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Histórias de agiotagem…

Prisão do maior operador deste tipo de atividade no Maranhão reabre o debate sobre a relação entre a classe política e os emprestadores de dinheiro nos bastidores do poder; e ele tem muito a contar à polícia

 

ARQUIVO VIVO
Pacovan, esposa e alguns de seus devedores em uma de suas várias prisões: ele tem muito a falar, mas é preciso interesse

O agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan, começou com uma venda de banana na Ceasa; hoje, é um dos homens mais ricos do Maranhão.

Aprendeu a ganhar a vida emprestando dinheiro a juros – primeiro para os colegas feirantes; depois, para quem aceitasse se submeter aos juros escorchantes e ameaças várias.

A prisão de Pacovan – a enésima nos últimos 10 anos – reabriu o debate sobre o financiamento clandestino de campanhas no Maranhão.

E o agiota pode contribuir muito se a polícia e o Ministério Público quiserem.

Pacovan tem nas mãos políticos de todos o cacifes – dos mais altos aos mais baixos escalões eleitorais – e movimenta milhões e milhões de reais todos os anos.

Nos corredores da Assembleia Legislativa são comuns relatos de visitas dele e de outros “financiadores” a gabinetes estrelados.

A maioria paga o financiamento com dinheiro público, como ficou revelado nas primeiras investigações da agiotagem após a morte do jornalista Décio Sá – e que o governo Flávio Dino (PCdoB), estranhamente, decidiu manter nas gavetas. (Saiba mais aqui)

E foi aí que Pacovan se perdeu.

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Polícia Federal estima três, quadrilhas de agiotas no MA…

 

DINHEIRO PÚBLICO
Gláucio e seu pai, Miranda; eles também se seduziram pelo retorno dos financiamentos de campanha

Dono de postos de combustíveis, lojas, prédios, casas e salas comerciais amealhados em confiscos por falta de pagamento de seus “empréstimos”, o agiota, assim como outros de sua estirpe, foi seduzido pelo dinheiro fácil das prefeituras.

E a partir do controle de talões de cheques inteiros de alguns municípios, atraiu a atenção da polícia.

Mas acontece que não é só a Política que sobrevive ás custas do dinheiro fácil de Pacovan.

Talvez por isso seja melhor ele ficar calado…

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“Vítimas” querem anular operações do delegado Pedro Meireles…

Advogados, prefeitos e ex-prefeitos envolvidos nas ações do delegado – demitido da Polícia Federal sob acusação de envolvimento em extorsão e agiotagem – já questionam a legalidade dos procedimentos e podem pedir a nulidade dos processos

 

Alguns dos prefeitos presos por Meireles: para eles, tudo não passou de uma farsa

A demissão do delegado da Polícia Federal Pedro Meireles, determinada pelo Ministério da Justiça, iniciou um debate nos bastidores envolvendo advogados, prefeitos e ex-prefeitos que foram alvo das ações comandadas pelo policial.

Para eles, a demissão de Meireles comprovou as acusações  de que suas operações não passavam de armação de uma quadrilha chefiada pelo agiota Gláucio Alencar, preso em 2012, sob acusação de ser o mandante da morte do jornalista Décio Sá.

Pedro Meireles comandou pelo menos uma operação de peso envolvendo prefeitos no Maranhão. Na Operação Rapina, prendeu 102 pessoas, entre elas, diversos prefeitos.

Os acusados acusaram o delegado de manipular provas para forjar a prisão e de tentar extorqui-los.

A partir da Operação Rapina, outras ações comandadas por Pedro Meireles foram disseminadas no Maranhão, sempre com acusações de que ele manipulava para achacar prefeitos.

O delegado no auge: queridinho da mídia e exemplo na Polícia Federal

Mas foi só a partir da morte do jornalista Décio Sá que o delegado – tido por muitos como um exemplo da Polícia Federal – começou a cair em desgraça.

A partir da revelação do envolvimento de Meireles com o agiota Gláucio Alencar – e com o notório advogado Ronaldo Ribeiroos prefeitos tomaram coragem para denunciar como o delegado agia nos bastidores.

