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Roseana se reaproxima do bloquinho…

Almeida tratou de Timon

A governadora Roseana Sarney (PMDB) recebeu ontem em audiência  os deputados

Bacelar foi como liderança

Alexandre Almeida (PTdoB), Zé Carlos da Caixa (PT) e Carlinhos Florêncio (PSL), além do vice-líder na Assembléia, Magno Bacelar (PV).

Seria despacho normal da chefe do Executivo, não fosse o fato de que os três primeiros parlamentares fazem parte do Bloco “União Democrática”, o chamado Bloquinho.

Nas audiências, segundo apurou o blog, Roseana começou a atender os pleitos dos deputados, tanto em relação às emendas quanto em relação às suas bases eleitorais.

Zé Carlos: também com Roseana

A governadora também convidou os parlamentares a estarem presentes no Seminário

Florêncio, de Bacabal

Regional de Rósário, nesta quinta-feira.

Um exemplo de que Roseana já superou o episódio da eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, em fevereiro.

E já começa a recompor as relações com a integralidade da base governista.

O bloquinho se fortalece….

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Há um racha na bancada governista na Assembléia…

base do governo: União apenas para foto...

Membros do chamado “Bloquinho” na Assembléia Legislativa reuniram-se ontem em um almoço no restaurante Dona Maria.

O encontro – fechado apenas entre eles – chegou ao conhecimento de membros do chamado “Blocão”, a outra parte da bancada governista na Assembléia.

Foi o suficiente para gerar ciúmes.

Alguns membros do blocão consideram que o bloquinho tem sido exclusivista na Casa, por terem vencido a eleição da Mesa.

O bloquinho, por outro lado, acha que são os líders do blocão que estimulam a dificuldade de acesso à governadora Roseana Sarney (PMDB).

O racha na bancada governista é evidente, embora tenha membros dos dois lados agindo como bombeiros.

Para o deputado Roberto Costa (PMDB), é preciso unir toda a base e evitar o disse-me-disse, que tem prejudicado a articulação do governo.

Já o líder do bloquinho, Eduardo Braide (PMN) também considera que é preciso unificar o discurso, evitando a competição entre os dois lados da bancada.

Ambos, no entanto, acham que é preciso desarmar os espíritos de lado a lado – incluindo a própria governadora, ainda resentida com o resultado da eleição na Assembléia.

Mas, até agora, estão vencendo os intriguentos.

Aqueles que vivem do leva-e-traz de um lado e de outro…

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Manoel Ribeiro comenta eleição da Mesa da Assembléia e diz que articulação do bloquinho é comum na política

Manoel Ribeiro é o novo líder do governo

O novo líder do governo na Assembléia Legislativa, Manoel Ribeiro (PTB), subiu hoje à tribuna para comentar o processo que resultou na eleição do novo presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB). Para o parlamentar, é equivocado o argumento de que os deputados que votaram em Melo se confinaram em um sítio.

– Eu também já fiz isso quando vereador. O então governador João Castelo queria impor um presidente, que seria Lia Varela. Nós nos refugiamos lá no terreiro do saudoso José Cupertino e lá ficamos. A Cãmara foi fechada e nós fizemos a eleição do vereador Edivaldo Holanda na Praça João Lisboa, em uma cadeira de engraxate. E contra as ordens do Palácio dos Leões – contou Ribeiro, revelando detalhes desta campanha.

Segundo Ribeiro, o movimento protagonizado pelos novos deputados agora, é comum na história do ambiente político maranhense. Para o líder governista, os parlamentares “nada fizeram demais”.

– O saudoso deputado Nagib Haickel, certa vez, levou todos os colegas para sua casa no Olho D’Água, em um ônibus. Da mesma forma como vocês chegaram aqui no dia da eleição e da mesma forma que nós, quando vereadores. Quero parabenizar a vocês pela sapiência que tiveram, por que talvez os apertos foram grandes. Mas vocês agiram bem – afirmou Manoel Ribeiro.

