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Avanço de Bolsonaro preocupa Flávio Dino e Brandão…

Sem o controle da classe política e com aliados e adversários do primeiro turno se unindo em torno da campanha do presidente, Palácio dos Leões age para tentar evitar diminuição da diferença em favor de Lula no Maranhão

O deputado estadual reeleito Dr. yglesio virou símbolo da mobilização por Bolsonaro no segundo turno, após primeiro turno vinculado ao Palácio dos Leões

Análise da notícia

O Palácio dos Leões dá cada vez mais sinais de preocupação com o avanço da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão neste segundo turno.

Controlada pelo senador eleito Flávio Dino (PSB), a campanha do ex-presidente Lula (PT) vem sofrendo uma forte desmobilização da classe política e corre o risco de ver diminuída a diferença de votos neste segundo turno, o que pode favorecer os números nacionais de Bolsonaro.

Com o fim do primeiro turno, aliados e adversários do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) – vitoriosos ou derrotados – desmobilizaram-se da campanha direcionada pelo Palácio dos Leões e cada um seguiu o próprio caminho, muitos se unindo no mesmo projeto bolsonarista.

No segundo turno, Bolsonaro viu ao seu lado muitos deputados federais, estaduais e prefeitos que não saíram às ruas no primeiro turno, alguns por causa do atrelamento eleitoral a Flávio Dino e a Brandão.

Sem conseguir mobilizar a classe política, o Palácio vê crescer a manifestação bolsonarista em setores sem influência direta do governo, como empresários e evangélicos.

Lula teve 1,6 milhão de votos a mais que Bolsonaro no primeiro turno; se essa diferença diminuir no segundo turno, o presidente avança bem no restante do país.

E mesmo vitorioso, Flávio Dino sai menor do processo eleitoral maranhense.

Simples assim…

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Dr. Yglésio denuncia “discurso de ódio” contra ele e sua família…

Deputado estadual reeleito diz que tem “sido esculhambado direto na baixaria, com mentiras”, mas ressalta que dá zero importância a esse tipo de agressividade

 

Yglésio postou em suas redes sociais ataques que vem sofrendo desde que declarou voto em Bolsonaro

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB) noticiou em suas redes sociais agressões de ódio que ele e sua família tem recebido dede que decidiu declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.

Para o deputado, os ataques têm motivação em sua escolha eleitoral.

– Muita gente tem me desejado o mal, tão somente por declarar um voto no segundo turno. Vejam o absurdo! Não desejo o mal pra nenhum eleitor de Lula, tenho apenas outra visão sobre o país. Não sou obrigado a desconsiderar o retrocesso que é a volta do PT, a despeito de qualquer fala equivocada ou atitude do presidente JB que eu não concorde – ressaltou.

Yglésio postou em seu perfil no instagram, uma mensagem recebida por sua esposa, acusando-a de espalhar fake news.

– Gente que sente “ódio do bem” e, em nome do voto num sujeito que escapou da prisão pelo Direito processual brasileiro ser uma mãe pra quem tem dinheiro, sai agredindo verbalmente família dos outros – desabafou o parlamentar.

O deputado anunciou que vai processar todos os que identificar em ataques ele e sua família.

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Bolsonaristas de primeira hora ignoram passagem do presidente por São Luís…

Dr. Lahésio Bonfim, deputado Josimar de Maranhãozinho e senador Roberto Rocha – este por motivo superior – não participaram dos eventos com o candidato do PL, que mobilizou evangélicos e novos aliados na capital maranhense

 

Dr. Yglésio conseguiu se aproximar de Bolsonaro e entregou uma camisa do Moto; compensou a ausência de outro doutor, o Lahésio

A passagem do presidente Jair Bolsonaro por São Luís, no último sábado, 15, foi marcada por ausência de “bolsonaristas-raiz”.

Não participaram dos atos de campanha o ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC), o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) e o senador Roberto Rocha (PTB); À exceção de Rocha, que havia período o filho um dia antes, nenhum dos outros justificou a ausência.

