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Gol sonega avião e obriga passageiros a seguir de ônibus para Fortaleza…

Aeronave da Gol (imagem ilustativa)

Uma falha npo serviço aéreo da Gol, nesta sexta-feira, obrigou passageiros com viagem para Fortaleza a seguir de ônibus para a capital cearense.

O grupo aguardava em São Luís avião que viria de Belém, para seguir até Fortaleza. A aeronave apresentou pane na capital paraense e não pôde seguir viagem, mas a Gol se recusou a substituí-la.

Resultado: para não perder a viagem, os passageiros foram obrigados a tomar um ônibus com destino à capital cearense.

Ainda não ficou claro se o ônibus foi oferecido pela própria Gol ou se os pasageiros o tomaram por conta própria.

A companhia aérea se nega a passar mais informações…

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Sem dinheiro, construtora pode tornar incerta a conclusão da reforma no Aeroporto de São Luís…

A EP Engenharia LTDA., empresa que realiza a obra de recuperação do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, tem tentado obter das autoridades federais e estaduais garantias para a conclusão dos trabalhos.

Motivo: enfrenta dificuldades financeiras e para contratação de mão-de-obra especializada.

Sem dinheiro, a empresa pode fechar as portas, o que tornará ainda mais incerta a conclusão da reforma, que já dura mais de um ano.

Oprários da Promam montam tenda que serve de saguão provisório no aeroporto

Os donos da EP já comunicaram das dificuldades o ministério do Turismo, dos Transportes e das Cidades, e tentaram, sem sucesso, audiência com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Esta semana, o superintendente do Aeroporto de São Luís, Hildebrando Coelho, esteve em Brasília, em reunião com a Infraero para tentar solucionar os problemas.

Mas a solução que a Infraero quer é absurda: simplesmente que o poder público banque a EP, para garantir a conclusão da obra

Usuários têm que conviver com terra e máquinas

A preocupação da Infraero é com os prazos e com os constantes atrasos na obra do aeroporto, que já chamou a atenção da Procuradoria da República na capital federal.

Iniciada em março de 2011, a recuperação do aeroporto teve prazo de entrega inicial marcado para junho. Depois, novo adiamento, para agosto.

Outro adiamento levou a inauguração para dezembro, depois para janeiro de 2012.

E agora, sabe Deus quando…

Texto alterado às 15 horas para correção do nome da empresa.
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Aeroporto agora só em março; e ninguém faz nada…

Aeroporto de São Luís: obras se arrastam por um ano

O problema começou em março, com uma simples reforma do teto do saguão, com previsão para entrega em junho. Depois, descobriu-se ameaças de desabamento e a reforma passou para agosto.

Nova data para dezembro, de novo adiada para janeiro e agora novo adiamento: o Aeroporto Cunha Machado só será entregue à população maranhense em março de 2012.

O deboche sistemático com que a Infraero vai tratando o caso coincide com a negligência do governo e a falta de interesse da bancada federal maranhense.

Ninguém reclama, ninguém cobra, ninguém faz pressão. E tudo vai ficando por isso mesmo.

E olha que o Maranhão tem o presidente do Congresso Nacional; o ministro de Minas e Energia, com o filho senador; o ministro do Turismo –  área mais afetada pela inoperância do aeroporto – e o presidente da Embratur.

Um time de peso para fazer pressão, mas parece mais interessado em outras coisas, distantes do Maranhão.

E a população que se vire…

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Aeroporto de São Luís continua um caos…

Aeroporto de São Luís: a marca do caos...

Do blog Cazombando

Hoje fui ao aeroporto de São Luís e tive o desprazer de vê-lo ainda pior do que antes.

O aeroporto está em obras desde março desse ano. E mesmo depois da promessa da Infraero de que tudo seria resolvido em 150 dias, o local continua uma balbúrdia, virou simplesmente terra de ninguém.

O passageiro é tratado como nada, mesmo pagando taxas exorbitantes, sem benefício nenhum.

Depois da primeira adaptação, onde foram instaladas tendas climatizadas, a Infraero prometeu que aquilo era provisório, quando na verdade as tendas acabaram sendo retiradas porque, segundo informações, houve o vencimento do prazo da contratação das mesmas.

E hoje o que se vê são novas adaptações com um barulho terrível, poeira, fiação elétrica exposta, sem um mínimo de condição, sem sequer oferecer os serviços básicos, como banco 24 horas e lanchonetes.

Na parte externa, nas horas de pico, é um entra e sai de veículos de maneira desordenada, onde até os funcionários da Infraero tentam a todo custo disciplinar o trânsito, uma tarefa nada fácil.

E olha que só tive acesso à área externa de embarque e estacionamento, imagine os outros setores como não estão.

Assim está o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado nas vésperas dos 400 anos de São Luís.

E a Infraero diz que as obras serão concluídas até o fim de janeiro de 2012.

Será?

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Ave César!!!…

A César o que é de César...

