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Pressão política de Flávio Dino causa renúncia inédita na Academia Maranhense de Letras

Ex-presidente da institutição, o intelectual Joaquim Itapary anunciou sua saída da cadeira número 4; e comentou em grupos de escritores que o filho, Maurício Itapary, foi demitido do Iphan por pressão do ex-governador e hoje ministro da Justiça, que virou imortal em um processo duvidoso no fim de 2021

Joaquim Itapary já foi vítima de Flávio Dino em otyuras ocasiões políticas

A Academia Maranhense de Letras teve nesta semana uma importante baixa em seus quadros; e pela primeira vez em forma de renúncia.

O ex-presidente da Casa de Antonio Lobo, intelectual Joaquim Itapary, divulgou nota anunciando sua renúnia da cadeira número 4, que ocupa desde 1987.

De acordo com o portal O Infromante, Itapary contou em grupos de whatsapp composto por membros da AML que sua renúncia tem a ver com a demissão do filho, Maurício Itapary, da direção do Iphan no Maranhão.

– Em mensagem no grupo da academia, Joaquim Itapary atribui a demissão do seu filho Mauricio a uma suposta exigência do ministro Flávio Dino, membro da AML – revelou O Informante. (Leia aqui)

Flávio Dino foi alçado membro da Academia Maranhense de Letras em um processo turbulento e mal visto por intelectuais de todo o país.

A nebulosa oferta da cadeira 32 na AMl a Flávio Dino, com intelectuais em comitiva no Palácio dos Leões

Esta história foi contada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Disputa por vaga de imortal do próprio pai constrange Flávio Dino e a AML…”

Dino recebeu de herança a vaga do pai , Sálvio Dino, na cadeira 32, por iniciativa dos próprios imortais, que foram ao Palácio oferecer a vaga ao então governasdora.

– Na tentativa de tornar a vaga na AML uma espécie de herança familiar, a Casa acaba por estuprar intelectualmente os imortais maranhenses, uma vez que – embora com amplos conhecimentos técnicos na área jurídica – Flávio Dino nunca teve qualquer tipo de militância ou produção intelectual que justifique sua “imortalidade” – criticou, à época, weste blog Marco Aurpélio d’Eça.

Sem lastro de intelectualidade que justificasse sua entrada na academia – e com um histórico de beligerância política com viés autoritário, rancoroso e de perseguição – o ex-comunista chegou à AML em meio a desconfiança dos próprios pares.

E parece que, agora, começa a usar sua força para se vingar de quem não o apoiou sua “imortalidade”…

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Natalino Salgado lança livros na AML…

natalinoDepois do êxito do recente lançamento de seu primeiro livro de pesquisas, Tarquínio Lopes Filho – médico, político, jornalista, administrador que virou mito, Natalino Salgado Filho dá curso a sua carreira de escritor e lança na noite desta quinta-feira (01), às 18h30, na Academia Maranhense de Letras, um novo livro de sua autoria: Faculdade de Medicina do Maranhão, uma história de 59 anos.

Ao mesmo tempo em que será também lançada a obra que organizou e prefaciou, Os meus dias de cadeia de autoria de Adelman Correa.

Mais conhecido por sua militância em vários seguimentos da vida profissional, em São Luís, e em alguns municípios do Maranhão, há cerca de quase cinco décadas, Natalino Salgado é conhecido e reconhecido como médico, professores, diretor do Hospital Universitário e reitor da Universidade Federal do Maranhão.

Graduado em medicina pela UFMA, tornou-se mestre e doutor em nefrologia pela Universidade de São Paulo. Foi diretor-geral do Hospital Presidente Dutra entre 1997 e 2007 e reitor da UFMA entre 2007-2015. Como professor atua em diversas áreas. É professor do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde e de Saúde do Adulto e da Criança na UFMA. É o atual vice-presidente da Academia Maranhense de Letras e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

Nesta quinta-feira (1), ele apresenta um primoroso trabalho de pesquisa, organização e confecção do texto da obra História da Faculdade de Medicina do Maranhão, uma história de 59 anos. A obra garante a preservação da memória do surgimento do curso de medicina no estado até os dias atuais, quando o próprio Natalino Salgado possibilitou levar a graduação para o continente: Imperatriz e Pinheiro.

Já o livro Meus dias de cadeia é um resgate da obra de Adelman Correa, livro este que foi publicado em 1923 e conta uma parte da história do Maranhão. Nesta nova edição, a obra está ampliada parte documental, revisada e como iconografias, todo este aparato preparado por Natalino Salgado Filho.