais à vontade no posto de coordenador do governo

Visto como um técnico de competência inquestionável até por adversários, o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, começa a se destacar também na seara política.

Na entrevista à rádio Mirante AM, ontem, ele exibiu todo o conhecimento das nuances de poder ao tratar, especificamente, das eleições de 2014.

O secretário vê, por exemplo, uma vitória maiúscula do seu grupo nas eleições municipais, com a eleição de 173 prefeitos da base do governo e vários outros que, mesmo eleitos por partidos de oposição, mantêm boa relação com o governo Roseana Sarney (PMDB).

– O resultado das eleições para o nosso grupo foi altamente positivo. Dos partidos que compõem a base aliada do nosso grupo, 173 foram eleitos. E há alguns prefeitos eleitos – como é o caso de Sebastião Madeira (PSDB), um parceiro importante, que não é da base aliada, mas que tem sua administração aliada ao governo – que contabilizamos como importante para o nosso grupo. Se somarmos situação como estas, teremos 181 municípios onde, a partir de janeiro, serão aliados de alguma forma ao grupo que está no comando do Estado. Isso significa que dos 217 municípios, em 181 teremos a ação do governo facilitada nessas cidades. E, a partir dessa relação, obviamente, poderemos ter alguma aliança política em 2014.

Luís Fernando também não acredita na hipótese de ruptura do grupo. Para ele, o exemplo de José Reinaldo Tavares, que se afastou depois de eleito – o que resultou na derrota em 2006 – não pode ser usado como referência para 2014.

– O caso que o Maranhão tomou conhecimento é um caso de ruptura anterior ao processo; o grupo se uniu, elegeu o governador, e depois de eleito rompeu. E aí, é claro que, na eleição seguinte, o grupo já não era o mesmo. Mas hoje não há nem um foco de dissidência dentro do grupo que possa comprometer a sua unidade em 2014. Aqueles que acham que o grupo terá mais de um candidato, podem ter a certeza que só teremos um. E, além disso, quem achar que pode ser candidato e for preterido não vai assumir postura dissidente. Pelo contrário, vai apoiar quem for escolhido. Isso sempre aconteceu e em 2014 não vai ser diferente.

O chefe da Casa Civil, e principal representante da governadora Roseana Sarney, também encerrou a polêmica em torno do suposto conselho político, que reprecutiu fortemente na semana passada. “Não existe esse conselho político”, garantiu ele. Neste aspecto, Luís Fernando acenou, inclusive, para o ministro Gastão Vieira, tido como autor da especulação em torno do conselho.

Não ouvi do deputado Gastão nem uma afirmação e  nem uma citação na imprensa de que ele tenha se referido a esse conselho político. O Gastão é um grande amigo, um grande deputado, um grande ministro, um grande técnico. Minha amizade com ele remonta a muitos anos, nunca ouvi o Gastão dizer isso. Li na imprensa essa notícia do conselho político, da definição de um nome e depois de alguns dias a própria mídia atribuindo a ele essa afirmação. Mas ele nunca me disse isso. Eu tive na semana passada uma conversa longa com ele, de tarde inteira, e este assunto nem veio à tona. Mas, objetivamente, não existe conselho político, ele nunca foi instituído.

E por fim, apontou os caminhos para a vitória nas eleições de 2014, considerando precoce qualquer discussão sobre candidatura agora – exatamente como já havia apontado este blog.

– Estamos todos voltados para que o governo do estado possa, efetivamente, ajudar os municípios a saírem da situação em que se encontram. Melhorar o Estado do Maranhão é um desafio que só se vence quando melhoramos os municípios. E a grande preocupação nossa no momento é implantar esse programa Viva Maranhão, do BNDES, articulando com os municípios, alavancando o crescimento econômico nos municípios, reduzindo a pobreza e efetivando as melhorias que eles precisam nas áreas da saúde, educação, infraestrutura. Portanto, falar em eleição 2014 agora não agrega nada no sentido de melhorarmos a performance do governo e de torná-lo ainda mais eficiente e colaborativo com os municípios. Trazendo essa pauta de 2014 para agora, estaremos prejudicando essas iniciativas.

Esta é uma pequena porção do Luís Fernando político.

Que começa a se mostrar além do técnico…

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Os ausentes da votação dos royalties, assim como Holandinha…

Além do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que continuará deputado federal até 31 de dezembro,  outros cinco membros da bancada maranhense faltaram à sessão de votação do projeto de redistribuição dos royalties do petróleo.

