5

Uma afronta da Justiça aos pais brasileiros…

Liberar uma assassina do próprio pai  para que possa comemorar o Dia dos Pais é uma agressão à sociedade que não encontra justificativa sequer na letra fria da lei

 

Suzane, a assassina: festa no Dia dos Pais

Suzane, a assassina: festa no Dia dos Pais

A Justiça brasileira tem sido pródiga em produzir aberrações, característica clara de um setor social que se acha mesmo acima do bem e do mal.

Mas a liberação da assassina Suzane Von Richthofen no dia dos pais – para comemorar o Dia dos Pais – é uma afronta do Judiciário à toda a sociedade brasileira.

Justificar o beneplácito à assassina com a cantilena de que a lei é para ser cumprida, mostra, além da afronta, o desprezo desta classe ao cidadão comum.

Suzane Von Richthofen é uma assassina.

Suzane Von Richthofen é uma assassina do próprio pai.

A mulher que hoje está nas ruas para comemorar o dia dos pais matou o próprio pai a pauladas, assim como matou a própria mãe – e ganhou da Justiça o indulto do dia das mães.

Em qualquer país civilizado, as leis servem para punir o transgressor e proteger o cidadão de bem. No Brasil, as leis servem para humilhar, ridicularizar e afrontar apenas quem ousa contestar os homens da lei.

Neste momento, por exemplo, no Maranhão, mais de 400 bandidos de toda espécie estão nas ruas, livres, como os mesmos cidadãos que seguem as regras violadas por eles.

Já seria imoral Suzane Von Richthofem deixar o presídio onde cumpre pena – repita-se: pela morte dos pais a pauladas – em épocas como Natal, Semana Santa e outros feriados.

Mas beneficiar com indulto de dia dos pais a assassina do próprio pai é a agressão-mor do Judiciário a qualquer princípio de civilidade.

Fruto típico do endeusamento de juízes…

37

Dois pesos e duas medidas…

O secretário Aluísio Mendes: dois pesos e duas medidas

Os depoimentos dos envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá, publicados em blogs e jornais maranhenses, levam a crer no uso de dois pesos e duas medidas pela polícia maranhense.

Envolvidos aparentemente superficiais no assassinato do jornalista Décio Sá foram tratados com forte rigor e expostos publicamente, enquanto outos, atolados até o pescoço com a quadrilha de agiotas suspeita de matar em todo o Maranhão, passaram incólume pelas investigações, com tratamento discreto da polícia.

Os casos do capitão Fábio Aurélio Saraiva e do deputado Raimundo Cutrim (PSD) são dois exemplos.

Em comparação com os policiais Alcides e Durans, fica evidente um tratamento desigual da polícia para casos iguais ou até mais graves.

O capitão foi citado apenas superficialmente pelo assassino Jhonatan de Souza – que disse ter ouvido de Júnior Bolinha a menção do seu nome. Mesmo assim, foi preso juntamente com a quadrilha de Gláucio Alencar e teve o nome exposto junto com os bandidos.

E o que dizer  de Cutrim?

Até agora, há referências também superficiais a Cutrim, e a mais direta foi feita pelo mesmo assassino confesso, que disse também ter ouvido de Bolinha. Mesmo assim, Cutrim foi exposto e o secretário Aluísio Mendes jogou insinuações de outros envolvimentos do deputado em entrevista à mídia.

Mas há dois policiais da Seic diretamente envolvidos com a quadrilha que matou o empresário Fábio Brasil e que também matou Décio. Policiais que participaram, inclusive, de reuniões para discutir eliminações e tentar resolver por conta própria supostas ameaças de morte.

São os agentes Alcides e Durans.

No mínimo, estes policiais cometeram o crime de omissão como homens da lei. Mas podem até ser enquadrados também como cúmplices da quadrilha, pelo menos no caso Fábio Brasil.

E o que fez a polícia?

Apenas os afastou de suas funções, mesmo assim tomando todo o cuidado para não expor seus nomes, que só vieram à tona por causa do vazamento dos depoimentos.

Um claro exemplo de dois pesos e duas medidas.

