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Fábio Macedo elogia aprovação de projeto que estabelece política nacional de combate ao câncer

O líder do Podemos na Câmara Federal, Fábio Macedo, parabenizou a aprovação, nesta quarta-feira (9), pelo Plenário da Câmara Federal, do PL 2952/22, que cria a política nacional de combate ao câncer no âmbito do SUS, que prevê as articulações necessárias para prevenir e combater a doença em todo país.

O projeto inclui no cuidado integral a prevenção, o rastreamento, a detecção precoce, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos, assim como o apoio psicológico ao paciente e a seus familiares.

“É preciso reduzir as dificuldades de tratamento e falta de atendimento humanizado que a população enfrenta. E neste projeto, são definidas as responsabilidades e ações de cada nível governamental, com metas e indicadores, sendo um marco no fortalecimento em política pública, que busca unicamente salvar vidas”, afirmou o parlamentar do Maranhão.

De acordo com um levantamento sobre as tendências de evolução dos tipos de câncer no Brasil, realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, apontou um cenário alarmante de novos casos da doença para os próximos três anos, onde  são esperadas 12.060 ocorrências, até 2025.

No Maranhão, a taxa de incidência do câncer de próstata deve alcançar a taxa 56,47 a cada 100 mil homens, enquanto o câncer de mama deve atingir a taxa de 28,7 para cada 100 mil mulheres, dentre todos os tipos de câncer.

A proposição, que foi idealizada pela Comissão Especial sobre Ações de Combate ao Câncer, segue agora para análise do Senado Federal.

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Flávio Dino desmoraliza os próprios colegas do Congresso Nacional…

Ao declarar que só entrega as imagens dos atos do 8 de janeiro se o Supremo Tribunal Federal assim determinar, ministro da Justiça – que virou uma espécie de líder do STF na Política – diminui o poder de senadores e deputados federais da CPMI que investiga os atos terroristas, além de levantar suspeitas sobre o conteúdo gravado durante a invasão à sede dos Três Poderes

 

Com ar de autoridade suprema, Flávio Dino humilha seus próprios colegas de Congresso, com sorrisinhos debochados dos auxiliares em Brasília

Análise da Notícia

Investido em um poder quase absoluto no Ministério da Justiça, o maranhense Flávio Dino (PSB) vai atropelando a tudo e a todos em Brasília, exacerbando um viés de autoritarismo na capital federal.

As vítimas da vez são deputados e senadores que compõem a CPMI do 8 de Janeiro, que Dino humilhou nesta quarta-feira, 2, ao dizer que só entrega as imagens das invasões do dia 8 de janeiro se o Supremo Tribunal Federal assim o ordenar.

Além de diminuir seus próprios colegas de Parlamento, Flávio Dino expõe, ele próprio, mais suspeitas sobre o conteúdo das gravações, que, ele diz nada ter de especial.

– Eu espero que o Supremo autorize, mas não sou eu que vou descumprir a lei para atender a pressão ou chantagem de gente delirante, que acha que tem uma imagem minha aqui reunido, tramando a invasão do Congresso. O Supremo autorizando, eu entrego no mesmo dia – afirmou Dino, em entrevista à revista Carta Capital. (Saiba mais aqui)

O ministro da Justiça atua hoje como uma espécie de “líder do STF na Política”.

É muito próximo do ministro Gilmar Mendes, e nos últimos meses fez dobradinha em vários temas com o ministro Alexandre de Morais, além de dividir holofotes políticos com o ministro Roberto Barroso.

Político por excelência, o ex-comunista maranhense já percebeu que o caminho não é pelo Congresso ou no Governo, mas no STF. E ele nem precisa virar membro da Corte Suprema; tem poder para indicar o substituto de Rosa Weber e consegue até formar “bancada” no Pleno.

Seus movimentos no Judiciário incluem também aparelhar os tribunais com ex-sócios e ex-alunos, como já mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Confraria de Flávio Dino busca vaga em diversos tribunais…”

Ao humilhar parlamentares pondo o STF acima deles, sabe o que pode esperar de eventual decisão que venha a sair da Corte.

