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À espera da Justiça, matador de motoqueiros curte a vida em noitadas paulistas…

Demócrito: as farras continuam; o julgamento, ninguém sabe...

Enquanto a Justiça do Maranhão se refestela em vinharadas com queijo e cia – e os casos envolvendo mortes por atropelamento, cachaça e velocidade se multiplicam em São Luís – os matadores do trânsito curtem a vida intensamente, em noitadas na capital maranhense e cidades mais caras.

Um destes matadores é Demócrito Silva e Silva, queridinho de colunistas sociais e fofoqueiros de internet, autor do atropelamento que causou a morte de dois motoqueiros na Avenida dos Holandeses, na madrugada do dia 6 de junho, quando saía de uma das inúmeras farras em São Luís.

Menos de seis meses depois de causar a morte dos dois jovens, Demócrito está de volta às noitadas, agora em São Paulo, segundo revelou o blog de Décio Sá.

Acompanhado de outros playboys desocupados de São Luís, segundo Décio, o atropelador gastou cerca de R$ 50 mil em uma noitada numa das boites mais caras de São Paulo.

Enquanto as farras do matador do trânsito segue intocáveis – e os que deveriam ser responsáveis por seu julgamento se deliciam nas casas de vinhos mantidas por ele – não se tem notícias da situação das famílias das vítimas, esquecidas, inclusive, pelos tais direitos humanos que surgem somente a cada ação contra bandidos.

Esta é a sina do Maranhão dos “sobrenomes importantes”…

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Bafômetro não pode ser só pra pobre…

Corolla de Rodrigo Araújo: mais um assassino à solta...

Tudo indica ter havido uma decisão política – e velada – da Polícia Militar no uso de bafômetros nas blitzen de São Luís.

Os PMs, cansados de abordar filhinhos-de-papai altamente tochados – que depois eram liberados, por “ordens superioes”, sem sequer ter registrada a ocorrência – decidiram suspender este tipo de operação.

Afinal, não é justo que o Chico da Esquina ou o filho de João da Padaria sejam expostos por que beberam e dirigiram, enquanto filhinhas-dondocas de político, pseudo-empresários do dinheiro público, ou filhos de papai-do-Judiciário nem precisem passar pelo constrangimento de soprar um bafômetro.

Há vários casos envolvendo estes “filhos da burguesia ludovicense” – muitos deles, inclusive, já envolvidos em mortes no trânsito. Do alto de sua arrogância, se sentem até ofendidos quando abordados, entupidos de cachaça, em uma blitz policial.

Bafômetros entregues à PM ainda no mês de agosto

Patricinhas da alta burguesia política, empresários que vêem os carros como helicopteros prontos para voar – e muitos cachaceiros que vivem na cola dos endinheirados, cometendo os mesmos crimes por que se acham protegidos pela amizade com o poder.

O resultado é a “greve” policial no uso do bafômetros – até justa, por sinal – como forma de protesto ao abuso dos playboys e periguetes das altas rodas, que têm as instituições como patrimônio pessoal.

E infelizmente, as mortes vão se multiplicando.

Dia após dia…