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Mais uma vergonha para o Ministério Público do Maranhão…

Não bastasse o seu procurador-chefe estar exposto a uma investigação por assédio moral, perseguição funcional e outras denúncias, instituição que deveria prezar pela honra pública agora vê um promotor que cuida de investigar instituições acusado de chantagem e extorsão e investigado pelo Conselho Nacional da categoria

 

Zanony Passos será investigado no Conselho do Ministério Público por “gravidades concretas” no exercício da função de promotor

Análise da Notícia

Qualquer promotor sério no Maranhão – e há muitos, há de se afirmar – deve envergonhar-se de matérias como que a que ganhou blogs portais de notícia na tarde desta terça-feira, 16, dando conta da abertura de processo no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor Zanony Passos, acusado de chantagem e extorsão.

 – Elevada gravidade concreta dos fatos em apuração, que envolvem atos de improbidade administrativa e crimes (…) supostamente praticados pelo Promotor de Justiça em razão do exercício de suas funções – diz a tônica do relatório do corregedor do CNMP, Oswaldo d’Albuquerque Lima Neto, ao pedir a abertura da investigação contra o maranhense.

Só para lembrar: Zanony Passos comanda – ou comandava – a Promotoria da Defesa do Patrimônio Público; e do alto deste posto chantageou e extorquiu o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSDB), com três cargos na estrutura da Casa com salários de R$ 10 mil, fato revelado neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Denúncia de Paulo Victor expõe entranhas do Ministério Público…”.

Este é a “gravidade concreta” estabelecida nos autos por D’Albuquerque.

Torna-se mais vergonhosa para o Ministério Público maranhense quando se vê que o afastamento se deu após notas da Procuradoria-Geral de Justiça absolutamente corporativista, tentando criminalizar a vítima no lugar do autor do crime; e é ainda mais vergonhosa também por se saber que Zanony Passos não é o único nesta situação perante o CNMP.

Desde agosto de 2023, o próprio chefe do Ministério Público do Maranhão, procurador Eduardo Nicolau, é investigado pelo conselho por assédio moral, violência funcional e outras denúncias, ações praticadas, segundo a denúncia, no exercício da própria função de procurador-chefe.

E uma triste história para uma instituição histórica…

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Denúncia de Paulo Victor expõe as entranhas do Ministério Público…

Acusações do presidente da Câmara Municipal – segundo as quais um guardião da lei usa do seu poder para negociar cargos para parentes – rebaixa ao nível do esgoto as instituições maranhenses e precisa de providências sérias de todos os poderes, da imprensa e da sociedade em busca de um estado livre e justo para todos, sem exceções

 

Paulo Victor expôs a chantagem que vinha sofrendo do promotor Zanoni Passos

Editorial

Por qualquer aspecto que se aponte, as denúncias do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSDB) contra o promotor de justiça Zanoni Passos, são graves em suas próprias essência.

O que se disse ali na Câmara Municipal nesta segunda-feira, 4, é que um homem da lei, um agente de fiscalização, representante do estado nos mais altos escalões do serviço público usou desta condição para achar um representante do povo, em cargo transitório de poder, para garantir emprego para os seus parentes.

É só essa a essência da denúncia; nem precisa mais.

O promotor Zanoni Passo investigava uma denúncia de desvio do dinheiro do povo por membros da Câmara Municipal e se utilizou desta denúncia para arranjar não um, mas dois, três quatro empregos, com altos salários pagos com o dinheiro do… povo.

Os prints que compõem o processo não deixam dúvidas: o promotor negociou cargos em troca de “proteção”

O próprio Zanoni Passos confirmou que pediu emprego para o primo a Paulo Victor; “e que outras vagas foram oferecidas pelo próprio presidente da Casa”, justificou o promotor, segundo o blog de Gilberto Léda.

Não há mais nada a dizer nesta relação de improbidade, peculato  corrupção.

Com a palavra o Ministério Público (?)

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Classe política de Brasília já desconfia que Flávio Dino usa a PF contra adversários do governo

Responsabilizando o ministro da Justiça pela relação ruim com o Governo Lula, presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, chegou a conversar com o próprio Dino sobre a “coincidência de datas” entre a votação da Medida Provisória da estruturação dos ministérios e uma operação policial em Alagoas, base eleitoral do parlamentar

 

Arthur Lira está desconfiado que Flávio Dino use a Polícia Federal para forçá-lo a apoiar medidas do governo Lula na Câmara

Análise da notícia

O que o Maranhão inteiro já tinha conhecimento desde 2018 – a suspeita de que o agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) usa estruturas de segurança a seu dispor contra adversários – começa a ganhar corpo entre a classe política de Brasília.

Setores da imprensa nacional apontam, nesta sexta-feira, 2, que Dino seria o pivô da crise de relacionamento entre o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), e o governo Lula (PT).

Lira acusa Dino de usar a estrutura da Polícia Federal para pressioná-lo a agir em favor do governo na Câmara.

