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Deputados são citados em depoimentos de Gláucio e Bolinha…

Gláucio e o pai, Miranda: Rede de proteção nos três poderes

Agiotas apontados como mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá, Gláucio Alencar Pontes e Júnior Bolinha também são investigados por chefiarem uma quadrilha de agiotagem no Maranão e no Piauí.

E o desbaratamento desta quadrilha de agiotagem é exatamente o objetivo da segunda fase das investigações.

Em seus últimos depoimentos, Gláucio e Bolinha destrincham a rede de relacionamentos que deram a ele proteção para suas ações na área.

Uma rede que envolve deputados estaduais, juízes advogados e policiais, inclusive federais.

A rede criminosa de Gláucio e Bolinha esta´entranhada nos três poderes estaduais, o que pode comprometer as ivnestigações.

A menos que o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, esteja disposto a peitar eventuais padrinhos – ou a força política dos envolvidos.

Será um “deus nos acuda”, certamente…

 

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Advogado que pediu Habeas Corpus se declara “amigo de Décio e de Gláucio”

Ronaldo: amigo de Décio, de Gláucio, de Pedro Meireles, mas não de Bolinha

Em entrevista hoje à rádio Capital AM, o advogado Ronaldo Henrique Ribeiro – que pediu Habeas Corpus preventivo ao Tribunal de Justiça – afirmou ter sido amigo do jornalista Décio Sá, assassinado em crime cujo seu cliente, Gláucio Alencar, é apontado como um dos mandantes.

Além de amigo do Décio, também sou amigo do Gláucio Alencar. Ele é cliente do meu escritório. Por isso, não patrocinei a defesa dele, por uma questão de ética. Orientei-lhe a procurar outro advogado para defendê-lo disse o advogado

O advogado também confirmou ser amigo de infância do delegado da Polícia Federal, Pedro Meireles, também cliente do seu escritório.

Amigo pessoal também de Júnior Bolinha e do capitão Fábio Aurélio Saraiva, Meireles esteve no local do assassinato de Décio Sá, no dia do crime.

O pedido de Habeas Corpus de Ronaldo Ribeiro foi negado pelo desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto até que o titular da 1ª Vara do Tribunal do Juri informasse sobre possível prisão para o “paciente”.

A decisão final deve sair na próxima semana…

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Quem é Ronaldo Ribeiro???

Ronaldo Ribeiro buscou salvo conduto no TJ

O advogado Ronaldo Ribeiro sabe o que quer – e o que o espera – quando pedee ao Tribunal de Justiça um Habeas Corpus preventivo (já liminarmente negado) contra a ação da polícia que investiga o assassinato do jornalista Décio Sá e a relação do crime com a prática da agiotagem no Maranhão.

Advogado de Gláucio Alencar, agiota que, segundo a polícia, foi um dos mandantes da morte de Décio Sá, Ronaldo também desconfia que a polícia o  aponta como parte do esquema montado por Gláucio.

Ele sabe que a polícia sabe de sua ligação com membros da Polícia Federal, responsáveis por ações em prefeituras devedoras de Gláucio Alencar.

E tem tanta convicção do que a polícia sabe – como também tem convicção de que pode mesmo vir a ser preso – que entrou com o HC no TJ. 

Ronaldo Ribeiro figura em várias reportagens do blog de Décio Sá.

Foi ele, por exemplo, o advogado que, em março deste ano, decidiu defender a mulher conhecida por Nayra Veloso, a Nayrinha, de Teresina (PI), presa no bojo das investigações sobre a morte da garota de programa Fernanda Lages. (Leia aqui)

A presença de Ribeiro no caso levou à especulação de que haveria deputados maranhenses envolvidos na morte de Fernanda.

Trecho do HC cuja liminar foi negada pelo TJ

Isto por que, além de ser advogado de Gláucio, advoga na área políticapara o vice-presidente da Assembleia maranhense, deputado Marcos Caldas (PRB).

Caldas foi citado algumas vezes na imprensa do Piauí como participante de algumas festas na capital piauiense em que também estava presente a prostituta assassinada.

