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PSB começa a expulsar filiados que declararam apoio a Bolsonaro…

Partido de Geraldo Alckimin, candidato a vice na chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva, desfiliou três prefeitos de Minas Gerais, sob a alegação de infidelidade partidária, o que pode complicar a vida do deputado estadual reeleito no Maranhão, Dr. Yglésio Moyses

 

Geraldo Alckmin é o vice de Lula na disputa presidencial, o que obriga filiados do PSB a cerrar fileiras pela eleição do petista, sob pena de infidelidade partidária

Os diretórios estaduais do PSB, partido que tem o ex-governador Geraldo Alckimin como candidato a vice na chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva, decidiram expulsar filiados que declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) neste segundo turno.

– O PSB não admite nem mesmo a mais remota proximidade com a extrema direita – declarou o diretório de Minas Gerais, ao anunciar a expulsão dos prefeitos Maria Imaculada Dutra, de Manhuaçu; Reginaldo Campos, de Cláudio; e Edson Vilela, de Carmo do Cajuru.

A decisão do diretório estadual dificulta a vida o deputado estadual reeleito no Maranhão, Dr. Yglésio Moyses.

Filiado ao PSB, ele rompeu com a legenda logo após o primeiro turno e declarou apoio a Bolsonaro, para quem começou a fazer intensa campanha nas redes socais.

– Se estou numa igreja, eu rezo conforme o pastor. Pelo nosso estatuto, essa questão [apoiar Bolsonaro] é infidelidade partidária, o que causa afastamento – disse o presidente estadual do PSB mineiro, deputado Vilson da Fetaemg.

No caso de Yglésio, há um pedido de expulsão feito pelo tesoureiro do partido, Ricardo Capelli, ainda no primeiro turno…

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Bolsonaro à beira de um ataque à democracia…

Presidente cogitou radicalizar contra as instituições brasileiras nesta quarta-feira, 26, e só não assumiu discurso golpista por conselho de auxiliares e aliados chamados ao Palácio do Planalto, que orientaram-no a esperar o resultado do pleito de domingo, 30, sob na de por em risco as chances de reeleição

 

Bolsonaro chamou militares ao Planalto, ameaçou radicalizar, recuou na última hora, mas manteve o clima de ameaça à democracia caso perca as eleições de domingo

O resultado da eleição do próximo domingo, 30, não cessará o clima golpista instalado no Brasil, seja quem for o vencedor do segundo turno.

O presidente Jair Bolsonaro está à beira de um ataque à democracia e vem tentando criar as condições para golpear o país em caso de derrota nas urnas.

Se Bolsonaro vencer, partirá para cima de instituições democráticas fortalecendo o discurso autoritário que tem controlado na campanha; se der Lula, o presidente dá sinais de que pode criar dificuldades para entregar o cargo, no qual ficará até janeiro de 2023.

Ao chamar ministros e membros das Forças Armadas para um pronunciamento nesta quarta-feira, 26, em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro tinha sangue nos olhos e ameaçou radicalizar; Só não fez a ruptura por que ministros e líderes políticos ouvidos por ele alertaram para o risco de perder eleitores importantes no Sul e Sudeste.

Para dar o golpe o presidente precisa do apoio das massas e dos tanques nas ruas, mas também precisa do apoio político, o que parece ainda difícil de conseguir

O presidente que apareceu no vídeo em tom moderado – defendendo, inclusive, atuar dentro das quatro linhas da Constituição – não era o mesmo de minutos antes, quando falou claramente de “ir pra cima” do Superior Tribunal Eleitoral.

O clima para não reconhecer o resultado das urnas vem sendo buscado por Bolsonaro há semanas: primeiro com a tal censura à Jovem Pan; depois com os ataques de Roberto Jefferson e, por último, com a suposta fraude nas inserções de rádio.

Todas as tentativas fracassaram, mas o presidente está cada vez mais enfurecido; e as pesquisas que mostram vitória de Lula estimulam ainda mais o espírito golpista do bolsonarismo.