Abaixo, a lista dos faltosos:

Edivaldo Holanda Júnior: Apesar de estar em Brasília, optou por um encontro com um ministro, levado pelo seu patrono, Flávio Dino (PCdoB);

Domingos Dutra (PT): Operado desde o final de outubro, o parlamentar está de licença médica em sua casa no Maranhão;

Nice Lobão (PSD):  A parlamentar pouco vai à Câmara, com sérios problemas de saúde e sempre justifica suas ausências com atestados médicos;

Ribamar Alves (PSB): O parlamentar foi eleito prefeitod e Santa Inês e, desde então, não  se tem informação de que ele tenha voltado à Câmara;

Cléber Verde (PRB): Estava de licença até semana passada, quando retomou o mandato na Câmara Fderal. Não explicou a ausência;

Zé Vieira (PR): Tirou licença para disputar a Prefeitura de Bacabal, mas foi impugnado.Retornou ao mandato semana passada, mas também não justificou ausência.

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O exemplo de Chiquinho e a lição a Holandinha…

Escórcio optou por votar, em vez de conversar…

O deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) estava ontem até às 13h em São Luís.

Participou da posse dos novos secretários do governo Roseana Sarney (PMDB), reuniu-se rapidamente com outros, almoçou mais rapidamente ainda e embarcou no início da tarde para Brasília.

Motivo: fazia questão de votar no projeto de distribuição dos royalties do petróleo. E conseguiu.

Exatamente na hora da votação lá estava Chiquinho Escórcio em plenário, como um dos 12 deputados maranhenses que votaram a favor do projeto.

O ainda deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) estava em Brasília desde segunda-feira.

Mesmo assim, optou por seguir a agenda do PCdoB e se reuniu com o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB), levado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), em detrimento da votação dos royalties.

Mesmo sendo prefeito de São Luís. Mesmo São Luís correndo o risco de, na votação, ficar sem os mais de R$ 27 milhões a mais no orçamento.

Holandinha preferiu conversar a votar

Na reunião no ministério não houve qualquer garantia concreta de repasses ou de trasnferências – apenas conversas sobre os programas da pasta.

Mesmo assim, Holandinha preferiu conversar com o comunistas a votar nos projetos de interesse da cidade que vai administrar.

Detalhe: Chiquinho Escórcio também tinha audiência marcada no Ministério das Cidades – onde iria tratar sobre liberação de recursos já empenhados para obras do PAC no Maranhão.

Mas entendeu que a votação dos royalties era mais importante naquele momento.

Questão de prioridades, simplesmente.

E as de Holanda Júnior não eram os royalties naquele momento…

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Grupo Sarney cada vez mais unido…

Do blog de Gilberto Léda

Se causou inicialmente um abalo, a revelação de que a governadora Roseana Sarney (PMDB) resolveu montar um conselho político no Palácio dos Leões e apresentar a ele o secretário Luís Fernando (Casa Civil) como candidato a sua sucessão também serviu para mostrar como o grupo Sarney deve se portar quando o assunto for a disputa de 2014.

É claro que todos os aliados do ministro Edison Lobão (PMDB-MA) seguem negando que Luís Fernando tenha sido lançado – nem o próprio secretário admite isso publicamente, ainda.

No entanto, longe de intensificar o clima beligerante dos dias seguintes à reunião no Palácio, seguidores das mais diversas correntes dentro do grupo comandado pelo senador José Sarney (PMDB-AP) adotaram uma postura de unidade após o episódio.

Atualmente, quando se fala sobre o assunto com qualquer dos interlocutores do governo, percebe-se cautela. Nas palavras, a nítida preocupação de não desagradar a ninguém. E, mais importante: a certeza de que, seja qual for a decisão tomada em relação à eleição para o Governo do Estado, ela será respeitada.

O candidato do grupo, já não se tem mais dúvidas, será “abraçado” pela cúpula sarneysista.

É o sentido de sobrevivência que tem falado mais alto, que pode ser decisivo em 2014 e que, inegavelmente, foi despertado por um nome: Flávio Dino.

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Holandinha nem participou da votação, mas já disse como quer usar royalties do petróleo…

Holandinha e Dino: devoção quase religiosa

A assesoria do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) divulgou nesta tarde release em que ele declara querer usar todo o recurso dos royalties do petróleo na área da Educação em São Luís.

Mas a nota esconde o fato de Holandinha ter se ausentado da votação dos royalties.

Ele é um dos seis deputados maranhenses que não participaram da votação do projeto, que vai trazer imensos benefícios ao Maranhão.

Apesar de estar em Brasília desde segunda-feira, Holanda Júnior não apareceu na Câmara, ontem.

Mesmo tendo interesse dobrado – como deputado e como futuro prefeito..

Preferiu cumprir agenda arranjada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que o levou pelo braço a alguns órgãos, onde foi apresentado como o troféu do comunista.

É assim que Holanda Júnior que governar São Luís, tutelado por Flávio Dino.

Faltando sessões importantes e ainda se achando no direito de dizer como vai usar os recursos que ele nem votou para aprovar.

É a administração holandina apenas na fase inicial…

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A difícil equação na Câmara de São Luís…

Pereirinha: longo tempo de poder incomoda

Embora os grupos políticos maranhenses tentem demonstrar distanciamento, o fato é que a eleição na Câmara Municipal de São Luís está na agenda política de todos eles – dos sarneysistas aos holandistas; dos castelistas aos dinistas.

