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Nesta, Marcelo Tavares tem razão…

Tavares: problemático, mas com certa razão

O líder da oposição na Assembléia, Marcelo Tavares (PSB), tem tentado, sem sucesso, transformar a CPI do prefeito João Castelo (PSDB) em outra, que investigue convênios com todos os prefeitos.

Na sua obssessão, tem criado problemas e até abusado de suas prerrogativas parlamentares.

Mas ele tem razão em pelo menos um dos Requerimentos apresentados ontem à CPI – o que solicita da governadora Roseana Sarney (PMDB) informações sobre as tentativas de entendimento com Castelo antes de recorrer à Justiça para reaver o dinheiro do convênio.

É pertinente ao objeto da CPI o pedido de Marcelo Tavares.

De fato, se a CPI quiser mesmo descobrir o paradeiro dos R$ 73,5 milhões, e os motivos que o levaram a desaparecer, é preciso que tenha também informações quanto às tentativas de entendimento entre o Governo e a Prefeitura.

Até por que o governo buscou este entendimento com outros municípios.

Neste caso, portanto, Marcelo Tavares está com a razão. 

Em tempo: a CPI rejeitou o pedido do líder oposicionista…

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Vereadores devem convocar secretário municipal de Fazenda para esclarecer destino dos R$ 73,5 milhões desaparecidos…

Em breve, Mário Bitencourt deve voltar à Câmara...

Os vereadores deverão convocar para esclrecer sobre o destino dos R$ 73,5 milhões desparecidos das contas da Prefeitura de São Luís o secretário municipal de Fazenda, José Mário Bitencourt.

Além dele, devem chamar também a controladora-geral do município, Maria Marphisa Frota.

Para os vereadores, os dois têm condições de dizer onde foi parar o dinheiro, sumido desde 2009, quando deveria ter sido devolvido ao Governo do Estado. 

Mas a convocação dos auxiliares não desobriga a Câmara de chamar também o prefeito João Castelo (PSDB).

A diferença é que Castelo só pode ser convidado, enquanto os secretários serão convocados.

Mas as regras da etiqueta social ensinam:

Quem recusa convite, tem algo a esconder…

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João Castelo encurralado…

É gravíssima, do ponto de vista político-eleitoral, a situação que se desenha para o prefeito João Castelo (PSDB), por causa dos R$ 73,5 milhões desaparecidos das contas do município.

O prefeito sabe que precisa dizer, urgentemente, onde foi parar o dinheiro.

Mas não pode.

E não pode por que estaria confessando Crime de Responsabilidade e Improbidade Administrativa ao revelar a transferência dos recursos, de uma instituição financeira pública para um banco privado – provavelmente o Banco BIC, como começam a mostrar as investigações.

A tomada de contas especial que o Ministério Público de Contas fará na prefeitura fatalmente levará o TCE a julgar irregulares as contas de Castelo referentes aos exercícios de 2009 e 2010.

Nestas contas não consta qualquer explicação sobre os R$ 73,5 milhões.

E o que isso significa?

Significa que, com as contas julgadas irregulares, o prefeito estará inelegível para as próximas eleições, já que a rejeição dos tribunais de contas provoca automaticamente a inelegibilidade.

O prefeito precisa, portanto, encontrar uma saída legal e rápida para o sumiço do dinheiro que deveria ter sido devolvido aos cofres estaduais.

Caso contrário, estará fora da própria sucessão…

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Sub judice, sim! Mas aonde???

Castelo: deboche à população

Chega a soar como deboche a cantilena do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), sobre o paradeiro dos R$ 73,5 milhões desaparecidos das contas municipais.

– O dinheiro está sub judice – respondem Gardeninha Castelo (PSDB) e seus asseclas, na Câmara Municipal e na Assembléia Legislativa, toda vez que se toca no assunto.

Ora, sub judice sabe-se que o dinheiro está, desde que a governadora Roseana Sarney (PMDB) entrou na Justiça para cancelar os convênios irregulares assinados pelo ex-governador Jackson Lago (PDT).

E é exatamente por estar sub judice, que o prefeito tem obrigação de dizer onde estão os recursos.

Mas há algumas suposições para a insistência com que Castelo et caterva se negam a explicar o paradeiro.

Suspeita-se, por exemplo, que o dinheiro tenha sido aplicado no Banco BIC, parceiro da Prefeitura de São Luís em diversas operações financeiras, inclusive envolvendo fornecedore e prestadores de serviços.

O fato é que, se o dinheiro estivesse em lugar adequado, Castelo jamais se negaria a dizer onde ele está.

Por isso insiste na cantilena do sub judice

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Castelistas tentam montar estratégia para se eximir de sumiço de R$ 73,5 milhões…

Castelo tenta buscar explicações...

A julgar pelo que insinuou o deputado Neto Evangelista (PSDB), hoje, na Assembléia – e pelos comentários que os castelistas já começaram a plantar, neste e em outros blogs – o prefeito João Castelo (PSDB) já tem pronta uma estratégia para tentar escapar da obrigação de explicar onde foram parar os R$ 73,5 milhões do convênio assinado com o govenro, em 2009.

A idéia é dizer que o dinheiro foi devolvido ao estado, imediatamente após a 4ª Vara da Fazenda Pública determinar a anulação dos convênios.

Com esta estratégia, pensam os castelistas, a responsabilidade de explicar o destino da fortuna caberia ao próprio estado.

A jogada do prefeito pode ter o efeito apenas de confundir a opinião pública, mas não tem qualquer efeito legal, justamente por que é a própria Justiça quem procura o dinheiro, há quase três anos.

Se o dinheiro tivesse sido mesmo devolvido ao estado, bastaria ao prefeito convocar uma coletiva para exibir extratos da conta da Prefeitura no Banco do Brasil provando que o dinheiro foi estornado em favor do governo.

Por que Castelo simplesmente não apresenta este extrato???