Resta saber se ele terá o apoio para esse intento…

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Bolsonaro cria as condições para se recusar a deixar o cargo em caso de derrota…

Denúncias de suposta censura da Justiça Eleitoral – que resultou na prisão do ex-deputado Roberto Jefferson – soma-se às denúncias de censura do TSE e de suposto prejuízo na veiculação de inserções de rádio e criam na campanha do presidente o clima que ele precisava para alegar ilegitimidade do resultado das urnas de domingo

 

Bolsonaro tem apoio de setores dos quarteis para se manter no poder em qualquer circunstância; e o caldo vem sendo engrossado neste segundo turno

Ensaio

No ambiente democrático, o período de transição entre a vitória de um presidente e sua posse em substituição ao que ocupa eventualmente o cargo, é salutar para o processo de reconhecimento do governo e da dinâmica da gestão.

Sob as condições de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), esse interstício entre a vitória e a posse é um risco para qualquer eleito.

E esse risco aumentou nos últimos dias com algumas ações que parecem calculadas para criar o clima que Bolsonaro precisa para rejeitar deixar o cargo caso perca a eleição de domingo, 30.

Os ataques covardes dos ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) na semana passada não tinham outro objetivo a não ser provocar sua prisão; e a reação do aliado de Bolsonaro parece ter sido calculada para reverberar nas redes sociais.

Antes dele, a campanha bolsonarista já havia criado o clima de mentirosa censura da Justiça Eleitoral à Rádio Jovem Pan – o que resultou, inclusive, em postagens de outros personagens bolsonaristas com falsas determinações do TSE para retirada das redes (lembra do pastor André Valadão?)

Esta semana surgiu nova denúncia, segundo a qual emissoras de rádio do Nordeste deixaram de veicular inserções de rádio da campanha de Bolsonaro, o que teria prejudicado o presidente.

Era o que faltava para os bolsonaristas engrossarem o caldo que vêm tentando desde 2019: descredibilizar a campanha e acusar o TSE de favorecimento.

É preciso lembrar que as Forças Armadas escondem desde o primeiro turno um relatório sobre auditoria nas urnas eletrônicas, que Bolsonaro proibiu de ser divulgado; a ordem é deixar para janeiro, exatamente no período de posse do eleito.

A eleição está polarizada, o que dá a Bolsonaro a condição de mobilizar metade do eleitorado nas ruas, seja qual for o seu motivo; e todos conhecem o perfil do eleitorado médio bolsonarista.

Com este povo nas ruas, tomar posse como presidente será mais uma tarefa de risco numa eventual vitória de Lula…

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Campanha de Bolsonaro esvazia na reta final no Maranhão…

Percepção de avanço sentida logo nas primeiras semanas após o primeiro turno esfriou nos últimos dias pela falta de lideranças bolsonaristas nas ruas e com o avanço da campanha de Lula, capitaneada, sobretudo, pelo vice-governador eleito Felipe Camarão

Bolsonaro até tentou ensaiar um avanço no Maranhão na virada do primeiro para o segundo turno, mas o balão de ensaio esvaziou nas últimas semanas

Análise de conbjuntura

Não passou de balão de ensaio a tentativa de avanço da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas primeiras semanas do segundo turno, no Maranhão.

A sensação de virada surgida logo após o primeiro turno esvaziou rapidamente nos últimos dias, pela falta de lideranças bolsonartistas nas ruas e a falta de mobilização que marcou a virada do primeiro para o segundo turno.

Na reta final da campanha, além da falta de mobilização, Bolsonaro ainda enfrenta a forte repercussão negativa do ato do seu aliado Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais após insultar a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.

Felipe Camarão passou a comandar mais efetivamente a campanha de Lula no Maranhão, neutralizando as ações bolsonaristas

Por outro lado, a campanha maranhense de Lula conseguiu corrigir os rumos, sem o personalismo do senador eleito Flávio Dino (PSB); agora sob a liderança do vice-governador eleito Felipe Camarão (PT), os lulistas têm ocupado melhor as ruas de todo o interior.