Em março, foi morto no Piauí – pela mesma quadrilha chefiada por Gláucio Alencar, segundo a polícia – o empresário Fábio Brasil.

Décio Sá foi o primeiro a fazer a ligação da morte de Brasil à agiotagem no Maranhão. E morreu menos de um mês depois.

Por isso, alguns membros do Ministério Público e da polícia acham que tem mais ligações do que se imagina entre a morte de Décio e a de Fernanda Lages.

Por isso, Ronaldo Ribeiro tenta escapar do alcance policial…

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Rigo Teles nega envolvimento com agiotagem: “Não devo e ninguém me deve”…

Rigo Teles: se houver débito, está quitado…

O deputado estadual Rigo Teles (PV) negou hoje ao titular do blog qualquer tipo de envolvimento com agiotagem no Maranhão.

– Nem eu devo ninguém, nem ninguém me deve – afirmou o parlamentar, constantemente citado, entre os próprios colegas, como responsável por empréstimos a político.

O deputado disse que não pratica este tipo de ativididade e deu uma garantia:

– Se eu tiver negócio de agiotagem com qualquer parlamentar, seja municipal, estadual ou federal. Seja prefeito ou vice-prefeito, empresário de qualquer tipo, a partir de agora eles podem se considerar anistiados – frisou o parlamentar.

Simples assim…

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Delegado Paulo Márcio nega relação com Júnior Bolinha e garante que nunca vendeu sítio a ele…

Júnior Bolinha vende imagem de que tem amigos no poder

O delegado Paulo Márcio negou hoje que tenha qualquer tipo de relacionamento com o agiota Júnior Bolinha, preso como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

– Este tipo de gente é assim: encontra a pessoa, conversa cinco minutos e, no dia seguinte, espalha pra todo mundo que são amigos de infância. Não tenho qualquer relacionamento com Júnior Bolinha – garantiu o delegado.

Paulo Márcio também negou que tenha vendido para Bolinha o sítio onde a polícia cumpriun Mandado de Busca e Apreensão, semana passada.

 

Sítio do agiota: imóvel é alvo de processo judicial

– Este sítio eu vendi em 2005, há sete anos, portanto, para uma outra pessoa. Esta pessoa comprou parcelado, deixou de pagar algumas prestações e o caso está hoje na Justiça. Nunca negociei com Júnior Bolinha – afirmou.

O delegado encaminhou ao blog cópias do processo que tem na Justiça contra o primeiro comprador do sítio, em que pede a complementação do pagamento.

O sítio é hoje usado por Júnior Bolinha.

No cumprimento do mandado de busca da semana passada, a polícia foi averiguar denúncias de que haviam tratores roubados no local.

Só encontraram animais silvestres e carcaças de outros veículos, todos legais…

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Quem é o capitão?

Capitão Fábio Aurélio: preso no caso Décio

A polícia investiga a relação entre o agiota Júnior Bolinha e um vendedor de carros conhecido por “Capitão”.

Coincidência ou não, o assassino confesso do jornalita Décio Sá apontou um certo “Capitão” como fornecedor da arma que ele teria usado para matar o jornalista Décio Sá.

Diante da informação de Jhonatan de Souza, o grupo que investiga a morte do jornalista cruzou informações e descobriu, entre outras coisas, que o capitão PM Fábio Aurélio “Capita” é amigo de infância de Júnior Bolinha, com quem trocou vários telefonemas antes e depois do crime.

O “Capitão” também foi citado no depoimento de outras testemunhas na investigação.

Uma delas chegou a revelar que foi “capitão” quem ajudou na fuga de Jhonatan de Souza, via Ferry boat, o que levou a polícia a prender Fábio Aurélio.

Mas… e se for outro o capitão???

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Sidarta Gautama é o juiz “envolvido” com agiotagem, revela Kenard…

Sidarta: investigado por ligações com agiota

O blog do jornalista Roberto Kenard revelou hoje qual o juiz investigado pela Corregedoria-Geral de Justiça por envolvimento com o agiota Gláucio Alencar Pontes, apontado como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

De acordo com o jornalista, trata-se de Sidarta Gautama, lotado na comarca de Caxias. (Leia aqui)

Roberto Kenard conversou com fontes do próprio Tribunal de Justiça, que confirmaram a ligação entre o dois.