Que precisa ser explicado à sociedade maranhense…

14

Armas apreendidas com matador de Décio Sá pertencem ao GTA…

Jhonatan tinha armas da polícia

Pertencem ao Grupo Tático Aéreo (GTA) a pistola “ponto 40” e a escopeta apreendidas na casa onde foi preso Jhonatan de Souza, o assassino confesso do jornalista Décio Sá. 

Leia aqui matéria sobre a prisão de Jhonatan

A polícia também já sabe que a munição usada para matar Décio Sá pertencia à Polícia Civil – e uma pequena parte à Polícia Militar.

A origem das armas apreendidas com Jhonatan e da munição usada no assassinato era mantida em sigilo pela Secretaria de Segurança, mas o blog do jornalista Roberto Kenard publicou a informação – ouvida de fontes da própria polícia, segundo ele. (Leia aqui)

Curiosamente, o comando do GTA foi o primeiro cargo assumido pelo atual secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, no Maranhão…

22

A vida é uma festa para matadores de Décio no Corpo de Bombeiros…

Protegido pela polícia, assassino de Décio se “hospeda” no Corpo de Bombeiros

Não é o que se pode chamar de prisão o que os matadores do jornalista Décio Sá estão vivendo em sua estada na sede do Corpo de Bombeiros, no Bacanga.

As instalações prisionais da corporação não são podem ser chamadas de prisão. Não tem jaulas e os presos – pelo menos os mais conhecidos  da tropa – podem circular normalmente.

A polícia não divulga quantos dos acusados foram mandados para lá, mas o blog apurou que pelo menos o matador Jhonatan de Souza está “hospedado” no local.

Há denúncias de que acusados que são levados para o Corpo de Bombeiros têm regalias.

O sargento Louro Bill, por exemplo,  condenado por tráfico de drogas, várias vezes teria saído da “prisão” para passar o final de semana em casa – em troca de benesses para o corpo da guarda.

O titular deste blog já presenciou pessoalmente, na praia do Calhau, há cerca de dois anos, um militar dos bombeiros curtindo com a namorada em uma moto, em plena madrugada.

Depois, ficou sabendo tratar-se de um condenado por tráfico.

É assim que funciona com as prisões na corporação…

16

Assassino de Décio foi solto em Stª Inês por “negligência” da Justiça…

Uma série de negligências – ou seria conivência? – ocorridas na burocracia da Justiça maranhense devolveu às ruas o assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonatan Sousa e Silva, em março do ano passado.

A negligência fica clara no relatório da juíza que pôs os bandidos em liberdade.

Denys e Jhonatan: soltos para matar de novo

Preso em flagrante por homicídio qualificado em Santa Inês, com o nome de Leandro da Silva Conceição, em setembro de 2010, Jhonatan foi posto em liberdade no dia 21 de março de 2011, por ordem da juíza Larissa Rodrigues Tupinambá Castro, da 2ª Vara daquele município.

Segundo alega a magistrada, o assassino, juntamente com a suposta mandante, Ana Paula da Silva, e o cúmplice Denys Nascimento Alves – também procurado pelo assassinato de Décio – já estava há mais de cinco meses atrás das grades, em São Luís, sem nenhuma manifestação do tribunal, razão pela qual ela decidiu conceder o Habeas Corpus.

 – (…) diante do inegável constrangimento a liberdade de locomoção, concedo a ordem de HABEAS CORPUS de ofício, com apoio no art. 654, § 2°, do CPP e determino que se expeça o conseqüente alvará de soltura (…) – diz o despacho da juíza, nos autos do processo nº  2193-15.2010.8.10.0056.

Segundo conta a juíza, os três bandidos foram presos em São Luís pelo crime de Samta Inês. A denúncia foi recebida em 29 de outubro de 2010.  Para ouvi-los, a Justiça de Santa Inês enviou Carta Precatória a São Luís, recebida e distribuída no dia 7 de dezembro daquele ano. 

 – Contudo [a Carta Precatória], nunca retornou a este Juízo. Instada a se manifestar, por força do mutirão carcerário, a promotora opinou pela manutenção da prisão – afirma a juíza, que decidiu pela liberdade.

