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SMTT diz que ônibus que pregou no Turu não compõe a frota urbana…

Veículo que teve problemas mecânicos na avenida São Luís Rei de França faz a chamada linha semi-urbana, de responsabilidade da Agência Estadual de Mobilidade Urbana

 

ônibus que pregou no Turu: linha de responsabilidade da 1001 Expresso

ônibus que pregou no Turu: linha de responsabilidade da 1001 Expresso

Em nota encaminhada ao titular deste blog, a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTT) informou que no ônibus da linha Cohab/Cohatrac, pregado na manhã desta quinta-feira, 3, não pertence à frota de responsabilidade da Prefeitura de São Luís.

– Não se trata de veículo que compõe a frota urbana, e sim, a rota semi-urbana. Portanto, não é de competência desta secretaria – afirmou a nota.

O ônibus, que quebrou em frente à Faculdade Pitágoras, na São Luís Rei de França, pertence à empresa 1001 Expresso e atende a linha Cohab/Cohatrac. (Releia aqui)

As chamadas linhas semi-urbanas são de responsabilidade da Agência Estadual de Mobilidade Urbana, órgão vinculado ao Governo do Estado.

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Trilhos e dormentes do VLT sumiram na gestão de Edivaldo Júnior…

Projeto apresentado em junho de 2012 na Câmara Municipal previa implantação dos primeiros 13 quilômetros de estrada de ferro , com início das obras ainda naquele período; de lá para cá, a locomotiva foi abandonada e os componentes da via desapareceram

 

Trecho inicial do trilho do VLT, por trás do Terminal da Integração, na Praia Grande: material desapareceu...

Trecho inicial do trilho do VLT, por trás do Terminal da Integração, na Praia Grande: material desapareceu…

No dia 14 de junho de 2012, o então secretário-adjunto de Trânsito e Transporte de São Luís, José Arthur Cabral Marques, apresentou aos vereadores da capital o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Na época, o hoje titular da Agência Estadual de Mobilidade Urbana do governo Flávio Dino (PCdoB) garantiu que a licitação para a primeira etapa do projeto – uma linha com 13 quilômetros de extensão, entre o São Cristovão e o Centro, já estava em processo de licitação.

– O VLT tem três metros de largura e nós só precisamos de cinco metros de largura de via para ele passar. E São Luís tem essa excepcionalidade, pois possui avenidas de canteiros largos – observou Cabral Marques, à época. (Relembre aqui)

Adquiridos com outra finalidade, dormentes estão sendo usados como meros blocos para sargetas

Adquiridos com outra finalidade, dormentes estão sendo usados como meros blocos para sarjetas

Os trens do VLT, os dormentes de concreto e os trilhos do primeiro trecho chegaram dois meses depois do anúncio do secretário, e começaram a ser implantados imediatamente.

O custo, apenas com os vagões, foi de R$ 7 milhões.

Quatro anos depois, o projeto foi abandonado pela gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), os dois vagões estão jogados em um depósito no São Cristovão e ninguém na prefeitura consegue explicar onde foram os primeiros quilômetros de trilhos e dormentes que seriam usados no primeiro trecho.

Os dois trens estão jogados em um depósito no São Cristovão

Os dois trens estão jogados em um depósito no São Cristovão

Em 2013, Holandinha gastou mais R$ 216 mil com um projeto de viabilidade para implantar o VLT em outro trecho, a partir da área Itaqui-Bacanga. (Veja aqui)

O projeto nunca saiu do papel, os trens continuam enferrujando no depósito da Transnordestina Logística, no Tirirical, e  os gastos do atual prefeito com o VLT – apenas com aluguel e manutenção – já superam em duas vezes os R$ 7 milhões gastos por Castelo.

Mas esta é uma outra história…