Bolsonaro participou em São Luís de eventos ligados a evangélicos.

A ausência de aliados antigos foi compensada pela chegada de novos aliados; o deputado estadual reeleito Dr. Yglésio Moyses (PSB), que havia declarado voto em Bolsonaro dias antes de sua chegada, foi citado pela mulher do presidente, Michele, e conseguiu entregar uma camisa do Moto Club ao presidente.

Além de Yglésio, estavam outros aliados que chegaram neste segundo turno.

É neles que o presidente aposta para virar o jogo contra Lula (PT)…

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Maura Jorge brilha em eventos de Michele e Bolsonaro…

Prefeita de Lago da Pedra foi destaque no encontro de mulheres com a primeira dama do Brasil, que reuniu também, outras lideranças políticas de todo o estado; Jair Bolsonaro também vem a São Luís neste sábado

 

Ao lado de Michele Bolsonaro, Maura Jorge pregou voto no presidente em evento com mulheres em São Luís

Depois de se destacar no encontro de mulheres com a primeira-dama Michele Bolsonaro, nesta sexta-feira, 14, a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, participa neste sábado de encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A blitz bolsonarista neste fim de semana em São Luís – com repercussão em todo o Maranhão – visa diminuir drasticamente a diferença entre Lula (PT) e Bolsonaro no estado, que foi de mais de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

Para conter o avanço de Lula – que tem a campanha controlada pessoalmente pelo ex-governador Flávio Dino (PSDB) – Bolsonaro aposta em evangélicos e setores anticomunistas da política maranhense, representada, principalmente, por Maura Jorge.

O encontro de Bolsonaro com evangélicos neste sábado deve marcar o avanço da campanha no segmento em todo o Maranhão.

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Maioria da bancada tem tendência a Bolsonaro no segundo turno…

Senadores e deputados federais maranhenses devem se engajar na campanha do presidente, num contraponto aberto ao projeto personalista do senador eleito Flávio Dino, que chamou para si a campanha pró-Lula no Maranhão

 

A maior parte da bancada maranhense deve ficar neutra ou apoiar Bolsonaro no segundo turno das eleições no Maranhão

A maior parte da bancada maranhense no Congresso Nacional tem tendência claramente bolsonarista no segundo turno das eleições presidenciais.

Os senadores Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT) ainda não se manifestaram publicamente sobre a disputa; Roberto Rocha, por sua vez, faz campanha por Bolsonaro desde o primeiro turno.

Entre os deputados federais, apenas Zé Carlos (PT), Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira (PT) e Bira do Pindaré (PSB) são abertamente lulistas; os outros 14 ficarão neutros ou seguirão apoiando o presidente.

Autointitulado comandante da campanha de Lula no segundo turno no Maranhão, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tem enfrentado fortes resistências para manter a liderança do petista no estado; até mesmo no governo Brandão tem a maior parte de auxiliares bolsonaristas.

No primeiro escalão do governo são simpáticos a Bolsonaro os secretários Sebastião Madeira, Luiz Fernando Silva e José Reinaldo Tavares; os familiares do governador também preferem Bolsonaro a Lula.

Mesmo assim Flávio Dino acredita que pode dar 2 milhões de votos de diferença a Lula no segundo turno, ampliando a vantagem em relação ao primeiro turno.

Vai conseguir?!?

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Blitz bolsonarista incomoda Flávio Dino…

Sozinho na articulação da campanha de Lula no segundo turno das eleições presidenciais, senador eleito do Maranhão vê avanço do presidente em setores importantes da sociedade, como os evangélicos e as mulheres; e pode amargar uma redução drástica da diferença em favor do petista no segundo turno

 

Bolsonaro vai estar em São Luís ao lado da mulher, Michele, em eventos de mobilização do segmento evangélico, que torce o nariz para Lula e para Flávio Dino

Decidido a levantar, sozinho, os votos que entende serem suficiente paga garantir a vitória de Lula no segundo turno, o governador Flávio Dino (PSB) começa a expor uma preocupação: o avanço do apoio bolsonarista nos segmentos evangélicos e entre as mulheres.

