Editorial: vaquejada, por si só, já é uma violência!!!

Vista como esporte por alguns, prática é marcada por brutalidade e crueldade a animais em todos os seus aspectos; e atrai, pro circunstância, gente também já envolvida em ambiente de forte agressividade social

 

DOIS CONTRA UM!!! Homens a cavalo tentam render um touro indefeso, numa covardia machista, para delírio de marmanjos em espécie de catarse coletiva

Editorial

O assassinato do policial militar Gleidson Thiago dos Santos pelo prefeito de Igarapé Grande João Vitor Xavier poderia ter ocorrido em qualquer ambiente e sob qualquer circunstância; mas o fato de ter ocorrido durante uma vaquejada não se constitui uma mera coincidência.

O ambiente de vaquejada, em si próprio, já é uma violência.

  • vista por muitos como esporte, a prática é cercada de brutalidade e crueldade contra animais;
  • e também por este motivo, atrai, em sua maioria, gente também adepta de práticas violentas.

Pelo próprio conceito da atividade [dois vaqueiros montados em cavalos diversos tentando derrubar um boi pelo rabo], explícitos se revelam os maus tratos aos animais envolvidos (aos cavalos e, principalmente, ao touro). O rabo do touro sempre sofre uma tração forçada com o propósito de ser derrubado e dominado. Laudos técnicos evidenciam consequências de diversas gravidades, como sofrimento físico e mental. Muitas vezes a cauda é arrancada ou, no mínimo, sofre algum tipo de lesão, o que compromete os nervos e a medula espinhal do bovino, além de fraturas nas patas, ruptura de vasos sanguíneos e de intenso estresse”, apontou a jurista Camila Neiva Almino, em texto para o site Consultor Jurídico. (Leia a íntegra aqui)

No Maranhão, saíram das vaquejadas algumas das histórias mais violentas do cotidiano policial no estado; é oriundo desta prática, por exemplo, o vaqueiro José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, assassino do delegado Stênio Mendonça.

  • exímio montador, Bel era admirado nas vaquejadas enquanto matava a sangue frio nas horas de folga;
  • de vaqueiro também se disfarçava o cruel pistoleiro e assassino do jornalista Décio Sá, Jhonatan de Sousa.

A prática de vaquejada envolve em todo o Nordeste um tripé cultural, formado por política, agronegócio e música sertaneja

É neste caldo cultural, cristão-católico e conservador, que machos-alfa-hetero-cis medem a testosterona e o tamanho da pistola – ou, para os mais raízes, do revólver – em reuniões regadas a muita, mas muita bebida alcoólica.

Este blog Marco Aurélio d’Eça sempre se posicionou contrário à prática de vaquejada pela própria consciência social; e apoiou a decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2023, que julgou inconstitucional a prática em todo o país. (Relembre aqui e aqui)

Em agosto de 2019, festejou a luta pelo fim das vaquejadas com editorial ainda mais radical, sob o título “Próximo passo: proibição da venda de animais no país”.

Meses depois, o Congresso Nacional emendou a Constituição para tornar a prática legal, sob pressão da bancada ruralista, financiadora de música sertaneja e de farras campais homéricas em que bois e cavalos são as “feras a serem domadas nas arenas”.

“Há várias atividades com forte poderio econômico que não fazem bem à sociedade; o que precisa ser visto é a forma cruel como os animais são tratados neste suposto esporte”, declarou , à época, a senadora Eliziane Gama (PSD), uma das poucas maranhenses a se posicionar contra as vaquejadas.

É claro que há muitos casos de políticos que assassinam policiais e policiais que assassinam políticos em ambientes os mais diversos possíveis.

É mais fácil de isso acontecer, porém, em abiente onde a violência é a regra por natureza.

E a vaquejada pé um desses ambientes…

Maranhão concentra 71,8% dos conflitos de terra no Brasil….

Comissão Pastoral da Terra apresenta nesta quarta-feira, 23, o Relatório dos Conflitos no Campo Brasil 2024, que mostra o estado na terceira posição em ocorrências

 

CENÁRIO DE VIOLÊNCIA. CPT faz importante estudo sobre a situação no campo no maranhão, dominado pelo agronegócio

O Maranhão ocupa a terceira posição no ranking nacional de ocorrências de conflitos por terra, atrás apenas da Bahia e do Pará.

