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Imperatriz: Ação orienta o combate ao Aedes aegypti…

Equipes da prefeitura e estudantes da Escola Mourão Rangel distribuíram material informativo no setor Mercadinho, a mais tradicional feira livre do Município

 

O Programa Municipal de Saúde na Escola, em parceria com a Vigilância Epidemiológica e estudantes do ensino médio da Unidade Educacional Mourão Rangel, realizou a distribuição de material informativo de combate à dengue na manhã desta segunda-feira, 23, no setor Mercadinho, a mais tradicional feira livre de Imperatriz. A programação faz parte da Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Aproximadamente trinta pessoas percorreram as ruas do setor Mercadinho onde entregaram o material aos feirantes, trabalhadores do setor atacadista e consumidores que estavam no local.

 

Maksandra Silva Dutra, uma dos coordenadores da ação, informou que a escolha do setor Mercadinho foi estratégica por ser uma área da cidade onde há água parada e focos do mosquito.

A concentração dos participantes foi na escola Mourão Rangel onde foi realizada uma palestra aos estudantes. Em seguida, profissionais de saúde e estudantes foram às ruas.

“Além de entregar panfletos e orientar, também, vamos procurar focos juntamente com os agentes de endemias”, anunciou a coordenadora no início da ação, que foi a primeira do programa no setor Mercadinho.

O programa realiza regularmente palestras nas escolas sobre vários temas, como triagem avaliação antropomédica, verificação de peso, altura e triagem oftalmologica.

“Estamos no período que vai começar as chuvas e junto com elas teremos problemas como o aparecimento do mosquito, com a dengue, zika e chikungunya e estamos com esta ação para orientar a população e os feirantes a se prevenirem do mosquito”, disse o professor Gustavo Gonçalves.

A estudante do segundo ano do ensino médio Isis da Rocha Sousa aprovou a realização do trabalho de conscientização e combate ao Aedes.

“Acho que é muito bom conscientizar as pessoas, estamos fazendo a nossa parte que é mostrar como é importante combater o Aedes”, frisou a estudante Isis da Rocha.

Sentada na porta de casa, dona Hilda Ribeiro Dutra foi uma das pessoas que receberam o material informativo. Ela aprovou a iniciativa do Município de Imperatriz em orientar sobre o combate ao Aedes aegypti, mas disse ter aprendido a lição: toda sua família foi acometida por zica e desde então ela esvaziou todos os recipientes que poderiam servir de abrigo para o mosquito.

“Aqui em casa deu a chikungunya em todo mundo, inclusive eu, que, ainda, me recupero”, encerrou.

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Municípios não podem assumir custos da Política de Combate à Dengue, afirma Hildo Rocha…

Assunto foi discutido nesta quinta (18) em reunião com o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira

 

Hildo Rocha conversa com os membros do Cosems

Hildo Rocha conversa com os membros do Conasems

O deputado Hildo Rocha recebeu do Presidente do Conasems, Mauro Guimarães Junqueira, sugestões para aprimorar o Projeto de Lei nº 1.861/2015, que cria a Política Nacional de Combate à Dengue, à Febre de Chikungunya e à Febre Zika. 

“O nosso posicionamento é no sentido de recomendar a reformulação do artigo 10º do substitutivo, mantendo-se o texto original”, destacou Junqueira.

O texto original estabelece que “os recursos financeiros necessários para a execução da Política Nacional de Combate à Dengue, a Chikungunya e à febre Zika, das ações afetas às áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos”.

Mas um substitutivo modificou essa proposição.

Assim, a competência financeira ficaria a cargo do Distrito Federal e dos Municípios. Implica dizer que apenas estes entes da federação terão que bancar os custos operacionais do programa.

Hildo Rocha concordou com os argumentos apresentados pelo Presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e se comprometeu em defender a tese, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, instância na qual atua como relator do Projeto de Lei nº 1.861/2015.

“Impor somente ao Distrito Federal e aos municípios a responsabilidade financeira pela realização de ações e serviços previstos no projeto que é de interesse nacional seria uma injustiça. Isso trará impacto financeiro que os municípios não têm condições de bancar sozinhos”, declarou o deputado.