O senador eleito não pretende dividir com nenhuma outra liderança os louros de uma eventual vitória de Lula – que ele espera superar a casa dos 2 milhões de votos no Maranhão – mas começa a enfrentar dificuldade com a blitz bolsonarista.

Nesta semana, Bolsonaro e sua mulher, Michele, participam de eventos em São Luís com evangélicos e com o eleitorado feminino; além disso, prefeitos de vários municípios já decidiram mobilizar as massas pelo voto em Bolsonaro no segundo turno.

Personalista, Flávio Dino não tem conseguido mobilizar nem mesmo os setores do governo Carlos Brandão (PSB), que tem forte presença de bolsonaristas entre os secretários e colaboradores.

Sem a presença de lideranças de peso na mobilização pró-Lula – como os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania), dos deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL), Cléber Verde (PRB), Juscelino Filho (União Brasil), André Fufuca (PP), Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), Gil Cutrim (PRB), Pastor Gildenemyr (PL) e Hildo Rocha (MDB) – Dino vai ficando isolado, apenas com setores do PT e militantes do movimento estudantil.

E muitos aliados torcem, inclusive, por uma polarização que favoreça Bolsonaro.

O que frearia o ímpeto de hegemonia do senador comunista…

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Flávio Dino chama para si campanha de Lula e afasta aliados do petista

Governador quer ampliar para 2 milhões de votos a vantagem do ex-presidente no Maranhão, mas está enfrentando dificuldades para mobilizar a classe política, formada por muitos ressentidos com sua hegemonia política no estado; e pode acabar fazendo Bolsonaro diminuir a diferença

 

À frente da campanha de Lula, Flávio Dino tem reunido alunos, estudantes universitários e do ensino médio e militantes do PT, mas não conseguiu ainda mobilizar a classe política

Editorial

Personalista, o senador eleito Flávio Dino (PSB) decidiu assumir como missão estritamente sua a ampla vitória do ex-presidente Lula (PT) no Maranhão; Dino quer ampliar para 2 milhões a diferença de votos de Lula sobre Bolsonaro (PL), que, no primeiro turno, foi de 1,6 milhão votos.

Mas o ufanismo do ex-governador tem afastado aliados.

Diferentemente do primeiro turno, em que candidatos a governador, senador, deputados federais e estaduais estavam em campo para buscar votos, neste segundo turno apenas os interessados diretos na disputa presidencial estão nas ruas.

E muitos eleitos decidiram cruzar os braços.

Flávio Dino tem dificuldades em dividir atribuições por que quer vender-se para a mídia nacional como o grande – e único – responsável pela vitória de Lula no Maranhão.

Nem mesmo o próprio governo Carlos Brandão (PSB) – que tem forte contingente de bolsonaristas entre secretários e colaboradores – mostra-se empolgado com a mobilização do comunista.

Outros aliados de peso, como os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania), mantêm-se afastado do processo; o grupo Sarney, hoje representado pela deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB), também não embarcou na cruzada dinista.

Por outro lado, os aliados de Bolsonaro têm ido a campo em busca da diminuição da diferença.

Além de líderes políticos bolsonaristas está nas ruas um forte contingente de evangélicos e militares, que tem a missão de ampliar a votação de 983 mil votos alcançados pelo presidente no primeiro turno.

Nesta semana estão sendo esperados em São Luís o próprio Bolsonaro, sua mulher, Michele, e a senadora eleita Damares Alves (PRB-DF), em eventos com mulheres, evangélicos e motociclistas.

A diferença que Dino precisa suplantar para dar a Lula os 2 milhões de votos autoprometidos é de apenas 380 mil votos, se comparada à votação do primeiro turno.

Sozinho, porém, é mais provável que acabe favorecendo Bolsonaro a diminuir sua desvantagem no Maranhão.