Este é o principal dado do Relatório Conflitos no Campo Brasil 2024, que será divulgado nesta quarta-feira, 23, em coletiva de imprensa da seccional maranhense da Comissão Pastoral da Terra.

  • o Maranhão concentra 71,8% das ocorrências registradas no Brasil;
  • na coletiva, a CPT vai detalhar a atual conjuntura no campo no MA.

“O documento, que será divulgado durante o evento, apresenta um importante estudo com dados sobre a violência contra os povos do campo, das águas e das florestas. Além disso, aborda o trabalho escravo rural e as ações de resistência de povos e comunidades tradicionais diante do avanço do agronegócio”, diz nota à imprensa, divulgada nesta terça-feira, 22.

A coletiva para apresentação do relatório será às 14 horas, na sede do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol.

Escândalo!!! Agro joga alimentos fora para forçar aumento de preço…

Nas últimas semanas, as redes sociais foram inundadas por flagrantes de produtores jogando comida no lixo, alegando preços muito baixos no mercado nacional e falta de incentivos do governo

 

VÍDEOS EM PROFUSÃO; FAKE OU FATO?!? Imprensa quatrocentona se divide sobre as imagens, mas reconhece, ainda que de forma enviesada, a chantagem do agronegócio ao governo Lula

Editorial

Um escândalo nacional tem tomado as redes sociais nas últimas semanas, com vídeos mostrando setores do agronegócio jogando vários tipos de alimentos no lixo para evitar vender por preços mais baixos; apesar de a mídia alinhada ao mercado tentar minimizar a pauta dizendo tratar-se de vídeos antigos, os próprios produtores admitem a prática. 

  • a estratégia é orquestrada com a bancada ruralista no Congresso Nacional;
  • tem o objetivo de manter preços altos e a inflação em crescimento efetivo;
  • no fim das contas, trata-se de um ato político contra o governo Lula (PT).

“Sim, dinheiro público. No Plano Safra 2024/2025, o valor total de incentivos, subsídios e linhas de crédito especiais é de R$ 400 bilhões. Usaram dinheiro público pra plantar e colher, mas na hora de vender os produtos de forma justa e digna, preferem jogar fora pra manter os preços dos alimentos artificialmente altos. Mas isso não incomoda os políticos de direita em Brasília, o que os incomoda é quem doa comida”, protestou a deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP). (Leia mais aqui)

ENQUANTO MILHÕES PASSAM FOME…alimentos são descartados para forçar o governo a subsidiar ainda mais o setor do agronegócio

Embora neguem que o descarte de alimentos busca forçar a alta dos preços, a bancada ruralista no Congresso Nacional critica duramente as medidas do governo Lula (PT) para baixar o preço dos alimentos nos mercados. 

“Se as condições e custos de produção são semelhantes mundo afora, como pode um produto importado ser mais barato do que o nosso? É sinal que pagamos muitos impostos para produzir ou que os de fora tem subsídios”, afirmou o deputado Zé Vitor (PL-MG), integrante da bancada ruralista. (Leia aqui)

  • na semana passada, o governo Lula zerou a alíquota da cesta básica no Brasil;
  • também zerou a taxa de importação de alimentos como café, açúcar e arroz.

Enquanto as imagens ganham a internet e o agronegócio chantageia o governo, a população vai pagando mais caro.

E muitos continuam a passar fome, com comida na lata de lixo…

Governadores bolsonaristas recusam-se a baixar preço de alimentos…

Corte de tributos no preço da cesta básica e alíquota zero para importação de alimentos foi anunciada na sexta-feira, 7, pelo governo Lula, que sugeriu redução de impostos também nos estados

 

O AGRO É POP?!? o governador Ronaldo Caiado vem fazenda de grãos em Goiás; “alimento com preços baixos prejudica produtores”, diz ele

Uma reação em cadeia de governadores alinhados à extrema direita boicota desde a sexta-feira, 7, o anúncio do governo Lula (PT) de redução a zero nos tributos dos produtos da cesta básica e alíquota zero também para importação de alimentos, como café, carnes e leite.

