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Jornalista diz que polícia já liga Carlos Bolsonaro a assassinato de Marielle…

Kennedy Alencar, um dos mais respeitados analistas do Brasil, diz que já existe esta linha de investigação na Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas caso está sendo mantido em absoluto sigilo

 

Carlos Bolsonaro e Marielle Franco viviam às turras na Câmara do Rio; o filho do presidente Jair Bolsonaro se recusava a dividir elevador coma colega

O jornalista kennedy Alencar, comentarista do Sistema Globo de Rádio, informou nesta quarta-feira, 20, uma linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que aponta ligação do vereador Carlos Bolsonaro (PSC) ao assassinato da também vereadora Marielle Franco.

De acordo com Alencar, a polícia levanta hipóteses de participação do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a partir das suas relações com Ronnie Lessa, apontado como assassino de Marielle.

Lessa mora no mesmo condomínio de Bolsonaro e do filho.

Em, outubro, a polícia vazou informação de que um porteiro do condomínio afirmou em depoimento ter recebido autorização “do seu Jair” para que outro acusado, Anderson Gomes, entrasse no condomínio. 

Como o presidente estava em Brasília no dia do crime, foi descartada que a autorização tenha partido dele.

Desde então, no entanto, Carlos Bolsonaro passou a se recolher.

Há duas semanas, cancelou suas contas nas redes sociais, onde era ativo desde a campanha do pai.

A hipótese da participação do vereador na morte da colega está mantida em sigilo pela polícia..

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Produtor de fake news, Carluxo foge das redes temendo CPI do Congresso

Filho 02 do presidente Jair Bolsonaro escondeu seus perfis no Instagram, Facebook e Twitter, já denunciados pela deputada Joyce Hasselmann; mas ainda espalha “conteúdo” em mais de dois mil grupos de WhatsApp

 

DURANTE A CAMPANHA DO PAI, CARLUXO BOLSONARO COORDENOU E ESPALHOU NOTÍCIAS FALSAS; chamado pela CPI das Fake News, ele apagou perfis nas redes sociais

De uma hora para outra, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu suspender seus perfis nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter.

À imprensa, amigos próximos disseram que ele “daria um tempo da internet”, pelo menos por um mês. Jornalistas apuraram que ele teme, na verdade, os braços da CPI do Congresso Nacional que apura a distribuição de notícias falsas.

Desde a campanha, suspeita-se que Carluxo controle centenas de perfis falsos em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, especializados em produzir fake news contra adversários.

Durante a campanha, o jornal espanhol El País produziu ampla reportagem mostrando “a máquina de fake news nos grupos favoráveis a Bolsonaro”.

Essa suspeita ficou mais forte em outubro, quando a ex-líder do governo Bolsonaro, Joyce Hasselmann, denunciou que “os filhos do presidente controlam “milícia digital” com 1,5 mil perfis falsos”.

No último dia 5, a relatora da CPI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA) anunciou que “é preciso investigar a participação do filho do presidente na produção de notícias falsas”.

Foi o bastante para precipitar a fuga de Carluxo das redes, como um rato que se esconde ao primeiro sinal de que será descoberto.

Mas segundo o site “Conversa afiada”, ele continua a controlar grupos de WhatsApp.

Que só no Rio de Janeiro chegam a 2 mil…

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Marielle: partidos querem anular laudo do MP feito em duas horas sobre porteiro…

Polícia Civil já descobriu que o porteiro do condomínio que disse – em dois depoimentos – ter recebido o “ok” do presidente Jair Bolsonaro para a entrada do assassino da vereadora não é o mesmo que aparece no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e “periciado” pelas promotoras do caso

 

CONDOMÍNIO ONDE MORA JAIR BOLSONARO, que tem como vizinho ninguém menos que Ronnie Lessa, tido como assassino da vereadora Marielle Franco

O Partidos dos Trabalhadores denunciou ao Supremo Tribunal Federal o presidente Jair Bolsonaro (PSL), seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

O PT entende que Bolsonaro e Carlos podem ter manipulado – com a anuência de Moro – os registros eletrônicos da portaria do condomínio onde moram, e onde um porteiro garantiu ter recebido autorização de Bolsonaro para que um dos acusados pelo assassinato de Marielle Franco entrasse no condomínio, onde se reuniu com o outro acusado.

A suspeita se deu por que foi Carlos Bolsonaro quem primeiro se apossou dos registros eletrônicos, depois periciados em pouco mais de duas hora pelas promotoras do caso, uma delas já afastada.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu que o porteiro cuja voz é ouvida no áudio do filho do presidente não é o mesmo porteiro que depôs por duas vezes e confirmou, nas duas, que falou com Bolsonaro para liberar a entrada do assassino.

Os líderes de partidos como PSOL, PSB e Rede já pediram ao próprio Ministério Público que refaça a perícia nos equipamentos do condomínio.

Enquanto isso, o porteiro que depôs contra Bolsonaro segue de férias…