Mas isso também será responsabilidade do comunista…

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Militares não vêem irregularidades e Bolsonaro proíbe relatório sobre urnas

Representantes das Forças Armadas acompanharam todo o processo de totalização dos votos no primeiro turno e não encontraram nenhum tipo de problema, mas o presidente disse que “as informações não batem” com o que ele sabe; e cobrou mais esforço dos oficiais

 

Bolsonaro ouviu dos militares informações sobre as urnas eletrônicas, mas não quis torná-las públicas por que não atenderam aos seus interesses contrários ao sistema eleitoral

Frustrado com o resultado da investigação das Forças Armadas no processo de totalização dos votos do primeiro turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) proibiu que o relatório fosse divulgado.

O documento oficial dos militares foi entregue desde o fim de de semana passado ao presidente, mas ele decidiu não torná-lo público.

A cruzada de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas começou ainda em 2020, quando as pesquisas começaram a apontar preferência por Lula (PT) nas eleições de 2022. Mas ele nunca conseguiu provar nenhuma das acusações contra o sistema eleitoral brasileiro.

Mesmo assim, conseguiu impor ao Tribunal Superior Eleitoral uma espécie de fiscalização militar.

Mas não quer divulgar o resultado por que sabe que será desmoralizado…

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Vídeo do dia: Dr. Yglésio sendo Dr. yglésio…

Deputados estadual conhecido pela postura “bateu-levou”, sem papas na língua, abriu o verbo nesta terça-feira, 11, contra o governador Flávio Dino e declarou voto em Bolsonaro, mesmo filiado ao PSB, numa clara sinalização de que está deixando o partido

 

Dr. Yglésio desmascarou o governador e a direção do PSB, que se mostram desnorteados coma  atitude

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB) passou toda a campanha reclamando de perseguição dentro do seu partido; além de ter reduzido seus espaços na propaganda eleitoral, chegou a ser ameaçado de expulsão da legenda.

Yglésio atribui a tentativa de alijá-lo da eleição ao ex-governador Flávio Dino (PSB), que usou seus prepostos para persegui-lo.

Yglésio não deixa provocação sem resposta e esperou o momento para mostrar quem é Flávio Dino

Nesta quarta-feira, 11, o parlamentar decidiu desabafar na tribuna da Assembleia Legislativa, criticando duramente Flávio Dino – acusando-o de usa a estrutura do governo para eleger seus aliados – e declarou voto no presidente Jair Bolsonaro.

– Vou votar no Bolsonaro por que já fui do PT; e eu não quero nunca pra minha vida o PT no poder de novo – afirmou o agora reeleito deputado, que foi filiado ao PT entre 2011 e 2017.

E ele pode estar verbalizando um sentimento interno na Assembleia…

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PT quer carta aberta aos evangélicos; Lula resiste…

Partido entende que é importante o ex-presidente se manifestar ao segmento religiosos para desmentir fake news sobre pautas ligadas á religião, como aborto e liberação de drogas; encontro com líderes de igrejas está previsto para sábado

 

Lula e Alckmin em encontro com líderes evangélicos no Rio de Janeiro; campanha de Bolsonaro usa crentes contra o PT

O PT já tem pronto o texto de uma “carta aberta aos evangélicos”, que deve ser assinada pelo ex-presidente Lula; o partido entende ser fundamental para “estabelecer a verdade sobre as pautas religiosas”.

Lula resiste, embora tenha aceitado reunir-se com líderes do segmento.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que teve mais de 60% dos votos entre os evangélicos no primeiro turno – tem relacionado a campanha de Lula a pautas antipáticas ao segmento, como aborto, liberação de uso de drogas, união civil homoafetiva e proteção LGBTQIA+.

Essa pauta preocupa o PT, que tenta diminuir a desvantagem dentro das igrejas.

O que o PT quer é se comprometer com as igrejas de que um eventual governo petista não fechará as igrejas, como pregam os aliados de Bolsonaro. Com relação às outras pautas, o partido entende que são assuntos afeitas ao Congresso Nacional, não ao governo.

Todas essas questões estão no texto da carta aberta que o partido pretende ser lida pelo ex-presidente no encontro com os líderes religiosos.

O encontro de Lula com os evangélicos está marcado para o próximo sábado, 15.