O objetivo das medidas é garantir alimentos mais baratos à população. 

  • recusaram-se a reduzir o ICMS, como propôs Lula, os governadores de Santa Catarina, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, todos da extrema direita;
  • ligado ao agronegócio – que tem jogado alimentos fora para forçar a alta dos preços – o goiano Ronaldo Caiado (União Brasil) chamou de desastre a queda nos preços.

“O governo federal acaba de zerar a tarifa de importação para alguns alimentos, em mais uma ação desastrosa do governo Lula. Essa medida penaliza os produtores e a indústria brasileira. É um governo que gasta sem freio e sempre cobra a conta do contribuinte e do trabalhador”, criticou Caiado, historicamente ligado à bancada ruralista.

Foram seis as medidas anunciadas pelo ministro do Desenvolvimento Geraldo Alkmin para forçar a queda no preço dos alimentos:

  • 1 – alíquota zero para importação da carne, hoje em 10,8%:
  • 2- alíquota zero para importação de café, açucar e milho;
  • 3 – zero alíquota para óleo de girassol e  azeite de oliva;
  • 4 – alíquota zero para sardinha, biscoitos e massas alimentícias;
  • 5 – cesta básica sem incidência de nenhum imposto federal;
  • 6 – reforço ao Plano Safra e aumento do estoque regulador.

 “Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando”, pregou Alckmin.

As medidas do governo já estão em vigor; as primeiras baixas de preços devem ser sentidas nos supermercados já nos próximos dias…

Números mostram Maranhão de miséria eterna…

Análises econômicas, sociais  ambientais e de desenvolvimento humano que começam a ser divulgadas – baseadas no Censo 2022 do IBGE – mostram que o estado segue a sua sina de pobreza e vergonha, baseado em uma economia de latifúndio e monocultura que enriquece forasteiros e empobrece a população, enquanto castas políticas se revezam historicamente no poder

 

Latifundiário, o governador Brandão comemora “bilhões” movimentados na AgroBalsas enquanto a população maranhense sofre com diarreia

Editorial

Os donos do poder no Maranhão – no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e na mídia – comemoram esta semana o sucesso da feira AgroBalsas, que anuncia movimento de R$ 6 bilhões em negócios durante o evento, transmitido para todo o estado por meio de mídia financiada pelo governo Carlos Brandão (PSB). 

Nesta mesma semana, o IBGE, a Fipe e outros organismos de pesquisa começam a divulgar seus levantamentos econômicos, sociais, humanos e ambientais baseados nos dados do Censo 2022.

E o Maranhão é mais uma vez vergonha em todos os quesitos:

  • o endividado Maranhão fechará 2024 com déficit orçamentário de R$ 133 milhões, segundo estimativa da Firjan (Leia aqui)
  • segundo o PNAD, o estado tem taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 20% maior que o último trimestre de 2023 (Veja aqui)
  • Maranhão tem 15% da população acima de 15 anos sem saber ler e escrever, segundo dados do Censo de 2022 (Saiba aqui)
  • vergonha das vergonhas: Maranhão lidera casos de diarreia no país, com 42 por 100 mil habitantes, segundo o SUS (entenda aqui)

Para efeito de comparação, os R$ 6 bilhões que a AgroBalsas e o governo Brandão anunciam por sua mídia parceira como movimento de apenas uma semana, é  maior que o orçamento da capital, São Luís, para todo o ano de 2024; mas o dinheiro da AgroBalsas não gera dividendo algum para a população maranhense, nem mesmo para a de Balsas.

A riqueza desta feira serve apenas ao agronegócio, ao latifúndio “estrangeiro” que explora a região com sua monocultura de soja, que abastece mercados da China e da Europa, deixando em Balsas e região apenas o solo degradado e a destruição do meio ambiente.

O Maranhão é miserável desde sempre; mas as famílias que se aproveitam desta miséria continuam a ocupar os postos de poder – em sua terceira ou quarta geração – no Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público, como castas hereditárias.

