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Severino chantageia Edivaldo…

Ex-vereador preside o PRP, mas pressiona a cúpula da prefeitura por uma coligação que beneficie seu partido na eleição para a Câmara; e para convencer, ameaça até apoiar outro candidato, mesmo sendo secretário do prefeito

 

Após quatro anos usufruindo do cargo de secretário, Severino agora ameaça Edivaldo

Após quatro anos usufruindo do cargo de secretário, Severino agora ameaça Edivaldo

O ex-vereador Severino Sales iniciou neste sábado, 9, uma espécie de chantagem eleitoral ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Mesmo se dizendo amigo e aliado do prefeito – e ocupando o cargo de secretário municipal – o ex-parlamentar, que presidente o PRP, ameaça deixar a aliança do prefeito caso não consiga uma coligação que beneficie sei partido.

– A ideia segue a mesma, de apoiar a reeleição do prefeito Edivaldo Júnior, mas precisamos resolver logo a questão da coligação proporcional. A ideia seria uma coligação com o PDT ou com algum partido da nossa base, mas parece que alguns estão receosos e isso tem atrapalhado, pois preciso dar um posicionamento aos pré-candidatos a vereadores – afirmou Severino, ao blog de Jorge Aragão.

Ele próprio concretiza a chantagem ao reafirmar ter confiança que o prefeito resolverá a situação.

É pouco provável que Severino deixe a coligação do prefeito, por dois motivos:

1 – ele sabe que não pode prescindir das regalias e da estrutura que tem na prefeitura;

2 – nenhum outro candidato vai confiar nele depois da chantagem que ele fez ao prefeito.

É simples assim…

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PV formará coligação com PR, PSC e PTN…

PV quer garantir maiores chances de chegar à Câmara

O Partido Verde decidiu descartar o Chapão e formar coligação própria com mais três partidos para as eleições proporcionais em São Luís.

Na sexta-feira, os líderes do PV reuniram-se com os dirigentes do PR, PSC e PTN, e anunciaram que estarão juntos nas eleições à Câmara Municipal.

– Nós vamos formar com estas legendas na eleição proporcional. Teremos, juntos, 62 candidatos – disse o presidente municipal do PV, William Júnior.

O projeto do grupo que apóia a candidatura do vice-governador Washington Luiz (PT) é ter um chapão reunindo todos os os partidos também par as eleições proporcionais.

Mas este chapão enfrenta resistências de várias legendas.

PV, uma delas, já saiu na frente e decidiu anunciar a coligação com PR, PSC e PTN…

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Tadeu Palácio e o PV….

 

Tadeu Palácio: coligação começa a ser montada

O Partido Verde de São Luís deverá abrir negociações para compor a chapa do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), líder das pesquisas de opinião pública.

De acordo com o presidente regional da legenda, Washington Rio Branco, há uma determinação da direção nacional para que a legenda participe, majoritáriamente, das eleições em todas as capitais.

– Nós podemos ter candidato próprio ou compor uma chapa. Mas vamos estar na disputa – afirmou Rio Branco.

O PP de Tadeu Palácio vem, desde a semana passada, articulando com outras legendas a formação de uma coligação para a disputa na capital maranhense.

Para o ex-prefeito, a consolidação do seu nome cobra uma tomada imediata de posição – e a demora na definição do “consórcio de candidatos” criado pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) atrapalha esta decisão.

O PP já procurou, por exemplo, os líderes do PSD.

Para o presidente do PV, a coligação com Tadeu Palácio seria uma opção de força para o partido.

– Nós fomos derrotados por Palácio em 2004, quando estivemos com Castelo; em 2008, poderíamos ter sofrido nova derrota. Agora, poderemos ter a oportuniade de ganhar com ele – ponderou Washington Rio Brnaco.

A decisão do PV, no entanto, ainda depende das articulações dos seus líderes maiores no estado…

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“César Soares foi inábil e irresponsável”, diz Zé Carlos sobre PT de Pinheiro…

Zé Carlos: "a regra é clara"

O deputado Zé Carlos da Caixa explicou hoje o seu voto na Executiva Regional, que acabou inviabilizando a tese de aliança do PT com o PMDB, em Pinheiro.

– Não se tinha o que fazer. O César Soares foi irresponsável, ao perder o prazo de inscrição, e inábil, ao não conseguir 1/3 do diretório. A regra é cristalina: sem estes dois requisitos, a tese não podia ser aceita – explicou o parlamentar.