O mais contundente foi Vagno Pereira, o Banga, ex-prefeito de Serrano do Maranhão, que foi à mídia para revelar extorsão praticada pelo grupo. (Relembre aqui e aqui)

Vagno Pereira, o Banga: suas denúncias mostraram o delegado que a sociedade não conhecia

Foi a partir das denúncias de Banga que Meireles passou a ser investigado pela própria Polícia Federal; e foi afastado das ações até ser demitido pelo ministro Alexandre de Morais.

Mas os processos montados a partir de inquéritos comandados pelo delegado continuam a povoar o Judiciário – tanto na Justiça Federal quanto na Justiça estadual.

E são essas peças que os prefeitos entendem estarem nula de pleno direito.

Simples assim…

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Pedro Meireles é demitido da Polícia Federal…

Delegado que surgiu como esperança de combate à criminalidade no Maranhão e se perdeu nas teias do envolvimento com agiotagem – descoberto a partir da morte do jornalista Décio Sá – estava afastado das funções desde 2012, e agora perde o cargo, por decisão do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes

 

Meireles com Ronaldo Ribeiro no velório de Décio: amigos de infância, revelou o delegado

Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 9 de dezembro a Portaria nº 1.353/2016, assinada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que determina a demissão do delegado de Polícia Federal Pedro Meireles.

Meireles foi enquadrado nas penas da infrações disciplinares previstas no Artigo 43 da lei 4.878/65 e do Artigo 132 da Lei 8.112/90, com seus respectivos parágrafos.

Estrela das operações da PF a partir de 2007, Meireles era visto como o terror dos prefeitos maranhenses, pelas prisões que efetuava em conjunto com a Controladoria-Geral da União.

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Porquê Ronaldo Ribeiro ligaria para Pedro Meireles?!?

O tripé da agiotagem no Maranhão…

Amigos de infância…

A relação de Décio Sá e Pedro Meireles…

Décio Sá com Pedro Meireles: de adversários a amigos íntimos em pouco tempo

Mas, a partir de 2012, com a morte do jornalista Décio Sá, descobriu-se – a partir de investigação da polícia maranhense e da própria PF – que Meireles selecionava as vítimas de suas ações de acordo com os interesses um grupo, que tinha o agiota Gláucio Alencar e o advogado Ronaldo Ribeiro como membros.

Extrato da portaria publicada no DOU do dia 9 de dezembro: demissão

Este blog foi o primeiro a levantar suspeitas sobre a atuação do delegado Meireles, quando a mídia maranhense inteira ainda aplaudia suas ações.

Pela ousadia, o titular do blog chegou a ser processado pelo delegado, em representação que acabou sobrestada à própria investigação contra ele.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes deve encerrar a carreira de Meireles na Polícia Federal, mas não encerra a história da agiotagem no Maranhão.

Por que ainda faltam os outros elementos do tripé…

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Gláucio Alencar vai cumprir prisão domiciliar…

Gláucio-Alencar

Gláucio agora vai cumprir pena em casa… mas que pena?!?

A Justiça do Maranhão determinou que o agiota Gláucio Alencar – acusado pelo assassinato do jornalista Décio Sá – passe a cumprir prisão domiciliar.

Preso há mais de quatro anos, sem nunca ter sido julgado, Gláucio ganhou uma espécie de progressão de pena, mesmo sem cumprir pena alguma.

A defesa do empresário tenta, desde a sua prisão, tirá-lo da cadeia por excesso de prazo.

A Justiça agora concedeu uma espécie de benefício, referente a um caso envolvendo agiotas com investigação originária na cidade de Bacabal.

Gláucio Alencar foi preso em junho de 2012, dois meses depois da morte de Décio. O empresário é apontado pelo Ministério Público como mandante da morte do jornalista.

Mas o agiota deve continuar preso, ainda por conta do próprio caso Décio.

Além de Gláucio, outras 12 pessoas foram pronunciadas a Júri Popular pela morte de Décio.

