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Sábado é o dia “D” para o “consórcio dinista”…

Incensado pelo PCdoB, Holanda está em primeiro plano

O consórcio de candidatos inventado pela dupla José Reinaldo Tavares (PSB)/Flávio Dino (PCdoB) deve definir, sábado, quem será o candidato a prefeito de São Luís.

Embora a decisão não venha a ser publicizada imediatamente, será neste dia que os demais pré-candidatos saberão quem será ungido pelo comunista.

E a proximidade da definição já anda dando nos nervos dos concorrentes – Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB) – sobretudo por conta da desenvoltura com que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) fala a aliados de que será ele o escolhido.

A princípio, três critérios nortearão a escolha do candidato do consórcio: poder de agregação, desempenho na pesquisa quantitativa e reconhecimento positivo do eleitor na pesquisa qualitativa.

No primeiro ponto – agregação – os três principais candidatos estão empatados: Holanda Júnior conseguiu o PDT, Eliziane está com o PRTB e Tadeu Palácio com o PHS.

No critério do “desempenho nas pesquisas” há dois pontos a observar: Tadeu Palácio é o melhor colocado em todas elas, mas Eliziane Gama foi a que mais cresceu na última pesquisa – encomendada pelo grupo que apoia Edivaldo Holanda.

No último quesito, Eliziane Gama também se destaca: apesar de ser a menos conhecida dos candidatos, ela é quem recebe o melhor índice de respostas positivas do eleitor, o que indica potencial de crescimento.

Sabendo destes dados, Edivaldo Júnior iniciou, desde domingo, uma ofensiva para se consolidar como o escolhido.

E pode ser ele o candidato do grupo.

Mas, dificilmente, terá todos os demais ao seu lado…

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Consórcio dinista começa a virar fumaça…

 

Dino manipulou como pôde, mas não conseguiu amarrar as peças

O consórcio inventado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) para a sucessão municipal – nos moldes da cooperativa de candidatos criada pelo seu patrono e então governador, José Reinaldo Tavares (PSB), em 2006 – começa a dar sinais de que não prosperará.

Dino imaginou que teria condições de controlar o destino de todos os partidos que se mostraram simpatizantes a ele – PCdoB, PSB, PPS, PTC e PP – levando-os a seguir cegamente os objetivos traçados por ele próprio.

Mas sua iminente desistência da disputa em São Luís assanhou a todos pelo espólio eleitoral aberto.

Tadeu Palácio (PP) já disse que será candidato com ou sem a aliança dinista; Roberto Rocha (PSB) não aceita ser traído pelo PSB, para onde se transferiu com a condição de ser candidato a prefeito; Eliziane Gama (PPS) dificilmente terá o apoio do PPS para ser candidata; e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) prefere manter a independência de todos os grupos, evitando chancelas, até mesmo do comunista.

O fato é que a união de PCdoB, PP,PPS, PSB e PTC tinha apenas um elo: exatamente a candidatura do próprio Flávio Dino, de quem todos sonhavam ser candidato a vice – apostando que ele sairia dois anos depois para ser candidato a governador.

Como Dino não será candidato, todos eles buscam agora a própria sobrevivência política.

E a repetição da cooperativa de candidatos herdada do padrinho José Reinaldo, vai ficando para trás no projeto comunista…