Segundo Zé Carlos, para as eleições municipais, “o PT estabeleceu regras e ritos”. Entre estas regras, o prazo de inscrição em 30 de março e o apoio à tese de, no mínimo, 1/3 do diretório.

Segundo ele, a tese de Soares, de aliança com o PT, foi inscrita apenas no dia 31 de março – um dia depois do prazo – e sem o apoio de 1/3.

– Nao havia o que fazer. Se o diretório regional aprovasse, seria desmoralziado no nacional – garantiu Zé Carlos.

Além do deputado, também votou contra a tese, o superintendente do Incra, José Ignácio. Os dois compõem a mesma corrente de César Soares no PT, vinculada ao vice-governador Washington Oliveira.

Outro lado
César Soares disse ao blog que agradece aos votos da corrente CNB e que agradece aos votos também das correntes lideradas por Rodrigo Comerciário e Joab Jeremias.

– Embora não concorde, entendo as razões de Zé Carlos e Joszé Ignácio de votarem contra a tese. E agradecço também ao empenho do vice-governador Washington Oliveira – afirmou o diriente.

Quanto ás questões apontadas por Zé Carlos,Soares argumenta que, no caso dos prazos, ele mesmo participou da reunião que os definiu,”portanto, não teria como perdê-los”.

 

Soares: apoio de Washington não resolveu

– Com relação à falta de apoio de 1/3 do diretório, isto é uma questão de interpretação do estatuto – afirmou.

Soares acredita que nada está definido e disse que vai aguardar o dia 29 de abril, quando os próprios filiados do PT de Pinheiro decidirão pelo rumo do partido nas eleições. 

Soluções
Zé Carlos reconhece a pressão política diante do seu voto, mas diz que, neste caso, agora, a única solução é política.

A única tese aprovada em Pinheiro é a de aliança com o PSB. Mas ela precisa ter a maioria dos votos no encontro do dia 30 de abril – conta.

Para o deputado, o jeito é tentar impedir a maioria em favor da tese, para que se abra prazos para discussão de candidatura própria. Esgotado este prazo, é provável que se abra prazo para nova inscrição, quando a tese de aliança com PMDB pode ser rediscutida.

– Só há esta solução, diante da irresponsabilidade e a inabilidade de Soares – argumentou Zé Carlos da Caixa.

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As implicações da vitória de Chiquinho Escórcio no STF…

Escórcio assumirá mandato já agora

A vitória do suplente de deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) no Supremo Tribunal Federal, vai mudar o cenário da composição da Câmara e das Assembléias Legislativas com a posse dos novos deputados, a partir da próxima terça-feira.

Com a decisão, proferida pelo presidente da Corte, ministro Cézar Peluzzo, como revelou, em primeira mão, o blog de Gilberto Léda, Escórcio assumirá a vaga de Costa Ferreira (PSC), que estava no mandato desde o dia 1º. Para o Supremo, a vaga pertence aos partidos e não às coligações.

A decisão terá efeito bombástico, por exemplo, na Asembléia Legislativa.

Holanda: sem chances de assumirn na Assembléia

Caso a deputada Graça Paz (PDT) confirme sua posse na Secretaria de Articulaçao Política da Prefeitura de São Luís, o suplente a ser chamado é Pavão Filho (PDT) e não mais Edivaldo Holanda (PTC).

Aliás, Holanda nem terá condições de assumir mandato nesta legislatura, uma vez que seu partido não elegeu nenhum deputado.

Na mesma Câmara para onde vai Chiquinho Escórcio, a vaga de Pedro Fernandes (PTB) – atual secretário de Cidades – terá que ser dada ao suplente do PTB, Nonato Costa, e não mais ao suplente da coligação, Davi Alves Filho, do PR.

Davizinho também ficará sem mandato

O mesmo Chiquinho Escórcio, por sua vez, assumirá a vaga do ministro Pedro Novais (PMDB), como suplente do PMDB.

A decisão do STF não atinge a coligação da governadora Roseana Sarney (PMDB) na Assembléia. Três deputados da próxima legislatura comporão o governo – Max Barros (DEM), Victor Mendes (PV) e Roberto Costa (PMDB).

Por coincidência, os três primeiros suplentes da coligação são exatamente do DEM (Carlos Alberto Milhomem), do PV (Magno Bacelar) e do PMDB (Fábio Braga).

Todos, portanto, dentro das novas regras do STF…