Todos recorreram, e os recursos sequer foram analisados em segunda instância.

Não há prazo para julgamento de nenhum dos envolvidos…

Post alterado às 8h40 para acréscimo de informações
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Ministério Público quer desbaratar quadrilha que age em Bom Jardim…

De acordo com investigações dos promotores da comarca, pelo menos R$ 15 milhões já foram desviados pelo grupo comandando pelos empresários Beto Rocha e Acionildo Morais, pelo presidente afastado da Câmara, Arão Silva, e que tem a “prefeita ostentação” como espécie de relações públicas

 

Sônia Brandão e Arão Silova, membros do grupo de "ostentação"; mas o MP quer saber a influência do homem atrás, ligado ao notório Ronaldo Ribeiro

Sônia Brandão e Arão Silva, membros do grupo de “ostentação”; mas o MP quer saber a influência do homem atrás, ligado ao notório Ronaldo Ribeiro

A quadrilha apontada pelo Ministério Público do Maranhão com o responsável pelo desvio de cerca de R$ 15 milhões dos cofres públicos de Bom Jardim tem dois chefões, segundo as investigações.

O primeiro é o empresário Beto Rocha, ex-marido da prefeita ostentação Lidiane Leite, afastada novamente nesta quinta-feira, 11.

O outro é um ainda obscuro personagem, conhecido por Acionildo Morais, com atuação em Santa Inês, e que seria o financiador das ações protagonizadas na Justiça pelo advogado Ronaldo Ribeiro, aquele mesmo flagrado em ligações com agiotas que mataram o jornalista Décio Sá.

A quadrilha se espalha pela Câmara, segundo as investigações do Ministério Público.

O presidente também afastado do legislativo, Arão Silva, é o homem de confiança de Beto Rocha para inviabilizar a gestão de Malrinete Gralhada (PMDB), ao lado das vereadores Sandra Brandão e Sônia do Salomão.

Assim, o grupo vai mantendo o controle de Bom Jardim, mesmo com o afastamento da prefeita ostentação.

E é isso que o MP quer desbaratar…

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Povo faz festa para retorno de Malrinete em Bom Jardim…

Vice-prefeita reassume nesta sexta-feira, 12, o comando do município, após novo afastamento da “prefeita ostentação” Lidiane Leite e de parte da quadrilha, segundo o Ministério Público, responsável pelo desvio de recursos da prefeitura

 

Malrinete foi acompanhada de populares em retorno à Prefeitura...

Malrinete foi acompanhada de populares em festa pelo afastamento de “ostentação”…

Populares de Bom Jardim acompanharam a vice-prefeita Malrinete Gralhada (PMDB), na tarde desta quinta-feira, 11, após novo afastamento da “prefeita ostentação” Lidiane Leite (DEM).

“Ostentação” foi afastada por decisão da juíza Leoneide Marinho, da 2ª Vara da Comarca de Zé Doca, menos de 24 horas depois de ter sido empossada por decisão da Câmara Municipal.

Malrinete reassume a prefeitura nesta sexta-feira, 12.

Junto com Lidiane a juíza afastou também o presidente da Câmara, vereador Arão Silva, tido como um dos braços da quadrilha chefiada pelo empresário Beto Rocha, ex-marido da “prefeita ostentação”, mas ainda controlador do grupo.

Sônia Brandão e Arão Silova, membros do grupo de "ostentação"; mas o MP quer saber a influência do homem atrás, ligado ao notório Ronaldo Ribeiro

Sônia e Arão, do grupo de “ostentação”; mas o MP investiga a influência do homem atrás, ligado a Ronaldo Ribeiro

Para o Ministério Público, a quadrilha de Lidiane desviou cerca de R$ 15 milhões dos cofres de Bom Jardim nos três anos de mandado dela.

O promotor que acompanha o caso investiga agora um novo membro do grupo, conhecido por Acionildo, que seria agiota ligado ao notório advogado Ronaldo Ribeiro.

