Lula volta a defender maioria aliada no Senado em 2026…

Presidente quer ter força política em seu eventual quarto mandato presidencial para evitar que a extrema direita passe a avacalhar o Supremo Tribunal Federal

 

BASE ALIADA. Lula mostrou preocupação com a base no Senado ao falar no Congresso Nacional do PSB

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a construção de uma base aliada com maioria no Senado Federal a partir e 2026; no Congresso Nacional do PSB, Lula voltou a dizer que a sua prioridade em um eventual quarto mandato é eleger o maior número de senadores de centro-esquerda.

  • em 2026, o Senado vai renovar 54 das 81 cadeiras disponíveis;
  • para ter maioria, a base de Lula precisa eleger 41 senadores.

“Muitas vezes, a gente tem que pegar os melhores quadros, eleger senador da República, eleger deputado federal, eleger senadora, porque nós precisamos ganhar a maioria do Senado”, pregou o presidente.

Uma das preocupações de Lula é o Supremo Tribunal Federal, que passou a ser alvo da exrema-direita desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Nós precisamos ganhar a maioria do Senado, porque, senão, esses caras [da direita] vão avacalhar com a Suprema Corte. Preservar as instituições garante o exercício da democracia nesse país”, afirma Lula.

  • com o controle do Senado, a extrema direita pode, por exemplo, promover o impeachment de ministros do STF;
  • os extremistas entendem que, nesta formação, STF atua contra os interesses da direita religiosa e conservadora.

Nas eleições de 2026, cada estado elegerá dois senadores.

Lula quer eleger aliados na maioria dos estados…

O necessário próximo passo de Carlos Brandão…

Diante das circunstâncias político-eleitorais, governador já admite que “a unidade é o melhor caminho”, mas precisa ainda dizer se este caminho é melhor só pra ele, ficando no governo, ou pros aliados, abrindo para Felipe Camarão

 

TODOS JUNTOS EM 2026. Brandão precisa dizer á classe política que 0s eu vice, Felipe Camarão, é os eu candidato na sucessão estadual

O governador Carlos Brandão (PSB) foi levado pelas circunstâncias a, finalmente, admitir publicamente que a “unidade é o melhor caminho”; ele tratou do assunto duas vezes nas últimas semanas, ambas noticiadas em primeira mão neste blog Marco Aurélio d’Eça.

Mas o reconhecimento do governador de que a pacificação com o seu grupo político é o melhor caminho ainda precisa de um segundo passo: ele precisa dizer publicamente, neste momento político, se entrega o governo ao vice-governador Felipe Camarão (PT) para concorrer ao Senado ou permanece no cargo até o final.

Este posicionamento público é necessário para mostrar que sua busca por unidade não visa apenas beneficiar seu próprio governo – com apoio absoluto na Assembleia Legislativa e na base de prefeitos – mas mira um objetivo maior: a vitória do seu grupo político nas eleições de 2026.

Este blog Marco Aurélio d’Eça conversou com diversas lideranças políticas – dinistas, brandonistas, sarneysistas, pedetistas, independentes… – desde que Brandão admitiu a unidade como melhor caminho político; de todos, ouviu a disposição clara e incondicional de buscar votos para sua candidatura a senador.

  • o governador teme – ou temia – que sua eventual candidatura ao Senado seja canibalizada pelo próprio grupo;
  • hoje, desde o vice Camarão até o senador pedetista Weverton Rocha já admitem lutar por ele em campanha.

Se a dificuldade na unidade do grupo tinha a ver com um risco de não se eleger senador, Brandão tem hoje mais do que garantias de apoio; ele tem a disposição de aliados em brigar por ele

Nada o impede mais, portanto, de dar o passo seguinte, e anunciar Felipe Camarão como futuro governador.

É simples assim…

Auto-oferta de Weverton a Brandão repercute mal entre aliados e adversários…

Para a classe política, senador abriu a guarda ao revelar que tem interesse em compor, como candidato à reeleição, a chapa comandada pelo governador em 2026, o que gerou reações tanto do seu lado quanto na base governista

 

VALOR POLÍTICO. Weverton ofereceu-se pra Brnadão em 2026, mas a reação da classe política não foi boa

A reação da classe política à entrevista concedida pelo senador Weverton Rocha (PDT) ao jornalista Vinícius Praseres, e publicada em primeira mão neste blog Marco Aurélio d’Eça, foi quase imediata, tanto entre adversários quanto entre seus aliados.

E não foi boa para ele, que precisa ter uma chapa na disputa pela vaga ao Senado.

Mas o que disse Weverton Rocha?!?

  • Primeiro, ofereceu-se abertamente à aliança com Brandão:

Estou conversando com os partidos e com as forças políticas. Pelo que eu sei o governador está começando a dialogar com o seu grupo, e como não estivemos na eleição passada juntos, obviamente que a gente tem que ter toda uma tratativa, uma conversa, uma evolução.

