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Flávio Dino enfrenta nova divergência com Rui Costa no governo Lula…

Desafeto público do ministro da Justiça,  chefe da Casa Civil quer definir um modelo híbrido para a segurança institucional do presidente da República, com membros das Forças Armadas e polícias militares, contrariando o maranhense, que quer apenas a Polícia Federal no serviço, a ser implantado a partir do próximo dia 1º de julho

 

Flávio Dino e Rui Costa não se bicam desde o início do governo Lula; e vão protagonizar mais uma guerra pela segurança do presidente

Apontado como principal desafeto do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dentro do governo Lula (PT), o chefe da Casa Civil Rui Costa (PT) deve protagonizar novas rusgas com o maranhense até o próximo dia 1º de julho, quando deve ser implantado o novo sistema de segurança do presidente da República.

O modelo adotado desde o dia 1º de janeiro, com prazo de validade até a próxima sexta-feira, 30, tem a Polícia Federal na chamada segurança imediata, aquela mais próxima do presidente, e outros membros de segurança mais afastados; o chefe da Casa Civil quer um modelo dividido com representantes das Forças Armadas e das policiais militares, escolhidos por decisão do próprio Lula.

A segurança de Lula é garantida pelo Gabinete de Segurança Institucional, espécie de ministério vinculado à Casa Civil.

Se vencer o modelo de Rui Costa, significa uma derrota para a Polícia Federal e para o próprio Flávio Dino.

A decisão deve ser anunciada até o próximo sábado, 1º…

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Segurança e SeGov devem determinar a imagem do governo Brandão…

Ao definir-se por nomes ligados diretamente a ele próprio nas duas pastas ainda com indicações pendentes no secretariado, governador mostrará à classe política e à sociedade se tem ou não o controle absoluto da própria gestão, independentemente dos espaços de poder concedidos a diversos aliados

 

A Secretaria de Governo, e sobretudo a Segurança Pública, definirão se o governo tem a cara de Brandão ou se continua sob a tutela de Flávio Dino

Ensaio

O governador Carlos Brandão (PSB) vem montando o seu governo de acordo com a sua própria cara.

Esta imagem fica evidente nos nomes escolhidos até agora para o secretariado, embora tenha cedido espaços de poder a aliados que controlam partidos no estado.

Mas há duas pendências que definirão, de uma vez por todas, se o governador terá o controle absoluto de sua gestão ou será influenciado por este ou aquele aliado, independentemente do tamanho político deste aliado.

Essas pendências estão na Secretaria de Governo e na Segurança Pública.

Para a primeira, Brandão já definiu o seu homem de confiança, o ex-prefeito de Barão de Grajaú, Gleidson Rezende.

Ligado diretamente à família do governador, Rezende tem a proximidade e a intimidade com Brandão para tocar toda a gestão do governo, de acordo com os preceitos do próprio governador.

Mas até agora o nome de Gleidson não foi anunciado oficialmente.

Outra pendência é a da Segurança Pública; Carlos Brandão tem preferência aberta pelo ex-secretário Raimundo Cutrim, mas enfrenta forte pressão de aliados, que consideram o ex-secretário já com visão arcaica sobre a pasta.

Padrinho político do governador, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), por exemplo, prefere que seja mantido no posto o coronel Sílvio Leite, de sua confiança; e é exatamente esta a preocupação do círculo mais próximo de Brandão.

Como ministro da Justiça, Dino tem poderes sobre a Polícia Federal e outros órgãos de inteligência e investigação; se mantiver sob sua batuta também a Segurança Pública do Maranhão, se tornará absoluto no estado, impedindo o governador de governar plenamente.

Cutrim seria exatamente este contraponto ao poderio de Dino, sobretudo no setor de inteligência e contrainformações.

É por isso que as duas principais pastas ainda pendentes de divulgação dos seus titulares se transformam na chave para o futuro do governador.

Os nomes que emergirem para a SeGov e para Segurança determinarão de quem é a cara do governo Brandão.