O resultado desta movimentação é a manutenção da dianteira de Lula, com forte tendência a um aumento substancial na diferença, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

É aguardar e conferir…

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Bolsonaro mantém praticamente o mesmo percentual de votos no Maranhão desde 2018…

Em quatro anos, presidente aumentou apenas 166.350 eleitores em comparação com o primeiro turno das últimas eleições presidenciais, mas manteve praticamente inalterado o seu percentual na média dos 25% dos votos, ou 1/4 do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a ser superado neste segundo turno

 

Bolsonaro não consegue ampliar seu eleitorado no Maranhão para além do fanatismo evangélicos e do conservadorismo de direita

Análise histórica

O presidente Jair Bolsonaro elegeu-se em segundo turno nas eleições de 2018, e está há quatro anos no governo; mas praticamente não conseguiu ampliar o seu eleitorado no Maranhão.

O presidente tem média histórica de 25,68% do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a superar neste segundo turno de 2022.

Foram 24,28% dos votos no primeiro turno de 2018 e 26,74% no segundo turno.  Agora no primeiro turno de 2022, ele obteve 26,02%, mantendo um teto máximo de votos no estado. 

Em termos numéricos, Bolsonaro aumentou seu eleitorado no Maranhão em apenas 166.350 novos eleitores.

Foram 817.511 votos no primeiro turno de 2018 e 886.565 no segundo turno há quatro anos atrás. Neste primeiro turno de 2022 chegou a 983.861 votos.

A média de votos do presidente da República mostra o pouco espaço que ele tem para crescer nestas eleições maranhenses, a menos que surja um fato novo ou que ele cresça no erro do adversário.

Estagnado no eleitorado maranhense, Bolsonaro vê sua diferença para os candidatos do PT só aumentar em quatro anos.

No primeiro turno de 2018, Fernando Haddad impôs uma diferença de 1 milhão 245 mil e 081 votos sobre ele; diferença que aumentou para 1 milhão, 542 mil e 348 votos no segundo turno daquela eleição.

Já neste primeiro turno de 2022, a diferença em favor de Lula chegou a 1 milhão, 619 mil, 593 votos.

Como se percebe pelos números, a missão de Bolsonaro no Maranhão – de superar ou ao menos diminuir a diferença em favor de Lula – é um objetivo quase inalcançável.

E os números não mentem, jamais…

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“No dia 30 eu vou de 22”, declara Simplício

Ex-candidato a governador diz que vai trabalhar para ampliar a votação do presidente no Maranhão a fim de derrotar o projeto de poder do governador  Carlos Brandão, que ele entende como nocivo para o estado

 

Simplício é mais um da ex-base do comunista Flávio Dino a se afastar de Lula no segundo turno das eleições presidenciais

O ex-candidato a governador Simplício Araújo (Solidariedade) declarou voto em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.

– No dia 30 eu vou de 22 – afirmou Simplício, em vídeo divulgado em suas redes sociais.

Ex-secretário de Flávio Dino vai fazer campanha para virar o jogo em favor de Bolsonaro no segundo turno

De acordo com o ex-secretário de Indústria e Comércio, ampliar a votação de Bolsonaro no Maranhão se faz necessário para derrotar o projeto de poder representado pelo governador Carlos Brandão, “que vem usando a política para destruir o estado”.

– Vamos virar esse jogo, vamos aumentar essa votação, por que tudo que está sendo dito aí é política; e política por política é melhor a gente seguir em frente do que ter a volta do PT nesse país – declarou.