Mas esta é uma outra história…

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Quatro anos depois, Polícia Federal mantém silêncio sobre inquérito contra Pedro Meireles…

Delegado foi acusado de participar de suposto esquema de achaques a prefeitos e agiotas – ao lado do advogado Ronaldo Ribeiro – e a PF passou a investigá-lo em julho de 2012, mas nunca apresentou qualquer resultado da investigação

 

Décio Sá em uma das entrevistas com Pedro Meireles; da antipatia à amizade em pouco tempo...

Décio Sá em uma das entrevistas com Pedro Meireles; da antipatia à amizade em pouco tempo…

seloUm inquérito de investigação da Superintendência da Polícia Federal no Maranhão vai completar quatro anos, daqui a exatos 30 dias, sem qualquer resultado anunciado pela instituição.

Trata-se de uma investigação contra o delegado Pedro Meireles, que foi aberto em 26 de julho de 2012, segundo nota da própria PF maranhense. (Relembre aqui)

À época, Meireles era o bam-bam-bam da Polícia Federal no Maranhão, tido como desarticulador de esquemas de corrupção envolvendo diversas prefeituras. Até surgir a suspeita de que ele comandava, na verdade, um esquema de corrupção e achaques a prefeitos e agiotas, envolvendo o agiota Gláucio Alencar e ainda o advogado Ronaldo Ribeiro, seu amigo de infância.

As suspeitas contra o delegado vieram à tona durante as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.

As investigações da Polícia Civil maranhense deram de cara com um esquema – denunciado pelos próprios prefeitos – envolvendo Gláucio, Ronaldo e Meireles, que consistia em livrar a cara de suspeitos de corrupção nas prefeituras, em troca de pagamento de propinas.

A delegada-geral de Polícia Civil, à época, Cristina Menezes, chegou a afirmar ver indícios de ligação de Meireles com agiotagem.

Leia também:

Porque Ronaldo Ribeiro ligaria para Pedro Meireles?!?

A relação de Décio Sá e Pedro Meireles…

A demorada investigação da PF contra Pedro Meireles…

Ronaldo com Meireles no velório de Décio: "amigos de infância"

Ronaldo com Meireles no velório de Décio: “amigos de infância”

O próprio Ronaldo Ribeiro passou a ser investigado no caso Décio, sob suspeita de que as negociações para pagamento do executor tivessem sido feitas em seu escritório. (Relembre aqui)

Um ano depois da investigação, em 2013, a PF ainda tergiversava quando questionada sobre a investigação contra o seu delegado.

– A Polícia Federal tem uma preocupação muito grande em não levantar falsas hipóteses; então a Polícia Federal busca apurar e comprovar. O que está sendo feito hoje é buscar comprovar tudo aquilo que foi dito. Se algo do que foi dito que implicar em responsabilidade for característica para justificar, o afastamento do cargo haverá sem dúvida. Agora, a Polícia Federal tem uma preocupação muito grande de trabalhar em cima de fatos e não em cima de possibilidades – ponderou, em 3 de maio de 2013 o então o superintendente da PF no Maranhão, Cristiano Sampaio. (Releia aqui)

O próprio titular deste blog foi ouvido em um inquérito sobrestado ao de Pedro Meireles, mas a Polícia Federal jamais deu qualquer notícia a respeito da investigação contra o delegado.

E o caso já completou quatro anos, expirando prazo legal até para eventual ação judicial contra os envolvidos.

Meireles segue na Polícia Federal, Gláucio continua preso, Ribeiro continua a atuar como advogado e o crime contra Décio continua a tramitar.

Sem previsão de julgamento…

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Justiça começa a desmontar farsa do caso Décio…

Três anos depois da mote do jornalista, tribunal começa a mostrar o que este blog sempre disse:  a investigação não apontou provas concretas da participação dos envolvidos e deixou de fora casos que poderiam esclarecer melhor o crime

 

Os acusados pelo crime: alguns vão a Júri; outros não

Os acusados pelo crime: alguns vão a Júri; outros não

A decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça tomou ontem uma decisão que acaba por confirmar tudo o que este blog vem dizendo do caso Décio, desde o início das investigações.