Segundo a mídia nacional, Lira chegou a questionar ao próprio Dino da coincidência de datas da votação da Medida Provisória da reestruturação dos ministérios e uma operação da Polícia Federal em Alagoas, no início da semana.  (Entenda aqui)

O presidente da Câmara não é a primeira liderança política de Brasília a suspeitar que Dino espione adversários – e até aliados – do Governo Federal; em março, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) acusou o ministro da Justiça de ter sido nomeado para o cargo só “após fazer chantagem contra Lula e o PT”. (Leia aqui)

A fama de que Flávio Dino usa o aparelho estatal para espionar aliados e adversários começou logo após o início de seu primeiro mandato, em 2015.

Mas a prova mais consistente desta operação surgiu em 2018, quando o blog Marco Aurélio d’Eça revelou, em, primeira mão, documento do comando da Polícia Militar determinando que os quarteis no interior monitorassem “lideranças não alinhadas ao governo Flávio Dino”.

O caso chegou a ganhar repercussão nacional mas foi abafado no Maranhão pela força estrutural que Dino mantém não apenas no setor político, mas no Judiciário e no Ministério Público.

A desconfiança de que ele mantenha aparato de arapongagem em benefício próprio, no entanto, começa a tornar-se cada vez mais público em Brasília, diante da exposição midiática a que o maranhense está submetido.

E espera-se que, finalmente, tire-se essa suspeita de espionagem a limpo.

De uma vez por todas…

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Flávio Dino faz chantagem para ter apoio de prefeitos, acusa Roberto Rocha

Ex-governador comunista usa de ameaças a lideranças municipais para formar uma base para sua candidatura a senador; caso foi denunciado ao Senado Federal com pedido de providências

 

De acordo com Roberto Rocha, Flávio Dino tem usado a máquina do governo Brandão para fazer chantagem a prefeitos

O senador Roberto Rocha (PTB) acusou o ex-governador comunista Flávio Dino (PDSB) de fazer chantagem abeta para ter apoio de prefeitos à sua candidatura de senador; de acordo com Rocha, o comunista usa a estrutura do estado para ameaçar quem se recusa a apoiá-lo.

– Oficiamos o presidente da Casa Rodrigo Pacheco para que o Senado se posicione no sentido de defender a ordem democrática e a lisura do processo eleitoral no Maranhão – afirmou Rocha.

Nas últimas semanas, Flávio Dino tem ameaçado prefeitos de vários municípios pelo apoio à sua candidatura; caso contrário, segundo denúncias dos próprios prefeitos, usará a estrutura policial do estado contra os gestores.

Roberto Rocha fez duro discurso-denúncia no Senado Federal contra as práticas eleitorais do ex-governador Flávio Dino

Em seu discurso, Roberto Rocha pediu também que os colegas assinem o pedido de CPI para investigar o orçamento secreto, que Flávio Dino usa para atacar os senadores maranhenses.

– Ele não pode acusar o Senado de orçamento secreto e usar secretamente o modelo de chantagem para pressionar prefeitos pelo Maranhão – disse Rocha.

Para Roberto Rocha, essa é uma grave denúncia que precisa ser analisada pelo Senado Federal…

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A ameaça de Flávio Dino e aliados ao povo de São Luís

Governador, ex-candidatos, parlamentares, secretários de governo e jornalistas ligados ao Palácio dos Leões tentam diariamente chantagear lideranças e eleitores a votar no candidato Duarte Júnior, sob pena de sofrer represálias

 

Dino tem usado todas as formas de ameaças – abertas e veladas – para tentar constranger o eleitor a votar em seu candidato em São Luís

As hostes do governador Flávio Dino (PCdoB) ultrapassaram todos os limites da democracia neste segundo turno em que o comunista decidiu apoiar o candidato Duarte Júnior (Republicanos).

Desde a declaração de apoio de Dino, ainda no domingo, 15, ele próprio, seus auxiliares, seus aliados e até jornalistas vinculados ao Palácio dos Leões passam o dia com ameaças aos que se decidiram por Eduardo Braide (PDT).

Primeiro foram os secretários Felipe Camarão (Educação) e Rodrigo Lago (Comunicação), que ameaçaram mandar pro inferno e tentaram colar em Braide a imagem de bolsonarista que o próprio Duarte assumiu em discurso.

Em seguida, o ex-candidato Rubens Júnior (PCdoB) ameaçou os eleitores de São Luís, dizendo que, sem Duarte, Dino não iria mais apoiar as ações da prefeitura na capital maranhense.

A atitude dos dinistas gerou reação até de aliados do próprio governo.

– Quer dizer que o governo pode abrigar na sua base toda espécie de fauna e flora da extrema-direita bolsonarista, mas ninguém tem o direito de ousar pensar diferente do chefe? – questionou o ex-secretário de Esportes Márcio Jardim.

Nesta segunda-feira, 23, a chantagem começou em blogs ligados ao Palácio, que replicaram ameaças abertas de demissões de auxiliares do governo que não declararam voto em Duarte Júnior.

A informação publicada nestes blogs dinistas servem, inclusive, de prova de uso da máquina em favor do candidato do Palácio dos Leões. (Veja aqui e aqui)

Mas mostra também até que ponto está disposto a ir Flávio Dino para manter, a qualquer custo, o poder político  em São Luís.

Numa grave ameaça às liberdades democráticas…