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Mídia nacional vê em Flávio Dino, só agora, o que este blog viu ainda em janeiro

Superexposição do ministro da Justiça, mostrada por Marco Aurélio d’Eça logo no início do mandato do presidente Lula é percebida agora por veículos como a  revista Veja, que mostra os riscos do maranhense no embate contra bolsonaristas e o incômodo da própria base aliada com a sua movimentação

 

Matéria de Veja mostra os riscos da tentativa de “lacração” diária de Flávio Dino em Brasília

Análise da notícia

Este blog Marco Aurélio d’Eça fez um alerta a Flávio Dino (PSB) e aos seus aliados maranhenses – ainda em 1º de fevereiro – sobre os riscos que ele corria ao se expor desnecessariamente como superministro do governo Lula (PT); o alerta foi exposto no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira lei do poder…”

De lá para cá – passados cincos meses – este blog continuou a apontar os riscos da superexposição de Dino e os riscos de sua falta de inteligência emocional, embora brilhante cultural e intelectualmente.

Em 10 de fevereiro, esse risco foi apontado no post “Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília…”; mais recentemente, em 12 de abril, novo alerta, no Ensaio “Flávio Dino perde mais do que ganha com superexposição…”

Nesta sexta-feira, 9, a edição deste fim de semana da revista Veja traz exatamente a mesma análise feita lá atrás pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

Em uma ampla reportagem assinada por João Pedroso de Campos, Veja mostra que Flávio Dino sofre as consequências de sua superexposição, agora como alvo de bolsonaristas “e incômodo para aliados dentro e fora do Planalto” .

Na análise de Veja, o que era visto como positivo para Dino no início do mandato – há pedidos de 58 audiências com ele no Congresso – passou a ser visto como ameaça; hoje, segundo Veja, oposição e aliados veem na performance do ministro “piadinhas e tentativa de lacrar”.

– Se no Congresso o ambiente anda hostil para Flávio Dino, dentro do governo há também arestas entre ele e colegas – diz a reportagem, que aponta o chefe da Casa Civil, Rui Costa, como principal desafeto; outro desafeto citado por Veja é o ministro das Comunicações Juscelino Filho, alvo de Dino desde o início do governo Lula, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Tentativa de derrubada de Juscelino parte do Maranhão, dizem aliados…”.

Recentemente, Dino ganhou novo desafeto de peso: o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); o blog Marco Aurélio d’Eça também abordou este assunto, no post “Arthur Lira virou pedra no sapato de Flávio Dino…”.

Na primeira análise sobre a superexposição de Flávio Dino em Brasília, o blog Marco Aurélio d’Eça apontou que petistas veem Dino brilhando mais que Lula no jogo de poder em Brasília; aponta o blog:

– Estatística do partido diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil .

A Veja também vê nos holofotes a que Dino está exposto “motivo de rusgas e ‘fogo amigo’ à esquerda”.

Flávio Dino tem tentado sair um pouco da ribalta, mas sua onipresença no início do governo tornou-o alvo fácil de adversários.

Agora ele terá que se livrar desta pressão cada vez mais crescente à medida que se aproxima a sucessão do próprio Lula.

Como lembra a Veja, tarefa difícil até para um dos vingadores…

Leia aqui a íntegra da reportagem de Veja

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De como a oposição bolsonarista dá palanque nacional para Flávio Dino

Ministro da Justiça tem passeado nas oitivas promovidas pela direita no Congresso Nacional, o que tem garantido a ele espaço poderoso na mídia e nas redes sociais

 

Flávio Dino tem como principal alvo o despreparado senador Sérgio Moro

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem participado com absoluta desenvoltura das audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Programadas para constrangê-lo, ridiculariza-lo e expor supostos crimes, essas audiências têm se transformado, pelo contrário, em um palanque político nacional par o socialista.

Flávio Dino janta com indisfarçável prazer deputados de baixíssimo clero escalados para confronta-lo; e parece gostar mais ainda das investida do despreparado senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

Bolsonaristas de quatro costados, como os senadores Hamilton Mourão (PRB-RS) e Damares Alves (PRB-DF) nem sequer têm coragem de ir para as audiências, preferindo o palco das redes sociais.

No embate cara a cara com os bolsonaristas, Flávio Dino passeia tranquilamente; e ganha forte exposição na mídia tradicional e nas redes sociais.

Virou queridinho da Rede Globo, onde aparece diariamente, e tem-se arriscado entrar nos mais diversos assuntos relacionados à sua pasta.

