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Entidades discutem na FAMEM regularização de abatedouros…

Um encontro que reuniu representantes e dirigentes da AGED, BNB, Sindicato dos Fiscais Agropecuários do Estado do Maranhão –SINFA-, e Ministério Público, discutiu, na Federação dos Municípios do Estado do Maranbhão-FAMEM, estratégias para a regularização dos abatedouros de gado no Estado, ao mesmo tempo que se buscou fórmulas para evitar a grande incidência de abatedouros clandestinos.

De acordo com o presidente da FAMEM, Cleomar Tema, a existência de abatedouros clandestinos é um autêntico atentado à saúde pública, enquanto o promotor Nacor Paulo Pereira destacou que o Ministério Público já autuou alguns gestores municipais que não cumpriram o prazo estabelecido para a instalação de abatedouros que cumpram as determinações da AGED e do próprio  MP.

O assunto é uma das preocupações da FAMEM, de acordo com Cleomar Tema, destacando que os prazos devem ser cumpridos para evitar a penalização dos prefeitos.

“A FAMEM está disposta a envidar todos os esforços para que possamos cumprir todas as determinações, tanto do Ministério Público como da AGED. Vamos formalizar comunicado a todos os colegas, para que esse problema seja equacionado”, afirmou Cleomar Tema.

Participaram da reunião, Cleomar Tema, presidente da FAMEM; Sebastião Anchieta, presidente da  AGED; 2) Nacor Paulo Pereira dos Santos, representando o Ministério Público;  Ednand Oliveira, representante do BNB; Gildásio Ângelo Silva, diretor administrativo da FAMEM;  Geraldo Nascimento ,  diretor Executivo da FAMEM;  Marcelo de Freitas, chefe
de Gabinete da FAMEM; Rita de Cássia Cunha, Engª Agrônoma da FAMEM;

Aracy Castro – Eng Civil; – Samuel Rocha – Arquiteto; Severino Pessoa, da AGED; Tânia Duarte, da  AGED; Geane Carvalho, da AGED; Márcio da Silva, representante do Sindicato dos Fiscais Agropecuários do Estado do  Maranhão, SINFA e  Márcio Maciel, da  AGED.

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O governo Flávio Dino e o risco da volta da aftosa ao Maranhão…

Governador desmobilizou a Agência de Defesa Agropecuária ao reduzir em 1/3 o seu quadro funcional, que era responsável pela fiscalização e orientação aos pecuaristas sobre a doença que impõe barreiras ao gado maranhense

 

É com a vacina que a carne maranhense se garante; e a Aged tem papel na fiscalização

É com a vacina que a carne maranhense se garante; e a Aged tem papel na fiscalização

O rebanho bovino maranhense sofreu preconceito durante anos e anos, pelas barreiras impostas ao comércio de carne, já que havia registrado casos de febre aftosa.

Só no governo Roseana Sarney (PMDB) a carne maranhense passou a receber o selo de “Livre da Aftosa”, após investimentos pesados em vacina e fortalecimento da Agência de Defesa Agropecuária, a Aged. (Leia aqui)

Agora, o governador Flávio Dino (PMDB) anuncia corte de cerca de 30% no quadro funcional  terceirizado da Aged, praicamente desmobilizando a agência.

O gado maranhense não registra há anos um caso de aftosa exatamente pelo trabalho realizado pela Aged no governo anterior, com intensa orientação e dura fiscalização.

Sem o trabalho da agência, o risco de registro de aftosa aumenta consideravelmente.

E um único caso de aftosa pode levar o rebanho maranhense ao tempo das cavernas, como era até há poucos anos atrás.

Mas Flávio Dino parece não star preocupado com isto.

E esta é só mais um efeito da mudança no Maranhão…