Há de se reconhecer… o deputado César Pires (DEM) foi o único membro da classe política maranhense a gritar alto contra o descaso da Infraero em relação ao Aeroporto de São Luís.

Foi a partir dele – quem pode negar?! – que se mobilizaram as forças para exigir da empresa uma resposta rápida ao caos a que estão submetidos usuários e turistas que precisam usar o terminal do Tirirical.

A visita do presidente nacional da Infraero, Gustavo do Vale, à governadora Roseana Sarney (PMDB) – para garantir a ela que as obras estariam concluídas em dezembro – é resultado direto de sua grita.

César Pires esbravejou na Assembléia contra o Governo Federal, o Governo Estadual, contra deputados federais e até contra os próprios deputados estadaduais pela omissão e falta de ações de cobrança.

Foi criticado duramente pelos colega da classe política.

Depois da polêmica com Pires, todos continuaram calados e ele continuou gritando. Com base em seu posicionamento, este blog voltou à carga há duas semanas, revelando que a licitação da obra havia sido suspensa.

Nova confusão!

Até que ontem, a cúpula da Infraero foi obrigada a dar explicações à governadora.

Resumo da ópera: César estava certo…

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Aeroporto em São Luís, agora, só em 2012…

Pires previu o caos no aeroporto

Confirmam-se uma a uma todas as afirmativas do deputado César Pires (DEM) sobre o Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís. 

A última, foi mais um adiamento de licitação – estranha, por sinal – atrasando ainda mais as obras de recuperação.

Em junho, Pires foi à tribuna da Assembléia para criticar a autoridades maranhenses – incluindo a bancada na Assembléia e na Câmara Federal – pelo descaso que resultou no fechamento do aeroporto para uma reforma que, pelo andar da carruagem, só termina em 2012.

Pelas críticas, Pires quase tem o mundo desabando sob sua cabeça.

Mas ele tinha razão.

Tendas improvisam embarque e desembarque

Estranha licitação
Duas empresas  apresentaram à Infraero proposta para a reforma do aeroporto. A empresa “A” deu orçamento estratosférico, de R$ 10 milhões; a empresa “B” reduziu os custos pela metade, algo em torno de R$ 5 milhões.

Ocorre que a empresa “B” decidiu desistir do certame e a “A” alegou faltas de condições técnicas para a obra.

Resultado: nova licitação apenas em setembro.

Enquanto isso, o aeroporto vai seguindo no caos, com pistas interditadas, passageiros jogados ao léu e vôos em condições primitivas.

Diante da inoperância do governo, da Justiça, do Ministério Público.

E do silêncio conivente de deputados e senadores…

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Gastão Vieira também reage a crítica de César Pires, mas usa tom arrogante na resposta ao deputado

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB), também reagiu à crítica do deputado estadual César Pires (DEM) à bancada maranhense, acusada de omissão, inércia e inabilidade.

Gastão: Inveja de quê, deputado?

César Pires: dedo na ferida da bancada

É o segundo membro da bancada a reagir assim. Ontem, o deputado Pedro Fernandes (PTB), atualmente na Secretaria de Cidades, cobrou de César a mesma firmeza em relação a setores do governo Roseana Sarney (PMDB).

Mas, assim como Fernandes, Gastão Vieira errou no tom, atribuindo à inveja as críticas de Pires – embora não tenha citado o deputado no texto.

O crítico, bem dizia Machado de Assis, o que gostaria mesmo era de estar no lugar do criticado. Inveja, um dos sete pecados capitais, é destruidora – declarou Vieira, em seu perfil no Facebook.

Nada a ver a resposta. O contexto de Machado de Assis era outro – se voltava aos críticos de arte e de literatura, muitas vezes artistas frustrados, na visão do escritor.

O contexto de César Pires é fundamentado. A bancada maranhense é, de fato, uma das piores do Congvresso Nacional – a despeito das raríssimas e honrosas exceções.

Foi tão equivocada a resposta de Gastão, que um membro do Facebook respondeu na bucha, como revelou o blog de Jorge Aragão.

Nem sempre, nobre deputado. Há críticas e críticas. Tem essa aí que descreveu, mas tem a que deseja melhorar, sugerir, Construir – disse Samuel Pereira, membro da rede de Gastão. 

César Pires fez uma crítica dura ao 21 membros da bancada federal maranhense no Congresso Nacional.

Em vez de usar a política do “não fale de mim que eu não falo de ti”, como fez Pedro Fernandes; ou de se achar em nível tão superior, que considere qualquer ataque como fruto da inveja, como fez Gastão Vieira, os 18 deputados e três senadores deveriam mostrar o que fazem – ou o que fizeram, no caso específico do aeroporto.

Assim, desmentirão Pires na prática e não no blabláblá.