  • Depois, emparedou o governador com a ideia de ser “da chapa do Lula”:

Eu sou da chapa do presidente Lula, então, nacionalmente nós vamos estar juntando e aqui no estado também o que puder fazer nós faremos para que possamos dar uma grande votação nacional para ele”

A reação da base aliada ao Palácio dos Leões foi quase imediata, ainda durante a reunião do governador com os presidentes de partidos aliados, no mesmo dia das declarações do senador pedetista, como também foi mostrado com exclusividade neste blog Marco Aurélio d’Eça:

Novos aliados podem vir, mas não pra sentar na janela”, afirmou o deputado federal Rubens Júnior (PT), num recado que, embora não chancelado publicamente, leva a assinatura de líderes do Podemos, do PSDB, do PP, do PSB, do MDB e do União Brasil, hoje fechados com a candidatura do ministro do Esporte André Fufuca (PP). 

Este apoio a Fufuca já havia sido mostrado no fim de semana pelo próprio Brandão, em ação em Imperatriz, quando chamou o ministro de senador em discurso. (Veja o vídeo acima)

Mas o que chamou a atenção deste blog Marco Aurélio d’Eça foi a reação dos próprios aliados de Weverton Rocha à sua auto-oferta a Brandão.

O senador pedetista tem aliados entre ex-dinistas, petistas, comunistas e os chamados independentes com assento na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Para eles, o senador “pedetista diminuiu o próprio valor político ao oferecer-se publicamente ao governador.”

Será, portanto, um difícil caminho a percorrer por Weverton e o seu PDT até 2026…

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Weverton vira 2021 fortalecido como opção de governo para 2022

Mesmo diante de um governador – e de um vice-governador que está prestes a assumir a estrutura de poder – senador do PDT mostrou prestígio entre aliados, mantendo seu grupo absolutamente unido, e ganha condições pra articular-se como candidato, seja da base, seja por um grupo com outras forças políticas

 

Apesar da pressão do governador e do vice-governador, Weverton sai fortalecido da reunião, mantendo seu grupo unido e com poder de articulação com outras forças

Duas situações foram demarcadas claramente na reunião desta segunda-feira, 29, entre o governador Flávio Dino (PSB), sua base e seus pré-candidatos a governador:

1 – Ele quer mesmo a candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSB), por motivos óbvios, de depender da estrutura do governo para sua candidatura ao Senado.

2 – Dino mostrou que não tem força para impor uma unidade à base, cuja maioria está claramente posicionada pela candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).

A reunião deixou claro, também, que Dino perdeu as condições de liderar o grupo.

Weverton Rocha sai fortalecido da reunião por que conseguiu mostrar prestígio diante de um governador e de um vice prestes a assumir o poder.

Além de impor um adiamento da decisão, manteve seu grupo de aliados totalmente unido; e agora já sabe que Flávio Dino quer e vai trabalhar por Brandão.

Até janeiro, o senador pedetista mantém a costura por alianças políticas que fortaleçam seu projeto.

Seja como candidato do governo – com a solução Roberto Arruda – seja como líder de um grupo que deve juntar outras forças.

Mas esta é uma outra história…

Duarte Jr se diz pronto para suportar perseguições, agressões e fake news

Alvo de uma inusitada e autofágica campanha de difamação e esvaziamento promovida pelos próprios aliados da base governista, deputado estadual garante que não pretende desistir  “de lutar por justiça e princípios”

 

Duarte Júnior mostra confiança em Flávio Dino, mas o governador faz vista grossa aos ataques contra o aliado na própria base

Alvo de uma campanha de desconstrução sem precedentes no Maranhão, sobretudo por estar sendo promovida pelos próprios aliados, o deputado estadual Duarte Jr (PCdoB) tem usado as redes sociais para desabafar.

Pré-candidato a prefeito de São Luís, o comunista enfrenta membros do próprio governo, que tentam tirá-lo do páreo – não apenas da disputa pela prefeitura, mas da própria vida pública.

– Posso suportar todas essas fake news, perseguições e agressões durante todo o ano. Não vou desistir jamais de lutar por justiça e por uma política com princípios. Não sou movido por poder ou dinheiro, mas pela possibilidade de garantir direitos – afirmou .

O curioso é que os ataques promovidos pelos seus aliados fazem de Duarte uma espécie de queridinho das redes sociais, o que repercute também nas pesquisas de intenção de votos – ele ocupa a segunda posição,s egundo as últimas pesquisas, divulgadas em dezembro.

Em seus posts nas redes sociais, Duarte Jr não afirma nem nega se continuará sendo candidato. Aliados tentam forçá-lo a desistir e até pressionam outras legenda a fechar as porta para ele.

A última revelação é a de uma articulação do PDT para impedir que o PRB, do vice-governador Carlos Brandão, abra as portas para o deputado.

O blog Marco Aurélio D’Eça já pediu posicionamento de Brandão, e aguarda resposta.

Mas esta é uma outra história…