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Flávio Dino tenta politizar ataques a ônibus….

Mais preocupado com o desempenho eleitoral do seu partido do que com o bem-estar da população, governador afirma que a barbárie em São Luís aumentou por causa das eleições

 

A fala de Flávio Dino nas redes sociais: só pensa naquilo

A fala de Flávio Dino nas redes sociais: só pensa naquilo

Já se sabe que o governador Flávio Dino (PCdoB) mostra-se capaz de tudo pelo poder.

Mas ele extrapolou todos os limites da coerência em sua nota sobre os ataques a ônibus, escolas e postos de saúde que voltaram com força desde a noite da última quinta-feira, 29.

Veja o que diz o comunista:

– O processo de reorganização de Pedrinhas estava ocorrendo com pequenas reações. Até que a proximidade das eleições subitamente mudou isso – afirmou Dino, no twitter. (Veja print acima)

Mas não é verdade.

De quinta-feira para cá, foram 17 ataques a veículos. Em maio, quando ainda nem se discutia eleições – e o prefeito Edivaldo Júnuior (PDT), candidato de Flávio,  vinha em baixa popularidade – foram 12 ataques a ônibus.

O único agente político a politizar a criminalidade em São Luís foi o ´próprio Flávio Dino.

Em 2014, em plena campanha eleitoral, ele cruzou fronteiras do Maranhão para divulgar em rede nacional as mesmas ações coordenadas de dentro de Pedrinhas. E se vendeu como salvador da pátria, dizendo, como candidato, que tinha a solução para o problema.

Não teve.

E o resultado, dois anos depois, é o que se tem visto  nas ruas da capital.

Goste ou não o governador comunista…

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Márcio Jerry perdeu o juízo…

Jerry quer privar a sociedade de saber fatos como este

Jerry quer privar a sociedade de saber fatos como este

Por Nonato Reis*

Mesmo sem a vivência no ambiente das redações, o jornalista Márcio Jerry, hoje transformado em secretário todo-poderoso de Flávio Dino, construiu uma reputação sólida como professor acadêmico do curso de Comunicação Social da UFMA.

É um teórico, um formulador de políticas de comunicação.

Daí o espanto com a sua nota, publicada ontem em redes sociais, em que exorta jornalistas, radialistas e blogueiros a “não repercutir boatos e ações criminosas”.

Com relação a boatos, estou de acordo. Qualquer informação deve ser cuidadosamente checada, antes de divulgada. Isto constitui o óbvio ululante.

Querer que não se divulguem as ações patrocinadas por bandidas, além de soar pretensioso, constitui desrespeito com a profissão, em primeiro plano, e com a sociedade, que é a legítima destinatária da informação.

Em outro trecho de sua postagem, Márcio Jerry conclama seus colegas de profissão a selarem um pacto com o governo contra a criminalidade. Como tese, pode até parecer bonito. Na prática é um desastre, porque embute a ideia de uma defesa cega do poder constituído e elimina do jornalismo a sua essência, que se pauta na investigação e na crítica.

A imprensa não tem que fazer pacto com quem quer que seja, porque todas as vezes em que isso acontece é a sociedade que se vê golpeada no seu direito de ser bem informada.

O único pacto imaginável para a mídia é com o interesse público. Eu nem costumo dar ressonância a anomalias desse gênero.

Faço-o em atenção à biografia do Márcio e também para que ele reflita sobre tamanha bobagem.

Se que é que ainda lhe sobra um pingo de humildade.

Se é que algum dia a teve…

*Nonato Reis é Jornalista
Com ilustração do blog
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Ataques a ônibus: o risco do exagero…

Na ânsia de dar respostas rápidas à população, por exigência do próprio governador, cúpula da Segurança pode meter os pés pelas mãos e causar uma tragédia ainda maior que a protagonizada pelas facções criminosas

 

ônibus ardendo em chamas em São Luís; facções descontroladas

ônibus ardendo em chamas em São Luís; facções descontroladas

Acuado pela repercussão negativa da queima em série de ônibus na Grande São Luís, o governador Flávio Dino (PCdoB) exigiu de sua cúpula da Segurança Pública resposta rápida no combate às facções criminosas.

E desde então, todo tipo de policial e agente de segurança está nas ruas – dos mais preparados aos mais incapazes; dos menos equipados aos mais fora de forma.

E a ação policial sem controle nas ruas é tão nociva quanto o que eles deveriam combater.

Mais de 30 suspeitos já foram presos; a maioria, no entanto, sem qualquer ligação com a criminalidade de Pedrinhas.

Policiais enlameados em buca de suspeitos no mangues; açodamento pode levar a abusos

Policiais enlameados em buca de suspeitos no mangues; açodamento pode levar a abusos

Diálogo com criminosos?

Em outra frente, o governo Flávio Dino tem buscado o perigoso diálogo com os criminosos.

A cúpula da Segurança Pública mantém numa espécie de monitoramento, desde sexta-feira, 20, o homem conhecido por Sadrak, muito popular entre as facções nas redes sociais.

É a Sadrak que Flávio Dino tenta recorrer para evitar os ataques a ônibus na capital maranhense.

Mas esta é uma outra história…

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Ataques a ônibus: prefeito de Paço do Lumiar quer reunião com cúpula da Segurança…

Josemar mostra ua preocupação com a onda de violência na Grande São Luís

Josemar mostra ua preocupação com a onda de violência na Grande São Luís

Preocupado com os ataques a coletivos em vários pontos da região Metropolitana, que inclui também Paço do Lumiar, nos últimos dias, o prefeito Josemar Sobreiro solicitou uma reunião com o comando da Polícia Militar e da Segurança Pública.

O chefe do Executivo municipal lamentou os incidentes registrados em alguns locais no município, aos quais classificou como uma afronta à tranqüilidade e a segurança do povo luminense.

“As famílias luminenses estão assustadas com os incêndios. Muitos ainda retornavam do trabalho, da escola ou da faculdade para suas casas, quando souberam dos ataques. O comércio local fechou às portas e o que se viu hoje foi um clima de instabilidade”, avaliou o prefeito

Josemar se colocou à disposição para colaborar com o sistema de segurança:

“Não podemos ficar apenas vendo a violência aumentar, por isso estamos buscando apoio das polícias Militar e Civil para que possamos combater os crimes e atos de vandalismos, como estes que ocorreram na grande ilha”, declarou.