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Adepol tenta desqualificar blog, mas confirma presença em cela de Thiago Bardal…

Em nota, entidade corporativista dos delegados de polícia confirma a história de que o colega preso sob suspeita de contrabando e roubo de carga se recusou a depor em inquérito na polícia

 

Membros da Adepol: repúdio à imprensa e ataques ao governo e ao secretário

A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) encaminhou ao blog pedido de Direito de Resposta em que tenta desqualificar post deste blog.

Mas em síntese, embora a tal “Nota de Repúdio” minimize o fato, a entidade corporativista confirma o essencial: na tarde de segunda-feira, 26, agentes de polícia foram buscar, mas não conseguiram levar para depor o delegado Thiago Bardal – preso sob suspeita de roubo de carga e contrabando.

– Durante a breve estada da Adepol na unidade prisional da Decop chegou uma equipe de três investigadores e comunicaram que estavam com um documento para que o dr. Thiago Matos Bardal prestasse depoimento naquele exato momento na Seccor, “mas que não seria obrigado a ir” – disse a nota, para completar:

(…) considerando que nem o investigado nem o seu advogado particular haviam sido regularmente intimados, o dr. Thiago Matos Bardal comunicou que comparecerá quando seu advogado também se fizer presente, e forneceu o número do celular do mesmo.

Ou seja, se recusou a ir, exatamente como este blog disse. (Releia aqui)

O restante do teor da nota da Adepol não interessa ao blog ou aos seus leitores por tratar-se de espécies de “recados” à Secretaria de Segurança ou ao Governo do Estado.

O essencial ao fato tratado neste blog já foi dito e reproduzido.

Simples assim…

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Delegados se trancam em cela e impedem interrogatório de Bardal…

Membros da Adepol impediram que agentes da Secretaria de Segurança levassem o ex-superintendente da SEIC para mais um depoimento no inquérito que investiga sua participação em quadrilha de contrabando

 

Preso desde fevereiro, Thiago Bardal é acusado de envolvimento com contrabando

Agentes de polícia foram surpreendidos nesta segunda-feira, 26, com a presença de dois delegados e uma advogado na cela em que está preso, na Cidade Operária, o ex-superintendente de investigações criminais, Thiago Bardal.

Os policiais levariam Bardal para mais um interrogatório no inquérito que investiga sua participação em uma quadrilha de contrabando desbaratada no mês passado.

Além de se recusar a ir com os policiais, Bardal teve o apoio dos representantes da Adepol, que se trancaram na própria cela ao lado do colega.

Em 2017, os membros da Adepol fizeram proteção ao também delegado Thiago Fillipini, preso sob acusação de corrupção

Não é a primeira vez que a Adepol interfere no serviço da polícia para impedir investigações de colegas acusados de malfeitos.

No ano passado, os delegados também se trancaram na cela onde estava preso Thiago Fillipini, de Açailândia acusado de envolvimento em corrupção. (Leia aqui)

Ocorre que, desta vez, o caso envolvendo Thiago Bardal tem jurisdição federal.

Resta saber se a Adepol continuará a tentar impedir o andamento do inquérito também na Polícia Federal…

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Adepol condena retaliação do governo a delegados de polícia…

Associação de delegados acusa o secretário comunista Jefferson Portela de perseguir colegas que denunciam a falta de estrutura nas delegacias

 

PERSEGUIDOR. Ex-ativista da própria Adepol, Portela se transformou num opressor dos colegas de profissão

A Associação dos Delegados do Maranhão (Adepol) divulgou moção de repúdio em que condena “abusos e desvios de finalidade” praticados pelo atual secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, e manifesta total solidariedade aos delegados Gustavo Tavares Barbosa de Matos, Virgínia Loiola Beserra e Fábio Silva Cordeiro Pessoa.

Os dirigentes da entidade afirmam que as autoridades policiais estão sofrendo retaliação por terem exposto as péssimas condições das delegacias no interior do Maranhão.

De acordo com a nota assinada pelo presidente da Adepol, Marconi Chaves Lima, o secretário de Segurança determinou a abertura de processos administrativos contra os delegados e também a remoção de Virgínia Loiola e Fábio Cordeiro “em retaliação pelo exercício da profissão e liberdade de expressão”.