A superexposição tem fortalecido o nome de Flávio Dino para a sucessão de Lula.

De bem com a vida, navegando em céu de brigadeiro e vivendo momento único de liderança no país, o ministro se dá até o direito de brincar com a situação.

2030 ainda está longe – diz ele, quando perguntado sobre possível candidatura.

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Fufuca agradece, mas recusa indicação pra comandar CPMI do 8 de Janeiro

Deputado federal maranhense recebeu apoio de praticamente todos os líderes da Câmaramas optou por continuar liderado a bancada do PP

 

André Fufuca tem forte prestígio na Câmara Federal

Indicado por praticamente todo o colégio de líderes da Câmara Federal, o deputado maranhense André Fufuca (PP) decidiu recusar o comando da CPMI do 8 de Janeiro.

Na liderança da bancada de 49 deputada do Partido Progressista, Fufuca disse que suas responsabilidades neste posto inviabilizam o comando da comissão de investigação.

– A presidência de comissão tão importante requer dedicação exclusiva par condução dos trabalhos com equilíbrio e correção – disse o parlamentar.

O deputado maranhense foi indicado pelas lideranças de PDT, Solidariedade, Cidadania, PSDB, União Brasil, PSB, Patriotas, Avante, MDB, PSD e Republicanos.

Saiba que este apoio jamais será esquecido – afirmou Fufuca, em suas redes sociais.

Além da liderança do PP, o deputado maranhense é vice-presidente nacional da legenda.

O que o torna um dos mais influentes maranhenses no Congresso Nacional.

Abaixo, a nota de André Fufuca:

 

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Pedro Lucas Fernandes na vice-liderança do governo Lula…

Deputado federal maranhense amplia seu espaço de prestígio em Brasília e vai auxiliar o senador Randolfe Rodrigues na coordenação dos aliados na Câmara e no Senado

 

Pedro Lucas com Randolfe Rodrigues e Lula após indicação para a vice-liderança do governo no Congresso

O deputado federal maranhense Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) será o vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional.

A indicação foi feita nesta terça-feira, 28, pelo próprio presidente Lula (PT), em reunião no Palácio do Planalto.

– Me dedicarei à missão de atuar para fortalecer o diálogo em prol do crescimento que o nosso país merece. Agradeço a confiança do líder, senador Randolfe Rodrigues (PSB-AP), e do presidente Lula – disse Fernandes, em sus redes socais.

Na função de vice-líder, o deputado maranhense coordenará bancadas de aliados na Câmara e no Senado Federal. 

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Imprensa nacional aponta falha de Dino e Múcio durante atos terroristas em Brasília…

Segundo jornalistas que cobrem a política na capital federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se insatisfeito com a postura dos dois auxiliares e elogiou as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que garantiram a legalidade para tirar definitivamente os bolsonaristas de frente dos quarteis

 

Tanto Flávio Dino quanto José Múcio falharam no episódio do terrorismo em Brasília, mas o ministro da Defesa corre mais riscos de queda, segundo a mídia nacional

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram o desempenho durante os atos terroristas em Brasília criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontam jornalistas que cobrem a política na capital federal.

A pressão política pela demissão de José Múcio, inclusive, é crescente no governo. 

Para o jornalista Kennedy Alencar, do Uol News, tanto Múcio quanto Dino fracassaram em seu primeiro grande desafio no posto.

– O Múcio e o Flávio falharam no primeiro grande desafio que tiveram, sobretudo o Múcio, que foi o ministro da Defesa que disse que Bolsonaro era um democrata e que havia manifestantes democratas, inclusive parentes dele no QG do Exército – informou Kennedy.

Alencar reconhece, no entanto, que Flávio Dino recuperou o terreno logo após tomar rasteira do governador  Ibaneis Rocha, ao propor a Lula a intervenção militar no sistema de Segurança do Distrito Federal, o que foi acatado pelo presidente ainda em Araraquara (SP), onde passava o fim de semana.

Já antes mesmo dos ataques terroristas de Brasília, o jornalista Ricardo Noblat, sem citar nomes, pontuou em artigo o excesso de falas de ministros no lugar de Lula. E advertiu:

Quem tem o dom da palavra como Lula não vai querer calar a voz de ninguém. Mas quem tem como ele a responsabilidade de governar sabe que o excesso de ruídos costuma fazer muito mal. É por isso que reunirá amanhã pela primeira vez seus 37 ministros para adverti-los: vamos governar mais e falar só o necessário.