Em seu discurso, Ribeiro fez questão de esclarecer ao líder do bloquinho, Eduardo Braide (PMN), que não houve traição de sua parte á candidatura de Ricardo Murad (PMDB).

– Lancei minha candidatura em novembro do ano passado. E apenas a reafirmei no dia 28. Neste dia, o presidente Arnaldo Melo me disse que seria candidato a vice-presidente e eu declarei apoio a ele. Estava convicto de que iria disputar sozinho, apenas com meu voto, porque minha vida de 40 anos de vida pública exigia – disse. Ribeiro teve 17 votos em plenário.

O líder do Governo fez questão de se por à disposição do bloco e dos deputados que compõem a base governista poara seguir juntos em nome do Maranhão.

E garantiu que a base governista continuará unida na Assembléia…

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Bancada do PT deverá deixar o “Bloquinho ” na Assembléia…

O PT é Roseana e está com Roseana, decide Executiva

A Executiva Regional do Partido dos Trabalhadores baixou resolução, hoje, na qual confirma a condição de governista da legenda no estado e determina à bancada na Assembléia Legislativa a compor apenas blocos que façam parte do governo Roseana Sarney (PMDB).

Na prática, a decisão leva a bancada do partido a deixar o Bloco da União Democrática, formado também pelo PSDB, considerado de oposição ao governo.

Sem participação no bloco, os três deputados petistas – Bira do Pindaré, José Carlos Nunes e Francisca Primo – terão que ficar isolados em plenário, já que, de acordo com o Regimento Interno da Casa, nenhum deputado pode compor outro bloco após publicação de composição diferente no Diário da Assembléia.

Dois fatos saltam aos olhos nesta Resolução:

1 – Se o PT decide que a bancada deve compor com o governo e orienta à bancada para que deixe o Bloquinho, então significa que não considera o bloquinho governo.

2 – Se não quer o PT ao lado do PSDB, a Exercutiva deveria explicar porque não impediu os deputados a formar a Mesa Diretora da Assembléia ao lado dos tucanos e participar, com eles, das articulações contra Ricardo Murad, do PMDB.

Com a palavra a Executiva do PT…

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Bloquinho inicia reaproximação com a base governista

Vcitor Mendes fez o chamamento...

O segundo dia de sessão após a eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa serviu para diminuir a intensidade dos discursos em relação ao dia anterior.

Os líderes do bloquinho iniciaram uma espécie de reaproximação com o outro bloco da base governista, inclusive com discursos do tipo  “panos quentes” na tribuna.

Em tom sereno e buscando equilíbrio, Victor Mendes (PV) iniciou o assunto, ao defender na tribuna a necessidade do diálogo e da unidade dos governistas pra promover as reformas exigidas pelo desenvolvimento do estado.

...atendido por Eduardo Braide...

Em aparte ao colega, o líder do bloquinho, Eduardo Braide (PMN) frisou a necessidade de união entre todos  para que os projetos do governo possam ser aprovados.

–  Quero dizer, em nome do Bloco da União Democrática, que todos nós concordamos e corroboramos com o sentimento de V. Ex.ª e estaremos juntos aqui nessa Casa para que a Governadora Roseana possa fazer o melhor governo da sua vida e o melhor também para o povo do Maranhão – afirmou Braide.

...e por Rogério Cafeteira

Em seguida, Rogério Cafeteira (PMN) também pregou a reunificação do grupo da governadora.

–  Eu queria colocar sobre a unificação do nosso grupo na Assembleia. O nosso grupo é a maioria, o nosso grupo é de apoio ao Governo Roseana Sarney e nós vamos trabalhar, vamos fazer o possível dentro da Assembleia para ajudá-la a fazer o melhor governo da sua vida – adifmrou Cafeteira.

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Bloquinho pode diminuir de tamanho na Assembléia…

Almeida é um dos assesdiados...

Pelo menos três deputados do bloquinho deverão compor com o chamado Blocão, reestruturando a base goernista nos próximos dias.