De acordo com Larissa Tupinanbá, “foram muitos os ofícios”  para devolução da carta precatória, todos sem resposta.

Em documento encaminhado à magistrada, “a Secretaria atestou que a funcionária da Central de Cartas Precatórias informou não ter localizado a deprecata, entrando em contradição com o consignado no Sistema Themis que registra a distribuição da carta no início de dezembro”.

Mesmo assim a juíza Larissa enviou nova precatória pelo e-mail institucional da Vara.

– Todavia, continuou-se sem resposta – afirmou a juiza, que classificou a atitude de “desídia e negligência do Juízo Deprecante”.

Diante da negligência – ou conivência ? – da Secretaria do Fórum em São Luís, a juíza determinou a soltura dos acusados Leandro Conceição (ou Jhonatan Souza) e Denys Nascimento.

Que, simplesmente, voltaram a matar exatamente um ano depois…

7

Duas prisões; os mesmos criminosos…

Jhonatan, de camisa, e seu parceiro Gleysson (primeiro à esquerda) em foto de 2010

A foto ao lado, de O EstadoMaranhão, é de 2010.

Nela aparecem Jhonatan Sousa e Silva e Gleysson Marcena, presos por envolvimento em assassinatos no município de Santa Inês.

Gleysson Marcena é o primeiro sem camisa, à esquerda.

A foto de baixo, por sua vez, é da prisão do assassino de Décio Sá, na semana passada, em São Luís. Trata-se do mesmo Jhonatan da foto acima.

Auqi, a dupla novamente, após agir em São Luís

A polícia divulgou, primeiro, que ele fora preso por tráfico de drogas, em uma casa no Turu. Depois, revelou-se tratar do executor do jornalista.

E quem está ao seu lado? Exatamente o mesmo Gleysson Marcena, comparsa de crimes.

A coincidência das duas prisões mostra que a dupla é parceira não só no tráfico – como divulgou a polícia – mas também em execuções Brasil a fora.

É curioso que uma dupla como esta, já conhecida da polícia por assassinatos – e com processo tramitando até no Superior Tribunal de Justiça (Leia aqui) – tenha conseguido ficar solto entre uma e outra prisão.

E matando novamente…

12

A recompensa é vê-los na cadeia…

Nenhum cidadão de bem precisa de recompensa para ajudar na prisão destes dois bandidos.

A satisfação de vê-los atrás das grades é o suficiente para fazê-los ser presos.

Júnior do Mojó é um foragido carioca que conseguiu sol no Maranhão, elegendo-se vereador de Paço do Lumiar.

É cúmplice de Elias Orlando Nunes, que usava o disfarce de corretor de imóveis para roubar, extorquir, fraudar e matar.

Talvez seja um dos bandidos mais perigosos em atividade no Maranhão.

Lamentável que o Judiciário o tenha ajudado a fugir.

Sem o estranho habeas corpus determinado no Tribunal de Justiça – mesmo com toda a ficha corrida do marginal – ele estaria atrás das grades.

De qualquer forma, cidadão, não tenha medo.

Denuncie estes bandidos…

9

Que Polícia é esta???

No Coroado, polícia prende, negocia e solta...

Como pode um bandido conhecido das polícia entrar e sair nada menos que oito vezes na cadeia em menos de um ano, como revelou hoje o Jornal do Maranhão 2ª Edição?

Como pode um bandido já preso por roubo, entrar e sair inúmeras vezes na cadeia e continuar praticando crime?

E a ficha corrida deles não é coisa pequena, não: homicídios, tentativa de homicídios, assalto a mão armada, tráfico de drogas e roubo de veículos.

Mesmo assim, os dois conhecidos da Polícia – quem agem juntos a partir do Coroado – se juntaram para matar um comerciante no Cohatrac.

É impressionante que bandidos deste tipo possam continuar soltos.

Mais impressionante ainda é que os inquéritos abertos contra eles nem cheguem à Justiça – que poderia determinar a condenação.

No Coroado é comum bandidos comemorarem a soltura com festas, depois de negociar com a própria polícia a liberdade.

E não escondem de ninguém que pagaram por isso.

E voltam todos para o mundo do crime.

Uma, duas, oitos vezes seguidas…