São os mesmos sobrenomes desde sempre. (Entenda aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)

E o Maranhão seguindo sua sina miserável, comemorando venda de máquina agrícola para forasteiros milionários enquanto sua gente vai se esvaindo em diarreias.

Diarreia é conhecida nas camadas mais pobres por “caganeira”; “caganeira” festejada em transmissões milionárias ao vivo.

Simples assim…

Imagens do dia: Brandão com o agronegócio, Camarão com os sem-terra…

No mesmo dia em que sua bancada na Assembleia negou homenagem ao Sem-Terra – e também no dia seguinte – o governador fez questão de exibir em suas redes sociais a sua preferência pelo agronegócio, anunciando estradas para escoamento da Soja e benefícios a donos de terras; seu vice, o petista Felipe Camarão, preferiu solidarizar-se com os trabalhadores rurais, postando foto com eles em frente ao Palácio dos Leões

 

As imagens acima são a prova viva da dualidade do atual governo maranhense.

A foto de cima, do “Viva o Agro”, é um print de vídeo postado pelo governador Carlos Brandão (PSB) ao lado de produtores e donos de terra, no mesmo dia em que sua bancada negou na Assembleia Legislativa homenagem aos trabalhadores rurais sem terra.

Logo abaixo aparece a imagem do vice-governador Felipe Camarão (PT), que decidiu solidarizar-se com os agricultores postando foto com eles em frente ao Palácio dos Leões, no momento em que a Assembleia voltava atrás – após pressão dos movimentos sociais – e aprovava a homenagem ao MST.

Neste mesmo momento – como mostra a foto de baixo – Brandão assinava, em Mirador, a Ordem de Serviço da MA-372, um novo corredor da soja, que vai ligar Mirador a São Domingos do Azeitão, beneficiando, também as propriedades da família do governador.

Como se vê, para Brandão “o agro é pop; o agro é tudo”…®

Produção intelectual protegida pela Lei de Copyright

Pelo MST, Felipe Camarão faz o contraponto ideológico a Brandão…

Um dia depois de a bancada alinhada ao governador na Assembleia Legislativa negar homenagem aos Sem Terra – e depois tentar corrigir-se aprovando novo requerimento com o mesmo teor – vice-governador do PT publica imagem em suas redes sociais em que aparece sentado em frente ao Palácio dos Leões ao lado de trabalhadores rurais destacando as ações dos movimentos sociais ligados aos homens e mulheres do campo

 

Felipe Camarão com o MST em frente ao Palácio dos Leões; contraponto direto às direitices de Brandão

O vice-governador Felipe Camarão (PT) utilizou o dia destinado às lembranças pessoais nas redes sociais, o chamado #TBT – que ocorre sempre às quintas-feiras – para postar imagem ao lado de trabalhadores rurais sem-terra, homens e mulheres do campo e agricultores em frente ao Palácio dos Leões.

A imagem é um verdadeiro contraponto ao governador Carlos Brandão (PSB), cuja bancada pessoal negou, nesta quarta-feira, 3, homenagem ao MST, à Fetaema e à Contag proposta à Assembleia pelo deputado comunista Júlio Mendonça; a postura anti-esquerdista e anti-movimentos sociais de Brandão foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Brandão é de direita; errado é pensar dele o contrário…”. 

– O #tbt de hoje é com registros de importantes momentos ao lado dos meus companheiros do Movimento Sem Terra, da Fetaema e tantos outros movimentos sociais de trabalhadores e trabalhadoras rurais que, incansavelmente, lutam por dignidade, igualdade, oportunidades para todos e, principalmente, pelo compromisso com os menos favorecidos. Tenho muito orgulho da atuação de vocês e merecem todas as homenagens hoje e sempre! Contem sempre comigo! – afirmou Camarão.

Curiosamente, nesta mesma quinta-feira, 4, quando Felipe Camarão destaca-se ao lado de agricultores familiares – e a Assembleia volta atrás e, pressionada pelos movimentos sociais e pela esquerda, aprova a homenagens às entidades da agricultura familiar – Carlos Brandão assinava a Ordem de Serviço da MA-372, mais um corredor da soja, ligando Colinas a São Domingos do Azeitão.