Alexandre Almeida (PTdoB) e Léo Cunha (PSC) estão sendo pressionados a compor – e, ao

que aprece, deverão seguir a orientação.

Formado pelos pequenos partidos da base da governadora Roseana Sarney (PMDB), mais PT e PSDB,  o bloquinho tem hoje 17 parlamentares, tornando-se o maior bloco na Assembléia Legislativa. Unido à oposição, venceu a eleição da Mesa Diretora e garantiu a maioria dos cargos.

Emissários também já sondaram Léo Cunha

O blocão, que reúne os maiores partidos da Casa – PMDB, DEM, PTB e PV – tem 14 parlamentares, incluindo alguns que se aliaram ao bloquinho na eleição, como Arnaldo Melo e Afonso Manoel (ambos do PMDB) e Edilázio Júnior (PV).

O objetivo do blocão é alcançar a maioria e garantir o comando das Comissões Técnicas.

E para alcançar este objetivo, as articulações incluem conversas e pressões…

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Eduardo Braide endurece o discurso com o governo e Roberto Costa pede equilíbrio aos colegas da base governista

Eduardo Braide: postura firme em relação ao governo

O líder do Bloco da União Parlamentar, Eduardo Braide (PMN) revelou hoje, em seu primeiro discurso na tribuna da Assembléia Legislativa, oa sua versão dos bastidores da eleição que levou o deputado Arnaldo Melo (PMDB) ao comando da Casa. De acordo com Braide, não houve traição alguma a Ricardo Murad (PMDB), mas quebra de acordos já definidos.

– Quando conseguimos o apoio do PSDB, e reivindicamos a quarta vaga, Ricardo nos negou e ainda tentou quebrar o bloquinho, propondo formar novo bloco, entre PSDB e PP – revelou o parlamentar, citando como testemunhas o colega Stênio Rezende (PMDB) e o ex-deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM).

Também em discurso na tribuna, o deputado Roberto Costa (PMDB) considerou desmedido o discurso do líder do bloquinho.

Costa pediu serenidade

– Entendo a energia da junvetude, até porque também me considero desta geração. E fiz parte deste bloco; mas a discussão se encerrou com a eleição de ontem. Temos tudo para construírmos uma nova era, mas tudo se resolve com discussão.

Para Costa, não coube a crítica ao governo, sobretudo após a governadora e o presidnete da Assembléia, Arnaldo Melo, terem se encontrado, ontem, após a eleição na Casa.

– A governadora sempre estará aberta ao díálogo, tanto que recebeu ontem o nosso presidente, Arnaldo Melo, que é do meu partido. É preciso parar com as questões da eleição da Mesa – pregou Costa. 

Em seu discurso, Eduardo Braide também deixou clara a posição do bloco e mandou um recado ao governo:

– Caberá ao governo decidir a postura do bloco. Somos da base do governo, mas se formos tratados como oposição, então saberemos como agir – disse o líder do bloquinho, afirmando ter ouvido existirem ameaças de retaliação aos deputados que votaram em Melo.

– Se houve traição, foi do Manoel Ribeiro (PTB), que lançou seu nome quando Ricardo Murad era o candidato de consenso. Se houve traição foi do governo, que decidiu apoiar Ribeiro, exatamente o que cobrou o consenso, como alternativa a Ricardo Murad – desabafou o parlamentar.

O discurso de Braide foi seguido também pelos deputados Marcos Caldas (PRB) e apoiado pelos membros do BUD.

Rezende também entrou no debate

Outro que foi à tribuna para tentar serenar os ânimos foi o experiente deputado Stênio Rezende (PMDB).

– Não estava previsto para falar, ams alguns discursos me incomodaram. Não concordo que o governo traiu, como não concordo que o governo seja encurralado. Já passou a eleição. O momento é de ajuda mútua entre o governo e a Casa. Política é a arte do diálogo, da conversa. Nem um rei, em um ambiente democrático, é totalmente soberano – afirmou Rezende.