Gustavo Barbosa responde a processo disciplinar por informar ao Ministério Público em Imperatriz que o Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) estava desativado, assunto tratado com exclusividade neste blog. (Relembre aqui)

Virgínia Loiola desabafou, em sua página no facebook, sobre a falta de condições adequadas de trabalho.

Contra Fábio Cordeiro pesa o fato de ter sido despejado do imóvel em que funcionava a Delegacia de Peritoró, mesmo tendo comunicado o atraso de um ano no pagamento do imóvel à Secretaria de Segurança.

Para a Adepol, o secretário Jefferson Portela alega que os três delegados comprometeram a instituição policial com suas ações e está “usando de subterfúgios para aplicar punição sem previsão legal, atingindo de morte a honra e a dignidade de pais e mães de família”.

“Numa sociedade livre, ninguém está acima de crítica. Não há verdadeira democracia se as pessoas são livres apenas para concordar, nunca para discordar. Não há liberdade se as pessoas são livres apenas para calar e consentir, nunca para divergir”, ressalta a moção de repúdio.

Afirmando que Jefferson Portela faz censura, demonstração de autoritarismo e tentativa de intimidação da categoria funcional dos delegados de polícia civil do Maranhão, a Adepol cobra do secretário os meios e recursos materiais e humanos para tirar a Polícia Civil do estado de abandono, na capital e no interior do Maranhão, para combater adequadamente o crime.

E alerta que a categoria está mobilizada em apoio aos três delegados e a qualquer outro que venha a ser retaliado, inclusive com a prioritária adoção de medidas legais para coibir e denunciar estas e quaisquer outras represálias contra seus associados.

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Eduardo Braide denuncia perseguição de Flávio Dino à associação de delegados…

Comunistas se irritam com as posições independentes da Adepol e decidem despejar a entidade de sua sede, no Centro de São Luís, num gesto autoritário e revanchista. “Atitude muito pequena”, define o deputado

 

DESPEJADOS. Delegados apontam em faixa, o responsável pela perseguição à Adepol: Jefferson Portela

 

O deputado Eduardo Braide lamentou, na sessão desta segunda-feira, 2, a decisão do Governo do Estado de pedir a devolução da sede da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (Adepol).

– Sem nenhuma necessidade, por conta de posições autônomas e independentes que a entidade vem tomando em relação a determinadas situações, como não havia outra forma de retaliação, o Governo do Estado achou por bem retirar a sede da associação dos delegados. Há mais de 27 anos a sede da Adepol estava ali na Rua da Palma, Centro de São Luís – criticou o parlamentar.

COISA PEQUENA. Eduardo Braide criticou a atitude de represália do governo comunista

Em, nota, a Adepol repudiou a atitude do governo e do secretário de Segurança, Jefferson Portela. E a entidade deve continuar a cobrar do governo ações mais efetivas em favor do sistema de segurança no Maranhão.

– Eles podem até ter retirado a sede da categoria, mas não retirarão a palavra dos delegados e a vontade de lutar por melhorias. Espero que o governo reveja essa decisão – pregou Braide.

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“Jefferson Portela não representa nem a classe dele”, diz Sousa Neto…

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, deputado classifica o comunista de “pior secretário de Segurança que já passou pelo estado”, e repudia decisão de afastar a Adepol do Conselho de Polícia Civil

 

Sousa Neto também criticou ação de Jefferson Portela contra delegados

O deputado estadual Sousa Neto (PROS) manifestou solidariedade aos delegados, em razão da proposta do secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, de excluir a Associação dos Delegados (Adepol) e demais entidades representativas de classe do Conselho da Polícia Civil.

– O secretário e o delegado geral não respeitam nem a própria categoria. Fica aqui o meu repúdio, Jefferson Portela. Vossa Excelência não representa nenhum delegado. É o pior secretário de Segurança Pública que já passou pelo estado, e envergonha a todos. Esse é o jeito comunista de governar o Maranhão, com autoritarismo e perseguindo as pessoas, é o jeito que ninguém suporta mais – disparou o deputado.