E provarão que não são inertes, omissos e inábeis…

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Deputado denuncia cobrança de taxas extras por empresas de aviação

Zé Carlos: empresas cobram a mais por pasagens

O deputado Ze Carlos do PT denunciou esta semana na tribuna da Asembléia Legislativa a cobrança de taxas extras feitas pela empresa TAM, mesmo na situação em que se encontra o aeroporto Cunha Machado.

Zé Carlos ressaltou a situação constrangedora dos passageiros no aeroporto e revelou que a TAM cobra pela opção de sentar nas primeiras fileiras ou próximo às saídas de emergências das aeronaves.

Segundo o deptuado do PT, a Azul Linhas Aéreas e a Gol também pretendem adotar o mesmo sistema.

– De acordo com a Resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), as poltronas localizadas próximo às saídas de emergência são obrigatórias e não opcionais – explicou o parlamentar. Já as poltronas das primeiras fileiras são prioritariamente, para pessoas com crianças de colo, menores desacompanbhados e pessoas com necessidades especiais.

O tema levantado por Zé Carlos do PT ganhou repercussão nacional também nesta semana. O programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, denunciou o mesmo esquema, utilizado em vários estados.

 – Vou encaminhar a denúncia aos Ministérios Públicos Federal e Estadual para que apurem os fatos e, em caso de inércia da ANAC, que também será notificada, tomem as medidas cabíveis – afirmou o petista.

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Roseana cobra de Palocci suspensão da taxa de embarque no aeroporto Cunha Machado

Luis Fernando ouve explicações dos diretores da Infraero

O chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney (PMDB), Luís Fernando Silva, reuniu hoje pela manhã o comando da Infraero no Maranhão e cobrou respostas rápidas para a situação de caos em que se encontra o aeroporto Hugo da Cunha Machado.

– A Infraero é uma estatal federal, que não está sujeita ao governo do Maranhão. Mas são 4 mil pessoas prejudicadas, diariamente, o que sensibilizou a governadora Roseana Sarney a exigir respostas. Por isso decidimos cobrar estas respostas – disse Luís Fernando.

Após a reunião, Luís Fernando encontrou-se com a governadora Roseana Sarney. Numa ligação para o chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT), Roseana cobrou que fosse suspensa a taxa de embarque no Cunha Machado até a conclusão das obras.

– Pelo menos ameniza o desconforto gerado pela falta de estrutura das novas instalações – avaliou Luís Fernando Silva.

Membros de poutras pastas também ouvem os técnicos da Infraero

Na reunião com os técnicos da Casa Civil, os técnicos da empresa reconheceram a gravidade da situação e admitiram, pela primeira vez, que o prazo de 150 dias para solução do problema deverá ser insuficiente. Até agora, a empresa apenas diminuiu o valor da taxa. Mas para o governo maranhense, o ideal é que seja suspensa.

Caos
O saguão principal do Aeroporto Cunha Machado foi desativado quando uma empresa que estava instalando a central de ar-condicionado percebeu o risco de desabamento do teto.

Todos os serviços foram transferidos para o antigo saguão, sem a infra-estrutura necessária a embarque e desembarque.

– O desconforto é geral. Hoje mesmo a governadora estará assinando um Expediente ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedindo a suspensão da taxa de embarque no período em que durarem as obras de recuperação – contou Luís Fernando.

Além do chefe da Casa Civil, participaram da reunião os adjuntos da Infra-estrutura, José Henrique Murad e Aparício Bandeira, além do secretário de Comunciação, Sérgio Macêdo.

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Milhomem cobra posição da bancada federal sobre abandono do aeroporto…

Milhomem cobrou posição da bancada maranhense sobre aeroporto

O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) cobrou hoje, na Assembléia, uma postura mais efetiva da bancada maranhense na Câmara Federal em relação ao abandono do Aeroporto Hugo da Cunha Machado. A cobrança de Milhomem se deu no momento em que o colega Marcos Caldas (PRB) falava, na tribuna, da situação em que se encontra o aeroporto.

– Nós estamos assumindo responsabilidades que não são nossas, apenas por dever de cidadão. Mas, e os deputados federais? O que eles fazem em relação a isso? Até agora não vi nada vindo deles – cobrou o parlamentar do DEM.

Na semana passada, a Infraero determinou o esvaziamento do saguão principal do aeroporto devido a comprometimento da estrutura do local. Desde então, passageiros, empresários e usuários do aeroporto são obrigados a usar o antigo saguão.

Marcos Caldas enfrentou a situação na noite de domingo, segundo contou:

– Um avião com 200 passageiros estaciona há 200 metros do desembarque. Os passageiros têm que sair debaixo de chuva, porque só há um ônibus. E a bagagem é amontoada numa tenda. Completo desrespeito – disse Caldas.

O deputado José Carlos Nunes (PT) também foi à tribuna tratar do assunto. Informou que parece ter havido um erro de engenharia da empresa que iria pôr o ar-condicinado no saguão, o que causou o problema.

Vários outros parlamentars também foram à tribuna para tratar do assunto.