Simplício é mais uma das lideranças da ex-base política de Flávio Dino a se manifestar contrário ao chefe no segundo turno das eleições presidenciais…

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“O evangelho da cruz, que nós pregamos, não é evangelho de ódio”, pregou Eliziane, ao declarar apoio a Lula

Em ato do PT para divulgação da Carta Aberta do Evangélicos, senadora maranhense ligada à Assembleia de Deus ressaltou a importância do ex-presidente para os evangélicos brasileiros, sobretudo pela assinatura da lei que garantiu a liberdade religiosa no Brasil e a Marcha para Jesus

 

Em forte discurso, Eliziane mostra que o evangelho não encontra amparo no apoio a Bolsonaro

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) foi uma das lideranças evangélicas de peso nacional presentes nesta quarta-feira, 19, ao ato do PT em que o ex-presidente Lula divulgou a Carta Aberta aos Evangélicos, com apoio de setores mais progressistas do segmento.

Eliziane ressaltou seu apoio a Lula e fez duro discurso, exortando os evangélicos a se posicionar em nome do “evangelho da cruz” neste segundo turno das eleições.

– O evangelho da cruz, que nós pregamos, não é evangelho de ódio, é evangelho de paz. O evangelho da cruz é sobretudo o evangelho do perdão, da ressocialização. Não é o evangelho que divide a nação, que prega a tortura. Nós temos um livro que é a Bíblia Sagrada, que valoriza as mulheres; Jesus amava a todos – ressaltou a senadora.

A Carta Aberta de Lula aos Evangélicos vem sendo gestada pelo PT há pelo menos duas semanas, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “PT quer carta aberta aos evangélicos…”

Em palco com Geraldo Alckmin e Marina Silva, Eliziane Gama abraça Lula após discurso em defesa do apoio de evangélicos ao petista

Além de Eliziane Gama, uma das principais representantes do segmento evangélico no Congresso Nacional, o ato teve a participação de pastores e líderes evangélicos mais progressistas, que disseram não ao projeto de poder de Bolsonaro.

Em seu discurso, Eliziane ressaltou também a atuação de Lula em favor do segmento em seus primeiros governos.

– Deus abençoe o senhor, presidente Lula. o seu ato de apresentação da carta é a demonstração de que o senhor tem sensibilidade, que o senhor é uma pessoa que ama a todos, sem hipocrisia. É um católico que respeita a todos de forma igualitária. Foi assim quando sancionou a lei da liberdade religiosa, foi assim quando sancionou a Marcha para Jesus – lembrou a senadora.

A posição de Eliziane Gama deve repercutir nos setores progressistas e conservadores do segmento evangélico maranhense…

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Números do primeiro turno desmentem Lahésio sobre votos bolsonaristas

Ao contrário do que o ex-candidato a governador afirmou em sua live, a votação dele e de Bolsonaro foi praticamente casada, com ambos recebendo quase a mesma quantidade de votos percentuais e numéricos no Maranhão, com diferença mínima entre um e outro, que confirma a unificação das duas campanhas, hoje negada pelo ex-prefeito

 

O resultado oficial do primeiro turno no maranhão mostra números parecidos para Bolsonaro e Lahésio, o que desmente o ex-prefeito sobre votos de bolsonaristas

Mesmo uma análise superficial dos números do primeiro turno das eleições no Maranhão mostra que o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) desdenhou injustamente do apoio dos eleitores bolsonaristas à sua candidatura ao Governo do Estado.

Em uma live transmitida nesta segunda-feira, 17, Lahésio desdenhou daqueles que apontaram os votos bolsonaristas como determinantes para ele ultrapassar o senador Weverton Rocha (PDT) e ficar em segundo lugar.

– Se os bolsonaristas tivessem votado em mim eu iria pro segundo turno – afirmou Lahésio.

De acordo com o resultado oficial das eleições no Maranhão, Bolsoanro alcançou no estado 983.861 votos, ou 26,02% do total; Lahésio, por sua vez, chegou a 857.744 votos, ou 24,87%.

A diferença entre os dois é de apenas 126.117 votos, ou 1,15 pontos percentuais, natural num processo em que o presidente tende a ter mais votos que um governador da mesma chapa.

O resultado da eleição confirma que os eleitores de Bolsonaro seguiram, sim, a tendência bolsonarista e despejaram votos em Lahésio Bonfim; não tivesse sido assim, seria o senador Weverton Rocha (PDT), e não o ex-prefeito, a figurar em segundo lugar.