Também colunista do UOL, o desembargador aposentado Walter Maierovitch pregou a demissão sumária de Múcio, mas poupou Dino. Maierovitch disse que o ministro da Defesa já vinha errando antes mesmo da posse, ao falar dos acampamentos em frente aos quarteis do Excército como ‘democráticos”.

– Já tarda a demissão e substituição de José Múcio, aquele que deu, com a sua visão canhestra, míope e covarde, musculatura aos terroristas – disse o colunista.

Nesta segunda-feira, 9, a pressão pela saída de Múcio cresceu entre os petistas que não foram simpáticos à sua nomeação.

Flávio Dino, por sua vez, pelo menos mostrou antecipação ao alertar para o risco de manutenção dos acampamentos nos quarteis.

Desde antes da posse, o ministro maranhense já tratava os manifestantes como terroristas e defendeu, inclusive, a retirada de todos na sexta-feira, 6, dois dias antes antes da invasão da Praça dos Três Poderes, o que acabou não ocorrendo.

Mas para o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, Dino falhou na articulação das forças de segurança em Brasília.

– Foi ele quem anunciou na véspera, sábado, que caberia à Força Nacional de Segurança a tarefa de impedir o protesto bolsonarista na Esplanada dos Ministérios, dispensando na prática a experiente Polícia Militar do Distrito Federal, uma das melhores do País – disse Humberto.

E o clima no governo pesou pela surpresa como o ato de Brasília foi programado e posto em prática…

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De como Bolsonaro foi repetindo Trump ao longo do mandato…

A invasão do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto neste domingo, 8, é a culminância de uma série de atos do ex-presidente brasileiro na tentativa de se parecer cada vez mais com o ex-presidente americano, história que o blog Marco Aurélio d’Eça vem contando desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, no mesmo ano em que o mundo viu a ascensão da extrema direita nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tem verdadeira adoração por Trump, e repetiu em atos e palavras o que o ex-presidente americano fez nos quatro anos em que esteve na Casa Branca

Ensaio

Em 9 de novembro de 2016, o blog Marco Aurélio d’Eça escreveu o post “A vitória de Trump e futuro político no Brasil…”.

– Quando figuras como Vladimir Putin, Marine Le Pen, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro comemoram a vitória de um líder mundial como o novo presidente dos Estados Unidos, é de se esperar dias nebulosos para a comunidade internacional – alertava o texto, já em seu subtítulo.

À época, o então governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) – hoje ministro da Justiça – também alertava para os riscos que representava a vitória de Trump nos EUA.

– O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders – frisou Dino. (Relembre aqui)

Não há dúvida de que a vitória de Trump em 2016 favoreceu a vitória de Bolsonaro em 2018; e o ex-presidente brasileiro passou quatro anos tentando repetir no Brasil o que Trump fazia nos Estados Unidos.

Bolsonaro usou, inclusive, o ideólogo ultradireitista de Trump, Steve Bannon, em sua campanha eleitoral.

E viveu por aqui tudo o que Trump vivia nos EUA: críticas à vacina contra a Covid 19, desdém dos mortos pelo coronavírus, ataques virulentos à esquerda aos latinos e aos povos árabes. 

Assim como Bolsonaro, Donald Trump foi nos Estados Unidos uma espécie de arroto da história; milionário folclórico, o republicano era visto com desprezo pela classe política, da mesma forma como o baixíssimo clero Jair Bolsonaro era visto no Congresso.

Mas a negligência da classe política levou os dois ao poder.

 

As cenas que ganharam o mundo no Capitólio americano em 2021 se repetiram no Congresso brasileiro em 2023, frutos da passagem de Trump e Bolsonaro pelo poder

Assim como Donald Trump, Bolsonaro também não conseguiu se reeleger, como esperado tanto aqui quanto lá. E assim como Trump, Bolsonaro estimulou os ataques que resultaram em invasões no Capitólio americano e na Praça dos Três Poderes no Brasil.