Após Assembleia Geral, realizada no dia 31 de março, a Adepol publicou uma nota em que condena a deliberação do secretário de Segurança, considerando como “reprovável, despropositado, antidemocrático, anticlassista e prejudicial à instituição”.

– Semana passada foi o Sinpol. Agora a Adepol, a classe dos delegados à qual pertence o secretário Jefferson Portela, que era para dar o exemplo pelo menos dentro de casa, que está mostrando a insatisfação com o governo da mudança, que prometeu fazer uma revolução no Maranhão em noventa dias. O engodo já passou de dois anos, e até agora, nada – criticou o parlamentar.

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Para Aluisio Mendes, Jefferson Portela persegue a própria classe de delegados…

Deputado federal critica decisão do secretário de retirar entidades classistas do Conselho de Polícia, e diz que ele está indo de encontro a tudo que pregou quando esteve na Adepol

 

Para Aluisio Mendes, Jefferson Portela age contra sua própria classe profissional

O deputado Aluisio Mendes fez duras críticas à decisão do secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, de propor alteração no Estatuto da Policia Civil para excluir a Associação dos Delegados (Adepol) e demais entidades representativas de classe do Conselho da Polícia Civil.

Para o parlamentar, as categorias estão sendo tratadas com autoritarismo e perseguição inaceitáveis.

– Antes de ser secretário de Segurança, Jefferson Portela sempre defendeu as entidades de classe. Agora está contrariando tudo que pregou como dirigente sindical, agindo com autoritarismo e perseguindo todos que se opõem às suas arbitrariedades – criticou Aluisio Mendes.

Ele declarou total apoio à Adepol e demais entidades, destacando que elas são fundamentais para a melhoria da segurança pública do Maranhão.

Em nota de repúdio divulgada semana passada, a direção da Adepol definiu a proposta do secretário como um ato “reprovável, despropositado, antidemocrático, anticlassista e prejudicial à instituição” e condenou “a ausência absoluta de diálogo e de respostas do secretário de Segurança e do Delegado Geral sobre o diagnóstico da Polícia Civil e reiteradas solicitações de audiências”.

Na opinião do delegado Sebastião Uchoa, a intenção dessa proposta de exclusão do Conselho da Policia Civil objetiva Criar uma relação unilateral de gestão sem ouvir os trabalhadores do setor da segurança pública.

– Nós não vamos aceitar que as entidades de classe sejam subjugadas a governo nenhum. Ja reagimos e vamos continuar reagindo na forma da lei – afirmou ele.

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Adepol pede fim do Serviço Velado na Polícia Militar do Maranhão…

Em Ofício encaminhado ao secretário Jefferson Portela, associação argumentou que o instrumento utilizado pela PM usurpa funções da polícia civil e é cercado por denúncias de abusos e falta de legitimidade para o processo criminal

 

Ações do Serviço Velado da PM têm sido alvo de diversas controvérsias no Maranhão

A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) encaminhou ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o Ofício nº 001/2017, e que, pede, dentre uma série de reivindicações remuneratórias da categoria, o fim do Serviço Velado da Polícia Militar do Maranhão.

No documento, a Adepol afirma que o Velado é inconstitucional por usurpar atribuições da Polícia Judiciária.

– Não se trata de nenhuma querela entre as instituições, mas há inúmeras e frequentes denúncias de abusos e desvio de condutas – afirma o documento, que aponta, em seu artigo XIX:

– Não há como investigar e se aperfeiçoar uma investigação penal que poderá resultar na mais grave maneira de repressão do cidadão pelo estado (processo penal) sem legitimidade do agente público e o domínio da técnica jurídica.

Adepol aponta inconstitucionalidade do serviço e fala de abusos e desvios de conduta

No Ofício encaminhado ao titula da SSP, a Adepol cita uma série de ofícios sobre o mesmo tema, encaminhados desde 2010, e artigos que apontam a inconstitucionalidade do serviço velado.

A este quesito específico do Ofício, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu ainda à associação de delegados…