A dinâmica da reta final do primeiro turno levou os eleitores de Bolsonaro a votar casado em Lahésio Bonfim, na tentativa de forçar um segundo turno, tanto presidencial quanto para governador.

A disputa pelo governo acabou em primeiro turno, mas Lahésio surpreendeu ao chegar em segundo lugar com quase 25% dos votos.

E ao negar o voto bolsonarista, está sendo ingrato, portanto…

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Em novo vídeo, Bolsonaro diz que meninas venezuelanas estavam “prontas para fazer programa”

Em outra entrevista  – desta vez ao Podcast Collab – sobre a mesma visita a uma comunidade de Brasília, presidente confirma toda a história do vídeo anterior, mas agora afirma categoricamente que as garotas da casa que visitou estavam se arrumando para praticar prostituição

 

Bolsonaro evitou o termo “pintou um clima” em nova entrevista sobre venezuelanas, mas afirmou que estavam prontas para fazer programa

Começou a circular nesta terça-feira, 18, um novo vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL) com nova entrevista sobre a visita que fez a uma casa que abrigava meninas venezuelanas em uma comunidade de Brasília.

Ao contrário do primeiro vídeo, que ganhou forte repercussão nos últimos dias, esta nova entrevista expõe claramente o contexto sexual que o presidente deu ao encontro com as garotas.

Na entrevista, concedida ao Podcast Collab, Bolsonaro conta que viu duas meninas arrumadinhas e que isto “chamou minha atenção” – ao contrário do termo “pintou um clima” do vídeo anterior; em seguida, ele pede para entrar na casa e vê outras meninas, “todas muito bem arrumadas, em uma manhã de sábado”.

Na entrevista, Bolsonaro mostra não ter dúvidas do que estava acontecendo naquela casa.

– Estavam se arrumando pra quê? alguém tem ideia? Quer que eu fale? Pra fazer programa – afirmou o presidência.

Bolsonaro durante a entrevista ao Podcast Collab, em que os próprios apresentadores repetem o “fazer programa” citado por Bolsonaro

As próprias venezuelanas já haviam desmentido Bolsonaro desde o vídeo anterior, em que ele usa a expressão “pintou um clima”; segundo elas, as meninas estavam arrumadas por causa de uma ação de outra mulher, que estava fazendo serviços de cabelo, unhas e sobrancelhas no local.

O próprio Bolsonaro confirma neste novo vídeo que havia meninas fazendo o cabelo.

Mas ele preferiu dar a conotação sexual ao caso.

E agora nega, diante da repercussão negativa…

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“Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu iria pro segundo turno”, desabafa Lahésio

Segundo colocado na disputa pelo Governo do Estado, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes indica que foi menosprezado por Jair Bolsonaro, afirma que não foi convidado para evento bolsonarista em São Luís e questiona afirmações segundo as quais teria sido votado pelos eleitores do presidente

 

Lahésio desdenhou dos supostos votos de bolsonaristas e disse que tem amor próprio para não vir a encontro com Bolsonaro sem ser convidado

Em live transmitida nesta segunda-feira, 17, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC) desqualificou as afirmações dando conta de que seu segundo lugar nas eleições maranhenses se deu por apoio dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Andam dizendo que os meus votos foram os dos bolsonaristas. Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu teria ido para o segundo turno – desdenhou o prefeito.

Mostrando-se magoado com o tratamento recebido durante o primeiro turno das eleições maranhenses, Dr. Lahésio disse que não participou do evento com Bolsonaro no último sábado, 15, em São Luís, por amor próprio.

– Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 quilômetros da minha cidade para São Luís e ser barrado., Eu tenho amor próprio – afirmou o ex-prefeito.

Lahésio Bonfim adota no segundo turno a mesma postura ambígua que demonstrou no primeiro turno, aproximando-se ou afastando-se de Bolsonaro de acordo com a própria conveniência.

Mas seus votos foram, sim, significativamente, dados por eleitores do presidente.

Sobretudo em São Luís e Imperatriz…