Em conversa com o blog ainda durante a sessão, o oposicionista Rubens Pereira Júnior (PCdoB) justificou o discurso de Eduardo Braide alegando que, “até agora, só saiu a versão do Ricardo” sobre a eleição da Mesa.

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Arnaldo Melo no jogo da Assembléia…

Arnaldo Melo pode ser a opção do bloquinho

Parlamentares de todas as tendências já falam no nome do deputado Arnaldo Melo (PMDB) como nova opção para o comando da Assembléia Legislativa. Seria a aposta do bloquinho, que resolveu se afastar da candidatura de Ricardo Murad (PMDB), após semanas de negociações.

A situação está nas mãos da governadora Roseana Sarney (PMDB).

A conta do bloquinho é simples: são 17 deputados, mais Arnaldo Melo e Edilázio Júnior (PV), o que daria 19 votos. Bastaria o apoio de apenas dois membros da oposição –  Macerlo Tavares (PSB) e Cleide Coutinho (PSB), por exemplo – para empatar o jogo.

Atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB) nega articulação com o bloquinho, mas não garante o controle dos oposicionistas.

Ricardo Murad tem mantido as articulações e conversas com todos os parlamentares.

A tensão deve aumentar nas próximas 24 horas…

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Bloquinho pode se juntar à oposição na Assembléia Legislativa

Alexandre Almeida e Rogério Cafeteira são dois dos membros do Bloquinho

Pressionados pelo PMDB e pelo DEM, alguns membros do chamado bloquinho já admitem a possibilidade de se juntar à oposição para aumentar a força política na montagem da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.

Com 14 parlamentares, o bloquinho é a segunda maior bancada da Casa – perdendo apenas para o bloco PMDB/DEM/PTB/PV, que tem 16 deputados. Com a força, ganhou o direito de indicar o 1º vice-presidente da Casa, além de outros dois cargos.

Mesmo já contemplado com Ricardo Murad na presidência, o PMDB não aceita o espaço do bloquinho e ameaça implodir o acordo para ficar, também, com a 1ª e a 2ª vices – sem falar no DEM, que também não aceita o acordo.

Juntando-se à oposição, a bancada teria nada menos que 26 parlamentares – 14 do bloquinho e 12 da oposição.

Com esta força, elegeriam todos os membros da Mesa Diretora, compondo a chapa integral com Ricardo Murad – ou disputando em plenário, se fosse o caso.

A possibilidade agrada também à oposição.

Na atual conjuntura, a oposição teria direito a apenas dois cargos. Aliada ao bloquinho, pode ganhar masi vagas, já que garantiria votos suficientes para isso.

Mas tudo dependerá da postura de PMDB e DEM…

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Peemedebistas reagem à força do bloquinho na Mesa da Assembléia

Rezende briga pela 1ª vice-presidência...

Formado basicamente por novos deputados – são 14 no total – o bloquinho mostrou força na Assembléia Legislativa, mesmo antes do início dos trabalhos. E deve emplacar três cargos na Mesa Diretora, entre eles a 1ª vice-presidência.

Mas há reações a esta força. O PMDB, que terá o presidente Ricardo Murad, tem reagido à hegemonia do bloquinho e quer rediscutir a fomração da Mesa Diretora, garantindo também a 1ª vice ou a 1ª secretaria – esta assegurada ao PV.

Os deputados Stênio Rezende, Arnaldo Melo e Afonso Manoel são os mais insatisfeitos.

...Mesmo posto almejado por Arnaldo Melo

Mas o poder do bloquinho está na homogeneidade. Os 14 parlamentares que o compõem se uniram desde o resultado das eleições e decidiram permanecer coesos para ter maior poder de barganha. Afinal, são apenas jovens deputados, que iriam se confrontar com raposas da política maranhense.

A união fez a força e garantiu os postos importantes ao grupo.

E, ao que tudo indica, de nada adiantará a chiadeira dos peemedebistas…