Curiosamente, os dois atos ocorreram em um janeiro após a posse dos adversários de ambos, com a diferença de dois anos e dois: os trumpistas invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021; os bolsonaristas ocuparam o Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. 

A invasão do Capitólio foi o último ato de Trump contra as eleições americanas, que ele dizia ser fruto de fraude.

A invasão do Congresso foi o último ato de Bolsonaro contra as eleições brasileiras, que ele diz fruto de fraudes.

Assim como nos Estados Unidos, as instituições democráticas brasileiras resistiram aos ataques golpistas e saíram mais fortes.

E tanto Trump quanto Bolsonaro seguem para a lata de lixo da história mundial.

De onde nunca deveriam ter saído…

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“Eu tenho meu lado para presidente, estou votando no Lula”, diz Roseana

Deputada federal eleita lembra que atuou como líder do governo do ex-presidente no Congresso Nacional, votou nele no primeiro turno e diz que pretende ajudar o Brasil com o trabalho de articulação na Câmara, mesmo descartando disputar a presidência da Casa

 

Roseana já liderou o governo Lula no Congresso Nacional e pretende voltar a fazer articulação política na Câmara dos Deputados

A deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB) reafirmou nesta segunda-feira, 10, seu apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

– Eu tenho meu lado para Presidente, eu estou votando no Lula. Desde o primeiro turno eu decidi eu não sou uma mulher de ficar pulando de um lado para outro e nem por interesse, nem por nada. Vocês sabem que eu voto por ideal, por me identificar. Trabalhei como líder do presidente Lula durante quatro anos no Congresso Nacional e tenho uma boa amizade com ele, conheço ele e acredito que ele vá ser o melhor para o Brasil – revelou Roseana, em entrevista ao programa Ponto Final, da rádio Mirante AM.

Roseana descartou disputar a presidência da Câmara, sobretudo pelo fato de estar chegando agora, como deputada de primeiro mandato, mesmo já tendo passado pela Casa.

– Eu conheço bem o Congresso Nacional. Quem está em primeiro mandato, se você pesquisar, nunca, ninguém, nenhum Senador, nem deputado, foi presidente do Congresso, presidente da Câmara, ou presidente do Senado. Eu estou chegando. Então, essa possibilidade não existe – disse ela.

A deputada eleita diz que pretende ajudar o Brasil de outra forma, com sua força de articulação em plenário.

– Eu vou tentar ajudar o Brasil fazendo articulação, evitando as discussões, passando os projetos do governo. Eu vou tentar ajudar de qualquer maneira porque o Brasil é de todos nós, a gente precisa que o nosso país se desenvolva para o nosso país viver em paz, sem crise e que a nossa democracia seja acima de tudo preservada – ressaltou.

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Roseana defende discussão no Congresso sobre sistema de governo

Ex-governadora e ex-senadora disse que é preciso decidir sobre presidencialismo ou parlamentarismo para que o Brasil possa consolidar sua democracia e avançar no desenvolvimento

 

Roseana voltou a falar no quadro Bastidores, da Mirante, mas, desta vez, minimizou sua participação numa eventual eleição majoritária

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) defendeu nesta terça-feira, 10, em entrevista ao quadro Bastidores, do programa  Boma Dia Mirante, a abertura de um debater sobre o sistema de governo no Brasil.

– O que se tem hoje é um misto de sistemas. E a discussão do sistema de governo é o mais importante. O Brasil precisa decidir se quer continuar o presidencialismo, mais forte, ou implantar o parlamentarismo – disse ela.

Segundo Roseana, essa é a principal discussão no país porque consolida a democracia e garante passos para o crescimento.

Quanto ao sistema de votação e de escolha dos representantes ao Congresso – cujas primeiras medidas começaram a ser votadas na Câmara – a ex-governadora mostrou-se mais simpática ao chamado Distritão Misto, em que parte dos representantes é escolhido pela votação direta e parte é escolhida proporcionalmente, em uma lista dos partidos.

– Pelo que já estudei, esta é a melhor forma de votação no mundo, A Alemanha, por exemplo, que tem uma das democracias mais seguras, utiliza este modelo. Além disso, é preciso ter partidos fortes – disse ela.  

O Congresso está debatendo o novo modelo de votação no país, que precisa ser aprovado até o fim de setembro para poder ser incluído nas eleições de 2022.