Esta informação já havia sido revelada em um comentário feito no post “A quem recorrer???”, publicado neste blog em em 20/06/2012. (Releia aqui)

 

De fato, as ligações entre Siudarta Gautama e Gláucio Pontes são conhecidas no meio jurídico. O juiz seria uma das fotnes de recursos captadas por Gláucio para seus empréstimos no interior.

O agota foi ouvido quinta-feira passada pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha.

O processo adminsitrativo corre em segredo de Justiça…

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A quem recorrer???

Todos estes presos pela morte de Décio têm relação com alguém importante; e a população a mercê

A Corregedoria-geral de Justiça investiga as relações entre o agiota Gláucio Pontes Alencar e algum membro do Judiciário maranhense mantido em sigilo.

Foi para dar exlicações sobre esta relação que o agiota esteve ontem no gabinete do desembargador-corregedor Cleones Cunha, segundo informou o blog de Gilberto Léda.

De acordo com a assessoria da CGJ, Gláucio prestou depoimento em um processo administrativo sigiloso.

Como ele não é funcionário do Tribunal de Justiça, sua presença em um processo deste tipo só pode ser para esclarecer relações com membros da Casa.

A existência deste processo só reforça a informação de que a quadrilha de agiotas que atua no Maranhão conta com apoio e proteção nos três poderes do Estado.

Segundo investigações da polícia, Gláucio Alencar, seu pai, José Miranda, e seu cúmplice, Júnior Bolinha, têm relações com policiais militares e civis, empresários,  juízes, deputados estaduais, prefeitos, secretários, jornalistas, representantes do Ministério Público e até membros da Polícia Federal e dos órgãos federais de controle.

Uma rede de proteção que deixa o cidadão comum e a imprensa sem ter o que fazer, a quem denunciar e a mercê da vontade desta quadrilha.

Qualquer um que se possa contar, pode estar a serviço da rede criminosa.

Um estado de criminalidade endêmica…

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Três prefeituras sob controle de agiotas…

Gláucio Alncar: com ele, a polícia encontrou 37 talões de cheques de prefeituras

As prefeituras de Bacabal, Pindaré-Mirim e Dom Pedro são três das 37 que estavam sob controle do agiota Gláucio Alencar, preso semana passada como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

É Gláucio quem controla as finanças destes municípios, que têm como prefeitos Raimundo Lisboa (PDT), Arlene Costa (PMDB) e Henrique Salgado (PSDB).

O blog obteve informações sobre os talões de cheques apreendidos pela polícia, que estão sob sigilo e devem também ser periciados pela Polícia Federal.

O esquema de Gláucio nas prefeituras funciona assim: aparentemente, ele fornece merenda escolar e medicamentos aos municípios, mas, na verdade, o que faz é operação de agiotagem com dinheiro público.

Em Dom Pedro, o contato é o empresário conhecido por Eduardo DP, filho da prefeita.

Num contrato de R$ 6 milhões para suposto fornecimento de merenda, por exemplo, é Gláucio quem adianta R$ 2,5 milhões a DP, que lhe repassa cheques de R$ 600 mil.

Na prática, o agiota empresta R$ 2,5 milhões e recebe R$ 6 milhões em dez parcelas, uma operação de usura com lucro de mais de 100%, paga com dinheiro público.

Em Bacabal, o próprio agiota controlava os talonários de cheques, cuja emissão ficaria sob seu comando. Em troca, liberava dinheiro ao prefeito – quaisquer que fossem as necessidades de Lisboa.

O mesmo acontee em Pidaré-mirim.

Além de Gláucio Pontes, a polícia investiga Júnior Bolinha e vários outros agiotas que mantêm negócios de fachada com prefeituras maranhenses.

O que deverá resultar na Operação Detonando II…