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Projeto pode encerrar dívidas de cooperados do pólo de confecções de Rosário…

Comissão da Câmara Federal aprovou proposta do deputado maranhense Weverton Rocha que anistia os cooperativados endividados no BNDEs após calote da fábrica implantada na década de 90

 

Fechado desde 1998, polo de Rosário abriga hoje ocupações na região de Rosário

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço aprovou, nesta quarta-feira, 23, o Projeto de Lei 5248/16, do deputado Weverton Rocha (PDT-MA), que concede anistia aos membros das cooperativas e associados comunitários de Rosário (MA), que contraíram dívidas com os Bancos do Nordeste (BNB) e do Brasil (BB), referentes à implantação do Polo de Confecções do município.

Os anistiados, segundo o texto, terão ainda os nomes excluídos da Serasa, SPC e Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).

“Espero que as próximas comissões também discutam de forma correta, como aconteceu na primeira, para que possamos dar logo tranquilidade para essas famílias que estão com o nome sujo porque levaram um grande calote”, comentou o deputado Weverton Rocha.

 

O Polo de Confecções de Rosário surgiu em 1995, quando a empresa Kao-I Indústria e Comércio de Confecções, de Taiwan, celebrou um acordo com o governo do Maranhão para a construção de uma fábrica de confecções na cidade, que fica a 70 quilômetros de São Luís e tem 40 mil habitantes.

Na época, foram criadas associações de moradores, depois reunidos na cooperativa Rosacoop, para trabalhar na fábrica.

Autor da proposta, Weverton quer ver trabalhadores de Rosário livre das dívidas

Cerca de 3,6 mil pessoas contraíram empréstimos bancários (R$ 4 milhões do Banco Mundial, via BB e R$ 7,2 mi do BNB), em valores de 1995 e 1996, para comprar máquinas de costura.

O polo nunca saiu definitivamente do papel. Além disso, houve fraudes em licitações feitas pela empresa taiwanesa. Em 1998, o governo do Maranhão rompeu o protocolo de intenções, afastando a empresa Kao-I do empreendimento.

O projeto, de caráter conclusivo nas comissões, ainda vai ser analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Anistia Internacional na cola de Flávio Dino…

Entidade Internacional confirmou ao deputado federal Hildo Rocha que pode denunciar o governo maranhense pela execução do mecânico Irialdo batalha, em Vitória do Mearim

 

A Anistia Internacional encaminhou documento ao deputado federal Hildo Rocha (PMDB) em que anuncia a possibilidade de processar o Governo do Maranhão pela execução do mecânico Irialdo Batalha, assassinado em praça pública por um vigilante que agia ao lado policiais militares em Vitória do Mearim, município do interior maranhense.

 

anistiaPara quem se elegeu prometendo uma revolução no campo administrativo e inaugurar uma nova era no campo da ética ser acionado judicialmente por um organismo internacional configura falta de preparo para o exercício do cargo. Decepcionante”

Hildo Rocha, deputado federal

No documento, assinado pelo seu diretor Executivo, Átila Roque, a entidade confirma o recebimento da denúncia e das provas e diz que estão sendo avaliados para eventual ação.

A denúncia contra o governo Flávio Dino (PCdoB) foi feita pelo próprio Hildo Rocha, que levou o caso também ao conhecimento da Câmara dos Deputados e a vários outros órgãos e entidades.

– Acusamos o recebimento do material enviado pelo senhor. Iremos analisar o material e avaliar a possibilidade de ação por parte da Anistia Internacional – afirma Roque, em resposta a Rocha.

Irialdo Batalha foi executado por um vigilante que participou de uma operação policial, ocorrida na cidade de Vitória do Mearim, no dia 29 de maio. Após furar um bloqueio, por estar sem os documentos da moto que pilotava, o mecânico foi alvejado com um tiro e caiu da moto.

O vigilante chegou em seguida e, diante dos olhares de várias testemunhas, desferiu um tiro, à queima-roupa, na cabeça da vítima.

Em seguida, ajudado ajudado por policias militares, jogou o corpo na viatura da PM e fugiu.

Além da Anistia Internacional, Hildo Rocha denunciou o caso a várias entidades nacionais e estrangeiras…

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Weverton Rocha propõe anistia a militares grevistas do Maranhão…

Militares na Assembléia, durante a greve...

Já começou a tramitar na Câmara Federal o Projeto de Lei que propõe anistia aos policiais e bombeiros militares maranhenses que entraram em greve por melhorias salariais em outubro do ano passado.

A proposta é do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

O deputado maranhense quer que os militares do Maranhão também sejam beneficiados pela Lei nº 12.505/11, que concedeu anistia a militares grevistas de Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe.

Deputado Weverton Rocha

Policiais e bombeiros militares da Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal também já foram beneficiados pela Lei.

– Nosso projeto visa garantir igual tratamento aos policiais militares maranhenses que, de forma íntegra e legítima, participaram de movimentos para melhorar os próprios salários e condições de trabalho – justificou Weverton Rocha.

Antes de ir a plenário, o projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A votação deve ocorrer ainda neste semestre…

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O exemplo do Piauí…

Militares completam hoje oito dias de greve

Está lá, no ítem 3 da “Ata de Audiência de Conciliação” firmada pelo Governo do Piauí e várias associações representativas dos policiais e bombeiros militares daquele estado:

Será encaminhado projeto de lei para conceder anistia aos militaes do estado em relação às infrações administrativas ocorridas no período de 1º a 18 de agosto de 2011 e vinculadas ao movimetno designado “Polícia Legal e Tolerância Zero”, bem como para proibir remoções e transferências não motivadas.

É exatamente isto que querem agora os militares maranhenses.

Muito mais do que as reposições de perdas salariais, que podem ficar para fevereiro, como o próprio movimento admite, a preocupação de PMs e Bombeiros maranhenses é com a garantia de que ninguém será punido por ter parado durante uma semana.

Só para lembrar: a Justiça decretou a paralisação ilegal e aplicou multa de R$ 200,00 por dia a cada militar, além de descontos dos dias não trabalhados. O Alto Comando da PM e dos Bombeiros decidiu também abrir processo de expulsão por deserção.

A greve de hoje dos militares tem como objetivo principal, portanto, a não punição pela greve de ontem.

Simples assim…