De um lado está o atual presidente, Isaias Pereirinha (PSL), principal nome do grupo chamado independente – mas que recebe influência de sarneysistas, castelistas e até de holandistas e dinistas.

O problema de Pereirinha é um só: seu longo tempo no poder central do legislativo municipal.

Ivaldo Rodrigtues: falta apoio atré no próprio partido

Mesmo os vereadores que o apoiam publicamente consideram tempo demais a sua presença à frente da Câmara – quase uma eternidade; e até um desprestígio aos próprios colegas que são tão capazes quanto ele – alguns até mais, naturalmente.

No grupo mais alinhado ao novo governo, o nome mais reluzente é o de Ivaldo Rodrigues (PDT) – incensado por alguns holandistas dinistas, mas também por sarneysistas e até castelistas.

Mas Rodrigues não parece gozar da confiança dos próprios pares – e muito menos do chamado núcleo duro do grupo que agora chega ao poder com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Nem mesmo os vereadores pedetistas parecem somar com a candidatura do colega de partido.

Diante dos problemas enfrentados por cada um dos principais candidatos, o mais provável é que os dois se digladiem até o final de dezembro.

Mas a equação da eleição de qualquer um deles é de difícil resolução.

Por isso, nenhum dos grupos descarta uma terceira via…

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Oposição teme encontro entre Holandinha e Roseana em Brasília…

Do blog de Luís Pablo

É grande a preocupação da oposição em relação ao provável encontro entre o prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), e a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

Ambos, como se sabe, viajaram hoje [ontem] para Brasília, onde vão se reunir com membros do Governo Federal.

 Por conta disso, alguns pedetistas e comunistas temem uma possível aproximação de Roseana com Holanda Júnior. Continue lendo aqui…

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Ainda uma vez o turismo…

De tão 'atrativo', módulo do Maranhão na 17ª FIT recebe UMA pessoa. Ao fundo, stand da Bahia exibe uma réplica do Elevador Lacerda, um dos maiores cartões postais de Salvador. Foto: Embratur / Divulgação

Na imagem do balcão do Maranhão, se vê claramente a estrutura da Bahia, logo atrás.

O episódio envolvendo a participação do Maranhão na Feira Internacional de Turismo, na Argentina, foi mais um exemplo de que homens públicos precisam ser transparentes, diretos e objetivos em suas posições.

O fato – negado de várias formas pelos responsáveis públicos pelo Turismo no Maranhão – é que o Maranhão não teve um stand destacando seus potenciais turísticos na FIT 2012.

Se contentou apenas com um pequeno módulo-padrão, disponibilizado pela Embratur no Stand Brasil.

A Bahia, por exemplo, não se contentou apenas com o módulo da Embratur e montou uma réplica do Elevador Lacerda e de outros aspectos do estado, como se pode ver na imagem ao lado, logo atrás do balcãozinho do Maranhão.

E era a explicação do porquê o Maranhão não teve este stand que o blog esperava desde domingo, quando decidiu replicar matéria do blog de Luís Cardoso.

Resposta que o ministro do Turismo, Gastão Vieira – que é maranhense – decidiu omitir.

Aliás, Gastão foi além, e até inventou um stand para o Maranhão na nota de esclarecimento do seu ministério, que preferiu falar da viagem do próprio ministro, que ninguém queria saber.

Veja o que diz a nota: (…) Gastão Vieira visitou ainda o stand do Maranhão e foi recebido pelo secretário-adjunto de Turismo do Estado, Carlos Martins. (…)

Mas que stand, se não havia um?

Pergunta ignorada também nos textos da Secom sobre a participação da Secretaria de Turismo.

Há de se reconhecer que a história começou a clarear com a nota de esclarecimento da Embratur – também dirigida por outro maranhense, Flávio Dino.

A empresa explicou ser a responsável pelo stand Brasil, dentro do qual disponibilizou módulos para os estados. Mas havia também na feira espaços que os estados poderiam usar, independentemente do módulo disponibilizado; bastaria investir para isso, como fez a Bahia.

Mas o ministro não explicou por que o Maranhão não disponibilizou um destes espaços. Preferiu tergiversar – e inventar hsitórias. A Sectur seguiu a mesma linha.

A resposta é óbvia, desde o início da polêmica: o Maranhão não quis ou não pôde ter um stand próprio na FIT 2012 para exibir suas potencialidades turísticas.

O porquê, não se sabe. E era só isso que o blog queria saber.

Simples assim…

Desaviso:  O ministro Gastão Vieira continua a usar um sofisma para tentar explicar-se no episódio da feira. Não há nos textos sobre o assunto nenhuma acusação de que ele não participara da feira. Mas ele insiste em usar blogs para dizer que a acusação é esta. Não é. A acusação é, tão e simplesmente, o fato de o Maranhão não ter um stand próprio na FIT 2012. Se Gastão estava ou não lá, isso não tem a menor importância.