O relatório do desembargador  José Luiz Almeida é certeiro quanto à falta de provas que pudessem ligar ao caso alguns dos apontados como envolvidos.

O Tribunal de Justiça livrou do Júri Popular os acusados Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita, Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Buchecha, e os policiais civis Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

A decisão em relação a Elker Farias Veloso – que a polícia e o Ministério Público insistiam ser parceiro de Jhonatan de Sousa, o assassino confesso de Décio – foi ainda mais dura: o processo contra ele simplesmente foi anulado.

Décio Sá: muitos interesses em sua morte

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Este blog tem apontado desde sempre incongruências na investigação do caso Décio e inconsistência das acusações do Ministério Público.

Linhas de investigação foram desprezadas claramente, nomes citados no julgamento foram ignorados e provas formais e informais foram deixadas de lado para sustentar a tese de ligação entre o criminoso assassino, os supostos intermediários e os mandates.

Mas o castelo de areia construido em torno do caso começa a desmoronar…

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Operações contra agiotagem param após atingir aliados de Dino…

Cheque de Miltinho Aragão foi o primeiro a ser descoberto; e o caso abafado rapidamente

Cheque de Miltinho Aragão foi o primeiro a ser descoberto; e o caso abafado rapidamente

Por Maicon Sousa, do Maranhão em Foco

As operações policiais realizadas pela a Polícia Civil para prender integrantes da rede de agiotagem que desviou milhões dos cofres públicos, pararam de ser realizadas após as investigações atingirem aliados de primeira hora do governador Flávio Dino (PCdoB), a exemplo do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, filiado ao PSB.

As operações foram desencadeadas no dia 4 de maio e resultaram nas prisões do prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos, do prefeito de Marajá do Sena, Edvan Costa, do ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato e do ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Farias. Além destes também foi preso Josival Cavalcanti, o Pacovan, apontado pelas as investigações como um dos principais envolvidos no mega-esquema de desvio de dinheiro público.

Rocha Júnior também teve cheque encontrato com Pacova, o pai Roberto deu pressão e o caso também foi deixado pra lá

Rocha Jr. também teve cheque com Pacovan, mas o pai Roberto deu pressão e o caso também foi deixado pra lá

No dia 19 de maio foi desencadeada a operação “El Berite”, que prendeu o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa e mais cinco pessoas ligadas à prefeitura do município no governo de Lisboa. Parte dos presos eram aliados da família Sarney.

42 prefeituras estão na lista de investigação dos delegados que integram a Comissão de Combate à Agiotagem, criada em fevereiro deste ano, pelo Governador Flávio Dino, inclusive a prefeitura de Caxias, quando comandada pelo ex-prefeito Humberto Coutinho, atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão e aliado de Dino.

Wellington Silva "perdeu" o posto no governo, mas mantém forte relação com o governo comunista

Wellington Silva “perdeu” o posto no governo, mas mantém forte relação com o governo comunista

Ao todo foram realizadas quatro operações policiais, sendo elas, “Maharaja”, “Morta-Viva”, “El Berite”, e “Imperador”, todas desdobramentos da “Operação Detonando”, realizada em 2012 para investigar a morte do jornalista Décio Sá, que denunciou o esquema em seu blog.

À medida que as investigações foram se aprofundando, atingiram aliados do governador e desde então as operações pararam. Continue lendo aqui…

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Jhonathan de Sousa depõe sobre tráfico de drogas…

Jhonathan fala às autoridades direto do presídio de Campo Grande

Jhonathan fala às autoridades direto do presídio de Campo Grande

Começou por volta das 14h, no Fórum de São José de Ribamar, a videocoferência para audiência do assassino Jhonathan de Sousa, executor do jornalista Décio Sá.

Neste processo, ele está sendo julgado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo.

Preso em campo Grande (MT), e já condenado pelo assassinato de Décio Sá, Jhonathan está sendo ouvido pelo juiz Antonio Fernando Santos Machado, da 2ª Vara Criminal de Ribamar.