Simples assim…

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Flávio Dino segue enfraquecendo Marcelo Tavares…

Governador remanejou mais 15 cargos da Casa Civil, chefiada pelo sobrinho de José Reinaldo Tavares, e os redistribuiu entre outras pastas, incluindo a secretaria comandada pelo lugar-tenente Márcio Jerry

 

Dino e Marcelo: até a campanha, tudo eram flores entre os Tavares

Dino e Marcelo: até a campanha, tudo eram flores entre os Tavares

Do blog de Daniel Matos

O governador Flávio Dino (PCdoB) continua promovendo o desmonte da Casa Civil e enfraquecendo o titular da pasta, Marcelo Tavares, que, em tese, deveria ser o responsável pela articulação entre o Palácio dos Leões e as demais secretarias de Estado.

Por meio de um decreto publicado no Diário Oficial no último dia 21, Dino remanejou nada menos que 15 cargos da Casa Civil para diferentes órgãos da administração estadual, inclusive para a pasta comandada por seu fiel escudeiro, Márcio Jerry.

A maior parte dos cargos foi remanejada para a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), chefiada por Áurea Prazeres.

As nomenclaturas foram alteradas para se adequar à estrutura da nova pasta. Continue lendo aqui…

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Roseana desmente saída de Luis Fernando do governo…

A governadora Roseana Sarney (PMDB) desmentiu, no último sábado, durante a festa de revèillon do Hotel Pestana, qualquer crise envolvendo o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva.

– Isso não existe nem nunca existiu – disse a govenadora, ao ser questionada sobre o assunto por uma equipe do jornal O Estado do Maranhão.

Roseana e Luís Fernando: confiança mútua

De acordo com a governadora, as notícias sobre saída do ex-prefeito de São José de Ribamar atenderia “algum tipo de interesse”. Ela reforçou a confiança que tem no auxiliar.

O titular deste blog conversou com o próprio Luís Fernando Silva ainda na manhã de sábado. Ele também foi categórico ao desmentiur a notícia de sua saída.

– A saída é um gesto unilateral. Ninguém precisa pedir para sair; simplesmente sai. A governadora também não precisa pedir para eu sair, basta que ela demita. E isso nem se cogita – afirmou o secretário, que estava em, viagem durante o período de revèillon.

Luís Fernando é um dos principais auxiliares da governadora Roseana Sarney e seu homem de confiança na gestão da máquina do governo.

Sua postura, obviamente, contraria vários interesses, o que gera, aqui e ali, informações distorcidas sobre o projeto do governo.

Simplesmente para atender a estes interesses…

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Antonio Muniz reforça time da Casa Civil

Antonio Muniz: de volta à Casa Civil

O advogado Antonio Muniz vai estrear segunda-feira na secretaria-adjunta de Relações Institucionais da Casa Civil.

Ele próprio já chefiou a pasta, hoje comandada por Luís Fernando Silva, e sabe como funciona o principal gabinete do secretariado de Roseana Sarney (PMDB).

Antonio Muniz tem uma extensa lista de serviços prestados ao setor público, onde atua há mais de 30 anos.

Foi chefe da Casa Civil em dois governos e sub-chefe em outros três. Também atuou como assessor em outros poderes, além de assessorar secretarias de vários setores dos poderes Exercutivo estadual, municipal e federal.

Experiente no trato político, ele vai auxiliar Luís Fernando nas relações com os demais poderes.

E terá atuação importante entre deputados e prefeitos…

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O ódio que move a relação de Aderson Lago e Cândido Lima

Aderson alijou Cândido Lima...

O tucano Aderson Lago e o pedetista Cândido Lima foram colegas na Casa Civil do governo Jackson Lago (PDT), entre 2007 e 2009. Lago era o titular da pasta e Lima seu adjunto imediato.

Hoje, os dois se odeiam, como mostra a reação do pedetista para a hipótese de filiação do tucano no PDT.  (Releia aqui)

Mas há motivos para o ódio.

Aderson e Cândido nunca se deram bem na Casa Civil. Contam interlocutores que vivenciaram o período: “Lima fez de tudo para convencer Jackson a afastar Aderson do cargo. Até abaixo-assinado rolou”.

...que agora quer dar o troco

O troco de Aderson veio a cavalo.

Quando deixou o cargo para se submeter a cirurgia de redução do estômago, em 2008,  o tucano tomou providência para impedir o desafeto de assumir o posto e mexer no que não devia: convenceu Jackson Lago a nomear como interino, não Lima, mas o próprio sobrinho, Augusto Lago, então sub-chefe para assuntos institucionais. 

Assim foi a convivência entre Aderson Lago e Cândido Lima nas entrahas do poder na era Jackson.

Relação que pode se repetir, agora no PDT…