Mas esta é uma outra história…

Lei de Iracema coíbe monoculturas de soja e eucalipto na região dos Lençóis

Nova regra ambiental foi sancionada semana passada pelo governador Carlos Brandão; presidente da Assembleia falou do seus efeitos em entrevista à TV Mirante nesta segunda-feira, 16

 

A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB) explicou nesta segunda-feira, 16, em entrevista ao quadro Bastidores, da TV Mirante, os efeitos da lei de sua autoria, que preserva a região dos Lençóis Maranhenses dos riscos do agronegócio.

Aprovada na Assembleia Legislativa, a lei foi sancionada semana passada pelo governador  Carlos Brandão (PSB).

Segundo a parlamentar, apesar de ter sido sancionada em solenidade em Barreirinhas, a lei beneficia não apenas aquele município, mas toda a região dos lençóis maranhenses.

– O projeto surgiu da necessidade de passarmos uma segurança à população no que diz respeito à preservação do Parque, dos nossos mananciais hídricos, das nossas chapadas e, sobretudo, dos nossos agricultores familiares – afirmou a chefe do Legislativo maranhense.

Os maiores riscos ao meio ambiente do parque dos lençóis é ocasionado pela monocultura da soja e do eucalipto, que têm-se proliferado na região; são culturas que causam impactos significativos.

– Os agricultores familiares trabalham em pequena escala e não prejudicam o meio ambiente com suas atividades, o que eles precisam é de incentivo e apoio técnico. Com a lei, nós garantimos que os produtores rurais tenham acesso ao que eles precisam para continuarem trabalhando e garantindo seu sustento – assegurou a presidente.

Com informações da Agência Assembleia

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Fábio Braga quer fortalecer feiras voltadas ao agronegócio…

O deputado Fábio Braga (Solidariedade) destacou, na sessão plenária desta terça-feira (22), a necessidade do fortalecimento de feiras voltadas ao agronegócio no Maranhão. No discurso, ele ressaltou que esteve presente na posse da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem).

“O agronegócio no Maranhão tem se fortalecido bastante, visto que o estado tem um potencial gigantesco para produzir e criar não só bovinos, equinos e caprinos, mas também peixes, suínos e aves”, afirmou o parlamentar.

Segundo Braga, em razão do destaque do Maranhão no agronegócio, há uma necessidade de fortalecer as exposições e feiras regionais que fomentam o setor, a exemplo da Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), a fim de oferecer conhecimento sobre novas técnicas e tecnologias para o pequeno, médio e grande produtor rural do Estado.

“Essas exposições são as vitrines para que o produtor maranhense possa mostrar para todo o Brasil o que tem realizado na área. Nas exposições, há uma troca imensa de informações e de tecnologias que podem ser adquiridas, mas também transmitidas pelo homem do campo maranhense. Os olhos têm que se voltar para o futuro”, ressaltou.

Fábio Braga prega atração de investimentos para região produtora de grãos

Em sessão plenária da Assembleia Legislativa, parlamentar destacou a importância de ter uma política de incentivos que faça com que a população se mantenha produzindo e garantindo riqueza e renda para o estado

 

O deputado Fábio Braga (Solidariedade) informou em sessão da Assembleia Legislativa que está conversando com o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, sobre o crescimento da produção de grãos atrair mais investimentos para o Maranhão.

Ao lembrar que o estado tem se destacado no aumento da produção entre os membros do Matopiba (área formada pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) – mas não recebe a infraestrutura necessária – Braga ressaltou que esse aumento deveria atrair investimentos.

– Ninguém produz numa área em que não se pode trazer empresas para beneficiar aquela produção – salientou.

Fábio Braga lembrou que boa parte dessa produção é escoada pelo Porto do Itaqui, mas enfrenta dificuldades imensas que precisam ser discutidas.

Ele citou a questão das estradas precárias e a pouca serventia das ferrovias Transnordestina, da Vale e Norte-Sul.

– Nós temos que discutir, nesta Casa, como vamos gerenciar essa produção cada vez mais crescente de grãos – defendeu.